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Objetivos e conclusão do artigo Sentido de vida na fase adulta e velhice da autora Cinara Sommerhalder - Psicologia Fenomenológica e Existencial

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FADERGS
ESCOLA DE SAÚDE E BEM-ESTAR
BACHARELADO EM PSICOLOGIA
INTERVENÇÕES EM SAÚDE
Jênifer Caroline Pacheco da Rosa Ribeiro
30 de abril de 2021
Atividade Prática Supervisionada
1) Redigir um parágrafo, destacando objetivos e conclusões do estudo
“Sentido de vida na fase adulta e velhice”, da Cinara Sommerhalder.
Sommerhalder (2010) analisou através da literatura as definições para o que
hoje se compreende como sentido da vida na fase adulta e envelhecimento. A sua
pesquisa dividiu-se em duas etapas: a primeira buscou relacionar o sentido de vida
a aspectos como saúde física e mental, enquanto a segunda buscou as fontes para
os sentidos de vida que permeiam as pessoas e quais as suas origens. Como
resultado, ela compreendeu que os principais aspectos sobre sentido de vida são
compartilhados em todas as fases do desenvolvimento, como necessidades
básicas, boas relações e crescimento pessoal. Além disso, os estudos sobre o
conceito de sentido de vida não possuem uma origem, de fato, mas sua pesquisa
contribui para a adesão de elementos do sentido de vida como fatores relevantes
nos estudos sobre o desenvolvimento humano.
2) Descrever de que maneira a corrente Existencialista conceitua o sentido da
vida e como a Daseinsanalyse define os elementos que compõem o Projeto de
Mundo. Deverá comparar essas definições com os aspectos que integram o
sentido da vida, na perspectiva da Logoterapia.
A corrente Existencialista criada por alguns filósofos do século passado a
partir da Fenomenologia foi um movimento cujo objetivo era enxergar o homem em
sua unicidade, de modo que este pudesse ser responsável pela sua própria
existência em todos os vieses propostos ao longo da sua trajetória.
No Dasein, o homem é visto como o ser-aí ou ser-no-mundo, o que significa
que este “ser” deve ser entendido em função de uma análise fenomenológica e não
sob uma ótica mecanicista que enxerga o homem a partir de comportamentos
compartilhados em comum, por exemplo. Ainda, a Daseinsanalyse de Binswanger
irá chamar de projeto-de-mundo aquilo que envolve as três regiões relevantes ao
homem: “o mundo ambiental ou natural (Umwelt, ‘mundo ao redor’), o mundo social
(Mitwelt, ‘com o mundo’) e o ‘mundo próprio’ (Eigenwelt), o mundo do
relacionamento consigo mesmo” (MAY et al, 1977 apud ROEHE, 2012, p. 17).
Nesse sentido, o existencialismo entende o sentido de vida como uma
escolha particular do indivíduo a partir da sua compreensão acerca do que são
sentidos possíveis e almejados por cada um, que é exatamente o que Frankl irá
colocar mais tarde como premissa da abordagem da Logoterapia. Para mais, essa
abordagem será influenciada pelas duas correntes que entendem o homem como
alguém responsável pelo seu próprio contexto social e em busca de sentidos que
são aferidos por si mesmo.
Referências
MAY, et al. Existencia. Madrid: Gredos, 1977. In: ROEHE, M. V. A Psicologia
Heideggeriana. PSICO, Porto Alegre, v. 43, n. 1, p. 17, 2012. Disponível em:
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistapsico/article/view/11089.
Acesso em: 30 abr. 2021.
SOMMERHALDER, Cinara. Sentido de vida na fase adulta e velhice. Psicol.
Reflex. Crit., Porto Alegre, v. 23, n. 2, p. 270-277, 2010. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/prc/v23n2/v23n2a09.pdf. Acesso em: 22 abr. 2021.

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