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Ética e bem estar animal- estar animal

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21/11/2022 08:59 Ética e Bem-estar Animal
https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=23962 1/38
Autoria: Dra. Kelly Caselani Arantes 
Revisão técnica: Dr. Neimar Vanderlei Roncati
ÉTICA E BEM-ESTAR ANIMAL
PESQUISA X BEM-
ESTAR ANIMAL
21/11/2022 08:59 Ética e Bem-estar Animal
https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=23962 2/38
Introdução
Você sabia que o teste de produtos e ingredientes em animais para �ns
cosméticos é proibido em apenas alguns estados brasileiros? E, ainda, que uma
lei especí�ca, que contempla a utilização de animais em pesquisas e ensino, foi
criada somente em 2008? Recente, não é?
Vamos começar esta unidade abordando os principais paradigmas envolvendo o
uso de animais em pesquisas. Alguns pesquisadores defendem, alegando que
as pesquisas com animais trazem a esperança de eliminação ou controle de
algumas doenças por conta da similaridade biológica com os humanos. Outros
pesquisadores criticam, a�rmando existir outras possibilidades, sem o uso de
animais, com resultados semelhantes. Justi�cativa similar também é
encontrada quanto à utilização de animais no ensino. Há professores mais
tradicionais que defendem a utilização dos animais, a�nal sempre foi assim.
Como ensinar uma técnica cirúrgica sem a utilização de animais? Parece
impossível! Entretanto, há professores que vislumbram um futuro no ensino sem
o uso de animais, mas cheio de tecnologia! Aliás, você sabia que estudos
comprovam que métodos alternativos de ensino são equivalentes ou até
superiores no nível de aprendizagem quando comparado aos métodos
tradicionais? Interessante, não é?
Em seguida serão apresentados, nesta unidade, os conceitos de bem-estar em
animais silvestres, os fatores que o in�uenciam a vida em cativeiro, os principais
fatores de estresse e como minimizá-los com o enriquecimento ambiental. Por
falar em animais silvestres em cativeiro, você sabia que os zoológicos possuem
uma importante função na conservação de espécies? Muitas pessoas criticam a
existência de zoológicos, porém sua função é importante para a própria
preservação da espécie. Com o enriquecimento ambiental, por exemplo, é
possível oferecer uma boa qualidade de vida a eles.
Bons estudos!
Tempo estimado de leitura: 90 minutos.
4.1 Animais de experimentação: paradigma dos
3R’s
21/11/2022 08:59 Ética e Bem-estar Animal
https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=23962 3/38
É indiscutível que a utilização de animais em pesquisas oferece inúmeros
benefícios quanto à criação de novas tecnologias e desenvolvimento da ciência,
sobretudo na área da saúde. Não é à toa que as pesquisas com animais são
praticadas há milhares de anos (SCHNAIDER, 2008). 
São várias as espécies selecionadas para esses trabalhos, entre as mais
utilizadas estão: rato; camundongo; coelho; cão e suíno (FAGUNDES; TAHA,
2004). Estes animais são utilizados, principalmente, como instrumento para
compreender resultados de procedimentos médicos e cirúrgicos e para testes de
drogas e avaliações toxicológicas, com o objetivo de aperfeiçoamento dos
tratamentos para enfermidades infecciosas e não infecciosas (GIACOMOTTO;
SEGALAT, 2010).
Em virtude do grande impacto social com o desenvolvimento de vacinas contra
importantes doenças, como tétano, difteria e raiva, por muito tempo as
pesquisas com modelos animais não foram questionadas (GOLDIM;
RAYMUNDO, 1997). Contudo, a crescente utilização de animais em pesquisas
cientí�cas e no ensino aumentaram as preocupações éticas e as questões a
respeito da legitimidade no uso destes em experimentos por parte da sociedade,
que exige a aplicação do bem-estar animal (PACHECO et al., 2012).
Como em todas as áreas, há pensamentos diferentes a respeito do mesmo
tema. Pesquisadores favoráveis à utilização de animais na pesquisa e ensino
defendem alguns dos seus benefícios:
as pesquisas com animais são primordiais para a
avaliação dos efeitos �siológicos de uma nova substância
no organismo;
os métodos alternativos ainda não substituem totalmente
os experimentos reais em animais;
os resultados de pesquisas apresentam grandes níveis de
acerto em predizer os efeitos de novas substâncias no
corpo humano, mesmo sendo diferente do organismo
animal;
as vacinas e soros são fabricados por meio dos animais
de laboratório;
os transplantes realizados experimentalmente em animais
preservam muitas vidas.
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O posicionamento favorável à utilização de animais, que predomina na área da
Ciência, gira em torno da necessidade da sua participação na experimentação
cientí�ca. Os argumentos para tal posicionamento são de que os benefícios
conquistados com o uso de animais são inúmeros e que eles não �cam restritos
à saúde dos humanos, mas também à própria saúde animal. O sacrifício destes
seria, então, tolerável em nome da garantia da saúde humana e animal (FILHO;
GURGEL, 2011).
Segundo Trajano e Silveira (2008, p. 45), “[...] um argumento que não tem sido
su�cientemente lembrado é o de que a experimentação animal resulta em
benefícios em termos de diminuição do sofrimento a longo prazo, bene�ciando
um incontável número de indivíduos".
Filho e Gurgel (2011) chamam a atenção para outra justi�cativa de grande
aceitação para o uso de animais no meio cientí�co, a ideia de que os avanços na
biomedicina estão ligados a esta prática. Os autores mencionam que as
pesquisas com animais trazem a esperança de eliminação, ou pelo menos do
controle, de doenças terminais por causa da similaridade biológica entre estes e
o homem e a�rmam, ainda, que abrir mão de utilizá-los impediria que humanos e
animais se bene�ciassem dos seus resultados.
Pesquisadores também relatam que os avanços conquistados na medicina
moderna com antibióticos e vacinas só foram possíveis graças ao uso de
animais em experimentações cientí�cas e que estes continuam sendo a base de
pesquisas e tratamentos de doenças de importância clínica (MOLANO, 2012).
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Figura 1 - Teste de cosmético
Fonte: New Africa, Shutterstock, 2021.
#PraCegoVer
Na foto um porco sendo segurado por um
técnico com luvas e jaleco azuis, examinando
enquanto está segurando o animal.
Por outro lado, alguns pesquisadores criticam a prática de utilizar animais com
�ns cientí�cos por defenderem que estes são notavelmente diferentes dos seres
humanos e que comparações entre espécies seriam impossíveis (PAIXÃO,
2001). Dentro deste contexto, o uso de animais traria prejuízos ao invés de
benefícios para ambas as espécies, já que metodologias inadequadas
resultariam em danos neurológicos, físicos e psicológicos. Além de que, os
resultados destes estudos seriam inúteis, gerando sérios equívocos e
desmotivando a criação de metodologias mais e�cazes (FILHO; GURGEL, 2011).
Ainda dentro desta abordagem, vale destacar as observações realizadas pelo
pesquisador Singer (2002). Este relata que há um exagero concedido aos
resultados de estudos realizados com animais, relacionando a melhoria na
qualidade de vida de humanos à experimentação animal. Como argumento,
Singer menciona os resultados apresentados por pesquisadores que, ao
estudarem doenças infecciosas, observaram quedas na taxa de mortalidade
sem intervenções com medicamentos e procedimentos, apenas com melhorias
na alimentação e nas questões sanitárias.
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Portanto, a escolha em utilizar animais na pesquisa deve ser feita atentando-se
para o custo-benefício, equacionando a ética com a experimentação animal. De
acordo com Van Herck et al. (1994), os estudos com animais só devem ser
realizados quando não houver alternativa disponível e o benefício do
experimento superar o sofrimento do animal. Ademais, quando animais são
utilizados em pesquisa, há uma obrigação legal e moral de garantir seu bem-
estar e minimizar desconforto, sabendo que estaconduta estará atrelada ao
resultado experimental, uma vez que o estresse de antes e durante o
experimento podem comprometer os resultados do ensaio.
Figura 2 - Resultados experimentais
Fonte: Luiz Barrionuevo, Shutterstock, 2021.
#PraCegoVer
Na foto está uma médica veterinária aplicando
um remédio nos olhos de um cachorro bege.
No passado a preocupação com os animais utilizados em experimentação
cientí�ca era restrita à disponibilização de um alojamento e manejo adequado,
além de pessoal capacitado com o objetivo de minimizar variáveis que
pudessem interferir nos resultados das pesquisas. Hoje essas preocupações se
somam à questão do bem-estar animal e a ciência passa a prezar pela
excelência em ambas as áreas (BRASIL, 2015). 
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As questões éticas relacionadas ao uso de animais em pesquisas começaram a
ser seriamente consideradas ao redor do mundo pela comunidade cientí�ca,
governos e agências reguladoras somente após a manifestação da opinião
pública sobre o assunto. Em virtude deste processo, muitos países elaboraram
leis, instruções normativas e criaram órgãos regulatórios direcionados à
utilização de animais (GAUTHIER; GRIFFIN, 2005).
A abordagem quanto ao uso de animais em pesquisas foi introduzida na
legislação brasileira em 2008, com a publicação da Lei n 11.794, conhecida
como Lei Arouca (BRASIL, 2008). Esta lei trata da “[...] criação e uso de animais
para �ns de ensino e pesquisa em todo o território nacional” (BRASIL, 2008) e
constitui um marco legal na regulamentação e padronização destas atividades,
permitindo, inclusive, a aplicação de penas legais e administrativas para aqueles
que violem suas determinações (ANDERSEN et al., 2020).
Por meio desta lei também foi criado o Conselho Nacional de Controle de
Experimentação Animal (CONCEA), caracterizado por “[...] formular e zelar pelo
cumprimento das normas relativas à utilização humanitária de animais com
�nalidade de ensino e pesquisa cientí�ca” (BRASIL, 2008) e credenciar as
instituições que utilizem animais em seus trabalhos.
Os avanços conquistados com a criação da Lei Arouca permitiram ressaltar a
importância dessas ferramentas na aplicação do bem-estar na experimentação
animal e no ensino, visto que estabeleceu critérios de observância obrigatória no
país (ANDERSEN et al., 2020). Porém, o bem-estar, inevitavelmente, sempre será
prejudicado quando animais são utilizados nesses tipos de trabalhos. As causas
para a diminuição do bem-estar são diversas e incluem: manipulação frequente,
seleção genética e manutenção em ambiente padronizado, afetando a
adaptação e satisfação plena das necessidades dos animais (BRASIL, 2015).
. 
Curta-metragem produzido pela Humane Society International conta a
história de Ralph, o coelho porta-voz da campanha global para proibir os
testes de cosméticos em animais.
Acesse (https://www.youtube.com/watch?v=AjdMtLF0Z6w&t=234s%3E.) 
VOCÊ QUER VER?
https://www.youtube.com/watch?v=AjdMtLF0Z6w&t=234s%3E.
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Portanto, é papel do pesquisador propiciar todas as condições necessárias para
que os animais mantenham o equilíbrio entre �siologia, imunidade e
mecanismos bioquímicos, considerando os seguintes pontos:
É fundamental destacar, também, que todos os experimentos que possuam
animais envolvidos deverão ser submetidos, independentemente da área, a
avaliação pela Comissão de Ética no Uso de Animais – CEUA (BRASIL, 2008).
Em nome da instituição credenciada no CONCEA, a CEUA deve assegurar que a
utilização de animais é legítima, em concordância com a Lei Arouca, e que os
princípios dos 3R’s (Replacement, Reduction e Re�nement), traduzidos no Brasil
como Redução, Re�namento e Substituição, são seguidos (BRASIL, 2015).
O conceito dos 3R’s foi introduzido pelos pesquisadores Russel & Burch, em
1959, com a publicação do livro The principles of humane experimental
technique (em português: O princípio da técnica experimental humanitária) e sua
aplicação tem sido uma das principais discussões da ciência contemporânea. A
ideia dos pesquisadores é, sempre que possível, Reduzir, Re�nar e Substituir os
experimentos cientí�cos com cobaias como medida de tratamento humanitário
(RUSSEL, BURCH, 1992; DISNER, 2019).
De acordo com os princípios dos 3R’s, o termo replacement signi�ca substituir
uma espécie animal por outra inferior dentro da escala zoológica ou por seres
não sencientes, como microrganismos e plantas, ou ainda, quando possível, por
material não biológico (HENRIQUES; SAMPAIO, 2002; FILHO; GURGEL, 2011).  As
opções são diversi�cadas, no entanto, é essencial que os resultados do estudo
qualquer dor ou sofrimento causado por procedimentos
realizados deve ser evitado ou minimizado;
ter conduta ética na utilização de animais;
dominar a etologia e biologia da espécie utilizada;
proporcionar ambiente climatizado, alojamento (se
possível com enriquecimento ambiental) e alimentação
adequados;
realizar manejo ajustado à espécie e possuir equipe
técnica treinada e capacitada para as atividades
(PACHECO et al., 2012; BRASIL, 2015).
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eleito sejam validados para que nenhuma vida animal seja perdida sem retorno
positivo para a ciência (ASSIS et al., 2020). Veja a seguir alguns exemplos de
modelos não animais possíveis:
O termo reduction refere-se à redução do número de animais utilizados em
protocolos experimentais. Para tanto, são essenciais algumas ações, como
controle da variabilidade da amostra, escolha apropriada de linhagem ou colônia,
realização de estudo piloto para minimizar possíveis intercorrências durante o
experimento, além de testes estatísticos adequados (ASSIS et al., 2020).
Um teste realizado por Tornqvist et al. (2014), focado em diminuir número de
animais utilizados em ensaios toxicológicos na indústria farmacêutica, projetou
uma redução de 150.000 ratos anualmente seguindo este termo. Os autores
ainda destacam a importância das empresas possuírem uma forte cultura
baseada nos 3R’s, com engajamento, colaboração e gestão responsiva.
Por �m, o terceiro R, replacement, remete a qualquer modi�cação nas técnicas
laboratoriais empregadas com o objetivo de minimizar o sofrimento ou a dor no
animal durante o experimento, desde o nascimento até a morte, focando na
promoção do bem-estar (BRAGA, 2017).
Este termo também engloba o aprimoramento das técnicas de manejo,
anestesia e eutanasia; além do planejamento minucioso do estudo e a seleção
correta das espécies que serão utilizadas (RUSSEL; BURCH, 1992). Protocolos
analgésicos apropriados e enriquecimento ambiental devem ser considerados,
além da assessoria técnica de um médico veterinário e do treinamento da
equipe que fará parte do experimento, tudo para que seja garantido maior bem-
estar aos animais (ASSIS et al., 2020).
Neste sentido, métodos alternativos ao uso de animais se tornam ferramentas
valiosas e crescem cada vez mais. Esses métodos permitem a substituição total
dos indivíduos ou a redução do número utilizado durante o estudo, além de
propor a diminuição do sofrimento e estresse por meio do aperfeiçoamento dos
experimentos (RANGANATHA; KUPPAST, 2012). Um exemplo importante de
para a introdução da dissecção no ensino: modelos e
manequins simuladores, cadáveres de animais;
modelo mecânico ou virtual, com plataformas 3D,
programas de computador, CD e DVD, realidade virtual;
modelagem in vitro;
observação e estudo em campo (WALL; SHANI, 2008).
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método alternativo é o cultivo celular usado para a produção de hormônios e
vacinas, testes de toxicidade, produção de anticorpos, desenvolvimento de
drogas e diagnóstico de doenças. O cultivo celular é feito através de partes de
órgãos de animais ou humanos conservados em soluçãonutritiva (ENGH;
SMITH, 2001).
Leia o trecho a seguir.
“Há séculos o homem utiliza animais em experimentos na busca
do conhecimento cientí�co e benefício para a saúde de ambos.
Porém, durante muito tempo os animais utilizados foram
relegados a um segundo plano dentro do contexto cientí�co.
Apenas recentemente, percebeu-se a importância do modelo
animal e seu bem-estar para os resultados de um experimento".
FRAJBLAT, M. et al. Ciência em animais de laboratório. Ciência e
Cultura, v. 60, n. 2, p. 44-46, 2008.
Considerando o contexto descrito, analise as assertivas, a
seguir, marcando (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas.
I - (  ) O bem-estar animal é um dos fatores que podem
in�uenciar no resultado de um experimento.
(ATIVIDADE NÃO PONTUADA)
TESTE SEUS CONHECIMENTOS
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Nesse contexto, a necessidade de implantação de métodos alternativos
baseados nos preceitos dos 3R’s tem obrigado à elaboração de legislação e
regulamentação especí�ca. Atualmente, no Brasil, é obrigatória a utilização de
técnicas alternativas reconhecidas pelo CONCEA, levando a uma grande
mudança na avaliação de risco de compostos químicos dentro da Anvisa,
impactando, não somente a indústria cosmética, como também as indústrias
química, agroquímica e farmacêutica. No momento, são sete estados brasileiros
II - (  ) O manejo diário dos animais de laboratório pode
in�uenciar no bem-estar.
III - ( ) O manejo da dor pode ser desconsiderado em animais de
laboratório.
IV - (  ) O enriquecimento ambiental somente deve ser utilizado
quando o animal demonstrar alterações de comportamento.
V - (  ) A principal função do enriquecimento ambiental em
ciência de laboratório é fornecer ao animal condições para que
ele manifeste seu comportamento natural.
Agora assinale a opção que representa a sequência correta:
a. V, V, V, V, V.
b. V, F, V, V, V.
c. V, F, F, V, V.
d. V, V, F, F, V.
e. F, V, F, F, V.
VERIFICAR
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com leis locais impedindo testes em animais de produtos e ingredientes para
�ns cosméticos, com perspectiva de ampliação para todo o território nacional
(DISNER, 2019).
Ainda de acordo com Disner (2019), os métodos alternativos aceitos pelo
CONCEA representam um grande progresso na discussão ética do bem-estar
animal e no uso de animais para atividades cientí�cas. A restrição à utilização
indiscriminada em registros de novos produtos na Anvisa, que irá considerar
somente estudos de acordo com os princípios dos 3R’s, poderá favorecer a
eleição de métodos alternativos pelos conselhos e comitês de ética nas
universidades e não só na pesquisa básica. Ademais, o custo das pesquisas
com animais deve se elevar, resultando na diminuição do seu uso, ao passo que
a visibilidade e disponibilidade dos testes alternativos deve viabilizar a
transferência de tecnologia.
A utilização de animais com �ns didáticos tem sido discutido nas últimas
décadas em inúmeras faculdades (ZANETTI, 2009). Há anos sua presença no
meio acadêmico e cientí�co tem gerado polêmica, a exemplo da invasão ao
laboratório da Royal, em São Roque - SP, acusado de maltratar os cães usados
em suas pesquisas (CANOVA; GRASSI-KASSISSE, 2015).
No primeiro estudo realizado, no Brasil, em que foi apresentada a opinião da
população frente a utilização de animais em vários tipos de atividades de ensino
e pesquisa revelou opiniões mistas. Posicionamentos favoráveis foram
observados para as questões relacionadas às ciências aplicadas, as quais
englobam pesquisas de tratamentos de doenças e fabricação de vacinas, e
posicionamentos contrários para as questões ligadas a ciências básicas e
ensino (ANDERSEN et al., 2020).
Tradicionalmente, a justi�cativa de se utilizar animais em atividades acadêmicas
é apoiada na apresentação de processos biológicos conhecidos dada a sua
importância para o aprendizado. Este pensamento é fundamentado na ideia de
que os animais são seres não sencientes e em questões puramente acadêmicas
(FEIJÓ et al., 2010; FISCHER; TAMIOSO, 2013).
4.2 Alternativas ao uso de animais na educação
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Entretanto, tais conceitos têm provocado repressão e rejeição à conduta de usar
animais saudáveis para este �m, à medida que a percepção da sociedade e da
comunidade universitária avançam em conjunto com o conhecimento cientí�co
(BASTOS et al., 2002).
No ensino superior, frequentemente, o modelo animal é utilizado como
ferramenta que visa aprofundar o aprendizado teórico e prático, além de
estimular o interesse do estudante em pesquisa (KNIGHT, 2008). 
Tal utilização é frequente nos experimentos das aulas práticas de diversos
cursos de graduação, como medicina, medicina veterinária, zootecnia, educação
física, odontologia, farmácia, psicologia, biologia, enfermagem, dentre outros
(CANOVA; GRASSI-KASSISSE, 2015).
Os animais estão presentes nas universidades com várias �nalidades: estudo da
anatomia, observação de processos �siológicos e respostas orgânicas a partir
da administração de drogas, desenvolvimento de técnicas cirúrgicas e de
procedimentos hospitalares, estudo do comportamento animal etc. (ZANETTI,
2009).
Na medicina veterinária, o ensino da disciplina de cirurgia merece destaque por
sempre adotar a utilização de animais em suas práticas (RODRIGUES et al.,
2013). Ministrada no terceiro ou quarto ano da graduação, esta disciplina inclui o
ensino de práticas cirúrgicas  em diferentes espécies, sobretudo em cães,
bovinos e equinos (GONZÁLEZ, 2006).
A Professora Julia Maria Matera da FMVZ da USP foi pioneira no uso de
técnicas substitutivas nas aulas de cirurgia veterinária. Ela foi premiada
pela iniciativa após participar do concurso Métodos substitutivos ao uso
prejudicial de animais no ensino humanitário da Medicina Veterinária e
Zootecnia na América Latina, idealizado pela World Animal Protection,
conquistando o primeiro lugar.
VOCÊ O CONHECE?
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Figura 3 - Aula prática do curso de biologia com rã
Fonte: Ann Rodchua, Shutterstock, 2021.
#PraCegoVer
Na foto está uma rã de barriga para cima sobre
uma bandeja de inox sendo dissecada por dois
alunos que vestem jalecos brancos e luvas de
procedimento.
O uso de animais, estabelecido na cultura de diversos cursos, está sendo muito
contestado por educadores e pro�ssionais da área. Questionamentos éticos,
técnicos e de ordem psicológica estão presentes em prol de um ensino mais
sensato e responsável. Danos psicológicos, éticos e cognitivos em estudantes
que participam de práticas envolvendo animais podem ocorrer, como menor
sensibilidade ao sofrimento animal e desvalorização da vida (ZANETTI, 2009).
Diante desse novo cenário de discussão de questões bioéticas, somado às
alterações no pensamento da sociedade e aos avanços conquistados pela
Ciência, métodos alternativos de ensino ao uso de animais estão sendo
desenvolvidos (SOUZA, 2007).
São �lmes interativos, simulações computadorizadas, vídeo aulas,
acompanhamentos clínicos de casos reais, estudos anatômicos em cadáveres
obtidos eticamente, e até mesmo gravações de dissecação ou vivissecção de
animais, que evitam a prática repetitiva. Tais métodos, além de substituírem a
experimentação animal, são relatados em inúmeras pesquisas que propiciaram
aprendizado e�caz quando comparados às técnicas tradicionais (SCHEID;
KONFLAN, 2016).
O emprego de métodos alternativos no ensino é mais complexo do que no meio
cientí�co, isso porque poucas universidades estão capacitadas para empregá-
los prontamente. Embora haja algumas orientações validadas, existe a
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di�culdade de transmitir e implementar novas abordagens.  Inúmeras
organizações brasileirasestão empenhadas em validar métodos alternativos
aplicados à experimentação, sendo o Centro Brasileiro para Validação de
Métodos Alternativos (BraCVAM) e a Rede Nacional de Métodos Alternativos ao
Uso de Animais (Renama) as que mais se destacam.
Estas instituições têm o papel de conscientizar sua aplicação e seus benefícios,
para que após validados os métodos sejam regulamentados pelo CONCEA
(ANDERSEN et al., 2020).
Ao contrário da validação de métodos alternativos com �ns industriais e
cientí�cos que demandam investimento, pesquisa, produção e aderência às
necessidades do mercado, os métodos para uso no ensino estão mais próximos
da realidade dos professores, já que apresentam uma implicação mais
experimental. Os educadores podem utilizar técnicas e materiais alternativos
que não necessitem de tanto investimento e validação por órgãos o�ciais (FEIJÓ
et al., 2008; FURLAN; FISCHER, 2020). E caso haja alto investimento inicial na
implementação desses métodos, este geralmente é diluído ao longo do tempo,
tornando-se �nanceiramente vantajoso quando comparado aos custos a longo
prazo com a utilização de animais (GREIF, 2003)
Um dado interessante a respeito das técnicas alternativas é que elas
proporcionam um maior envolvimento dos estudantes em aulas práticas, mesmo
em salas de aula com um grande número de pessoas (ANDRADE et al., 2002).
Além disso, o tempo despendido para a realização destas aulas é inferior àquele
gasto com os métodos tradicionais, uma vez que a tecnologia possibilita o
estudante participar da aula na própria sala em que é aplicado o conteúdo
teórico ou ainda em casa, dependendo da técnica. Outra vantagem é a
possibilidade de rever alguma etapa do experimento, permitindo corrigir
possíveis erros, o que não é possível com o uso de animais in  vivo.
Os modelos 3D e manequins são peças sintéticas que representam réplicas de
membros, órgãos, animais inteiros ou até mesmo artefatos que simulam
respostas �siológicas em resposta ao seu manuseio, como a hemorragia
(GRIFFON et al., 2000; JUKES; MARTINSEN, 2006). Eles variam em
complexidade, sendo que os mais avançados exibem detalhes de anatomia e
estados patológicos. Muitos desses produtos foram desenvolvidos para �ns
médicos, voltados para as graduações de enfermagem e odontologia, porém
possuem muito valor como substitutos dos animais em outros cursos (SMITH;
SMITH, 2004).
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Figura 4 - Modelo anatômico 3D de suíno
Fonte: AgriTech, Shutterstock, 2021.
#PraCegoVer
Na foto está um modelo de suíno 3D seccionado
horizontalmente com os principais órgãos em
evidência.
Filmes, fotogra�as e vídeos são recursos audiovisuais mais tradicionais que
ainda possuem valor para a área biomédica. A utilização desse tipo de material
permite a substituição de animais in vivo por aulas demonstrativas
apresentando procedimentos cirúrgicos realizados pelo professor em apenas
um animal, que é submetido à eutanasia posteriormente. As fotogra�as
normalmente são de alta resolução e permitem mostrar os detalhes claramente.
Já os vídeos possibilitam o estudante interagir com o conteúdo por meio de
comandos, links, textos, revelando-se uma ferramenta educacional muito
e�ciente (SMITH; SMITH, 2004; ABUTARBUSH et al., 2006; TIELLET et al., 2008)
Materiais de ensino computadorizados incluem uma variedade de mídias
digitalizadas, como textos; imagens; músicas e sons. Dentro desta categoria há
três tipos de programas de computador. Vejamos, detalhadamente a, seguir.
Emulações de programas 
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A sensação de estar em contato com um objeto arti�cial é alcançada pela
realidade virtual, uma forma avançada de simulação realizada em computador
onde o campo visual do observador é completamente preenchido por imagens
de monitores de computador, e os estímulos táteis são possíveis por luvas
equipadas com sensores especiais (SMITH; SMITH, 2004). Na realidade virtual,
programas interativos avançados possibilitam ao estudante experienciar
procedimentos que treinam habilidades psicomotoras e tomada de decisão. Os
simuladores de realidade virtual são os equipamentos mais so�sticados em
simulações na área cirúrgica, sendo adotados para o aperfeiçoamento das
técnicas em videocirurgia (JUKES; MARTINSEN, 2006).
Dentro dos materiais preservados estão os cadáveres �xados em conservantes,
como a formalina, e modelos plastinados em que o látex substitui o tecido
animal. Ao utilizar essas técnicas, a instituição de ensino consegue produzir
exatamente o que precisa para cada curso oferecido (SMITH; SMITH, 2004).
Quanto aos cadáveres animais, se bem conservados, garantem uma boa
aceitação dos estudantes em aulas práticas, além de oferecerem um melhor
aprendizado. São obtidos de animais que morreram naturalmente ou que foram
Aimal computadorizado que responde ao efeito de drogas com
alterações na pressão arterial e frequência cardíaca).
 
O animal é preparado com demonstração de efeitos sobre
tecidos
 
Semelhante ao anterior, porém podem ser usados para estudos
autodirigidos (SMITH;SMITH, 2004).
Simulações computadorizadas
Simulações de experimentos em
computador
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submetidos à eutanásia e que seriam descartados (SILVA et al., 2004).
As peças obtidas de frigorí�cos são uma boa opção para substituição de
animais em aulas práticas de técnica cirúrgica. Pela semelhança a um animal
vivo, a manipulação de órgãos ou estruturas é perfeitamente simulada e o
estudante consegue aprimorar sua habilidade motora e capacidade cognitiva.
Outro fator positivo é o valor, já que possuem baixo custo de aquisição, além de
serem obtidas com tranquilidade (TEFERA, 2011).
Ainda dentro das disciplinas que envolvem técnicas cirúrgicas, os bastidores
(armação em madeira envolta por tecido com fendas, simulando incisões) são
uma alternativa para o aprimoramento da destreza e agilidade nos
procedimentos cirúrgicos. O estudante pode realizar o mesmo procedimento
várias vezes e em diversos locais, como: salas de aula; hospitais;  domicílios etc.
(COSTA NETO et al., 2011).
Em muitos cursos da área de biomedicina há o envolvimento de algum grau de
auto experimentação, que nada mais são do que procedimentos realizados nos
próprios estudantes. Geralmente, os estudantes �cam altamente motivados para
este tipo de aula prática e apreciam os dados coletados por eles. Tais
experimentos não são totalmente isentos de riscos, porém estes devem ser
avaliados no início do estudo para evitar reclamações ou ações judiciais por
parte dos próprios estudantes (SMITH; SMITH, 2004). Punção venosa e aferição
de pressão arterial são alguns exemplos, em que os graduandos são os modelos
para os seus colegas (MAGALHÃES; ORTÊNCIO FILHO, 2006).
Leia o trecho a seguir.
(ATIVIDADE NÃO PONTUADA)
TESTE SEUS CONHECIMENTOS
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“O uso de animais com objetivos acadêmicos é uma prática
comum que vem sendo criticada por diversas instituições e
mesmo pela população, há mais de 10 anos. Atualmente, no
Brasil, os graduandos podem se recusar a participar de aulas
que utilizam animais em salas de aula. Diversos docentes já
utilizam material alternativo em suas aulas de neurociências".
CANOVA, F.; SILVA, P. C.; GRASSI-KASSISSE, D. M. Alternativas
para a diminuição do uso de animais na educação. Revista de
Neurociências, v. 23, n. 2, p. 313-316, 2015. p. 310.
Considerando o contexto descrito, analise as assertivas a seguir
marcando (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas.
I - (  ) A utilização de animais em salas de aula de cursos do
ensino superior é permitida somente para algumas disciplinas. 
II - ( ) As alternativas ao uso de animais no ensino são onerosas.
III - (  ) Peças conservadas oriundas de animais abatidos em
frigorí�cossão exemplos de métodos alternativos de ensino.
IV - ( ) O nível de aprendizado ao se utilizar métodos alternativos
ao uso de animais é inferior quando comparado aos métodos
tradicionais.
V - (  ) Os bastidores podem ser utilizados como métodos
alternativos nas aulas de técnica cirúrgica.
Agora assinale a opção que representa a sequência correta:
a. F, V, V, F, V.
b. V, F, V, V, V.
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Por �m, as atividades extensionistas praticadas nos cursos de medicina
veterinária, por exemplo, podem substituir facilmente a utilização de animais
provenientes de laboratório. Essas atividades fazem parte da formação dos
estudantes, que são peça-chave nesse aprendizado, e compõem programas
humanitários de educação, envolvendo atendimento clínico/cirúrgico e
campanhas de esterilização em pacientes reais, normalmente focada na
população de baixa renda (JUKES; MARTINSEN, 2006). De forma semelhante, os
estágios são fundamentais para o desenvolvimento das capacidades
psicológica e psicomotora do estudante. Esta prática permite acompanhar
diversas enfermidades que necessitam de atendimento clínico e tratamento
cirúrgico, proporcionando um aprendizado mais produtivo, já que não envolve
eutanásia (KOPCHA et al., 2005; GOMES JUNIOR et al., 2011).
Diante do exposto, �ca evidente que a implantação de métodos alternativos não
traz muitas di�culdades, uma vez que grande parte do que se quer demonstrar já
é conhecido. A utilização desses métodos também preservam a integridade
moral, ética, social e psicológica dos graduandos, com a vantagem de gerar
economia para a instituição. Vale ressaltar que o envolvimento multidisciplinar
faz-se necessário neste processo para que materiais alternativos de qualidade
sejam elaborados e tenham sua e�cácia comprovada por meio de estudos. A
mudança deve ser constante, porém gradual e o debate que propõe re�exão a
respeito do uso de animais nas mais diversas áreas deve ser estimulado, já que
a busca por alternativas interessantes, desa�adoras, criativas, efetivas e éticas é
compromisso de todos os envolvidos (MAGALHÃES; ORTÊNCIO FILHO, 2006).
c. V, F, F, V, V.
d. F, F, V, F, V.
e. F, V, F, F, V.
VERIFICAR
4.3 Bem-estar dos animais silvestres
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A destruição dos habitats e a extinção de inúmeras espécies animais, causados
sobretudo pela intervenção humana, são, atualmente, alguns dos maiores
problemas relacionados à vida livre de animais silvestres (HUTCHINS et al.,
2003; RUIZ-MIRANDA et al., 2003).
Dentre os objetivos da manutenção de animais silvestres em cativeiro estão o
desenvolvimento de pesquisas cientí�cas, que seriam inviáveis em animais de
vida livre, formação de banco de dados genéticos, base para construção de
populações de animais extintos (SNYDER et al., 1996; HUTCHINS et al., 2003) e
educação ambiental (SAAD et al., 2011).
A educação ambiental tem como importante propósito despertar na consciência
do ser humano a importância de se preservar a natureza bem como de
compreender as várias inter-relações entre as espécies animais e o seu papel no
ecossistema, promovendo o desenvolvimento de um conjunto de condutas
éticas (SAAD et al., 2011).
Apesar dos pontos positivos quanto à conservação de animais cativos,
modi�cações no comportamento natural podem ocorrer com frequência quando
animais de vida livre são retirados do seu habitat ou reproduzidos em cativeiro.
Portanto, melhores condições de vida devem ser promovidas para esses animais
(SAAD et al., 2011). Animais com problemas de adaptação podem apresentar
prejuízos na sua saúde e bem-estar, geralmente ligados ao estresse crônico,
re�etindo no seu comportamento normal e causando alterações (PACHALY et al.,
1993; COSTA; PINTO, 2003).
De acordo com Sanders e Feijó (2007), a manutenção de animais silvestres em
cativeiro ocorreu pela primeira vez há cerca de cinco mil anos atrás, quando
egípcios capturavam pequenos gatos selvagens, leões e babuínos em suas
viagens e batalhas e os mantinham em seus templos, com o objetivo de
transmitir força e poder. Apesar de muito antigo, este costume de colecionar
espécies silvestres, então, passou para a sociedade, que criou o hábito e o
cultiva até hoje.
A mudança de conduta, de apenas uma exibição de animais silvestres
particulares para a manutenção em instituições públicas, caracteriza o início da
concepção de zoológico moderno. O primeiro zoológico moderno foi construído
em 1752 em Viena e chamava-se Imperial Menagerie. Neste zoológico, coleções
de animais silvestres estabelecidas durante o século XIX passaram a denominar
Jardins Zoológicos (TAVARES, 2011).
No Brasil, o primeiro zoológico data de 16 de janeiro de 1888, criado no Rio de
Janeiro, no Bairro de Vila Isabel, quando Barão de Drumond o fundou, em uma
área com lagos arti�ciais, riachos e uma grande coleção de animais silvestres
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(SAAD et al., 2011).
Nesta época, os recintos e jaulas eram idealizados para que os visitantes
tivessem melhor experiência visual e não para proporcionar um maior grau de
bem-estar animal e melhor condição de vida aos animais que ali viviam
(SANDERS; FEIJÓ, 2007).
Entretanto, a preocupação com o grau de bem-estar animal em zoológicos
começou com a fundação do Stellingen Zoo, em 1900 na Alemanha, pelo
naturalista Carl Hagenbeck. Os recintos deste zoológico eram mais adequados
aos animais, mimetizando um pouco o ambiente natural, com espaços mais
amplos e minimização de desconforto, o qual serviu, inclusive, de modelo para
zoológicos de outros países da Europa e dos Estados Unidos da América
(TAVARES, 2011). 
Levando em consideração o conceito de Broom (1991) de bem-estar animal
como sendo o estado físico e psicológico de um animal frente a sua capacidade
de lidar com o meio ao seu redor, Saad et al. (2011) a�rmam que este princípio
deve ser ampliado a todos os animais silvestres cativos, sejam eles mantidos
com o objetivo de produção, criação, estudo, lazer ou conservação em
zoológicos.
Segundo Broom e Molento (2004, p. 45), o termo “[...] bem-estar deve ser
de�nido de forma que permita pronta relação com outros conceitos, tais como:
necessidades, liberdades, felicidade, adaptação, controle, capacidade de
previsão, sentimentos, sofrimento, dor, ansiedade, medo, tédio, estresse e
saúde". A World Society for the Protection of Animals (WSPA) ainda ressalta que
O histórico zoológico do Rio de Janeiro (primeiro zoológico do Brasil) foi
reinaugurado em março de 2021 após ser totalmente remodelado. Com
um novo conceito ele passou a se chamar BioParque do Rio e as antigas
jaulas deram lugar a espaços amplos, com barreiras naturais que
simulam uma grande �oresta. O público poderá ver os animais circulando
por túneis, corredores e passarelas, e não mais atrás através das grades
(TAVARES, 2011). 
VOCÊ SABIA?
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o bem-estar animal não é restrito somente à ausência de crueldade e de
sofrimento desnecessário, sendo muito mais complexo que isso (FELIPPE;
ADANIA, 2017).
Figura 5 - Elefantes em recinto de zoológico
Fonte: Tatiana Litvinova, Shutterstock, 2021.
#PraCegoVer
Na foto estão dois elefantes adultos e um filhote
em recinto com árvores ao fundo e lago a frente
com uma queda de água do lado esquerdo da
imagem.
Um conceito bem aceito para bem-estar animal foi publicado pelo Farm Animal
Welfare Council, conhecido como as cinco liberdades. Vejamos a seguir. 
 Livre de fome e sede.
Liberdade 1
Liberdade 2 
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Em animais silvestres mantidos em cativeiro é totalmente possível empregar
este conceito e seguramente fornece um bom parâmetro para a avaliação da
qualidade de vida do animal.Dentro da primeira liberdade, atenção especial deve ser atribuída à nutrição dos
animais silvestres. Os animais cativos necessitam de uma alimentação com
nutrientes especí�cos, quantidades adequadas, para diferentes tratos
digestórios e formas de preensão de alimentos. Para satisfazer a segunda
liberdade, é necessário, além de planejamento do recinto, o conhecimento do
comportamento natural da espécie. É recomendável não alojar grupos rivais ou
presa e predador no mesmo ambiente, recintos barulhentos, com odores
diferentes ou sem área de escape (para que o animal se esconda) e animais que
vivem em mata fechada em locais com muita luminosidade (FELIPPE; ADANIA,
2017).
 Livre de desconforto.
 Livre de dor, injúria e doença.
 Livre para expressar seu comportamento natural.
 Livre de medo e de estresse (FAWC, 2009).
Liberdade 3 
Liberdade 4 
Liberdade 5 
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Figura 6 - Papagaio com comportamento autodestrutivo (arrancamento de penas)
Fonte: Matt Vader, Shutterstock, 2021.
#PraCegoVer
Na foto acima está um papagaio em detalhe sem
as penas do tronco, asas e patas.
A despeito da terceira liberdade, as instituições devem se preocupar com a
medicina na sua ampla concepção, ou seja, não somente focando no
diagnóstico preciso e cura de doenças, mas também na promoção e prevenção
da saúde dos animais, envolvendo estruturação do local onde serão tratados,
bem como capacitação técnica da equipe. É fundamental também o
conhecimento de anestesiologia, já que a contenção química é bastante
utilizada, e da �siopatologia das dores (FELIPPE; ADANIA, 2017). A quarta e a
quinta liberdade, comparada às anteriores, são menos evidentes, porém não
menos importantes, e estão ligadas a características evolutivas das espécies e
sua adaptação ao cativeiro (FELIPE, 2009; LOPES et al., 2011).
As cinco liberdades oferecem um bom guia para a avaliação do grau de bem-
estar dos animais cativos (BOSSO et al., 2014), contudo mensurações
�siológicas em indivíduos que não mostram as alterações descritas
anteriormente, podem ser úteis para se evidenciar bem-estar animal precário.
Por exemplo, aumento da frequência cardíaca, atividade adrenal e diminuição de
resposta imunológica após desa�o são indicativos de bem-estar reduzido
(BROOM; MOLENTO, 2004).
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Aplicando-se o conceito das cinco liberdades, é compreensível que a
manutenção de animais silvestres em cativeiro seja complexa no sentido de
oferecer um grau satisfatório de bem-estar animal, uma vez que há uma grande
diversidade de espécies, com necessidades particulares (BOSSO et al., 2014),
rotina diária afetada por restrições físicas e sociais, permanência constante de
outras espécies (HOSEY et al., 2009), dentre outros fatores.
As causas de estresse em animais silvestres mantidos em cativeiros são
inúmeras e de acordo com Fowler (1986) podem ser divididas nos seguintes
grupos. Vejamos a seguir.
Um experimento desenvolvido no Setor de Reabilitação Animal do CETAS
e AMSF - Programa Centrofauna contou com 16 aves da
espécie Psittacara leucophthalmus (periquitões maracanãs), que foram
observadas durante um mês, com o objetivo de avaliar o comportamento
por meio de enriquecimento ambiental para posterior reintrodução
no habitat natural.
As aves foram observadas e avaliadas em três etapas distintas: pré-
enriquecimento, enriquecimento e pós-enriquecimento. Os
enriquecimentos utilizados foram: cordas de sisal, pinhas recheadas (com
frutas ou ração) e não recheadas e caixas surpresa. O período de
observação foi das 14h às 16h, com registros de comportamento a cada
2min.
Uma maior interação entre os animais foi observada para as categorias
locomoção, social e manutenção quando comparadas às categorias
alimentação e descanso. Os autores concluíram que o enriquecimento
ambiental proposto in�uenciou positivamente na qualidade de vida das
aves, aumentando seu grau de bem-estar (AGUIAR et al., 2020).
ESTUDO DE CASO
Grupo 1
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Dentre os fatores estressores presentes em animais silvestres mantidos em
cativeiro estão as alterações comportamentais (MOBERG, 1987). Estas são fruto
da interação do genótipo do indivíduo com o ambiente, de forma que animais
não-adaptados apresentam mudanças no comportamento natural. Alguns
exemplos de desvios de comportamento são:
Estressores somáticos (odores estranhos, sons, imagens,
temperaturas extremas, manipulação, efeito de agentes
químicos e mudança de ambiente).
 
Estressores psicológicos (sentimentos de apreensão, medo,
ansiedade, terror).
 
Estressores comportamentais (superpopulação, privação de
contato social, de alimentos e de estímulos naturais, disputas,
condições não familiares de ambiente).
 
Estressores mistos (agentes infecciosos e parasitários, má-
nutrição, intoxicações, administração de fármacos, contenção
física, con�namento, queimaduras, cirurgias).
Grupo 2 
Grupo 3 
Grupo 4 
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Uma técnica efetiva para melhorar o bem-estar animal, reduzindo o estresse
causado pela manutenção em cativeiro, é o enriquecimento ambiental. O método
consiste em realizar alterações no ambiente físico ou social, com o intuito de
satisfazer as necessidades etológicas da espécie, com consequente melhoria na
sua qualidade de vida (SAAD et al., 2011). O enriquecimento ambiental permite
então aproximar o animal cativo do seu habitat natural (SAAD et al., 2011),
permitindo a exposição controlada a diferentes estímulos e possibilitando que
os animais possam se adaptar a novas situações (BERESCA, 2017).
estereotipias (repetição de movimentos aparentemente
sem objetivo);
comportamentos autodestrutivos (agressividade contra o
próprio corpo);
agressividade dirigida a outros animais ou
hiperagressividade (canibalismo, infanticídio, feticídio);
falhas em funções comportamentais (inadequação do
comportamento sexual, maternal, nos comportamentos
básicos);
reatividade anormal (apatia, inatividade prolongada,
hiperatividade, histeria);
comportamentos atípicos ou no vácuo (contrução de
ninho com material impróprio, atividade sexual dirigida a
estímulo inadequado) (COSTA; PINTO, 2003).
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Há diferentes técnicas de enriquecimento ambiental e estas podem ser divididas
em cinco categorias (TRIBE, 2008). Vejamos, detalhadamente, a seguir.
Sendo assim, algumas ações que devem ser avaliadas no processo de
planejamento do enriquecimento ambiental são: disposição estratégica do
alimento, melhorias estruturais nos recintos, respeito ao comportamento social
Físicas: plantas, substratos, poleiros, plataformas
elevadas, barreiras visuais (diante do público e outros
recintos), equipamentos para deslocamento;
Sociais: convivência entre espécies ou indivíduos da
mesma espécie;
Sensoriais: especiarias, sons de outros animais, espelhos
ou presas para aguçar o instinto de caça, fezes de animais
da mesma ou de outra espécie;
Alimentares: oferecimento de alimentos diferentes, com
apresentações e em horários variados;
Cognitivas: possibilidade de solucionamento de situações
frente a ocasiões inesperadas, como a tarefa de retirar
alimento de dentro de um caixa fechada com orifícios.
O Zoológico de Cascavel propõe uma alimentação refrescante para os
animais em dias de calor como forma de enriquecimento ambiental. Para
fazer uma leitura sobre esse tema, clique no botão a seguir.
Acesse (https://g1.globo.com/pr/oeste-
sudoeste/noticia/2020/10/05/animais-se-refrescam-com-picoles-e-
furtas-congeladas-no-zoologico-de-cascavel.ghtml). 
VOCÊ QUER LER?
https://g1.globo.com/pr/oeste-sudoeste/noticia/2020/10/05/animais-se-refrescam-com-picoles-e-furtas-congeladas-no-zoologico-de-cascavel.ghtml21/11/2022 08:59 Ética e Bem-estar Animal
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(solitário ou coletivo), opção do animal �car visível ou não ao público, banhos de
sol, etc (BERESCA, 2017).
Chegamos ao �m da disciplina de Ética e Bem-Estar Animal. Aqui, estudamos
sobre o comportamento animal e seu bem-estar, compreendemos os conceitos
dos 3 R's em sua utilização prática. Além disso, discutimos os principais fatores
de estresse da vida animal em cativeiro, compreendendo as condições que são
submetidos. Por �m, aprendemos sobre as diferentes técnicas de
enriquecimento ambiental que são realizadas em animais silvestres que vivem
em cativeiros. 
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
CONCLUSÃO
conhecer as diferentes justi�cativas para o uso e não-uso
de animais em pesquisa;
aprender o conceito dos 3R’s aplicado a utilização de
animais na pesquisa e ensino;
conhecer os principais métodos alternativos ao uso de
animais no ensino;
descobrir os principais fatores estressores da vida animal
em cativeiro;
conhecer as diferentes técnicas de enriquecimento
ambiental aplicadas aos animais silvestres em cativeiro.
Clique para baixar conteúdo deste tema.
21/11/2022 08:59 Ética e Bem-estar Animal
https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=23962 31/38
ABUTARBUSH, S. M. et al. Evaluation of traditional instruction versus a
self-learning computer module in teaching veterinary students how to
pass a nasogastric tube in the horse. Journal of Medical Veterinary
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AGUIAR, E. F. et al. Aspectos comportamentais de Periquitões-maracanã
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21/11/2022 08:59 Ética e Bem-estar Animal
https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=23962 32/38
(http://www.labea.ufpr.br/wp-content/uploads/2014/09/BOSSO-et-al.-
Animais-silvestres-em-cativeiro-Avalia%C3%A7%C3%A3o-de-requisitos-
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guia brasileiro de produção, manutenção ou utilização de animais para
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BRASIL. Presidência da República. Lei n 11.794, de 8 de outubro de
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Federal, estabelecendo procedimentos para o uso cientí�co de animais;
revoga a Lei n. 6.638, de 8 de maio de 1979; e dá outras providências. 
Diário O�cial [da] União da República Federativa do Brasil, Brasília - DF, 8
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