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Adaptações cardiovasculares ao exercicio fisico 2020 1

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Adaptações 
cardiovasculares ao 
exercício físico
Mrs. Profa. Fabiana Palma
Principais funções cardiovasculares
 Entrega 
 Remoção 
 Transporte 
 Manutenção
O coração
Quando se contrai, ejeta o sangue em direção às artérias, na fase chamada 
de sístole . Quando relaxa, recebe o sangue proveniente das veias, na fase 
chamada diástole . A grande circulação ou circulação sistêmica é o 
movimento do sangue que sai pela aorta e retorna pelas veias cavas inferior 
e superior de volta ao átrio esquerdo ( abaixo do coração ). 
A pequena circulação ou circulação pulmonar é o movimento do sangue 
que sai do ventrículo direito através da artéria pulmonar, passando pelos 
capilares pulmonares ( local onde o sangue entra em contato com o leito 
alveolar e é oxigenado ). Depois de oxigenado o sangue retorna para o átrio 
esquerdo através das veias pulmonares, seguindo para o ventrículo esquerdo 
e a grande circulação ( acima do coração ).
Sístole e Diástole
• Sístole
– Fase de contração do ventrículo
– Saída do sangue
• Diástole
– Fase de relaxamento do ventrículo
– Entrada do sangue
Miocárdio 
 Espessura varia diretamente com o stress sobre as paredes nas câmaras
cardíacas
 Ventrículo esquerdo tem maior camada muscular (envia sangue para
toda a circulação sistêmica) do que o direito (sangue para circulação
pulmonar)
 Com exercício vigoroso, o tamanho do ventrículo esquerdo aumenta.
 Todas as fibras contraem juntas – canais entre as células permitem
passagem de íons e então a contração ocorre como um todo
O Exercício físico
O exercício físico caracteriza-se por uma situação que retira o organismo de sua
homeostase, pois implica no aumento instantâneo da demanda energética da
musculatura exercitada e, conseqüentemente, do organismo como um todo. Assim,
para suprir a nova demanda metabólica, várias adaptações fisiológicas são
necessárias e, dentre elas, as referentes
Resultado da tentativa do corpo em manter a demanda e sua eficiência
Conceitos 
Conceitos 
FC (FREQUENCIA CARDÍACA
VS ( VOLUME SISTÓLICO)
VD (VOLUME DIASTÓLICO)
RVP (RESISTENCIA VASCULAR PERIFÉRICA)
PA (PRESSÃO ARTERIAL)
Conceitos 
FC (FREQUENCIA CARDÍACA)
Quantidade de vezes que o coração bate por minuto e o seu valor normal,
em adultos, varia entre 60 e 100 bpm. .
 Adulto sedentário: 70 a 80 bpm,
 Adulto que faz atividade física e idosos: 50 a 60 bpm.
Conceitos 
VS ( VOLUME SISTÓLICO)
é o volume de sangue bombeado pelo ventrículo esquerdo por batimento.
Volume Sistólico Final (o volume de sangue que se encontra em cada
câmara ventricular ao final de uma sístole)
Conceitos 
DC (DÉBITO CARDÍACO)
é o volume de sangue sendo bombeado pelo coração em um minuto. É igual
à frequência cardíaca multiplicada pelo volume sistólico.
Quando o débito cardíaco aumenta em um indivíduo saudável, mas não
treinado, a maior parte do aumento pode ser atribuída à elevação da freqüência
cardíaca. Mudanças de postura, aumento da atividade do sistema nervoso
simpático e diminuição de atividade do sistema nervoso parassimpático também
podem aumentar o débito cardíaco. A freqüência cardíaca pode variar por um
fator de aproximadamente 3, entre 60 e 180 batimentos por minuto, enquanto
que o volume sistólico pode variar entre 70 e 120 ml, um fator de apenas 1,5.
Conceitos 
VD FINAL (VOLUME DIASTÓLICO FINAL)
o volume de sangue que se encontra em cada câmara ventricular ao final
de uma diástole
Pré-carga- a pressão de sangue (pressão diastólica final) presente no
ventrículo do coração, após seu enchimento passivo e contração do átrio.
Em outras palavras, refere-se ao máximo de estresse da parede do ventrículo,
quando está cheio de sangue.
Conceitos 
PA (PRESSÃO ARTERIAL)
é a pressão que o sangue exerce sobre as paredes das artérias, sendo uma
força propulsora que movimenta o sangue através do sistema circulatório.
A pressão arterial depende de dois fatores:
- Débito Cardíaco (DC): representa a quantidade de sangue que cada
ventrículo lança na circulação (pulmonar ou sistêmica) por minuto
- Resistência Periférica (RP): pressão exercida pelas paredes dos vasos contra
o fluxo sangüíneo. Descreve a quantidade de (ou a falta de) “elasticidade”
nas paredes dos vasos.
Procedimentos da
verificação da
pressão arterial
AULA PRÁTICA 
Conceitos 
RVP (RESISTENCIA VASCULAR PERIFÉRICA)
é o somatório das resistências que todos os pequenos vasos do sistema 
circulatório opõem ao fluxo sanguíneo. 
Legenda:
FS = Fluxo Sanguíneo 
RP = Resistência Periférica 
A = Pressão Arterial 
Efeito da resistência periférica sobre a pressão sanguínea. 
Conceitos 
Retorno venoso
Volume de sangue que retorna pelas veias ao átrio direito a cada minuto
No exercício
contração isométrica obstrução mecânica do fluxo sangüíneo muscular acúmulo de
metabólitos ativação quimiorreceptores musculares aumento expressivo da atividade nervosa
simpática.
As adaptações cardiovasculares causadas pelo exercício AERÓBICO
dinâmico
O exercício aeróbio caracteriza-se por ser um exercício que promove
sobrecarga volumétrica no sistema cardiovascular, ou seja, promove,
sobretudo, aumento no fluxo sanguíneo, que resulta no aumento da
cavidade da câmara ventricular esquerda (figura 1), promovendo assim
hipertrofia ventricular esquerda excêntrica”.
As adaptações cardiovasculares causadas pelo exercício aeróbio dinâmico
da atividade nervosa simpática e da parassimpática devido ativação do
comando central e de macanorreceptores musculares e articulares, essas alterações
neurais resultam no aumento da frequência cardíaca, do volume sistólico e,
consequentemente do débito cardíaco.
Durante a prática de exercício aeróbio ocorre vasodilatação na musculatura ativa
provocada, principalmente pela liberação de óxido nítrico, o que promove queda da
resistência vascular periférica, dessa forma, durante o exercício aeróbio observa-se
aumento da pressão arterial sistólica e manutenção ou queda da pressão arterial
diastólica.
Sistema Nervoso
De acordo com a sua atuação, o sistema nervoso periférico pode ser dividido
em sistema nervoso somático e sistema nervoso autônomo.
Sistema Nervoso Somático: regula as ações voluntárias, ou seja, que estão sob o
controle da nossa vontade bem como regula a musculatura esquelética de todo o
corpo.
Sistema Nervoso Autônomo: atua de modo integrado com o sistema nervoso central e
apresenta duas subdivisões: o sistema nervoso simpático, que estimula o
funcionamento dos órgãos, e o sistema nervoso parassimpático que inibe o seu
funcionamento.
As adaptações cardiovasculares causadas pelo exercício ANAERÓBICO dinâmico
Em especial, o treinamento com pesos,
1. Ação mecânica da musculatura 
2. Aumento da pressão intramuscular e comprime os vasos arteriais dentro do 
músculo ativo. 
3. A partir da intensidade de 15% de 1 RM já é possível verificar impedimento 
progressivo do fluxo sanguíneo muscular e, em intensidades superiores a 70% de 
1RM, 
4. Ocorre à oclusão vascular completa, desta maneira, a saída de metabolitos 
(lactato, hidrogênio, fosfato, adenosina, potássio, entre outros) produzidos no 
exercício é impedida, fazendo-os se acumular no músculo, o que 
5. Estimula os quimiorreceptores musculares e resulta no aumento da atividade 
nervosa simpática, 
6. Aumento da frequência cardíaca e da contratilidade do coração.
Atenção 
Os exercícios resistidos ou exercícios de musculação (exercícios localizados contra
resistências) possuem papel de destaque, pois quando executados em altas
intensidades, apesar de serem feitos de forma dinâmica apresentam componente
isométrico bastante elevado.
(FORJAZ, REZK, MELO, SANTOS, TEIXEIRA, NERY & TINUCCI, 2003)
A magnitude das respostas cardiovasculares durante o exercício estático é
dependente da intensidade do exercício, de sua duração e a da massa
muscular exercitada, sendo maior quanto maiores forem esses fatores
FORJAZ & TINUCCI, 2007.
Controle da pressão arterial MECANISMO RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA
PA rins liberam renina ativa a angiotensina I e II vasoconstricção 
PA.
Angiotensina estimula a secreção aldosterona da glândula supra-renal retenção de sal 
(sódio) nos rins e a eliminação de potássio PA
Efeito crônico do exercício físico 
aeróbio sobre a pressão arterial 
Hipertensão arterial diminuição da sensibilidade dos reflexos cardiovasculares
(reflexo pressorreceptor e cardiopulmonar), que são importantes para a regulação
momento-a-momento da pressão arterial
Estudos demonstraram que treinamento físico atua sobre a sensibilidade dos reflexos
pressorreceptor e cardiopulmonar em ratos espontaneamente hipertensos. Nesse
aspecto, observaram que o treinamento físico restaura a sensibilidade do reflexo
pressorreceptor e cardiopulmonar
* As fibras barorreceptoras estão localizadas no arco aórtico, seio carotídeo e artéria subclávia direita.
“Hipotensão Pós-Exercício”
A hipotensão pós-exercício caracteriza-se pela redução da pressão arterial durante o período
de recuperação, fazendo com que os valores pressóricos observados pós-exercícios
permaneçam inferiores àqueles medidos antes do exercício ou mesmo aqueles medidos em
um dia controle, sem a execução de exercícios.
A queda pressórica pós-exercício aeróbio se deve à redução do débito cardíaco, em
função da diminuição do volume sistólico.
O exercício físico tem um papel hipotensor de relevância clínica, principalmente para indivíduos
hipertensos, o que sugere que o exercício deve ser indicado no tratamento não-farmacológico
da hipertensão arterial.
A resistência vascular muscular está reduzida após o exercício, o que se deve à
vasodilatação muscular mantida após o exercício .
Um dos mecanismos responsáveis por essa vasodilatação é a redução da atividade
nervosa simpática, que pode ser medida de forma direta pela técnica da
microneurografia.
 Estudo observou que execução de uma única sessão de 45 minutos de exercício em
cicloergômetro em 50% do VO2 pico reduz a pressão arterial sistólica/diastólica em
torno de -7/-4 mmHg. Além disso, nessa população, essa redução perdura por um
período prolongado pós-exercício, visto que a média da pressão arterial nas 24 horas
pós-exercício estava diminuída (FORJAZ, TINUCCI, ORTEGA, SANTAELLA, MION JUNIOR
& NEGRÃO, 2000b).
 Entretanto, na população normotensa idosa (RONDON, ALVES, BRAGA, TEIXEIRA,
BARRETTO, KRIEGER & NEGRÃO, 2002), observaram que uma sessão de exercício
similar não promove redução da pressão arterial após sua execução. Por outro lado,
em hipertensos, tanto jovens (SANTAELLA, 2003) quanto idosos (RONDON et al., 2002),
a queda pressórica é mais evidente que em normotensos
Exercícios aeróbios (dinâmicos, cíclicos, com intensidade leve a moderada 
e longa duração) 
Em mulheres hipertensas, o exercício resistido de baixa intensidade também reduz a pressão
arterial por até duas horas após sua finalização. Nesses estudos, a queda pressórica obtida
após o exercício resistido é semelhante à observada com o exercício aeróbio, porém sua
duração por períodos prolongados ainda precisa ser mais bem investigada
Pressão arterial nos exercícios com os braços
Sabe-se que o exercício realizado com os MMSS produz as pressões sistólica e diastólica 
mais altas do que os realizados com os MMII. Isso ocorre devido à resistência vascular 
periférica ser maior nos MMSS em razão do menor porte vascular comparado com o 
dos MMII. 
Efeito crônico do exercício físico sobre a 
freqüência cardíaca
Vários estudos têm demonstrado uma relação direta entre a freqüência cardíaca de
repouso ou submáxima e risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, ou
seja, indíviduos com menor freqüência cardíaca em repouso ou menor taquicardia
durante o exercício físico submáximo apresentam menor probabilidade de
desenvolverem cardiopatias
SECCARECIA & MENOTTI
Conforme duração e intensidade do exercício transcorrem a produção de metabólicos,
principalmente pelos músculos geram a produção de substâncias como a adenosina,
prostaglandina e óxido nítrico, que são responsáveis pelo relaxamento da musculatura lisa,
proporcionando uma resposta vasodilatadora e como conseqüência o aumento do fluxo
sanguíneo local. Ao mesmo tempo reduzindo o retorno venoso devido à menor pressão por
área nos vasos, resultando na queda da pressão arterial diastólica (Ballard, 2014; Boushel et
al., 2002; Vitorino et al., 2007).
A FC de repouso em adultos é de 60 a 85 bpm. No entanto, o treinamento contínuo de
endurance pode diminuir a FC de repouso para valores de até 35 bpm. Acredita-se que essa
FC muito baixa resulte da diminuição da FC intrínseca do coração e aumento da
estimulação parassimpática.
A diminuição na FC de repouso em resposta ao treinamento de endurance é diferente da
bradicardia patológica, um distúrbio na FC de repouso
Os efeitos crônicos resultam da exposição frequente e regular às sessões de exercícios e
representam aspectos morfofuncionais que diferenciam um indivíduo fisicamente treinado
de outro sedentário, como a bradicardia relativa de repouso, a hipertrofia muscular, a
hipertrofia fisiológica do ventrículo esquerdo e o aumento do consumo máximo de oxigênio
(VO2 máximo)
(MARIA; GONGALVES, 2009)
Exercício
Demanda O2 aos músculos 15-25x 
sistema cardiocirculatório
Ajustes:
suprir a demanda de O2
remover produtos degradação 
transportar nutrientes regular 
temperatura
DC 
Redistribuição do fluxo sanguíneo
Venoconstrição
Bomba muscular
Bomba respiratória
Teste Ergométrico
Teste onde o corredor faz na esteira
com uma máscara no rosto e vários
eletrodos no corpo. Além do
VO2máx, encontra também os
limiares anaeróbicos L1 e L2, que
ajudam muito no treinamento (estes
limiares são normalmente fornecidos
em velocidade e/ou frequência
cardíaca – FC).
Zona alvo de treino em função da FC
É necessário que se alcance um LIMIAR DE TREINO, para que se provoque adaptações
– Nível mínimo e nível máximo de intensidade de exercício para provocar alterações na
aptidão física.
O nível de condicionamento físico é proporcional a
intensidade.
Ex.: sedentários, hipertensos, cardíacos – 40 a 60% da Fcmáx
Indivíduos treinados: 70 a 85% da Fcmáx
Zona de Treino
Frequência cardíaca
Indicador útil de adaptação fisiológica e intensidade de esforço
 Fcmáx: 220-idade – margem de erro de 10 a 15%, pois não considera o nível de
treino do praticante.
Karvonen é mais precisa:
 FC treino = (FC máx – FC rep.) x intensidade + Fc repouso.
Utilização de monitores da FC ou cardiofrequêncímetros
FC máx: 208- 0,7 x idade
FC máxima
O maior valor observado em um exercício máximo 
Muda lentamente ano após ano 
 Pode ser estimada : FC max = 208 - (0,7 X Idade) Equação de Tanaka

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