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Fisiologia do Exercício Sistema Cardiorrespiratório Prof. Me. Ronaldo Caliman FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO SIST. CARDIOVASCULAR • ATUAÇÃO PREVENTIVA • REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR • APTIDÃO CARDÍACA Sistema Circulatório Funções: Transporte Proteção Todas as substâncias envolvidas no metabolimso celular. Contra lesões, micróbios ou toxinas. Sistema Circulatório Funções: Transporte Respiratória Nutritiva Excretora Reguladora Eritrócitos → O2 → células → tecidos Intestinal → sanguíneos → linfáticos Resíduos → água → íons → filtrados Hormônios → moléculas → tecidos Sistema Circulatório Funções: Proteção Leucócitos Manutenção da homeostasia. RECEPTORES ADRENÉRGICOS NORADRENALINA ADRENALINA CATECOLAMINAS SUPRA-RENAL NEUROTRANSMISSOR RECEPTORES ADRENÉRGICOS Receptores buraco Catecolamin as chave RECEPTORES ADRENÉRGICOS ALFA Vasoconstrição das arteriolas. Nutrir músculos. Vísceras. Glicogenólise. BETA1 ↑ FC. ↑ Contratilidade. ↑ Lipólise. BETA2 Vasodilatação das arteriolas coronarianas. Broncodilatação. RECEPTORES ADRENÉRGICOS NORADRENALINA CATECOLAMINAS SUPRA-RENAL NEUROTRANSMISSOR ALFA Vasoconstrição das arteriolas. Glicogenólise. BETA1 ↑ FC. ↑ Contratilidade. ↑ Lipólise. BETA2 Vasodilatação das arteriolas coronarianas. Broncodilatação. RECEPTORES ADRENÉRGICOS ADRENALINA CATECOLAMINAS SUPRA-RENAL ALFA Vasoconstrição das arteriolas. Glicogenólise. BETA1 ↑ FC. ↑ Contratilidade. ↑ Lipólise. BETA2 Vasodilatação das arteriolas coronarianas. Broncodilatação. DURANTE O EXERCÍCIO MODERADO NORADRENALINA NEUROTRANSMISSOR LIBERADO PELOS NERVOS SIMPÁTICOS ALFA Vasoconstrição das arteriolas e vísceras. BETA1 ↑ FC. ↑ Contratilidade. ↑ Lipólise. TECIDO ENDOTELIAL E ÓXIDO NÍTRICO VASA TRAINER ERGÔMETRO PARA NATAÇÃO ENERGIA, TRABALHO E POTÊNCIA. VOLUME SANGUÍNEO Com treinamento ↑400 a 500 mL MECANISMOS Volume de sangue = O2 transportado ou Potência Aeróbia COMPENSAR A REDUÇÃO AGUDA DO VOLUME PLASMÁTICO ↑ PROTEÍNA PLASMÁTICA ALBUMINA Distribuição do Fluxo Sanguíneo DÉBITO CARDÍACO (ou Volume-minuto) DC = VS x FC onde: VS = volume sistólico FC = freqüência cardíaca FATORES QUE ALTERAM O DÉBITO ➢ POSTURA ➢ RESPIRAÇÃO ➢ EXERCÍCIO ➢ ESTIMULAÇÃO AUTONÔMICA Partes funcionais da circulação sistêmica - ARTÉRIAS – transporte de sangue sob alta pressão - ARTERÍOLAS – válvulas de controle – distribuição - CAPILARES – trocas entre sangue e espaço intersticial - VÊNULAS – coletam sangue dos capilares - VEIAS – transporte sob baixa pressão Determinantes do fluxo sangüíneo - bombeamento cardíaco - retração diastólica das paredes arteriais - compressão venosa pela musculatura esquelética - pressão torácica negativa na inspiração Ciclo cardíaco - Marca passos do coração – automatismo cardíaco: sistema de geração de impulsos elétricos que resultam na contração rítmica da miocárdio - Cada marca passo é formado por um conjunto de células especializadas na produção e condução de impulsos elétricos que fazem o miocárdio se contrair. LEIS FISIOLÓGICAS • + ↑ DC máximo +↑ Potência Aeróbia máxima (VO2máx). • Mulheres têm DC ↑ Homens. • 1,5 e 1,75 L/min. • < capacidade de carrear oxigênio. • < níveis mais baixos de hemoglobina. Débito Cardíaco Durante o Exercício Submáximo de curta duração Débito Cardíaco Durante o Exercício Submáximo de prolongado Oscilação cardiovascular Problemas Relacionados ao Sistema Cardiovascular PRESSÃO SISTÓLICA (ou máxima) – Pressão que se desenvolve durante a ejeção, determinada por: - VOLUME SISTÓLICO DO VE - VELOCIDADE DE EJEÇÃO - ELASTICIDADE DA AORTA PRESSÃO DIASTÓLICA (ou mínima) – deve-se ao esvaziamento da árvore arterial para a rede capilar durante a diástole e depende: - NÍVEL DE P DURANTE A SÍSTOLE - RESISTÊNCIA PERIFÉRICA - DURAÇÃO DA DIÁSTOLE (freqüência cardíaca) Hipertensão Resulta De: • Maior débito cardíaco; • Maior resistência periférica sistêmica; • Resistência vários fatores: função renal. Tabela XV - Redução porcentual do FCT, na presença de betabloqueador Betabloqueador em Redução porcentual da dosagem equivalente ao propranolol freqüência cardíaca 10mg 11% 25mg 12% 40mg 14% 50mg 15% 80mg 18% 100mg 20% 120mg 22% 150mg 25% 160mg 26% 200mg 30% BLOQUEADORES BETA-ADRENÉRGICOS NORADRENALINA CATECOLAMINAS ALFA Vasoconstrição das arteriolas. Glicogenólise. BETA1 ↑ FC. ↑ Contratilidade. ↑ Lipólise. BETA2 Vasodilatação das arteriolas coronarianas. Broncodilatação. ADRENALINA Choque cardiogênico É a insuficiência do débito cardíaco (fluxo) Tipo de choques: Hipovolêmico Neurogênico Anafilático Ronaldo Caliman 37 Hipotensão pós-exercício • Única sessão: retornam aos níveis pré-exercício em poucos minutos. • Alguns casos: Estas pressões caem abaixo dos níveis pré-exercício “hipotensão pós-exercício”. • 10 a 12 mmHg valores sistólicos repouso. • 5 a 7 mmHg valores diastólicos repouso. • Alterações persistem até 4 horas. Prescrição de Exercício para Hipertenso ↓PA Os aspectos peculiares na prescrição de exercício, na HA são: 1. 40% a 70% do Frc máx; 2. Não é necessário >70%. 3. Exercícios regulares, predominantemente isotônicos, com mobilização rítmica de grandes massas musculares, como a marcha e corrida (pacientes mais condicionados). Estimular a prática moderada de outras atividades, como o ciclismo e a natação; musculação e afins. 4. A liberação, sem medicação prévia, somente para os pacientes que apresentem níveis de PAD entre 90 a 105mmHg e sem lesão em órgão alvo; MANOBRA DE VALSALVA CONTRA INDICAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DO TF 1. PAS >200 mmHg ou PAD >110 mmHg 2. Arritmias descontroladas 3. Doença ou febre aguda 4. Problemas ortopédicos severos 5. Cardiomiopatia hipertrófica 6. Recente cirurgia pontes de safena (<4 semanas) 7. Gravidez complicada Vincent e Vincent, 2006 Coração PERICARDITE Coração normal Cardiomiopatia hipertrófica Aumento da espessura do músculo cardíaco Ventrículo esquerdo Ventrículo direito Revascularização cardíaca: pontes de safena Revascularização por veia safena Revascularização por artéria mamária interna Depóstios de coleterol Locais de obstrução Marcapasso Quais são os fatores de Risco Cardiovasculares ? Fatores de risco Não modificáveis • Idade • Sexo • História familiar Modificáveis • Obesidade • Dislipidemias • Diabetes • Hipertensão • Tabagismo • Estresse emocional • Nível de atividade física Diagnóstico no Adulto Classificação por IMC · * Índice de massa Corporal IMC= peso (kg)/ estatura 2 (m2) OMS (kg/m2) Normal: 18,5 a 24,9 Sobrepeso: 25 a 29,9 Obesidade: 30 a 39,9 Obesidade mórbida: > 40 Tratamento da Obesidade • Mudança no estilo de vida • Orientação alimentar • Limitação do tempo TV/internet •Aumento da atividade física • Farmacológico • Cirúrgico Modificações no Estilo de vida Composição Corporal • ↓Peso • ↓IMC • ↓Massa gorda e %GC • Manutenção da Massa Magra Perfil Lipídico • ↑HDL • ↓ TG Aptidão Cardiorrespiratória • ↑ VO2max • ↓ FCrep 51 ADAPTAÇÕES CARDIOVASCULARES Adaptações na função cardiovascular pelo treinamento com exercícios aeróbicos que fazem aumentar o fornecimento de oxigênio ao músculos ativos Volume sang. totalMassa de hemácias Volume plasmático Complacência ventricular Dimensões ventriculares internas Retorno venoso Contratilidade miocárdica Volume diastólico terminal Fração de ejeção VS máximo DC máximo Maior eficiência da distribuição do débito cardíaco Otimização do fluxo periférico Maior fluxo sangüíneo para o músculo ativo FC e consumo de oxigênio durante o exercício na postura ereta em atletas de endurance e estudantes universitários sedentários antes e após 55 dias de treinamento aeróbico Um atleta ou estudante treinado realiza um exercíciomais intenso e consegue um consumo de oxigênio mais alto antes de alcançar uma FC submáxima específica, comparado com um estudante sedentário Volume sistólico e consumo de oxigênio durante o exercício na postura ereta em atletas de endurance e estudantes universitários sedentários antes e após 55 dias de treinamento aeróbico POR QUATRO FATORES: -Aumento no volume interno e na massa do ventrículo esquerdo, conseqüente da expansão do volume plasmático. -Rigidez cardíaca reduzida. -Tempo de enchimento diastólico aumentado em virtude da bradicardia induzida pelo treinamento. -Função contrátil intrínseca do coração aprimorada. Débito cardíaco e consumo de oxigênio durante o exercício na postura ereta em atletas de endurance e estudantes universitários sedentários antes e após 55 dias de treinamento aeróbico Um aumento no débito cardíaco máximo representa a adaptação mais significativa na função cardiovascular com o treinamento aeróbico FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA VENTILAÇÃO PULMONAR E EXERCICIO INTRODUÇÃO “a função primária de ventilação pulmonar entre repouso e exercício é manter a concentração razoavelmente constante e favorável de O2 (104 mmHg) e CO2 (40 mmHg) nas câmaras alveolares” Adicionalmente “é prover um meio de troca gasosa entre o ambiente externo e o corpo humano, bem como regular o equilíbrio ácido-básico durante o exercício” PERMUTA GASOSA NOS PULMÕES E TECIDOS Lei de Fick ▪ A pressão total exercida por uma mistura de gases é constante quando as condições de temperatura são constantes; Lei de Dalton ▪ As moléculas de cada gás específico em uma mistura de gases exercem sua própria pressão parcial; Lei de Henry ▪ Os gases se difundem das áreas de alta pressão para as áreas de baixa pressão SISTEMA RESPIRATÓRIO VENTILAÇÃO PULMONAR ▪ Ventilação-minuto – volume de ar respirado a cada minuto (VE). Produto da frequência respiratória (FR) pelo volume corrente (Vc) VE (l.min -1 ) = FR x Vc VE repouso FR VC (l/inc) l.min -1 H, destreinados 12 0,5 6,0 VE máximo H, destreinados 50 2,0 100 H, treinados 60 3,0 180 PERMUTA GASOSA NOS PULMÕES E TECIDOS TRANSPORTE DE O2 Bora dificultar as coisas!!! Qual o problema de treinar na altitude???? ESPIRÔMETRO Mensurar a capacidade inspiratória FATORES QUE INFLUENCIAM O EPOC A INTENSIDADE PARECE SER O MAIOR DETERMINANTE DO EPOC A somatória de treinos pode produzir longos períodos de EPOC durante a semana levando a um gasto calórico considerável. (WILMORE & HASKELL, 1972). FATORES LIMITANTES DO VO2max VENTILAÇÃO PULMONAR 12 x min VC 0,5 L VE = FR x VC VE = 12 x 0,5 VE = 6 L/min VENTILAÇÃO MINUTO REPOUSO V o l u m e Litros 6 5 4 3 2 1 0 (WILMORE & HASKELL, 1972). FATORES LIMITANTES DO VO2max VENTILAÇÃO PULMONAR 35-45 x min VC 2,0 L VE = FR x VC VE = 35-45 x 2,0 VE = 70-90 L/min EXERCÍCIO EXTENUANTE V o l u m e Litros 100 80 60 40 20 10 0 (WILMORE & HASKELL, 1972). FATORES LIMITANTES DO VO2max VENTILAÇÃO PULMONAR 60-70 x min VC 2,0 L VE = FR x VC VE = 60-70 x 2,0 VE = 120-140 L/min ATLETAS DE ELITE V o l u m e Litros 210 180 150 120 90 60 30 VE = 208 L/min “Aqueles que estão enamorados com a prática sem a ciência são como um navio sem leme de direção e bússola sem nunca saber para onde está indo” LEONARDO DA VINCI OBRIGADO! Prof. Fisiologista Ronaldo Caliman ronaldocaliman@hotmail.com
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