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Educação centrada no aluno
 Introdução
 
 A educação passa por diversas transformações atingindo diretamente o ser e o meio social onde habita, acerca disso, está a educação centrada no aluno, nesse modelo o ensino é centrado na prática do educando, onde não são mais os destinatários da informação fornecida pelo professor, o conhecimento passa a ser transmitido através da interação entre o educador e o educando em sala de aula, pois, através dessa interação, o mediador cria um clima favorável onde os alunos se sintam livres para novas descobertas através do diálogo e interação (GÓMEZ, 2000). 
 Segundo Rogers, para um professor ser um facilitador, ele precisa ser uma pessoa real, autêntica, sincera, despojada das tradições, “papeis”, “máscaras “ou “aparências” associadas ao seu “Professor” e tornar-se uma pessoa real com seus alunos. Para o autor (1969) 
[...] encontramo-nos em face de situação educacional inteiramente nova, cujo objetivo é a facilitação da mudança e da aprendizagem. Educado é tão-somente, a pessoa que aprendeu como aprender, a pessoa que aprendeu como se adaptar e mudar, a pessoa que se deu conta de que nenhum conhecimento é seguro, que somente o processo de procurar o saber fornece embasamento sólido. Mudança, confiança num processo, de preferência a um conhecimento estático, é a única atitude a ter sentido como alvo para a educação no mundo de hoje (ROGERS, 1969, p. 104). 
A realização deste trabalho tem por finalidade pesquisar as contribuições do professor facilitador, através da teoria humanista de Rogers, a fim de trazer contribuições na aprendizagem centrada no aluno, as fontes pesquisadas mostraram que o aluno se torna cultivador do conhecimento tendo o professor como mediador/facilitador enfatizando as relações interpessoais e construindo o próprio conhecimento. 
1 Materiais e métodos
É de grande importância utilizar metodologias adequadas para a realização de cada trabalho científico. Esta pesquisa foi realizada por meio de revisão bibliográfica que de acordo com Gil (2002), é elaborada por diferentes materiais já publicados, podendo ser tanto de fontes impressas, com destaque para livros, artigos e periódicos. Com a finalidade de colocar o pesquisador em contato direto com o que foi escrito. 
2 Fundamentação teórica 
A abordagem defendida por Rogers (1985), é sustentada pela ideia de que os alunos devem continuar aprendendo para aprender, e que os professores devem atuar como facilitadores dessa aprendizagem, incentivando os alunos a aprender e construir seu próprio conhecimento, quando o aluno participa de forma responsável e ativa do processo o conhecimento acontece.
Para Rogers (1969), encontramo-nos nessa situação educacional inteiramente nova, cujo objetivo é a facilitação da mudança e da aprendizagem. 
Educado é tão somente, a pessoa que aprendeu como aprender, a pessoa que aprendeu como se adaptar e mudar, a pessoa que se deu conta de que nenhum conhecimento é seguro, que somente o processo de procurar o saber fornece embasamento sólido. Mudança, confiança num processo, de preferência a um conhecimento estático, é a única atitude a ter sentido como alvo para a educação no mundo de hoje (ROGERS, 1969, p. 104).
Segundo Rogers (1973, p. 34), “o educador facilitador deve ajudar seu aluno a entrar em contato com os seus interesses, objetivos e expectativas, incentivando-o a ser um agente da sua própria aprendizagem, a responsabilidade de tornar o curso interessante é problema individual”. O aluno precisa ser instigado a buscar o conhecimento para não se tornar um mero acumulador de informações.
 Rogers (1969), argumenta que promover a aprendizagem é o objetivo da educação. A facilitação da aprendizagem é vista por ele como um modo de desenvolver a personalidade do aprendiz, uma forma de aprender no processo de viver como indivíduo.
É preciso criar uma relação de confiança entre o professor e aluno, para Rogers ( 1977), é necessário permitir que o aluno aprenda livremente, ele se sentirá empoderado ao perceber que o educador acredita em seu trabalho, e será incentivado a continuar aprendendo à medida que se torna parte do seu dia-a-dia através de desafios, trazendo-lhes um significado real, potenciando a sua vontade de resolver problemas, descobrir novos caminhos, crescer e criar novas soluções, atualizando continuamente os seus conhecimentos.
 
 3 Resultados e discussões 
 
Figura 1 – A relação entre professor e aluno
 Fonte:https//www.usf.edu/education/about-us/call-me-mister.Acesso em: 06 nov. 2022. 
A imagem acima representa a importância de uma boa relação professor/aluno para a construção do conhecimento, conforme Libâneo (1994, p. 250) diz: “o professor não apenas transmite uma informação ou faz perguntas, mas também ouve os alunos. Deve dar-lhes atenção e cuidar para que aprendam a expressar-se, a expor opiniões e dar respostas [...]”.
Neste caminhar o professor se descobrirá como um facilitador, sendo honesto, sincero e autêntico produzindo assim uma relação interpessoal entre educador e aluno, onde juntos constroem um aprendizado significativo, ou seja, um aprendendo com o outro, de forma constante.
 
REFERÊNCIAS
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: editora Nova Atlas, 2002.
GÓMEZ, A. I. Compreender e transformar o ensino. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
ROGERS, C. R. Liberdade para aprender. Colombo: Merril, 1969
ROGERS, C. R. Liberdade para aprender. 2 ed. Belo Horizonte: Interlivros, 1973.
ROGERS, C. R. Tornar – se pessoa. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1977.
ROGERS, C. R. Um jeito de ser. São Paulo: editora Pedagógica e universitária, 1983.
1 Acadêmicos do curso 3365 de Psicopedagogia.
2 Tutor externo.

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