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Slides de Aula III

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Prof. Me. Vinícius Albuquerque
UNIDADE III
República Velha
Unidade III
7. O Sistema Político
7.1 Movimentos sociais urbanos e rurais
7.2 Outros movimentos sociais
7.3 Arte e sociedade: a Belle Époque
7.4 Arte e sociedade: a Semana de Arte Moderna de 1922
7.5 Os projetos sociais e artísticos para um Brasil Novo
8. Revolução de 1930
República Velha 
 Predomínio político dos coronéis-fazendeiros.
 Exclusão política de grandes parcelas da população.
 Voto.
 Ausência de legislação trabalhista.
 Surgimento de movimentos sociais como forma de reação e luta política.
 Lutas contra a miséria e a exploração extrema.
 Busca de melhores condições de trabalho, moradia, saúde e educação.
Sistema Político
 Coronéis-fazendeiros. 
 PRP e PRM.
 Prudente de Morais: início do acordo entre Floriano Peixoto e a elite paulista. Com a eleição 
de Prudente de Morais, em 1º de março de 1894, a aliança se rompe e acaba a intervenção 
do exército na Presidência de República.
 Governo de Prudente: oposição, já existente na época de Floriano, entre a elite política dos 
grandes Estados e o republicanismo jacobino, concentrado no Rio de Janeiro.
Governo das Oligarquias
 “Completamente analfabeto, ou quase, sem assistência médica, não lendo jornais, nem 
revistas, nas quais se limita a ver as figuras, o trabalhador rural, a não ser em casos 
esporádicos, tem o patrão na conta de benfeitor. No plano político, ele luta com o “coronel” e 
pelo “coronel”. Aí estão os votos de cabresto, que resultam, em grande parte, da nossa 
organização econômica rural” (LEAL, V. N. Coronelismo, enxada e voto. São Paulo: Alfa-
Ômega, 1976. Adaptado).
 “Em que pese os centralistas, o verdadeiro público que forma 
a opinião e imprime direção ao sentimento nacional é o que 
está nos estados. É de lá que se governa a República, por 
cima das multidões que tumultuam, agitadas, as ruas da 
Capital Federal” (CAMPOS SALES, Manuel Ferraz de. Da 
propaganda à presidência. Brasília: UnB, 1983, p. 127).
Coronelismo
 Storni, publicada na revista
Careta em 19.02.1927.
Voto de Cabresto
Fonte: Apud Renato Lemos (org.). 
Uma história do Brasil através da 
caricatura: 1840-2006, 2006.
ELLA - É O ZÉ BESTA?
ELLE - NÃO, É O ZÉ BURRO!
Fraudes Eleitorais
(Detalhe da Charge Como se faz uma eleição, de Amaro. 
Revista da Semana, n. 495, 1909, Rio de Janeiro.)
Movimentos Sociais Rurais e Urbanos
Revoltas
Movimentos Sociais
Rurais
Urbanos
messiânicos
Não messiânicos
Canudos (BA)
Contestado (PR-SC)
Juazeiro (CE)
Cangaço (NE)
Revolta da Vacina (RJ)
Revolta da Chibata (RJ)
Greve de São Paulo (1917)
Década de 1920:
 Tenentismo
 PCB
 Semana de Arte Moderna
Não havia limites para a especulação financeira e o enriquecimento a qualquer custo:
 O espírito da especulação, de enriquecimento pessoal a todo custo, denunciado amplamente 
na imprensa, na tribuna, nos romances, dava ao novo regime uma marca incompatível com a 
virtude republicana. Em tais circunstâncias, não se podia nem mesmo falar na definição 
utilitarista do interesse público como a soma de interesses individuais. Simplesmente não 
havia preocupação com o público. Predominava a mentalidade predatória, o espírito do 
capitalismo sem a ética protestante (CARVALHO, 1990, p. 30).
Exclusão, exploração e tensão social
 Escreveu há pouco um dos nossos reputados financeiros, ex-ministro da Fazenda: “A crise 
que nos assoberba é temerosa, o apelo ao credito externo impossível, reduzida a renda de 
importação de 80%, votado um orçamento com um déficit de 80 mil contos, com o bloqueio 
da Inglaterra, daqui a cinco ou seis meses não teremos dinheiro para pagar o funcionalismo 
e a tropa. Daqui a três anos não poderemos retomar os pagamentos em espécie da nossa 
dívida.” [...] “adversário tenaz da emissão de papel-moeda, porque o papel-moeda é a peor 
das moedas, visto que encarece a vida, permite a instabilidade do câmbio, retarda o nosso 
progresso, nos isola do mercado mundial, deixa sem assistência financeira dos demais 
mercados das nossas empresas, a nossa vida industrial, as nossas praças”, conclue, 
amargurado, que o único remédio é justamente a emissão de mais papel-moeda; de moeda 
falsa, dizemos nós (A LANTERNA, 1916, p. 2).
A Lanterna 
Instrumento de denúncia de grupos anarquistas sobre as condições de vida dos trabalhadores.
 Organização dos trabalhadores.
 Denúncias: Para o jornal, o problema estava na administração dos recursos públicos e, 
principalmente, na distribuição da renda, uma vez que a propriedade da terra e dos fatores 
de produção (terra, trabalho, capital) estava concentrada nas mãos da elite, a burguesia. 
 O artigo refutava a necessidade de emissão de mais papel-moeda “de moeda falsa, dizemos 
nós”, pois, em decorrência da crise econômica, a moeda não possuía lastro (ou seja, não 
tinha valor); portanto, emissão de mais papel acarretaria em um aumento ainda maior
da inflação.
A Laterna
 O jornal Guerra Sociale denunciava a especulação de Matarazzo que importava uma grande 
quantidade de farinha de trigo, conservando os estoques, aguardando os preços 
aumentarem. Com isso, aumentava o preço do pão, do macarrão e de outros gêneros que 
dependiam da farinha de trigo. 
 A “crise” é feita pelos especuladores” Ninguem desconhece que, agora, ha 3 mezes, temos 
de luctar contra as difficuldades opostas pela Argentina, mas a alta do preço da farinha, em 
S. Paulo, tem sido escandalosamente feita, pelo trust dos moageiros. Que providencia tomou 
o governo para evitar a exploração dessa gente que está vendendo farinha a 45$000 a 
sacca? Nenhuma... Temos elementos para dizer que a alta escandalosa destes ultimos dias 
é producto exclusivo da especulação (GUERRA, 1917).
Guerre Sociale versus Matarazzo
 O estabelecimento da República e a entrada no século XX, com o capital acontecimento que 
fora a abolição da escravatura, não alterariam fundamentalmente essa “estratégia 
semiliberal”. Politicamente, e principalmente sob a significativa influência dos “positivismos”, 
realiza-se a disjunção – também já comentada pela historiografia – entre direitos políticos e 
desenvolvimento econômico e social do país. A República seria altamente excludente quanto 
à participação política; o trabalho rural continuaria sendo garantido por altas doses de 
coação física e simbólica e, ao mundo da economia urbana, estariam destinadas as maiores 
parcelas de laissez-faire (GOMES, 1996, p. 10).
República e exclusão social
A respeito do Coronelismo existente na Primeira República, é correto afirmar que:
a) Representava os anseios populares e democráticos.
b) Representava a ampliação da cidadania, pois o voto era secreto e livre de
pressões políticas. 
c) Representava um esforço de manutenção do poder elitista dos “coronéis-fazendeiros” que 
lançavam mão de fraudes, apadrinhamento, violência e ilegalidades para controlar
seus eleitores.
d) Representou a vitória do poder central altamente controlador 
da política regional nos estados.
e) Representou a manutenção dos poderes dos militares que 
deram o golpe de 15 de novembro de 1889.
Interatividade
A respeito do Coronelismo existente na Primeira República, é correto afirmar que:
a) Representava os anseios populares e democráticos.
b) Representava a ampliação da cidadania, pois o voto era secreto e livre de
pressões políticas. 
c) Representava um esforço de manutenção do poder elitista dos “coronéis-fazendeiros” que 
lançavam mão de fraudes, apadrinhamento, violência e ilegalidades para controlar
seus eleitores.
d) Representou a vitória do poder central altamente controlador 
da política regional nos estados.
e) Representou a manutenção dos poderes dos militares que 
deram o golpe de 15 de novembro de 1889.
Resposta
 Os salários dos operários, desde o final do século XIX até 1930/1940, ficaram 
sistematicamente aquém dos aumentos de preços e do custo de vida de maneira geral. Os 
salários doproletariado urbano e fabril apresentaram um poder aquisitivo muito baixo ao 
longo de todo esse período (DECCA, 1991, p. 44). 
 Denúncia das péssimas condições de trabalho (insalubridade).
 Jornadas de 8 até 11 horas úteis.
 Greves.
 Menores trabalhando – abaixo de 12 anos – “esqueléticos, raquíticos”.
 Baixos salários.
 Grande número de italianos e espanhóis.
 Fonte (São Paulo – estado, Condições do trabalho na indústria 
têxtil no Estado de São Paulo, Bol. do Depto. Est. do Trab., ps. 
35-77) (DECCA, 1991, p. 40).
Miséria dos trabalhadores
 O custo de vida era bem maior que o valor dos salários 
recebidos. Relato de Benedito de Carvalho, ao 
descrever a situação de um operário de um curtume em 
Cubatão, litoral de São Paulo: Casado e com dois filhos, 
deveria gastar por mês, de acordo com o mínimo custo 
de vida, 76 dólares, para garantir o seu sustento e o dos 
seus. Esse operário, contudo, recebia apenas 30 dólares 
mensais, acumulando mensalmente um déficit de 46 
dólares o 368 mil-réis. 
 Observava que os salários 
operários no Brasil, de 
1914 até 1927, haviam 
aumentado por volta de 
150%, enquanto o custo 
de vida, de 1920 a 1927, 
havia subido 280% 
(DECCA, 1991, p. 46).
Custo de vida e índices de salários, 1914-1921
Fonte: Adaptado de: Decca (1991, p. 44).
Ano Custo de vida Salários
1914 100 100
1915 108 100
1916 116 101
1917 128 107
1918 144 117
1919 148 123
1920 163 146
1921 167 158
 As riquezas da Primeira República não foram distribuídas. Os trabalhadores pagavam um 
alto preço. A inflação era galopante, o que tornava ainda piores as condições de vida. 
 Não existia SUS, escolas públicas (para os pobres, pois a escola era para os filhos da elite), 
transporte e acesso a outras necessidades básicas. Não havia saneamento básico, água 
potável ou energia elétrica.
 Desde o final do século XIX, os trabalhadores urbanos eram confinados em bairros 
operários. Habitavam moradias pobres, coletivas (cortiços), que eram caras e possuíam 
péssimas condições de habitação. 
 76% do total vivia em casa de aluguel;
 40% possuíam um dormitório;
 40% possuíam dois dormitórios;
 5,2 era o número médio de moradores por casa;
 22% não possuíam banheiros. 
Decca (1991, p. 52)
Péssimas condições de vida dos operários
 Em 1893, em São Paulo, a Comissão de Exame e Inspeção das Habitações Operárias e 
Cortiços fez uma visita ao distrito da Santa Ifigênia (atualmente região central da cidade de 
São Paulo), descrevendo com detalhes a cruel situação encontrada: [...] Estas habitações 
são, de ordinário, do tipo Cortiço, no geral, bem pouco confortáveis. O cortiço ocupa 
comumente uma área no interior do quarteirão; quase sempre um quintal de um prédio onde 
há estabelecida uma venda ou tasca qualquer. (...) pequenas casas enfileiradas. [...] Há 
ainda a casinha pequena e insuficiente para a população que abriga, não oferece garantia 
alguma de higiene. (...) cômodos pequenos e ainda subdivididos por biombos que os fazem 
ainda mais escuros, as paredes sujas e ferido o reboco que deixa perceber a má qualidade 
da alvenaria. A cozinha, quando não é ao lado da latrina, está assentada junto do aposento 
de dormir e então as condições de asseio são as mais precárias 
possíveis (DECCA, 1991, p. 49).
Os cortiços
 No Recife, no início da década de 1930, por exemplo, famílias trabalhadoras pesquisadas 
gastavam 71,6% de seus ganhos com a alimentação, sobrando, portanto, 28,4% para cobrir 
todas as outras despesas: aluguel, água, luz, vestuário etc. [...] No entanto, as despesas 
alimentares dos trabalhadores urbanos em São Paulo e no Rio de Janeiro correspondiam à 
metade ou mais dos seus salários ou orçamentos familiares. [...] As agitações contra a fome 
e a carestia em 1913-1914 e em 1917 foram fartamente noticiadas pela impressa operária 
em São Paulo e esses textos dos jornais operários praticamente reproduzem o teor dos 
inúmeros artigos publicados contra a péssima alimentação, desde o final do século XIX 
(DECCA, 1991, p. 53).
Alimentação dos operários
 O movimento anarquista criou as escolas modernas, mas essas escolas sofreram 
perseguição por parte das autoridades, sendo fechadas por decreto.
 Nos grandes centros, como Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, 
Porto Alegre, Vitória e cidades onde haviam indústrias, foram surgindo aos poucos 
organizações por fábricas.
 Pauta era contra as péssimas condições de trabalho: jornada excessiva, falta de condições 
de segurança, abusos contra mulheres e exploração do trabalho infantil.
 Denúncia da miséria. 
 Os jornais operários não se cansavam de fazer denúncias 
contra as péssimas condições de vida. 
 As greves normalmente eram violentas.
Organização do proletariado na Primeira República
A respeito das condições de vida dos operários na República Velha, pode-se afirmar que:
a) Eram bastante compatíveis com as necessidades humanas fundamentais.
b) Eram equivalentes a qualquer padrão de vida dos operários nos EUA ou da Europa.
c) A Reforma Urbana do Rio de Janeiro contribuiu para a destruição das moradias populares 
nos morros, fazendo com que a população mais pobre fosse ocupar a região central e 
litorânea da cidade.
d) Eram insalubres e ofendiam a dignidade humana, pois muitas vezes as habitações 
abrigavam muitas pessoas em extrema miséria.
e) No início da Primeira República eram muito precárias, mas 
com a preocupação social do governo em melhorar a vida da 
população rural e urbana mais pobre, foram criados 
programas sociais para auxiliar esses grupos.
Interatividade
A respeito das condições de vida dos operários na República Velha, pode-se afirmar que:
a) Eram bastante compatíveis com as necessidades humanas fundamentais.
b) Eram equivalentes a qualquer padrão de vida dos operários nos EUA ou da Europa.
c) A Reforma Urbana do Rio de Janeiro contribuiu para a destruição das moradias populares 
nos morros, fazendo com que a população mais pobre fosse ocupar a região central e 
litorânea da cidade.
d) Eram insalubres e ofendiam a dignidade humana, pois muitas vezes as habitações 
abrigavam muitas pessoas em extrema miséria.
e) No início da Primeira República eram muito precárias, mas 
com a preocupação social do governo em melhorar a vida da 
população rural e urbana mais pobre, foram criados 
programas sociais para auxiliar esses grupos.
Resposta
 Repressão violenta, havia agressões físicas, invasões das casas dos líderes e prisão.
 Líderes presos e deportados, sem qualquer direito de defesa.
 Em A Plebe, de 9 de julho de 1917, foi publicada em primeira página a matéria intitulada: 
“Porquê das greves”, na qual afirma-se que o Brasil foi invadido por aventureiros e 
inescrupulosos que: vivem a extorquir pela astucia e pela força a pobre humanidade. A 
indústria e o commercio de homens, mulheres e crianças goza, nesta terra de promissão, 
todas as garantias e faz o mais ruidoso sucesso.
Repressão ao movimento operário 
 Delinquente apatacado possue carta branca para alliviar o povo do produto do seu trabalho, 
e triplica a fortuna em quatro dias. A quem tem dinheiro não se lhe pergunta de onde vem: é 
recebido de braços abertos, podendo montar aqui a sua machina de exploração, protegido 
pelo Estado e abençoado por todas as igrejas (A PLEBE, 1917, p. 1).
 Se os operários morrem à míngua e se lamentam, que vão queixar-se à virgem dos 
desamparados; se reclamam e protestam ahi está a polícia, o exercito, a armada e todo o 
apparelho legalitario, que é uma joia de justiça, para acalmar os seus animos, indignações e 
desesperos, com banhos de sabre, ou os frios pavimentos dos calabouços correccionaes (A 
PLEBE, 1917, p. 1).
Jornal A Plebe
 Os trabalhadores urbano-industriais enfrentaram, desde os fins do século XIX e inícios do 
século XX, condições de trabalho bastante penosas. A jornada de trabalho era muito 
extensa: variava de 10 a 14 horas por dia, chegandoàs vezes a se prolongar por mais tempo 
ainda. Registram-se casos em que o trabalho operário diário era de 15 horas (por exemplo, 
na fábrica têxtil Santa Rosália, na periferia de Sorocaba) e até mesmo de 17 horas (por 
exemplo, na fábrica Mariangela, dos Matarazzo, onde os operários trabalhavam sem 
interrupção das 5 às 22 horas, em 1907) (DECCA, 1991, p. 13).
Fábrica Mariangela: críticas ao poder dos Matarazzo
‘Outra da Polícia. Assalto à casa de um operário’
 Procedimentos e vândalos. [...] Depois de arrombarem a porta, os policiaes, com a ponta das 
baionetes, escarafuncharam todos os cantos da casa em busca do operario, que tivera 
tempo de escapar á vandalica perseguição, retirando-se pelos fundos. Frustrados na 
empreza, os cachorraes agentes dispararam inumeros tiros a esmo, vindo depois dizer á 
companheira, que se achava aterrada, no quarto de dormir, rodeada de cinco filhos 
pequenos, que lhe haviam “liquidado” o marido. [...] Fonte: A Plebe (1917). 
 O Guerra Sociale, de 30 de dezembro de 1916, página 3, com 
o título “Ao proletariado”, denunciava a alta de custo de vida e 
denuncia: “Somos uns infelizes escravos, na verdade!”.
 Surgimento de associações de operários.
Jornais A Plebe e Guerra Sociale
 O papel do jornal operário: formação e conscientização dos trabalhadores.
 Em São Paulo, já no final do século XIX, haviam sido fundados vários jornais anarquistas, 
como Gli Schiavi Bianchi, L’Asino Umano e Il Risveglio, que geralmente tiveram vida breve. A 
ação prática dos grupos ligados a eles consistia na propaganda escrita e oral e em algumas 
comemorações e manifestações públicas. Nos anos seguintes, vários outros jornais seriam 
fundados. No esforço em favor da educação, que daria aos homens uma consciência 
revolucionária, a imprensa era o veículo de maior alcance, de forma que criar um jornal era o 
passo habitual dos grupos anarquistas em várias partes do mundo. Era uma experiência de 
informação alternativa e oposta à grande imprensa. Os jornais anarquistas eram vendidos ou 
distribuídos nas ruas de São Paulo (TOLEDO, 2004, p. 43). 
 Leitura coletivas e vidas compartilhadas.
Importância dos jornais operários
A Plebe
 Gênese das fortunas, 16 de junho de 1917.
A Plebe
Fonte: livro-texto.
 Um dos maiores movimentos de greve na história brasileira ocorreu em 1917, quando cerca 
de 100 mil trabalhadores pararam as fábricas e se uniram em um grande ato no centro de 
São Paulo.
Greve 1917 – São Paulo
Fonte: Biondi (2009, p. 48).
 Guerra de Canudos (Bahia, 1896-1897), líder Antônio Conselheiro.
 Revolta de Juazeiro (Ceará, 1913), líder Padre Cícero.
 Guerra do Contestado (Santa Catarina e Paraná, 1912-1916), líder José Maria.
 Cangaço (Nordeste, 1890-1940), líderes Lampião e Corisco.
 Revolta da Vacina (Rio de Janeiro, 1904).
 Revolta dos Marinheiros ou Revolta da Chibata (Rio de Janeiro, 1910), líder João Candido.
 Tenentismo: Revolta do Forte de Copacabana (Rio de Janeiro, 1922).
 Rebelião Paulista (1924) ou Revolução de 1924. Tenentes, liderados por Isidoro Dias Lopes.
 Partido Comunista Brasileiro – PCB 1922.
 Tenentismo e a Coluna Prestes. 
 A coluna percorreu cerca de 24 mil quilômetros até março
de 1927.
Outros movimentos sociais
 “A destruição de Canudos se deveu menos 
ao antirrepublicanismo do conselheiro do 
que a fatores como a atuação da Igreja 
contra o catolicismo pouco ortodoxo dos 
beatos e as pressões dos proprietários de 
terras contra Canudos, cuja expansão 
trazia escassez de mão de obra e rompia o 
equilíbrio político da região” (Roberto 
Ventura, Euclides da Cunha. Esboço 
biográfico. Adaptado).
Canudos – BA
Fonte: Grupo Unip-Objetivo.
 Grupo de Lampião
Cangaço
Fonte: Grupo Unip-Objetivo.
Contestado
Estrada de ferro
Local de combate
Área de litígio
Fonte: Grupo Unip-Objetivo.
 ‘O espeto obrigatório’.
Revolta da Vacina
Fonte: https://acervo.estadao.com.br
 “O tenentismo veio preencher um espaço: o vazio deixado 
pela falta de lideranças civis aptas a conduzirem o processo 
revolucionário brasileiro que começava a sacudir as já 
caducas instituições políticas da República Velha. Os 
‘tenentes’ substituíram os inexistentes partidos políticos de 
oposição aos governos de Epitácio Pessoa e de Artur 
Bernardes” (PRESTES, A. L. Uma epopeia brasileira: a 
Coluna Prestes. São Paulo: Moderna, 1995. Adaptado).
Itinerário da Coluna Prestes
Fonte: Adaptado de: (SILVA, Francisco de 
Assis. História do Brasil: Colônia, Império e 
República, São Paulo: Moderna, 1992.)
O ROTEIRO DA COLUNA PRESTES
Expansão da coluna no território brasileiro -
de São Luís Gonzaga (RS) até Serra Nova (MG) -
dezembro de 1924 a abril de 1926.
Recuo da coluna até seu refúgio na Bolívia -
de Serra Nova (MG) até San Matias (BOL) -
abril de 1926 a fevereiro de 1927.
Ida
Volta
Considerando o grave quadro de exclusão social e de ausência de direitos para os 
trabalhadores no início da Primeira República, é correto afirmar que:
a) Os direitos trabalhistas foram obtidos sem lutas políticas, pacificamente. 
b) Os jornais dos operários tiveram papel fundamental na organização, conscientização, na 
luta, nas críticas e denúncias da miséria levando à importante mobilização popular. 
c) Devido à força da repressão policial, os movimentos sociais não alcançavam nenhuma 
vitória em suas reivindicações.
d) Por serem raros e desconexos, os movimentos sociais 
devem ser estudados como problemas pontuais a serem 
superados pela boa administração da República.
e) Devido ao grande número de analfabetos entre os operários, 
os jornais tinham repercussão irrisória entre as camadas 
mais pobres dos trabalhadores das fábricas.
Interatividade
Considerando o grave quadro de exclusão social e de ausência de direitos para os 
trabalhadores no início da Primeira República, é correto afirmar que:
a) Os direitos trabalhistas foram obtidos sem lutas políticas, pacificamente. 
b) Os jornais dos operários tiveram papel fundamental na organização, conscientização, na 
luta, nas críticas e denúncias da miséria levando à importante mobilização popular. 
c) Devido à força da repressão policial, os movimentos sociais não alcançavam nenhuma 
vitória em suas reivindicações.
d) Por serem raros e desconexos, os movimentos sociais 
devem ser estudados como problemas pontuais a serem 
superados pela boa administração da República.
e) Devido ao grande número de analfabetos entre os operários, 
os jornais tinham repercussão irrisória entre as camadas 
mais pobres dos trabalhadores das fábricas.
Resposta
Outras vivências dentro do mesmo país 
 Realidade completamente oposta a dos trabalhadores.
 De origem francesa, essa época representa uma mudança cultural, uma abertura para novas 
formas de expressão da arte, literatura, música e dança e junto com a modernidade, novos 
hábitos sociais são introduzidos. 
 A moda, uma expressão das mudanças: vestidos mais leves e com rendas davam mais 
mobilidade às mulheres. 
 Nesse período surgiram os cabarés, o cancan e o cinema. 
O Brasil possuía uma forte admiração pela cultura 
francesa. A elite brasileira fazia visitas a Paris para ter 
acesso à cultura e à moda, ir a Paris significava 
“europeizar-se” (MATTOS, 2006, p. 393).
Arte e sociedade: a Belle Époque (c.1889-1922)
 É na segunda metade do século XIX que a influência francesa atinge o seu auge no Brasil, 
determinando os modelos da vida social e cultural, através das suas referências intelectuais 
e filosóficas, como as da pintura, da decoração, da culinária e da moda. Na maioria dos 
textos da extensa lista de cronistas que caracterizaram a vida na cidade no final dos 
oitocentos, é frequente a referência ao “novo”, mesmo que, por vezes, não aparecesse 
associado ao urbano, pois, aparentemente, o “novo” não poderia vencer a resistência do 
passado. Muitos cronistas saudavam esse tempo de progresso convictos de que tudo nele 
inspirava a mudança da fisionomiaurbana exigida por uma metrópole. No Rio de Janeiro, um 
cronista da revista Fon-fon resumiu todo esse espírito num rápido comentário sobre o nome 
dos estabelecimentos recém inaugurados na Avenida Central: Café Chic é genial! Junto ao 
Chic temos o Rose – Maison Rose. Rose é otimismo, é a 
satisfação de viver... Chic e Rose – é a expressão do anseio da 
nova modernidade carioca (SEVCENKO, 1983, p. 3).
A Revista Fon-Fon e o anseio pelo novo
 Nas lojas chiques, as balconistas atendiam em francês, pois falar francês era sinônimo de 
cultura e elegância. A pintura, a música e a literatura também seguiram o mesmo caminho.
 No Brasil, especialmente no Rio de Janeiro, novos hábitos foram introduzidos, como a 
etiqueta, a moda, a forma de se desenvolver os negócios. 
 Confeitarias, dos cafés, mulheres vestindo tafetás e chamalotes, conduzidas por cavalheiros 
de cartola, polainas e bengala.
 Tempo acelerado. Segundo Bilac, “os homens de hoje são forçados a pensar e executar, em 
um minuto, o que seus avós executavam em uma hora. A vida moderna é feita de 
relâmpagos no cérebro e rufos de febre no sangue (PECHMAN; LIMA JUNIOR, 2005, p. 36). 
 Salões literários: literatura, música, pintura,
Lojas “chics”, elegância e estilo de vida sofisticado
 A Semana de Arte Moderna ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo, em 1922. 
 Novas formas de expressão, uma arte mais livre, quebrando os paradigmas existentes, em 
especial valorizando a arte e a cultura brasileira, porém admitindo a influência dos 
movimentos de vanguarda europeus.
 Idealizadores foram os pintores Di Cavalcanti e Menotti del Picchia, mas também 
participaram do movimento: Oswald de Andrade, Mario de Andrade, Graça Aranha, 
Guilherme de Almeida, Manuel Bandeira, Monteiro Lobato, Anita Malfatti, Victor Brecheret e 
Heitor Villa-Lobos.
Arte e sociedade: a Semana de Arte Moderna de 1922
Os jornais da época fizeram uma ampla cobertura, conforme demonstra o acervo do jornal O 
Estado de São Paulo:
 Na programação do primeiro dia do festival, Graça Aranha, 
autor de “Canaã”, apresenta a conferência “A emoção estética 
na arte moderna”, ilustrada com músicas executadas pelo 
maestro Ernani Braga e por poesias de Guilherme de Almeida 
e Ronald de Carvalho. Este é também o dia em que Heitor 
Villa-Lobos executa números de música de câmara, e o trio 
Paulina d’Ambrosio, Alfredo Gomes e Fructuoso de Lima 
Vianna toca violino, violoncelo e piano. Neste dia também 
Ronald de Carvalho fala sobre “A pintura e escultura modernas 
no Brasil”, e os músicos George Marinuzzi, Orlando Frederico, 
Alfredo Gomes, Alfredo Corazza, Pedro Vieira e Antão Soares, 
além dos já citados, executam composições de Villa Lobos 
(SEMANA..., 1922).
Arte e sociedade: a Semana de Arte Moderna de 1922
 O evento não agradou parcelas da elite paulista, defensoras do modelo europeu, que vaiou e 
não poupou críticas ao movimento. 
 Críticas públicas de Monteiro Lobato a Anita Malfatti desde a década de 1910.
 O principal legado da Semana de Arte Moderna foi libertar a arte brasileira da reprodução 
nada criativa de padrões europeus do século XIX e dar início à construção consciente do que 
era visto como uma cultura nacional. 
 Da Semana surgiram herdeiros, como o Movimento Pau-Brasil, o Movimento Verde-Amarelo 
e Grupo Anta e o Movimento Antropofágico.
 A Semana não foi tão significativa na época, na verdade 
ficou restrita ao meio intelectual. A sua importância se 
refletiu no tempo.
Críticas e repercussão da Semana de Arte Moderna
 “Em 1924, uma caravana formada por Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Tarsila do 
Amaral e o poeta franco-suíço Blaise Cendrars, entre outros, percorreu as cidades históricas 
mineiras e acabou entrando para os anais do Modernismo. O movimento deflagrado em 
1922 estava se reconfigurando” (Ivan Marques. “Trem da modernidade”. Revista de História 
da Biblioteca Nacional, fevereiro de 2012. Adaptado).
Repercussões do Modernismo
Obras do Modernismo 
Anita Malfatti (1889-1964).
O homem amarelo.
Tarsila do Amaral (1886-1973). Abaporu.
Obras do Modernismo 
Marlene Ordonez; Júlio Quevedo. História. São Paulo: IBEP, p. 396.
Obras do Modernismo 
Tarsila do Amaral, A negra, 1923. Coleção Museu de Arte
Contemporânea da Universidade de São Paulo, São Paulo.
Estrada de Ferro Central do Brasil (1924),
de Tarsila do Amaral.
Obras do Modernismo 
Victor Brecheret (1894-1955). Monumento às bandeiras.
Crise das oligarquias
 Governo de Washington Luís – PRP (1926-1930): quebra do “café com leite”, pois ele indicou 
o também paulista Júlio Prestes como sucessor.
 A oposição da Aliança Liberal lançou a candidatura do gaúcho Getúlio Vargas, com o vice 
João Pessoa.
 Efeitos da Crise de 1929 no Brasil.
 Eleições competitivas. 
 Em 26 de julho de 1930, assassinato de João Pessoa em Pernambuco.
 Martirização de João Pessoa.
A Revolução de 1930
 Vargas recebe apoio dos tenentes e de expressivas parcelas urbanas devido ao seu discurso 
modernizador da República que agradava diversos setores.
 Características do Tenentismo: ideal de salvação nacional; elitismo; reformas políticas com 
centralização do Estado, moralização, representações estaduais iguais na Câmara dos 
Deputados, nacionalismo mal definido e voto secreto; reforma do ensino e
reforma administrativa.
 Setores urbanos apoiaram da derrubada da oligarquias.
A Revolução de 1930
 São Paulo, 18 de agosto de 1929. 
 Carlos [Drummond de Andrade], Achei graça e gozei com o seu entusiasmo pela candidatura 
Getúlio Vargas – João Pessoa. É. Mas veja como estamos... trocados. Esse entusiasmo 
devia ser meu e sou eu que conservo o ceticismo que deveria ser de você. (...). Eu... eu 
contemplo numa torcida apenas simpática a candidatura Getúlio Vargas, que antes desejara 
tanto. Mas pra mim, presentemente, essa candidatura (única aceitável, está claro) fica 
manchada por essas pazes fragílimas de governistas mineiros, gaúchos, paraibanos (...), 
com democráticos paulistas (que pararam de atacar o Bernardes) e oposicionistas cariocas e 
gaúchos. Tudo isso não me entristece. Continuo reconhecendo a existência de males 
necessários, porém me afasta do meu país e da candidatura Getúlio Vargas. Repito: única 
aceitável. Mário [de Andrade] (Renato Lemos. Bem traçadas 
linhas: a História do Brasil em cartas pessoais. Rio de Janeiro: 
Bom Texto, 2004, p. 305).
Crise da República das Oligarquias
 A revolução estourou em Minas e no Rio Grande do Sul, em 3 de outubro de 1930. No 
Nordeste, o movimento eclodiu no dia 4, de madrugada. Getúlio Vargas marchou com seus 
soldados rumo ao Rio de Janeiro, onde chegou de trem no dia 3 de novembro de 1930. O 
homem que, no comando da nação, iria insistir no tema da unidade nacional, fez questão de 
fazer transparecer naquele momento seus traços regionais. Desembarcou na capital da 
República em uniforme militar, ostentando um grande chapéu dos pampas. O simbolismo do 
triunfo regional se completou quando os gaúchos foram amarrar seus cavalos em um 
obelisco existente na Avenida Rio Branco. A posse de Getúlio Vargas na presidência, a 3 de 
novembro de 1930, marcou o fim da Primeira República e o início de novos tempos, naquela 
altura ainda mal definidos (FAUSTO, 2008, p. 325). 
 Luís Carlos Prestes versus Vargas no contexto da
Revolução de 1930.
A Revolução de 1930
Crise e críticas ao poder das oligarquias
Fonte: Storni. Careta, ano 22, n. 1102, 10/8/1929.
Crise e críticas ao poder das oligarquias
Fonte: VICENTINO, Cláudio; DORIGO, Gianpaolo. História do Brasil.
São Paulo: Scipione, 1997, p. 304.
 Mauá. O Imperador e o Rei – modernização do Império.
 Guerra de Canudos.
 Sonhos Tropicais – sobre a Revolta da Vacina e O Cortiço.
 Meninos do Contestado.
 O Auto da Compadecida – relações sociais, miséria do povo, coronelismo e cangaço.
 O Coronel e o Lobisomem – coronelismo.
 O Velho – sobre Luís Carlos Prestes, o Cavaleiroda Esperança.
 Minisséries: Amazônia, de Galvez a Chico Mendes – sobre a borracha, Mad Maria – sobre a 
borracha e a ferrovia Madeira-Mamoré, Um Só Coração – sobre a Semana de Arte Moderna.
Filmes para trabalhar o período
Sobre as críticas culturais na crise da República das Oligarquias, é correto afirmar que:
a) A semana de arte Moderna de São Paulo obteve sucesso imediato.
b) A semana de arte Moderna foi um evento que recusava qualquer influência externa sobre 
as artes no Brasil.
c) O modernismo foi, desde o seu início, apoiado por intelectuais como Monteiro Lobato.
d) A Semana de Arte Moderna pouco contribuiu para a renovação artística e cultural nacional.
e) Apesar de não obter reconhecimento e apoio inicial, a semana de arte Moderna foi 
essencial para o desenvolvimento de um novo olhar sobre o Brasil, valorizando 
especificidades e características que antes eram desprezadas por grupos elitistas.
Interatividade
Sobre as críticas culturais na crise da República das Oligarquias, é correto afirmar que:
a) A semana de arte Moderna de São Paulo obteve sucesso imediato.
b) A semana de arte Moderna foi um evento que recusava qualquer influência externa sobre 
as artes no Brasil.
c) O modernismo foi, desde o seu início, apoiado por intelectuais como Monteiro Lobato.
d) A Semana de Arte Moderna pouco contribuiu para a renovação artística e cultural nacional.
e) Apesar de não obter reconhecimento e apoio inicial, a semana de arte Moderna foi 
essencial para o desenvolvimento de um novo olhar sobre o Brasil, valorizando 
especificidades e características que antes eram desprezadas por grupos elitistas.
Resposta
A LANTERNA. São Paulo, 27 fev. 1916.
A PLEBE. São Paulo, 9 jul. 1917.
CAMPOS SALES, Manuel Ferraz de. Da propaganda à presidência. Brasília: UnB, 1983.
CARVALHO, J. M. de. A formação das almas: o imaginário da República no Brasil. São Paulo: 
Companhia das Letras, 1990.
DECCA, M. A. G. de. Indústria, Trabalho e Cotidiano – 1889 a 1930. São Paulo: Atual Editora, 1991. 
(História em documentos).
FAUSTO, B. História do Brasil. 13. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008.
GOMES, A. de C. A República não oligárquica e o liberalismo dos empresários. In: SILVA, S.; 
SZMRECSANY, T. (org.). História econômica da Primeira República. São Paulo: Hucitec/Fapesp, 1996.
GUERRA SOCIALE. São Paulo, 11 de agosto de 1917.
LEAL, V. N. Coronelismo, enxada e voto. São Paulo: Alfa-Ômega, 
1976. 
LEMOS, Renato. Bem traçadas linhas: a História do Brasil em cartas 
pessoais. Rio de Janeiro: Bom Texto, 2004.
MARQUES, Ivan. Trem da modernidade. Revista de História da 
Biblioteca Nacional, fevereiro de 2012. 
Referências
MATTOS, M. de F. da S. C. G. Representações da Belle-Époque. A Ilusão e as Marcas de uma 
Sociedade em Transformação. ENCONTRO DE HISTÓRIA DA ARTE – FCH/UNICAMP, 2., 2006. Anais
[...]. Campinas: Unicamp, 2006.
PECHMAN, R. M.; LIMA JUNIOR, W. de. Flirts no footing da Avenida Central. Revista de História. Rio de 
Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 2005, n. 5, p. 34-37.
PRESTES, A. L. Uma epopeia brasileira: a Coluna Prestes. São Paulo: Moderna, 1995. 
SEMANA de Arte Moderna. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 1922. Disponível em: 
https://bit.ly/3uRkNLt. Acesso em: 15 jul. 2022.
SEVCENKO, N. Literatura como missão. São Paulo: Brasiliense, 1983.
TOLEDO, E. Anarquismo e sindicalismo revolucionário. Trabalhadores e 
militantes em São Paulo na Primeira República. São Paulo: Fundação 
Perseu Abramo, 2004.
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

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