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Esclerose Múltipla e Esclerose Lateral Amiotrófica

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Clínica Integrada 
Medicina Anhembi Morumbi 
 
1 
Esclerose Múltipla e Esclerose 
Lateral Amiotrófica
➔ ESCLEROSE MÚLTIPLA 
ESCLEROSE: Tecido endurecido/esclerosado – identificado pela inspeção ou 
palpação (tecido fora do corpo). 
Lesão no Cérebro: células da glia tentam compensar a lesão (gliose), entretanto as 
células da glia são duras, sendo o que chamamos de esclerose. 
MIELINA = Parte das células da glia do SNC (diferente do SNP) -> Células 
responsáveis por formarem a mielina no SNC são os oligodendrócitos 
A esclerose gera comprometimento da mielina no SNC. Quanto mais mielina 
mais rápido a resposta, já que a mielina acelera a transmissão do impulso 
nervoso. 
FIBRA A: Espeça bainha de mielina; FIBRA B: Mediano; FIBRA C: não tem bainha 
de mielina. 
A Esclerose Múltipla é caracterizada pela destruição da bainha de mielina do 
SNC. O paciente pode ficar paraplégico, ficar cego ou outras sequelas e depois 
recuperar 100%, já que a mielina consegue se regenerar. 
Os 1º sintomas mais comuns sugestivo de EM são parestesia (formigamento) e 
alterações visuais (visão embaçada). 
Múltipla = 2 ou mais sintomas relacionados a nervos/fibras sensoriais/áreas 
anatômicas diferentes. 
O quadro clinico mais frequente é a esclerose remitente recorrente – quando não 
há tratamento. O gráfico que representa o paciente com esse quadro clinico está 
representado a seguir: 
 
 
 
 
Clínica Integrada 
Medicina Anhembi Morumbi 
 
2 
Cada surto de sintomas pode comprometer alguma área diferente. O diagnostico 
costuma ser feito a partir do segundo surto. 
Há uma regeneração da bainha de mielina, o que leva a uma recuperação 100%. 
Não há recuperação 100% quando há lesão axonial, comprometendo os axônios. 
Esse quadro evolui de pior forma em pacientes sem diagnostico. 
O quadro clinico de esclerose primaria progressiva ocorre quando há lesão 
axonial desde o inicio, desde o 1º surto, não havendo nunca a recuperação 100%. 
 
 
 
 
 
 
A esclerose é uma doença autoimune -> linfócitos citotóxicos (CD8) atacam mais 
do que anticorpos. 
Áreas perpendiculares ao corpo caloso de desmielinização. 
O diagnostico é feito principalmente por anamnese e exame físico, identificando 
lesão em pelo menos 2 areas diferentes do SNC. 
Deve-se pedir ressonância para identificar áreas de desmielinização. A RM da EM 
é conhecida por chamas de vela. A parte mais branca está 
desmielinizada. 
A hipertonia piramidal é muito comum em pacientes. 
O tratamento mais comum nos surtos escleróticos e a 
Metilprednisolona 1g por dia. 
Na ressonância com contraste se visualiza o contraste fora do 
vaso, quando o paciente está em surto (processo inflamatório 
agudo). 
Interferons são os medicamentos usados para pacientes que não 
estão em surtos. 
O desenvolvimento da esclerose se da por predisposição genética + fator externo 
ambiental. 
Clínica Integrada 
Medicina Anhembi Morumbi 
 
3 
Fator X = ninguém sabe o que leva o desenvolvimento de esclerose. 
➔ ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA (ELA) 
Tecido endurecido, em que ocorre a morte do neurônio (doença dos neurônios). 
AMIOTRÓFICA = Neurônio motor inferior 
LATERAL: Neurônio motor superior 
Tanto a amiotrófica quanto a lateral levam a degeneração. 
Há a degeneração dos 2 neurônios motores -> o que vai do cérebro a medula e o 
que sai da medula para a periferia. 
A Esclerose Lateral Amiotrófica pode afetar o bulbo também. 
Quando começa com comprometimento do bulbo há uma piora muito mais 
rápida. 
A forma mais comum não é a bulbar, mas sim a medular. O comprometimento 
apenas bulbar é raro. 
No começo, a velocidade de condução é mantida. 
O teste mais importante para ELA é ELETRONEUROGRAFIA, que analisa a 
velocidade de condução que depende de mielina. 
O diagnostico também é feito observando as mãos do paciente, porque há atrofia 
entre os ossos do metacarpo

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