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18/02/2020 1 OMBRO ARTICULAÇÕES DO OMBRO Articulações Ósseas - Articulação Glenoumeral - Articulação Esternoclavicular - Articulação Acromioclavicular Articulações Funcionais - Articulação Escapulotorácica - Articulação Subacromial - Sulco Bicipital 1 2 18/02/2020 2 3 4 18/02/2020 3 MANGUITO ROTADOR - M. Supra-espinal - M. Infra-espinal - M. Subescapular - M. Redondo Menor Função de estabilidade, mobilidade e nutrição da articulação glenoumeral 5 6 18/02/2020 4 7 8 18/02/2020 5 9 10 18/02/2020 6 11 12 18/02/2020 7 Fase 1: Úmero –30° de abdução Escápula- movimento mínimo Clavícula- 0-15° de elevação Fase 2: Úmero –40° de abdução Escápula- 20° de rotação Clavícula- 30-36 ° de elevação Fase 3: Úmero:60° de abd. e 90° de rot. lateral Escápula- 30° de rotação Clavícula- 30-50° de rot. post. até 30° de elevação 13 14 18/02/2020 8 15 16 18/02/2020 9 SÍNDROME DO IMPACTO 17 18 18/02/2020 10 PATOLOGIA SUBACROMIAL Patogênese Síndrome do Impacto - Trauma - Atrito (degeneração) - Hipovascularização (“área crítica de coldman”) - Impacto subacromial (ADM 60° a 120 °) A elevação ou flexão do ombro determina o fenômeno do impacto (impingement) do tubérculo maior contra o arco acromial. 19 20 18/02/2020 11 Estruturas do Arco Acromial 21 22 18/02/2020 12 Abdução de 90° = 2,8 a 2,9 mm 18 mm 23 24 18/02/2020 13 FASE DE EVOLUÇÃO DA SÍNDROME DO IMPACTO Classificação de Neer Fase 1 (edema + hemorragia) - Pacientes jovens < 25 anos (esporte ou Dort) - Tratamento conservador - Tratamento da sintomatologia dolorosa e posterior reforço muscular - Afastamento da causa da lesão Fase 2 (fibrose + tendinite do manguito) - Crônico ou intermitente - Idade entre 25 a 45 anos - Tratamento conservador é eficiente nos primeiros casos dolorosos - Acromioplastia alivia os sintomas e evita a ruptura do manguito rotador 25 26 18/02/2020 14 Fase 3 (ruptura completa) - Ruptura completa com alterações ósseas - Pacientes acima de 40 a 50 anos - Cirurgia acromioplastia e reconstrução do manguito rotador Fatores Desencadeantes - Fatores Extrínsecos Relacionados com o impacto mecânico nas estruturas do arco coracoacromial ( ex. Impacto) - Fatores Intrínsecos Relacionados com as alterações fisiológicas das estruturas do espaço subacromial ( ex. Hipovascularização Tendínea) 27 28 18/02/2020 15 Plano (17%) Curvo (43%) Ganchoso (40%) Classificação das Tendinopatias - Primária Aumento do volume das estruturas (bursite, tendinite calcária). 29 30 18/02/2020 16 Classificação das Tendinopatias - Secundária Estreitamento do espaço (fraturas, calcificação do ligamento coracoacromial). Classificação da Síndrome do Impacto Duração - Aguda - Crônica Etiologia . Traumática Degenerativo Histórico de queda sobre o membro afetado (passado ou recentemente) ou estiramento abruto Impacto subacromial primário é a relação entre o impacto e a degeneração do manguito rotador Impacto da inserção do m.supra- espinhoso com a cabeça L. do Bíceps, e bursa subacromial constantemente produz a degeneração 31 32 18/02/2020 17 Lesão Parcial - Bursais (A) - Intratendíneas (B) - Articulares (C) Lesão Total - Pequenas (1 cm) - Médias (1-3 cm) - Grandes (3 – 5 cm) - Macivas e extensas (acima de 5 cm) 33 34 18/02/2020 18 QUADRO CLÍNICO - Dor • Proporcional ao tamanho da inflamação e não do tamanho da ruptura. • Piora a noite e melhora durante o dia. • Espontânea ou com movimentos. • Mais intensa no músculo com ruptura parcial. • Ao redor do ombro e pode irradiar (escápula e cotovelo). • Não ultrapassa o cotovelo. - Crepitação • Ruptura da bolsa subacromial. • Acompanhada ou não de ruptura total ou parcial. • Sinal de alerta importante. - Força Muscular • Abdução e rotação externa diminuídas. • Lesões parciais ou totais podem estar normal. 35 36 18/02/2020 19 - Capsulite Adesiva • Presente em 14% dos casos. • Deviso ao processo inflamatório. - Tendinite e Ruputura da Cabeça Longa do Bíceps • A estrutura participa no processo de impacto. TESTES ORTOPÉDICOS • Teste para Detectar Tendinite do Supra Espinal • Teste de Impacto de Neer • Teste de Impacto de Hawkins-Kennedy • Teste de Ruptura do Supra Espinal • Teste de Queda do Braço • Sinal Subacromial de Apertar Botão • Teste do Bíceps Braquial 37 38 18/02/2020 20 TRATAMENTO Tratamento Conservador I e II Fase (Agudo) Duração do tratamento de 3 a 6 meses antes de optar por cirurgia Objetivos • Aliviar a dor • Diminuir edema e inflamação • Retardar atrofia muscular • Manter ou aumentar a flexibilidade • Educar o paciente para as mudanças de AVD’s TRATAMENTO Tratamento Conservador I e II fase Conduta - Alivio da dor Correntes analgésicas AINE’s Laser Corticóide subacromial (10 dias US sem melhora conservadora) Ondas Curtas Crioterapia Exercícios pendulares - Estiramento capsular Mobilização e/ou alongamentos Exercícios com bastão em T - Reforço Muscular Exercícios isométricos contra resistência 39 40 18/02/2020 21 TRATAMENTO Alongamento Capsular TRATAMENTO Alongamento Capsular 41 42 18/02/2020 22 TRATAMENTO Reforço Muscular TRATAMENTO Mobilização Escapular Reforço Muscular 43 44 18/02/2020 23 TRATAMENTO Exercício Pendular Barra em L Mobilização TRATAMENTO Isométrico Deltóide 45 46 18/02/2020 24 TRATAMENTO Deltóide TRATAMENTO Tratamento Conservador I e II Fase (Subagudo) Critérios de Avanço • Diminuir a dor ou sintomas • Aumento de ADM • Arco doloroso somente na abdução • Função muscular melhorada Objetivos • Restabelecer ADM indolor • Normalizar a artrocinemática do ombro • Retardar atrofia muscular sem piorar a dor 47 48 18/02/2020 25 TRATAMENTO Tratamento Conservador I e II Fase (Subagudo) Conduta - Eletroterapia US OC pulsado - Ganho de ADM Exercícios de roldana (flexão e abdução) Exercícios com a barra em T Alongamento capsular Mobilização - Fortalecimento Isométricos (m. rotadores e escapulares) Isotônicos - Controle Neuromuscular TRATAMENTO Barra em L Mobilização Alongamento Capsular 49 50 18/02/2020 26 TRATAMENTO Deslizamento Escapular Isométrico Isôtonico com Halteres TRATAMENTO Controle neuromuscular 51 52 18/02/2020 27 TRATAMENTO Tratamento Conservador I e II Fase (Subagudo) Critérios de Avanço • Atividades livres de sintomas • Normalizar de ADM • Arco doloroso somente na abdução • Função muscular melhorada Objetivos • Aumentar a força • Aumentar a potência • Aumentar o ontrole neuromuscular TRATAMENTO Tratamento Conservador I e II Fase (Subagudo) Conduta - Fortalecimento muscular Isotônicos em DL Isotônicos em DV (extensão e abdução horizontal) Isotônicos em Pé (supra espinhoso, serratil e flexão 90°) - Ganho de ADM Exercícios de roldana (flexão e abdução) Exercícios com a barra em T Alongamento capsular Mobilização - Fortalecimento Isométricos (m. rotadores e escapulares) Isotônicos - Controle Neuromuscular 53 54 18/02/2020 28 TRATAMENTO Extensão em Prono Abdução horizontal em Prono TRATAMENTO 55 56 18/02/2020 29 TRATAMENTO TRATAMENTO Rotações M. Serrátil Apoio na parede 57 58 18/02/2020 30 TRATAMENTO Ergômetro Dinamômetro Isocinético TRATAMENTO Pliometria 59 60 18/02/2020 31 TRATAMENTO Pliometria TRATAMENTO PNF D2 Serrátil 61 62 18/02/2020 32 TRATAMENTO Tratamento Cirurgico Sem Reparo Lesões parciais com somente o debridamento Reabilitação é precoce Recuperar ADM Força muscular Propriocepção À evolução é individual e depende do quadro álgico Com Reparo Reabilitação mais tardia (lesões parciais com sutura, completas ou extensas com reparo) Reabilitação durante 3 a 6 meses TRATAMENTO Após Descompressão Subacromial Artroscópica e/ou Debridamento Fase Aguda Objetivos: • Restabelecer a ADM indolor • Retardar a atrofia muscular • Reduzir a dor e inflamação Conduta: • Exercícios Pendulares • Exercícios de corda e roladana • Exercícios com a barra em “T” - Flexão e extensão- Abdução e adução - Rotação externa e interna ( 0°, 45° e 90° de abdução) - Auto-alongamento capsulares 63 64 18/02/2020 33 • Fortalecimentos - Isometria - ERP elástica para rotação externa e interna a °0 de abdução • Reduzir a dor e inflamação (gelo, AINE’s, IF ou TENS, US Pulsado e Laser) Fase Subguda Critérios de Progressão: • ADM plena • Dor e hipersensibilidade mínima • “Bom” teste muscular manual para rotação interna, externa e flexão. Objetivos: • Recuperar e aprimorar a força • Normalizar a artrocinemática • Aprimorar o controle neuromuscular do complexo do ombro Conduta: • Iniciar programa isotônico com halteres (ombro e escapulotorácica) • Normalizar artrocinemática do complexo do ombro • Inciciar exercícios de controle neuromuscular • Inciar exercícios para tronco • Iniciar exercício de resistência para a extremidade superior • Exercícios com a barra em “T” 65 66 18/02/2020 34 TRATAMENTO Musculatura de Ombro e Escapulotorácica TRATAMENTO Musculatura de Ombro e Escapulotorácica 67 68 18/02/2020 35 Fase Crônica Critérios de Progressão: • ADM completa e indolor • Ausência de dor ou hipersensibilidade • 70% da força quando comparado com o lado contra-lateral Objetivos: • Apriorar força, potência e resistência • Aprimorar o controle neuromuscular • Preparar para o retorno as atividades funcionais pré-cirurgica Conduta: • Exercícios de fortalecimento de alta velocidade e alta energia • Exercícios excêntricos • Padrões de diagonais - Continuar fortalecimento com hálteres ou faixa elástica - Iniciar exercícios com faixa elástica em rotação interna e externa com ombro a 90°. - Iniciar pliometria para o ombro - Iniciar exercícios em diagonais - Continuar exercícios de resistência e controle neuromuscular 69 70 18/02/2020 36 TRATAMENTO Tratamento Cirurgico com Reparo Lesão Pequenas e Médias ( até 3 cm) 6 semanas de imobilização Lesão Grandes e Massivas (> 3cm) 8 Semanas de imobilização Rupturas de 0 a 1 cm: Nenhuma ADM ativa antes de 4 semanas Rupturas de 1 a 3 cm: Nenhuma ADM ativa antes de 6 semanas Rupturas de 3 a 5 cm: Nenhuma ADM ativa antes de 8 semanas Rupturas > 5 cm: Nenhuma ADM ativa antes de 12 semanas Tratamento Cirurgico com Reparo Fase 1 (1 a 6 semanas) Objetivos - Controle de dor e edema - Minimizar rigidez cervical e perda de ADM - Retardar atrofia muscular - Reduzir efeitos da imobilização - AMD passiva de 60 a 70% do lado contra-lateral (3 a 4 ª semana) 40 a 60 % de rotação externa 60 a 80% de abdução sem rotação 120 a 140 ° de flexão passiva Protocolo : Hebert, Sizinio; Outros. Ortopedia e Traumatologia - Princípios e Prática. Protocolo: Mark Dutton. Fisioterapia Ortopédica: Exame, Avaliação e Intervenção. 2ª edição 71 72 18/02/2020 37 Tratamento Cirurgico com Reparo Fase 2 (6 a 11 semanas) Objetivos - Ritirar a tipóia - ADM acima de 90° de abdução ativo-assitido - Artrocinamática do ombro em planos simples, em seguida movimentos multíplos - Promover execução de atividades funcionais - Alcançar padrões adequados de cadeia cinética e geração de força - ADM passiva maior que 140 ° de flexão, rotação externa 60 ° e 90 ° de abdução Fase 3 (+ de 16 semanas) Objetivos - ADM ativa 90 a 100% - Melhorar força, potência e resistência do ombro - Aprimorar controle neuromuscular - Preparar para o retorno a ativida CAPSULITE ADESIVA “Ombro Congelado” 73 74 18/02/2020 38 CAPSULITE ADESIVA (“Ombro Congelado”) • É uma doença idiopática, que apresenta dor, rigidez articular e limitação ativa e passiva de Adm. • Duas características: Dor Diminuição de mobilidade (3 fases) * Inflamatória * Rígidez * Descongelamento • Boa resposta ao tratamento conservador FISIOTAPOLOGIA • Hiperplasia fibroblástica e excessiva secreção de colágeno • Leva a contratura da capsula e estruturas subjacentes • Líquido sinovial normal e diminuído ETIOLOGIA • Primária: idiopática • Secundária: Intrínseca Extrínseca Sistêmica 75 76 18/02/2020 39 Intrínseca • Relacionada a patologias de partes moles (tendinites, s. impacto). • Alterações degenerativas da da articulação Extrínseca • Traumática (fraturas e subluxação) • Neurológicas (AVE, convulsões ou epilepsia) • Doenças psicogênicas (depressão e estresse) • Articulares (artrite degenerativa, inflamatória e séptica) Sistêmica • Metabólicas (diabetes melitus, hiper ou hipotireoidismo) Alterações Progressivas Estágio I Pré-adesivo: reação inflamatória sinovial. Estágio II Sinovite Adesiva: sinovite proliferativa e início do colabamento das paredes e aderências da cápsula articular. Estágio III Maturação: regressão da sinovite e franco colabamento do recesso axilar. Estágio IV Crônico: aderências maduras e retraídas, restringem (“congelam”) os movimentos da cabeça do úmero em relação a glenóide. 77 78 18/02/2020 40 EVOLUÇÃO DO QUADRO CLÍNICO Fase Aguda ou Hiperálgica • Dor intensa, fenômenos vasculares, mobilidade dolorosa. Fase de Enrijecimento ou Congelamento: • Dor diminui, ombro rígido, bloqueio da abdução e rotações. Descongelamento: • Ocorre liberação progressiva dos movimentos. • Restauração da elasticidade cápsulo-ligamentar. • “Descongelamento” pode acontecer de forma espontânea. • Tecido fibroso da capsular articular pode não ser completamente reversível. QUADRO CLÍNICO • Dor mal localizada no ombro. • Início espontâneo. • Dor muito intensa no repouso e a noite, de caráter contínuo e aumenta com os movimentos. • Intensidade da dor diminui com as semanas. • Indívidos de 40 a 60 anos. • Mulheres. • Evolução lenta até ter o diagnóstico (4 ou 6 meses) . 79 80 18/02/2020 41 EXAME HISTOLÓGICO • Hiperplasia sinovial • Neoformação vascular subjacente • Áreas de proliferação fibroblástica • Deposição de colágeno. • Alterações degenerativas da matriz colágena da cápsula articular. • Moderado infiltrado linfo-histiocitário. 81 82 18/02/2020 42 TRATAMENTO - Diagnóstico correto - Conceitos de mobilidade passiva após trauma ou cirurgia - Duas fases distintas 1° Alívio da dor (bloqueio nervo subscapular) 2° Ganho de mobilidade TRATAMENTO FISIOTERÁPICO - Eliminar a dor - Restaurar a ADM - Restabelecer a função - Tratamento de 3 a 6 meses 83 84 18/02/2020 43 LUXAÇÃO E INSTABILIDADE GLENOUMERAL 85 86 18/02/2020 44 ELEMENTOS PASSIVOS ELEMENTOS ATIVOS • Lábio • Capsula articular • Ligamentos coracoacromial e coracoumeral • Pressão negativa intra-articular • Manguito rotador M. Supra-espinhosos M. Infra – espinhoso M. Subescapular M. Redondo menor • Cabeça longa do bíceps • M. da Cintura escapular M. Deltóide M. Peitoral Menor M. Trapézio LUXAÇÃO E INSTABILIDADE DO GLENOUMERAL FORMAS DE APRESENTAÇÃO • Traumática • Atraumática • Recidivante 87 88 18/02/2020 45 Traumática - Direta - Ombro sem lesão prévia - Geralmente há ruptura e desinserção do lábio da glenóide, dos ligamentos glenoumerais e cápsula articular, originando a L. Bankart Atraumática - Subluxações sem fazer traumatismo - Em geral não há lesões anatômicas - Ombro hipermóvel - Subluxação anterior – superior – posterior - Voluntária ou involuntária - Paciente apresenta hipermobilidade de outras articulações 89 90 18/02/2020 46 Recidivante - Ocorre em 80% dos casos de luxações traumáticas - Quanto mais cedo ocorre a primeira luxação maior a probabilidade - Intensidade do primeiro trauma - Subluxação pode ter direção anterior, posterior, inferior ou multidirecional - Maioria dos casos apresenta a associação de todas as direções (instabilidade multidirecional) - Voluntária ou involuntária - Paciente apresenta hipermobilidade de outras articulações 91 92 18/02/2020 47 LUXAÇÃO GLEOUMEERAL • Luxação Anterior • Luxação Posterior • Luxação Inferior • Luxação Superior Luxação Multidirecional CLASSIFICAÇÃO DAS LUXAÇÕES Luxação Anterior - 85% dos casos - Trauma direto (sentido postero-anterior) ou queda ao solo (abdução + rotação externa) - Perda da relação anatômica entre a glenóide ea cabeça do úmero pela: Ruptura do lábio glenoidal (Lesão de Bankart) Lesão dos ligamentos glenoumerais Afundamento do canto postero-superior da cabeça do úmero (Lesão de Hill-Sachs) 93 94 18/02/2020 48 LUXAÇÕES RECIDIVANTES ANTERIOR (Instabilidade) - Continuidade iniciada pela luxação primária - 95 % de recidiva (< 20 anos) e diminui com avançar da idade - Etiologia traumática - Associada a lesão de Bankart - Microtraumas repetitivos podem gerar instabilidade - IOAS = Instabilidade Adquirida por Microtraumas Repetitivos nos Altetas EPIDEMIOLOGIA - Jovens atletas (alta energia) e idosos (baixa energia) - Pode evoluir para episódios recorrentes de instabilidade sintomática 95 96 18/02/2020 49 LUXAÇÕES RECIDIVANTES ANTERIOR (Instabilidade) TRATAMENTO RECONSTRUÇÃO CAPSULAR ANTERIOR Indicação: Instabilidade articular, sintomáticos ou incapacidade após tratamento conservador Fase 1 (3 dias a 3 semanas) - Objetivos Permitir progressão da capsula suturada Retardar atrofia muscular e instensificar estabilizadores dinâmicos Minimizar efeitos nocivos da imobilização Recuperar ADM passiva (60%) exceto rotação externa 97 98 18/02/2020 50 Fase 3 (3 semanas a 2 meses) - Objetivos ADM ativa 90% , exceto rotação externa Reforço muscular Atingir ritmo glenoumeral normal Fase 3 ( + de 2 meses) - Objetivos Força total ADM total Função total Luxação Posterior - Lesão mais rara. - Choque elétrico, crise convulsiva (rotadores externos contraem com maior intensidade). - Trauma com o ombro e adução e rotação interna (queda de bicicleta). - Trauma direto (sentido antero-posterior). - Pode gerar instabilidade posterior. Ocorre Hill-Sachs inversa. 99 100 18/02/2020 51 LUXAÇÕES RECIDIVANTES POSTERIOR (Instabilidade) - > Idiopática - Mecanismo de lesão, o braço abduzido a 90° e com rotação interna - Subluxação posterior é mais frequente que a luxação traumática posterior - Menos diagnosticada - Frequentemente associada a instabilidade multidirecional 101 102 18/02/2020 52 LUXAÇÕES RECIDIVANTES POSTERIOR (Instabilidade) TRATAMENTO - Reforço musculares do manguito rotador (rot. Ext e Int) - Reforço muscular dos músculos da escápula - Evitar atividades que provoquem estiramento das estruturas posteriores do ombro e subluxações voluntárias. Luxação Inferior - Força violenta em abdução máxima - Cabeça do úmero se aloja na axila 103 104 18/02/2020 53 Luxação Superior - Tipo raro de lesão - Ocorre fratura do acrômio 105 106 18/02/2020 54 LESÕES ANATÔMICAS ASSOCIADAS A LUXAÇÃO GLENOUMERAL Lesão de Bankart • TUBC = Traumática, Unidirecional, Bankart e Cirurgia • Desinserção da porção anterior da capsula articular e do lábio junto ao rebordo da cavidade glenoidal. • Bankart Reversa 107 108 18/02/2020 55 109 110 18/02/2020 56 Lesão de Hill-Sachs - Afundamento do canto postero-lateral da cabeça do úmero - Quanto maior a afundamento menor a força necessária para nova luxação - Hill-Sachs Reversa 111 112 18/02/2020 57 Lesão de Slap (superior labrum anterior and posterior) - Lesão anterior ou posterior do lábio da glenoide É a desinserção do rebordo superior do lábio glenoidal, é o local de inserção da porção longa da cabeça do bíceps - Associados a graus váriados de instabilidade do ombro e ao uso excessivo Classificação das Lesões de SLAP 113 114 18/02/2020 58 TRATAMENTO LESÃO DE SLAP Classificação das Lesões de SLAP 115 116 18/02/2020 59 TRATAMENTO LESÃO DE SLAP Tipo I - Tratamento conservador (repouso, analgesia e reabilitação) Tipo II - Cirurgico e uso de tipóia por 3 semanas - Fase de proteção até 4ª semana Redução do processo inflamatório Alívio da dor Controle do edema TRATAMENTO LESÃO DE SLAP - Exercícios ativos • Rotação lateral limitada a 30° chegando a 45° na 6ª semana • Ganho da ADM total 7 ª semana (respeitar limite de dor) • Início de exercícios de rotação lateral + abdução (7 ª semana) • Reforço muscular apartir da 6ª semana - Propriocepção gradual apartir da 5ª semana - Fortalecimento isotônico (ombro + cintura escapular) 10ª semana - Treino pliométrico 12 ª semana 117 118 18/02/2020 60 Fratura - Presente em 10% das luxações - Podem ocorrer na: Rebordo anterior da glenóide Rebordo posterior da glenóide Tubérculo maior do úmero Lesão do Manguito Rotador - Pacientes com mais de 40 anos - Devido ao tecido muscular estar mais rígido, há perda de líquido crescente, o que torna o menos resistente ao trauma (menor estabilidade) 119 120 18/02/2020 61 Lesões Neurovasculares - Lesão da artéria axilar acontece com a fratura da diáfese do úmero (rara) - Lesão neurológica do nervo axilar e musculocutáneo (lesão neurológica periférica) 121 122 18/02/2020 62 - Esta condicionada a alterações anatomofuncionais do complexo ligamentar e manguito rotador. - Estabilizadores estáticos não oferem estabilidade em todas as direções. - Podem ocorrer luxações e subluxações. - Microtraumas de uso excessivo (atletas) pode gerar instabilidade multidirectional. - Paciente pode apresentar Síndrome do Impacto secundária. - Pacientes podem apresentar Lesão de Bankart e Hill-Sachs. INSTABILIDADE MULTIDIRECIONAL 123 124 18/02/2020 63 TRATAMENTO INSTABILIDADE MULTIDIRECIONAL - Conservador por 3 a 6 meses - Fortalecimento progressivo dos estabilizadores (CCA e CCF) - Reeducação e controle neuromuscular Propiocepção Estabilidade ritmica - Pliometria - Evoluir sem desconforto - Lesões de instabilidade associadas a SLAP, Hill-Sachs, Bankart a melhor respota é cirurgica AMIB = Atraumática, Multidirecional, Insidiosa e Bilateral TESTES ORTOPÉDICOS • Teste de Apreensão da Região Anterior • Teste do Fulcro • Teste de Empurrar-Puxar • Teste de Apreensão da Região Posterior • Teste do Sulco • Teste de Instabilidade Multidirecional de Rowe • Teste do Estalo 125 126 18/02/2020 64 LUXAÇÃO ACRÔMIOCLAVICULAR LUXAÇÃO ACRÔMIOCLAVICULAR 127 128 18/02/2020 65 LUXAÇÃO ACRÔMIOCLAVICULAR - Corresponde 10% das luxações de MMSS QUADRO CLÍNICO - Dor a palpação na articulação acromioclavicular - Discreto volume local nas lesões leves - Sinal da tecla nas luxações do tipo IV - Dificuldade de levantar o braço CLASSIFICAÇÃO 129 130 18/02/2020 66 SINAL DA TECLA TRATAMENTO - Conservador (Tipo I e II) - Prognóstico reservado Tipo III 131 132 18/02/2020 67 TRATAMENTO PÓS-OPERATÓRIO 133 134
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