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fisiologia do sistema respiratório

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• Possibilita a troca gasosa; 
• Participa na regulação do pH sanguíneo; 
• Contem receptores do olfato e produz sons; 
• Filtra o ar inspirado, elimina água do corpo e calor 
pelo ar expirado. 
 
 
 
 
 
 
• Eupneia: movimento normal de respiração; 
• Respiração costal: padrão respiratório superficial (torácico) => movimento ascendente e para fora do tórax 
decorrente da contração dos músculos intercostais externos; 
• Respiração diafragmática: padrão respiratório profundo (abdominal) => movimento do abdome para fora decorrente 
da contração e descida do diafragma. 
• É a condição de manter as vias respiratórias desobstruídas; 
• Fatores que pode comprometer a perviedade: lesões de ossos e cartilagens, desvio de septo nasal, pólipos nasais, 
inflamação das túnicas mucosas, espasmos do musculo liso e deficiência de surfactante. 
• Os pulmões são irrigados por dois conjuntos de artérias: as artérias pulmonares e os ramos bronquiais da parte 
torácica da aorta; 
• O sangue venoso passa pelo tronco pulmonar -> artéria pulmonar esquerda e direita (únicas artérias que transportam 
sangue desoxigenado); 
• O retorno do sangue oxigenado para o coração ocorre pelas quatro veias pulmonares, que drenam para o átrio 
esquerdo; 
• Para possibilitar trocas gasosas mais eficientes a vasoconstrição em resposta a hipoxia desvia sangue pulmonar de 
áreas do pulmão com pouca ventilação para regiões bem ventiladas => equilibro ventilação-perfusão = o fluxo 
sanguíneo (perfusão) para cada área dos pulmões corresponde ao fluxo de ar (extensão da ventilação) para os 
alvéolos; 
• Ramos bronquiais da parte torácica da aorta levam sangue oxigenado aos pulmões; a maior parte do sangue retorna 
ao coração pelas veias pulmonares. 
 
• Troca gasosa = respiração => consiste em três etapas: 
o Ventilação pulmonar/respiração: 
inspiração e expiração do ar, envolve a 
troca de ar entre a atmosfera e os alvéolos 
dos pulmões; 
o Respiração externa/pulmonar: troca de 
gases entre os alvéolos dos pulmões e o 
sangue nos capilares pulmonares através da 
membrana respiratória (o sangue capilar 
pulmonar ganha O2 e perde CO2); 
o Respiração interna/tecidual: troca de gases 
entre o sangue dos capilares sistêmicos e as 
células teciduais (o sangue perde O2 e 
ganha CO2). 
• Mudanças de pressão durante a ventilação: 
o O ar se move para dentro dos pulmões 
quando a pressão de ar intrapulmonar é 
menor do que na atmosfera; 
o O ar se move para fora dos pulmões 
quando a pressão de ar intrapulmonar é 
maior do que a pressão do ar na atmosfera. 
• É um processo ativo decorrente de um gradiente de 
pressão; 
• Antes de cada inspiração a pressão do ar dentro dos 
pulmões é igual a pressão do ar na atmosfera => 
760mmHg = 1 atm; 
• Para o ar fluir para os pulmões a pressão intra-
alveolar tem de se tornar mais baixa do que a 
pressão atmosférica => os pulmões aumentam de 
tamanho; 
• Lei de Boyle: o tamanho de um recipiente fechado é 
aumentado e a pressão do gás no seu interior 
diminui, da mesma forma se o tamanho do 
recipiente for diminuído a pressão em seu interior 
aumenta; 
• Para que a inspiração ocorra os pulmões precisam 
se expandir o que aumenta o volume pulmonar e 
diminui a pressão nos pulmões para níveis 
inferiores aos da pressão atmosférica; 
• Na inspiração tranquila normal o diafragma contrai 
e ocorre a resistência dos intercostais externos; 
• O diafragma é o principal musculo da inspiração. É 
um musculo esquelético que forma o assoalho da 
cavidade torácica, inervado por fibras do nervo 
frênico. A sua contração faz com que ele se achate, 
abaixando sua cúpula, isso aumenta o diâmetro 
vertical da cavidade torácica; 
• Os músculos intercostais externos também são 
importantes durante a inspiração. Quando eles se 
contraem eles elevam as costelas, como resultado há 
aumento nos diâmetros anteroposterior e lateral da 
cavidade torácica; 
• Pressão intrapleural (intratorácica): é a pressão 
entre as duas camadas pleurais na cavidade pleural, 
é sempre inferior a pressão atmosférica. Pouco 
antes da inspiração mede aproximadamente 
756mmHg; 
• Conforme o diafragma e os músculos intercostais 
externos se contraem o tamanho da cavidade 
torácica aumenta e o volume da cavidade pleural 
cresce => a pressão intrapleural diminui para 
aproximadamente 754mmHg; 
• Pressão alveolar (intrapulmonar): pressão no 
interior dos pulmões. Conforme o volume dos 
pulmões aumenta essa pressão cai de 760 para 
758mmHg. É estabelecido uma diferença de 
pressão entre a atmosfera e os alvéolos; 
• Músculos acessórios da inspiração: músculos 
esternocleidomastóideo, elevam o esterno; músculos 
escalenos, elevam as duas primeiras costelas; 
musculo peitoral menor, eleva as costelas III a V. 
 
 
 
 
• É um processo passivo decorrente de um gradiente 
de pressão; 
• A pressão nos pulmões é maior do que a pressão 
atmosférica; 
• Resulta da retração elástica da parede torácica e dos 
pulmões, sendo que ambos têm uma tendencia 
natural de retornar à posição inicial depois de terem 
sido distendidos; 
• Duas forças dirigidas para dentro contribuem com 
a retração elástica: 
o A retração das fibras elásticas que foram 
distendidas durante a inspiração; 
o A força para dentro da tensão superficial 
decorrente da película de liquido alveolar. 
• Começa quando a musculatura inspiratória relaxa. 
Estes movimentos de relaxamento reduzem os 
diâmetros vertical, lateral e anteroposterior da 
cavidade torácica, o que diminui o volume do 
pulmão; 
• A pressão alveolar aumenta para aproximadamente 
762mmHg; 
• O ar flui da área de maior pressão nos alvéolos para 
a área de menor pressão na atmosfera. 
• Três fatores podem afetar a taxa de fluxo de ar e a 
facilidade da ventilação pulmonar. São eles: tensão 
superficial do liquido alveolar, complacência dos 
pulmões e a resistência das vias respiratórias. 
• Uma fina camada de liquido alveolar reveste a face 
luminal dos alvéolos exercendo uma força => tensão 
superficial; 
• Tensão superficial: surge em todas as interfaces ar-
água, porque as moléculas de água polares são mais 
fortemente atraídas umas pelas outras do que são 
pelas moléculas de gás no ar; 
• Quando o liquido envolve uma esfera de ar a tensão 
superficial produz uma força dirigida para dentro. 
No pulmão, a tensão superficial faz com que os 
alvéolos assumam o menor diâmetro possível; 
• Durante a respiração a tensão superficial deve ser 
ultrapassada para expandir os pulmões a cada 
inspiração; 
• O surfactante presente no liquido alveolar reduz a 
sua tensão superficial abaixo da tensão superficial 
da água pura. 
• Se refere ao esforço necessário para distender os 
pulmões e a parede torácica; 
• Complacência alta: os pulmões e a parede torácica 
se expandem facilmente; 
• Complacência baixa: resistência a expansão; 
• Está relacionada com dois fatores: a elasticidade e a 
tensão superficial; 
• A redução da complacência se dá por situações que: 
levam a cicatrizes no tecido pulmonar, fazem com 
que o tecido pulmonar se encha de liquido, 
provocam a deficiência de surfactante ou impedem 
a expansão pulmonar. 
• A velocidade do fluxo de ar pelas vias respiratórias 
depende da diferença de pressão e da resistência; 
• O fluxo de ar é igual a diferença de pressão entre os 
alvéolos e a atmosfera dividida pela resistência; 
• As paredes respiratórias oferecem alguma resistência 
ao fluxo normal de ar para dentro e para fora dos 
pulmões; 
• À medida que os pulmões se expandem durante a 
inspiração, os bronquíolos se ampliam porque suas 
paredes são “puxadas” para fora; 
• Vias respiratórias mais calibrosas tem menor 
resistência => a resistência das vias respiratórias 
aumenta durante a expiração conforme o diâmetro 
dos bronquíolos diminui; 
• O diâmetro das vias respiratórias também é 
regulado pelo grau de contração e relaxamento do 
musculoliso das paredes das vias respiratórias. 
• Em repouso um adulto saudável respira 12 vezes 
por minuto (frequência respiratória), movendo 
aproximadamente 500mL de ar para dentro e fora 
dos pulmões; 
• Volume corrente (Vc) => volume de uma 
respiração; 
• Ventilação minuto (VM) => volume total de ar 
inspirado e expirado a cada minuto; 
• VM = 12 ciclos/min X 500 mL/respiração = 6 
l/min; 
• O volume corrente varia de uma pessoa para a outra 
e em momentos diferentes na mesma pessoa; 
• Em um adulto típico: +/- 70% do Vc alcança 
efetivamente a zona respiratória. Os outros 30% 
permanecem nas vias de condução; 
• Taxa de ventilação alveolar: volume de ar por 
minuto que efetivamente alcança a zona 
respiratória; 
• Vias de condução = espaço morto anatômico 
(respiratório) => o ar não é submetido à troca 
respiratória; nariz, faringe, laringe, traqueia, 
brônquios, bronquíolos e bronquíolos terminais; 
• Zona respiratória => bronquíolos respiratórios, 
ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos; 
• Volume de reserva inspiratório: ar inspirado 
adicional, aproximadamente 500mL; 
o O VRI nos homens é de 3100mL e nas 
mulheres 1900mL (aproximadamente). 
• Volume de reserva expiratório: capacidade de 
expulsar mais ar além dos 500mL de Vc; 
o O VRE nos homens é de 1200mL e nas 
mulheres 700mL (aproximadamente). 
• Volume expiratório forçado no primeiro segundo 
(VEF1): volume de ar que pode ser expirado pelos 
pulmões em 1s ao esforço máximo depois de uma 
inspiração máxima; 
• Volume residual: é o volume de ar que permanece 
nos pulmões mesmo depois do volume de reserva 
ter sido expirado. Isso ocorre porque a pressão 
intrapleural subatmosférica mantem os alvéolos 
insuflados e um pouco de ar permanece nas vias 
respiratórias não colabáveis; 
o +/- 1200mL nos homens e 1100mL nas 
mulheres. 
• Volume mínimo: ar que permanece se => a cavidade 
torácica for aberta a pressão intrapleural sobe se 
igualando a pressão atmosférica forçando para fora 
um pouco do volume residual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• A troca de oxigênio e dióxido de carbono entre o ar 
alveolar e o sangue pulmonar ocorre por difusão 
passiva; 
• Lei de Dalton: 
o Cada gás em uma mistura de gases exerce 
sua própria pressão como se não houvesse 
outros gases; 
o Pressão parcial (Px): pressão de um gás 
especifico; 
o A pressão total é calculada somando todas 
as pressões parciais; 
o Para determinar a pressão parcial de cada 
componente na mistura basta multiplicar a 
porcentagem do gás pela Pt da mistura; 
o Cada tipo de gás se difunde através da 
membrana da área em que sua pressão 
parcial é maior para a área em que sua 
pressão parcial é menor; 
o Quanto maior a diferença na pressão 
parcial mais rápida será a difusão. 
• Lei de Henry: 
o Afirma que o volume de um gás que se 
dissolve em um liquido é proporcional à 
pressão parcial do gás e a sua solubilidade; 
o Quanto maior a pressão parcial de um gás 
em um liquido e mais elevada sua 
solubilidade mais gás vai ficar em solução. 
Capacidade inspiratória = Vc + VRI 
Capacidade residual funcional = VR + VRE 
Capacidade vital = VRI + Vc + VRE 
Capacidade pulmonar total = CV + VR 
• Ou troca gasosa pulmonar: é a difusão do O2 do ar 
nos alvéolos pulmonares para o sangue dos 
capilares pulmonares e a difusão do CO2 na direção 
oposta; 
• Nos pulmões converte o sangue venoso 
(discretamente depletado de O2) que vem do lado 
direito do coração em sangue oxigenado (saturado 
em oxigênio) que retorna ao lado esquerdo do 
coração; 
• Conforme o sangue flui pelos capilares pulmonares 
ele capta O2 do ar alveolar e descarrega CO2 no ar 
alveolar; 
• O oxigênio se difunde do ar alveolar, onde sua 
pressão parcial é 105mmHg para o sangue nos 
capilares pulmonares onde a PO2 é 40mmHg; 
• A difusão continua até que a PO2 do sangue capilar 
pulmonar aumenta para coincidir com a PO2 do ar 
alveolar = 105mmHg; 
• Simultaneamente o oxigênio está se difundindo do 
ar alveolar para o sangue desoxigenado e o dióxido 
de carbono está se difundindo no sentido oposto; 
• A PCO2 do sangue venoso é de 45mmHg e a PCO2 do 
ar alveolar é 40mmHg, por isso, o dióxido de 
carbono se difunde do sangue oxigenado para os 
alvéolos até que a PCO2 do sangue diminua para 
40mmHg; 
• O sangue oxigenado retorna para o lado esquerdo 
do coração pelas veias pulmonares que tem uma 
PCO2 = 40mmHg; 
• Ou trocas gasosas sistêmicas: troca de oxigênio e 
dióxido de carbono entre os capilares sistêmicos e 
as células teciduais; 
• O ventrículo esquerdo bombeia sangue oxigenado 
para a aorta e pelas artérias sistêmicas para os 
capilares sistêmicos; 
• Conforme o oxigênio deixa a corrente sanguínea o 
sangue oxigenado é convertido em sangue venoso; 
• A PO2 do sangue bombeado para os capilares 
sistêmicos é de 100mmHg e a PO2 nas células 
teciduais é de 40mmHg => essa diferença se dá 
porque as células usam constantemente oxigênio 
para produzir ATP; 
• O oxigênio se difunde para fora dos capilares em 
direção as células teciduais => a PO2 do sangue cai 
para 40mmHg no momento em que o sangue sai 
dos capilares sistêmicos; 
• As células teciduais estão constantemente 
produzindo CO2, logo, a PCO2 das células é de 
45mmHg e a do sangue capilar sistêmico é de 
40mmHg, por isso, o CO2 se difunde das células 
teciduais pelo liquido intersticial para os capilares 
sistêmicos até que a PCO2 no sangue aumente para 
45mmHg; 
• O sangue desoxigenado retorna para o coração e é 
bombeado para os pulmões, iniciando outro ciclo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
apesar de ser sangue desoxigenado, 
ele mantém 75% de seu teor de O2 
 
 
• Diferença de pressão parcial dos gases: a pressão 
alveolar do oxigênio deve ser superior a pressão 
arterial do oxigênio para que ele se difunda do ar 
alveolar para o sangue; 
• Área de superfície disponível para as trocas gasosas: 
qualquer distúrbio pulmonar que diminua a área de 
superfície funcional das membranas respiratórias 
reduz a frequência respiratória externa; 
• Distancia de difusão: a membrana respiratória é fina 
o que faz com que a difusão ocorra rapidamente; 
• Peso molecular e solubilidade dos gases: a difusão 
liquida do CO2 para fora ocorre 20 vezes mais 
rápido do que a difusão liquida do O2 para dentro 
=> quando a difusão é mais lenta do que o normal, a 
insuficiência de O2 normalmente ocorre antes que 
haja retenção significativa de CO2. 
• O oxigênio não se dissolve facilmente na água; 
• Aproximadamente 1,5% do oxigênio inspirado está 
dissolvido no plasma sanguíneo, os outros 98,5% 
de oxigênio no sangue está ligado à hemoglobina 
nos eritrócitos; 
• A porção heme da hemoglobina contem quatro 
átomos de ferro, cada um capaz de ligar a uma 
molécula de oxigênio; 
• Oxi-hemoglobina: reação reversível da ligação de 
oxigênio com hemoglobina; 
• Apenas o O2 dissolvido é capaz de se difundir para 
fora dos capilares teciduais para as células teciduais; 
• Quanto maior for a PO2, mais O2 se combina a Hb, 
até que todas as moléculas de hemoglobina 
disponível estejam saturadas; 
• Hemoglobina totalmente saturada: quando a 
hemoglobina reduzida é completamente convertida 
em oxi-hemoglobina (Hb-O2); 
• Hemoglobina parcialmente saturada: quando a 
hemoglobina é constituída por uma mistura de Hb 
e Hb-O2; 
• Porcentagem de saturação da hemoglobina: expressa 
a saturação média de hemoglobina com oxigênio; 
• Fatores que afetam a afinidade da Hb pelo 
oxigênio: 
o Acidez: conforme a acides aumenta a 
afinidade da hemoglobina ao oxigênio 
diminui e o O2 se dissocia mais facilmente 
da Hb. O pH reduzido expulsa o O2 da 
hemoglobina disponibilizando mãos 
oxigênio para as células teciduais. O pH 
 Inspiração Expiração 
Diafragma Contrai Relaxa 
Músculos intercostais Contrai Relaxa 
Pressão intrapulmonar DiminuiAumenta 
Ar Entra Sai 
elevado aumenta a afinidade da 
hemoglobina pelo oxigênio; 
o Pressão parcial de dióxido de carbono: 
quando a PCO2 sobe a hemoglobina libera 
oxigênio facilmente (o baixo pH do sangue 
leva a alta PCO2) => o CO2 entra no sangue e 
é convertido em ácido carbônico que se 
dissocia em hidrogênio e bicarbonato => a 
concentração de H+ aumenta => o aumento 
na PCO2 deixa o meio ácido e promove a 
liberação do oxigênio da Hb; 
o Temperatura: quanto maior a temperatura 
mais oxigênio irá ser liberado da Hb; 
o BPG – 2,3-bisfosfoglicerato: substancia 
presente nos eritrócitos que diminui a 
afinidade da Hb pelo oxigênio, ele se 
combina a Hb => quanto maior a 
quantidade de BPG mais oxigênio é 
liberado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipo Definição Causas comuns 
Hipóxia hipóxica Baixa PO2 arterial 
Grande altitude, hipoventilação alveolar, diminuição 
da capacidade de difusão pulmonar, relação perfusão-
ventilação anormal 
Hipóxia anêmica 
Diminuição da quantidade total de O2 
ligado a Hb 
Perda de sangue, anemia, envenenamento por 
monóxido de carbono 
Hipóxia isquêmica Redução do fluxo sanguíneo Insuficiência cardíaca, choque, trombose 
Hipóxia histotóxica 
Falha das células em utilizar oxigênio por 
terem sido envenenadas 
Cianeto ou outros venenos metabólicos 
 
 
 
 
 
• Em condições normais, cada 100mL de sangue 
venoso contem 53mL de CO2 gasoso; 
• O dióxido de carbono é transportado de três 
formas: 
o CO2 dissolvido: uma pequena porcentagem 
esta dissolvida no plasma sanguíneo, ao 
alcançar os pulmões o dióxido dissolvido se 
funde no ar alveolar e é expirado; 
o Compostos carbamino: aproximadamente 
23% se combina aos grupos amina dos 
aminoácidos e proteínas no sangue. A 
maior parte de CO2 transportado dessa 
forma está ligada a Hb => 
carbaminohemoglobina (Hb-CO2), sua 
formação é influenciada pela PCO2; 
o Íons bicarbonato: 70% é transportado no 
plasma sanguíneo como HCO3- => o CO2 se 
difunde para os capilares sanguíneos e entra 
nos eritrócitos, reage com a agua na 
presença da anidrase carbônica e forma 
ácido carbônico que se dissocia em H+ e 
HCO3- => o sangue capta CO2 e o HCO3- 
se acumula nas hemácias com isso um 
pouco de bicarbonato se move para o 
plasma sanguíneo abaixando seu gradiente 
de concentração e, em troca, íons cloreto se 
movem do plasma para as hemácias => o 
CO2 é removido das células teciduais e 
transportado para o plasma sanguíneo 
como HCO3- => conforme o sangue passa 
pelos capilares pulmonares nos pulmões 
todas estas reações se revertem e o CO2 é 
expirado. 
• Efeito Haldane: 
o A quantidade de CO2 que pode ser 
transportada no sangue é influenciada pela 
porcentagem de saturação da hemoglobina 
com o oxigênio; 
o Quanto menor a quantidade de oxi-
hemoglobina maior a capacidade de 
transporte de CO2 do sangue. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• O tamanho do tórax é alterado pela ação dos 
músculos respiratórios que se contraem devido aos 
impulsos nervosos transmitidos dos centros no 
encéfalo e relaxam na ausência dos impulsos; 
• Estes impulsos nervosos são enviados de grupos de 
neurônios localizados bilateralmente no tronco 
encefálico; 
• Dividido em: centro respiratório bulbar e grupo 
respiratório pontino. 
centro respiratório bulbar 
• Localizado no bulbo; 
• Composto por duas coleções de neurônios: 
o Grupo respiratório dorsal (GRD): 
o Grupo respiratório ventral (GRV): 
• Durante a respiração normal os neurônios do GRD 
produzem impulsos para o diafragma por meio dos 
nervos frênicos e para os músculos intercostais 
externos por meio dos nervos intercostais => os 
impulsos chegam ao diafragma e aos músculos 
intercostais externos e eles se contraem ocorrendo a 
inspiração => o GRD se torna inativo após 2s => o 
diafragma e os músculos intercostais externos 
relaxam ocorrendo a expiração; 
• Complexo pré Botzinger: localizado no GRV é um 
aglomerado de neurônios possivelmente associado a 
geração do ritmo respiratório; 
o Esse gerador de ritmo é composto de 
células marca-passo que estabelecem o 
ritmo da respiração. 
• O GRV é ativado quando é necessária a respiração 
forçada: em uma inspiração forçada os impulsos 
nervosos do GRD não só estimulam os músculos 
do diafragma e intercostais externos a se contraírem 
como também ativam os neurônios do GRV que 
enviam impulsos aos músculos acessórios da 
inspiração => leva a inspiração forçada; 
• Na expiração forçada o GRD está inativo junto 
com os neurônios do GRV que resultam na 
inspiração forçada => os neurônios do GRV 
envolvidos na expiração forçada enviam impulsos 
aos músculos acessórios da expiração => leva a 
expiração forçada. 
 
 
 
grupo respiratório pontino 
• Coleção de neurônios na ponte; 
• Os neurônios no GRP estão ativos durante a 
inspiração e expiração; 
• O GRP transmite impulsos para o GRD no bulbo; 
• Participa da inspiração e expiração modificando o 
ritmo básico da respiração produzido pelo GRV. 
• A atividade do centro respiratório pode ser 
modificada em resposta as informações 
provenientes de diversos fatores internos ou 
externos a fim de manter a homeostasia da 
respiração; 
• Quando a PCO2 e a concentração de H+ aumentam 
os neurônios do GRD são estimulados e impulsos 
nervosos são enviados pelos nervos frênicos e 
intercostal a musculatura inspiratória => a respiração 
é retomada (prender a respiração). Impulsos 
nervosos do hipotálamo e do sistema límbico 
também estimulam o centro respiratório => 
estímulos emocionais podem alterar a respiração; 
• Quimiorreceptores monitoram os níveis de CO2, 
H+ e O2: 
o Quimiorreceptores centrais: localizados no 
bulbo, respondem a mudanças na 
concentração de H+ e/ou PCO2 no liquido 
cerebrospinal; 
o Quimiorreceptores periféricos: localizados 
nos glomos para-aórticos e nos glomos 
caróticos, fazem parte do SNP e são 
sensíveis a alterações na PO2, H+ e PCO2 no 
sangue => os axônios dos neurônios 
sensitivos dos glomos para-aórticos 
fazendo parte do nervo vago e os dos 
glomos caróticos são parte dos nervos 
glossofaríngeos direito e esquerdo; 
▪ Respondem a falta de O2 => a 
queda da PO2 (abaixo de 
100mmHg e acima de 50mmHg) 
leva ao estimulo dos QP => a 
carência de oxigênio deprime a 
atividade dos QC e do GRD => 
aferências não são respondidas e 
ocorre a diminuição dos impulsos 
nervosos aos músculos 
inspiratórios => a PO2 cai cada vez 
mais => ciclo de feedback positivo = 
pode ser fatal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Hipercapnia: quando ocorre aumento da 
PCO2 (acima de 40mmHg), os 
quimiorreceptores centrais são estimulados 
=> respondem ao aumento no nível de H+ e 
os quimiorreceptores periféricos também 
(tanto pelo aumento de H+ quanto pela 
PCO2 elevada); 
o Hipocapnia: quando a PCO2 é inferior a 
40mmHg => os QC e QP não são 
estimulados = não há envio de impulsos 
estimulantes para o GRD => os neurônios 
do GRD definem seu próprio ritmo até 
que o CO2 se acumule e a PCO2 suba para 
40mmHg. Os neurônios do GRD são mais 
estimulados quando a PCO2 está subindo 
acima do normal do que quando a PO2 está 
caindo => os níveis de oxigênio podem cair 
drasticamente antes da PCO2 aumentar o 
suficiente para estimular a inspiração; 
o Feedback negativo: quimiorreceptores 
participam desse sistema regulando os 
níveis de CO2, O2 e H+ no sangue => 
aumento da PCO2, diminuição do pH ou 
diminuição da PO2 => leva as aferências dos 
QC e QP a fazerem com que o GRD se 
torne mais ativo => aumenta a frequência e a 
profundidade da respiração = 
hiperventilação. 
• Proprioceptores: aferências que monitoram os 
movimentos das articulações e músculos. Seus 
impulsos nervosos estimulam o GRD. Os axônios 
colaterais dos neurônios motores superiores que se 
!! Feedback positivo: gera o aumento do estimulo que causa 
o desequilíbrio. 
Exemplo: contrações uterinas no parto => quando chega o 
momentode a criança nascer, ocorre um aumento continuo 
da contração da musculatura uterina em razão da produção 
de ocitocina. 
 
originam no giro pré central também são 
alimentados pelos impulsos excitatórios no GRD; 
• Reflexo de insuflação: quando o GRD não é mais 
inibido e uma nova inspiração começa; influenciada 
por receptores de estiramento; 
o Receptores de estiramento/barorreceptores 
localizados nas paredes dos brônquios e 
bronquíolos => quando distendidos durante 
a hiperinsuflação dos pulmões impulsos 
nervosos são enviados pelo nervo vago para 
o GRD => o GRD é inibido e os músculos 
diafragma e intercostais externos relaxam => 
a inspiração adicional é interrompida e a 
expiração começa => o ar sai dos pulmões e 
os RE não são mais estimulados 
começando uma nova inspiração; 
o Em adultos esse reflexo só é ativado 
quando o Vc alcançar mais de 1500mL. 
Esse mecanismo evita a insuflação excessiva 
dos pulmões. 
• A estimulação do sistema límbico, temperatura, dor, 
estiramento do musculo do esfíncter do ânus, 
irritação das vias respiratórias e a pressão arterial 
são outros fatores que podem influenciar a 
respiração.

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