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Amiloidose e queloide

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RESUMO DE PATOLOGIA – TAISE TERRA @MED_RABISCOS 
 
 
 
 
 
 
Acúmulo de material proteico (amiloide) na matriz extracelular. 
 
É uma condição rara e de prognóstico ruim (progressão clínica grave), onde ocorre acúmulo de 
material proteico, denominado proteína amiloide, na matriz extracelular ® depósitos extracelulares 
de proteínas fibrilares que são responsáveis por causar dano tecidual e comprometimento funcional 
Gravidade: a deposição de material proteico na matriz extracelular causa perda da funcionalidade do órgão. A deposição ocorre 
de forma lenta, começando na juventude, e quando avança mais a idade a sintomatologia aparece. 
Causa: pode ser hereditária (mas tem casos sem histórico familiar), pode ter origem em tumores malignos, ou ainda, por condição 
idiopática (sem fator que justifique) 
 
• Acúmulos lentos e progressivos ® invadem e produzem atrofia por pressão das células adjacentes 
• As proteínas fibrilares que são depositadas (depósito=amiloide) são anormais e produzidas pela agregação de proteínas 
deformadas/mal dobradas 
• Amiloide: presença de grande quantidade de grupos de açúcar (coloração rosa) ® mas não relacionar com amido 
 
Lâmina 08: baço ® amiloide afastando as células; observa-se excesso de matriz 
• Para certificar que é amiloide deve-se usar o corante vermelho Congo, que indica amiloide onde 
corar em vermelho 
• Lembrar que o baço é um órgão muito irrigado, cuja as principais funções são: hemocaterese 
(eliminar hemácias velhas) e resposta imunológica. É formado por linfócitos e macrófagos, e 
apresenta polpa branca e polpa vermelha. (branca = resposta imune; linfócitos T e B, forma 
folículos linfoides, na amiloidose, ocorre perda morfológica dessa estrutura) (polpa vermelha = 
eliminação de hemácias – macrófagos; hemocaterese) 
• Áreas com material eosinofílico (rosinha) = alteração na matriz 
• As células vão se afastando e o amiloide domina o espaço, afastando os linfócitos também 
 
 
 
 
 
Acúmulo de colágeno na matriz extracelular. 
 
É uma condição formada pela deposição excessiva de colágeno na matriz extracelular quando está em processo de cicatrização. 
Trata-se de um problema frequente, sem gravidade, que compromete apenas a questão estética. 
 
• Forma uma lesão mais elevada, com a coloração mais escura devido à deposição de melanina 
 
Lâmina 23: queloide – pele 
• Superfície da pele: identificação do tecido conjuntivo e do epitélio 
• Epitélio: camadas basais mais amarronzadas devido à presença de melanina; estreito, 
estratificado, pavimentoso 
• Conjuntivo: muito denso (com fibras espessas, distribuídas de forma irregular); muitas fibras 
colágenas eosinofílicas, poucas células 
• Para certificar que é queloide: coloração com tricrômico de Gomori (corante que deixa 
verde onde tem colágeno) 
 
amiloidose 
Menor aumento: perda da 
arquitetura e material 
eosinofílico estranho 
Maior aumento: núcleos 
de linfócitos e massas de 
material proteico anormal 
queloide

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