Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 MEU CADERNO DIGITAL – 1º SEMESTRE MELISSA DADALT KNEBEL 2 JENEIRO 2021 – MAIO 2021 SUMÁRIO------------------------------------------------------------------------------------ 1. ANATOMIA – prof Grossman-------------------------------------------------- 1.1. INTRODUÇÃO A ANATOMIA 4 1.1. CRÂNIO 5 1.2. COMUNICAÇÃO ENTRE CRÂNIO E FACE 9 1.3. CAVIDADE ORAL 11 1.4. ANATOMIA DOS DESDENTADOS 13 1.5. ASPECTOS SEXUAIS, ETÁRIOS E ANTROPOMÉTRICOS DO CRÂNIO 14 1.6. NERVO FACIAL 14 1.7. MUSCULOS DA EXPRESSÃO FACIAL 15 1.8. NERVO TRIGÊMEO 18 1.9. MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO 20 1.10. MÚSCULOS DO PESCOÇO 21 1.11. ANESTESIA EM ODONTO 22 1.12. GLÂNDULAS SALIVARES 24 1.13. ATM 26 1.14. CAVIDADE NASAL E SEIOS PARANASAIS 27 1.15. VASCULARIZAÇÃO 28 1.16. CORAÇÃO 1.17. SISTEMA DIGESTÓRIO 1.18. SISTEMA NERVOSO 1.19. OS PARES CRANIANOS 2. BIOQUÍMICA GERAL- prof Angela------------------------------------------- 2.1. METABOLISMO OSSEO 30 2.1. PROTEÍNAS 32 2.2. LIPÍDIOS 33 2.3. CARBOIDRATOS 35 2.4. METABOLISMO 37 2.5. GLICOLISE 38 2.6. CILCLO DE KREBS 40 2.7. CADEIA RESPIRATÓRIA 41 *** - aulas com guilhiam 2.8. GLICONEOGENESE 43 2.9. METABOLISMO DO GLICOGÊNIO 44 2.10. CATABOLISMO DE ÁCIDOS GRAXOS 45 2.11. CORPOS CETÔNICOS 47 2.12. METABOLISMO DE AMINOÁCIOS 48 2.13. CICLO DA UREIA 49 2.14. EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE 50 2.15. INTEGRAÇÃO DO METABOLISMO 51 2.16. INFLAMAÇÃO E OBESIDADE 53 2.17. DIABETES MELITTUS 54 3. BIOLOGIA DOS TECIDOS – Prof Cris e Tati------------------------------ 3.1. INTRODUÇÃO A MICROSCOPIA 55 3.2. BIOLOGIA CELULAR 56 3.3. TECIDO EPITELIAL 58 3 3.4. TECIDO CONJUNTIVO 60 3.5. TECIDO CARTILAGINOSO 62 3.6. TECIDO OSSEO 64 3.7. SANGUE 66 3.8. TECIDO NERVOSO 67 3.9. TECIDO MUSCULAR 71 3.10. SISTEMA ENDÓCRINO 72 3.11. SISTEMA CIRCULATÓRIO 75 3.12. SISTEMA RESPIRATÓRIO 77 3.13. SISTEMA URINÁRIO 3.14. SISTEMA IMUNE 4. INTRODUÇÃO A ODONTO – prof Roger e Juliana--------------------- 4.1. RECURSOS HUMANOS 79 4.2. DIETA E SAÚDE 80 4.3. PROMOÇÃO DE SAÚDE 80 4.4. EDUCAÇÃO EM SAÚDE 81 4.5. ESTRATÉGIA DE RISCO E POPULACIONAL 82 4.6. ENTREVISTA MOTIVACIONAL 82 4.7. ODONTOGRAMA 83 4.8. INDICADORES DE SAÚDE 85 4.9. BIOSSEGURANÇA 87 4.10. ERGONOMIA 91 5. MICROBIOLOGIA – prof Fátima ---------------------------------------------- 5.1. INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 94 5.2. BACTERIOLOGIA 96 5.3. CRESCIMENTO BACTERIANO 98 5.4. TRANSFERÊNCIA GÊNICA 100 5.5. DROGAS ANTIMICROBIANAS 102 5.6. CONTROLEDO CRESCIMENTO 103 5.7. AULAS PRÁTICAS 107 5.8. FUNGOS 4 ANATOMIA A ciência que estuda macro e microscopicamente a constituição e o desenvolvimento dos seres organizados INTRODUÇÃO À ANATOMIA TERMOS-CHAVE Anterior/ Ventral: da frente Posterior/ Dorsal: de trás Cranial/ Superior/ Rostral: em direção ao crânio Caudal/ Inferior: em direção à cauda Medial: próxima a linha média do corpo Lateral: afastado da linha média do corpo Mesial: para dentes próximos à linha média do corpo Distal: para dentes afastados da linha média do corpo Plano Horizontal/ Transversal: perpendicular ao sagital Plano Mediano: atravessa a linha mediana do corpo de anterior p/ posterior Plano Sagital: paralelo ao mediano Posição anatômica: posição de descrição anatômica – corpo virado e visto de frente Proximal: perto Distal: Longe Superficial: mais externo Profundo: mais interno Obs.: proximal e distal são usados só o membros superiores e inferiores! Obs.: não se usa interno e externo no lugar de superficial e profundo! VARIAÇÕES ANATÔMICAS =São diferenças morfológicas entre os seres humanos – SÃO CONSTANTES! Variações anatômicas externas: não alteram nem prejudicam o equilíbrio do corpo Variações anatômicas internas: dentro do corpo NORMAL(ANATO) ≠ NORMAL(MÉDICO) =+ frequente =não doente 5 ANOMALIA E MONSTRUOSIDADE Anomalia: quando desvia o padrão e perturba a função Monstruosidade: anomalia muito acentuada, que deforma a construção do indivíduo. Ex.: agenesia(não formação do encéfalo) NOMENCLATURA a. = artéria aa. = artérias fasc. = fascículo gl. = glândula lig. = ligamento ligg. = ligamentos m. = músculo mm. = músculos n. = nervo nn. = nervos r. = ramo rr. = ramos v. = veia vv. = veias PRINCIPIOS GERIAS NA COMPOSIÇÃO CORPOREA NOS VERTEBRADOS Antimeria: metades quando separadas em plano medias(direita e esquerda) -> simetria bilateral Metameria: superposição no sentido longitudinal de segmentos semelhantes Paquimeria: segmento axial do corpo é constituído, esquematicamento por dois tubos -> 1 ventral/”visceral” e 1 dorsal/ “neural” Estratificações: Princípio do qual o corpo humano é constituído por camadas(Estratos) CRÂNIO O CRÂNIO O crânio é formado por 22 ossos que são divididos em duas partes: Neurocrânio e Viscerocrânio. O NEUROCRÂNIO É composto por 8 ossos que formam o assoalho craniano (calota/calvária + base/pt. Inferior) e que ficam em contato com o S.N. - 1 Frontal (ímpar) - 1 Occipital (ímpar) - 2 Temporais (par) – tem uma parte escamosa - 2 Parientais (par) - 1 Esfenóide (ímpar) – melhor visto inferiormente - 1 Etmóide (ímpar) – faz parte do septo nasal 6 O VISCEROCRÂNIO É composto por 14 ossos que formam os ossos da face. - 2 Nasais (par) - 2 Maxilas (par) – forma o palato duro - 2 Zigomáticos (par) – “maçã do rosto” - 2 Lacrimais(par) - 1 Vômer (ímpar) – forma o septo nasal - 2 Conchas Nasais (par) - 1 Mandíbula (ímpar) – único osso móvel do crânio - 2 Palatino (par) – formam o palato duro OS OSSOS A maioria dos ossos do crânio são díploe, ou seja, apresentam uma camada esponjosa entre duas camadas lâminas osseas, mais externamente o periósteo e internamente o endosteo. ACIDENTES OSSEOS =alterações na superfície dos ossos Saliências: permitem a fixação de músculos, fáscias e ligamentos – são os processos, margens, cristas, linhas, cornos, húmulos, rugosidades, tubérculos, espinhas, côndilos... Reentrâncias: são depressões que geralmente abrigam órgãos, músculos, vasos e nervos – são os sulcos, fossas, foveas, foveolas, incisuras... Aberturas: permitem a passagem de vasos ou nervos – são os FORAMES, fissuras quando em formato de fenda e formam canais e meatos quando têm paredes. Obs.: O processo mastoide (que tem a forma de mama) é uma das cinco partes do osso temporal, fica no lado do crânio, atrás da orelha. PRINCIPAIS SUTURAS = articulações fibrosas imóveis, na junção de dois ou mais ossos. Coronal: entre o frontal e os parietais Sagital: entre os parietais Lambdóide: entre o occipital e parietais Parietomastóidea: entre o processo mastoide temporal e o osso parietal Occipitomastóidea: entre o osso occipital e o processo mastoide temporal Esfenoescamosa: entre a asa maior do esfenoide e a parte escamosa do temporal Esfenoparietal: entre o parietal e o esfenoide Frontoesfenoidal: entre o frontal e esfenoide Obs.: Bregma é ponto de encontro o frontal e os dois parietais Obs.: Lambda é o ponto de encontro entre o occipital e os dois parietais Obs.: Astério é o ponto de encontro entre o temporal, parietal e occipital Obs.: Pterio entre o esfenoide, frontal, parietal e temporal VISTA SUPERIOR VISTA POSTERIOR 7 VISTA ANTERIOR Pode ser dividida em: FRONTE – osso frontal CAVIDADE ORBITAL -Margens: supraorbital, infraorbital, lateral e medial - Paredes: teto, assoalho, lateral e medial PROÊMINENCIA DA FACE – maçã do rosto NARIZ OSSEO E CAVIDADE NASAL – pt inicial do sistema respiratório CAVIDADE ORAL – pt inicial do sistema digestório, maxilas e mandíbula VISTA LATERAL - Fossas: temporal(acima do arco zigompatico) , infratemporal(abaixo do arco zigomático, há vasos que nutrem a maxila, mandíbula e dentes) e pterigopalatina – importantes para os músculos da mastigação e irrigação e inervação profunda da face VISTA INFERIOR - Possível obervar o osso esfenoide - Presença de cóanos: aberturas que comunicam a cavidade nasal e nasofaringe VISTA INTERNA 8 FORAMES IMPORTANTES DO VISCEROCRÂNIO Forame/Incisura Supraorbital – vv. E nn. Supraorbitais Incisura Frontal – vv. e nn. Supratrocleares Forame Infraorbital – vv. e nn. infraorbitais Canal Lacrimonasal – ducto lacrimonasal Forames etmoidais anterior e posterior – vv. e nn. de mesmo nome Fissura orbital inferior – N. maxilar/infraorbital + A. maxilar/infraorbital + n. zigomatico Forame zigomaticofacial – vv. e nn. zigomaticofaciais Forame Mentual – vv. e nn. mentuais Forame e Canal Mandibulares – vv. e nn. alveolares inferiores Forame Incisivo – vv. e nn. nasopalatinos Forame Palatino Maior – vv. e nn. palatino maiores Forame Palatino menor – vv. e nn. palatino menores Forame Esfenopalatino – vv. e nn. esfenopalatinos DO NEUROCRÂNIO Lâmina cribiforme do etmoide – n. olfatório Canal óptico – n. óptico e a. oftálmica Fissura orbital superior – n. oculomotor + n. troclear + n. oftálmico + n. abducente Forame redondo – N. maxilar Forame oval – n. mandibular Forame espinhoso – a. meningea média Canal carótico – a. carótida interna Forame Jugular - v. jugular interna + n. glossofaríngeo + n. vago + n. acessório Meato acústico interno – n. facial + n. vestibulococlear Canal do nervo hipoglosso – n. hipoglosso Forame magno – medula espinhal e meninges + aa. Vertebrais + n. acessório Fissura Petrotimpânica – n. corda do tímpano Forame estilomastóideo – n. facial ATLAS E AXIS O pescoço é constituído por 7 vértebras dispostas entre o crânio e o tórax. Elas são separadas entre: - Típicas: corpo pequeno, com processo espinhoso bifurcado e forames transversos, onde a a. vertebral sobe até o crânio. Ex.: CIII a CVI - Trasicionais: CVII - Atípicas: CI e CII ATLAS: primeira vértebra cervical– sem corpo vertebral, tem duas massas laterais com facetas articulares para os côndilos occipitais. AXIS: segunda vértebra cervical – caracterizada por um dente do áxis (processo odontoide. OSSO HIOIDE Fica anteriormente ao pescoço, entre a mandíbula e a laringe. 9 COMUNICAÇÃO ENTRE CRÂNIO E FACE FOSSA ANTERIOR DA BASE DO CRÂNIO “Primeiro Andar” Formada pelas lâminas orbitais do frontal, pela lâmina crivosa do etmoide e pelas asas menores e parte anterior do esfenóide Estruturas Importantes: Forame Cego (veias emissárias), Crista do etmoide propriamente dito e a lâmina cribiforme(por onde passa o primeiro par craniano olfatório). FOSSA MÉDIA “Segundo Andar” É formada anteriormente pelas asas menores do esfenoide, posteriormente are do osso occipital Estruturas importantes: Processo clinoide anterior (protege o canal óptico), Forame redondo(nervo maxilar), forame oval (nervo mandibular, veia artéria meningeia acessória e o nervo petroso menor), corpo do osso esfenoide, o tubérculo da sela, a fossa hipofisial e o dorso da sela. FOSSA POSTERIOR “Terceiro Andar” / Andar Inferior É formado por parte do osso temporal e parte do occipital. Estruturas importantes: Meato Acústico Interno ( 7º par craniano: facial, 8º par e artéria labiríntica), Forame Jugular( 9, 10, 11 pares,..., artéria meningeia posterior), Forame do hipoglosso (nervo hipoglosso) e o Forame Magno (medula, meninges, artérias vertebrais, ramos meningeos das artérias do nervo acessório. FOSSA INFRATEMPORAL É o espaço formado entre o arco zigomático e a fossa lateral temporal Músculos: temporal, pterigoide lateral e pterigoide medial Veias: artéria maxilar, plexo venoso pterigoide Nervos: nervo mandibular, nervo alveolar superior posterior, corda do tímpano, nervo petroso menor e gânglio ótico Inervação: ramos dos nervos maxilar e mandibular Conexões: - com a Cav. Orbital através da Porção Lateral da Fenda Orbital Inferior - através da Ampla abertura lateral com a Fenda Esfenopalatina - com o andar médio da base do crânio através do forame oval e do redondo menor 10 ORBITA É a cavidade responsável por proteger o globo ocular, formada por 7 ossos. Aberturas: - Forame supraorbital – n. e a. supraorbital - Forame infraorbital – n. e a. infraorbital - Forame zigomaticofacial – n. e a. zigomaticofacial - Canal óptico – n.óptico, a. oftâlmica - Fissura orbitária superior - ramos oftálmicos do n. trigêmeo, nn. oculomotor, troclear, abducente, vv. oftálmicas - Fissura orbitária inferior - ramo maxilar do n.trigêmeo, n. zigomático, vasos infra-orbitais - Canal nasolacrimal e fossa - fossa e canal lacrimal - Forame etmoidal anterior e posterior – nn.e vv. etmoidais Articulações: Sutura frontomaxilar (osso frontal e maxilar), sutura zigomáticomaxilar (maxila e osso zigomático), sutura frontozigomática (osso frontal e osso zigomático) Conexões: - através do canal óptico e fenda orbital superior com o andar médio - através do canal lacrimosal com a fossa nasal - através da porção lateral da fenda orbital inferior com a fossa infratempora - através da porção medial da fenda orbital inferior com a fenda esfenopalatina, FENDA ESFENOPALATINA Conexões: - com a fossa infratemporal por onde passa da artéria maxilar - com a fenda orbital inferior por onde passa o 2º ramo do 5º par - através do canal palatino maior(Nervo palatino maior, art. Palatina descendente) com a abóbada palatina - com o canal palatino menor( nn. Palatinos menores) -com a fossa nasal através da parte posterior, onde passa a a.rtéria esfenopalatina FOSSA NASAL Nariz externo: -Componentes ósseos: ossos nasais, maxilares e frontal. - Componentes cartilaginosos: cartilagens alares (maior, menor), processos laterais, cartilagem septal Cavidade Nasal: -Ossos: nasal, maxilar, palatino, lacrimal, etmoide, esfenoide, frontal e vômer - Aberturas: narinas, conchas (cornetos) nasais (superior, médio, inferior) - Canais: meato nasal inferior, meato nasal médio, meato nasal superior, recesso esfenoetmoidal - Regiões: vestíbulo, região respiratória, região olfatória Inervação: Nervo olfatório:(olfato), Nervo trigêmeo:(sensibilidade geral) , Nervo facial: (secreção das glândulas serosas =parassimpático), Nível T1 da medula espinhal:(regulação do fluxo sanguíneo através da mucosa = simpático) Conexões: - através do canal Incisivo, Artéria e Nervo Nasopalatino com a Abóboda Palatina - através do Forame esfenopalatino através com a fenda esfeno palatina -através da lâmina cibriforme do etmoide com o andar anterior da base do crânio - através dos canais Lacrimonasais com a Cav. Orbital - com o Seio Maxilar através do Ostio Umblificalis, porção média do meato médio. - com o seio frontal através da porção anterior do meato meio, porção mais superior do meato superior - com o seio esfanoidal 11 CAVIDADE ORAL A CAVIDADE ORAL A boca é a primeira parte do sistema digestivo e tem como função a mastigação, salivação, gustação e modificação especial do som É dividida pelos arcos avlvéolo- dentárias entre o vestíbulo da boca (exterior) e Cavidade Oral (interior) CAVIDADE ORAL ≠ VESTÍBULO DA BOCA OS LIMITES DA BOCA: BOCHECHAS Limites laterais Constituição das bochechas: - Pele: glândulas sebáceas e sudoríparas - Tecidos cutâneos: adiposo e fáscia esparsa - Músculo Bucinador – Prega Pterigomadicular (onde termina o músculo – “onde termina a bochecha”) – importante para a Anestesia Regional do Nervo Alveolar Inferior -Submucosa: vasos sanguíneo e glândulas salivares - Mucosa Jugal (da bochecha) – Papila Parotídea (por onde sai a saliva – na altura do segundo molar superior) – a saliva percorre o Ducto Parotideo até chegar à papila. OS LIMITES DA BOCA: LÁBIOS Limite anteriormente - Lábio Inferior, Lábio Superior e entre eles está a Rima Oral - O encontro dos dois lábios se chama Comissura Labial ou Ângulo da boca. - Internamente os lábios são limitados pelo fórnice do vestíbulo(dobra mucosa contínua com a mucosa alveolar) e no meio deles ficam os frênulos(“pregas”). Constituição dos lábios: - Pele: Glândulas sebáceas e sudoríparas - Tecidos cutâneos: adiposo e fáscia esparsa - Músculo orbicular da boca - Submucosa: vasos sanguíneos e glândulas salivares menores - Mucosa A partir da face lingual dos dentes até o istmo da garganta. É a área delimitada por lábios, bochechas, dentes e alvéolos. 12 OS LIMITES DA BOCA: PALATO Limite superior (céu da boca) Separa a cavidade oral da nasal Palato mole (1/3 de trás) – muscular Palato Duro: (2/3 da frente) – ósseo - Rafe palatina: linha esbranquiçada no meio do palato, por conta da sutura palatina mediana - Papila Incisiva: Recobre o forame incisivo da maxila (referencia p/ anestesia do nervo nasopalatino) - Pregas palatinas Transversas: ajudam na retenção de alimentos OS LIMITES DA BOCA: SOALHO Limite Inferior - M. milo-hioide + revestimento mucosso - Frênulo lingual : “prega” - Carúnculos sublinguais : desembocadura da saliva - Pregas sublinguais OS LIMITES DA BOCA: ISTMO Limite Posterior - Arco Palatoglosso (glosso = língua) + Arco Palatofaríngeo e seus músculos -Tonsila palatina(amígdala) = depressão entre os arcos OS DENTES Os dentes são órgãos resistentes, esbranquiçados e mineralizados que temos implantados em nossos ossos alveolares. Temos o total de 32 dentes, formando dois arcos dentais harmônicos, um na maxila, outro na mandíbula. Temos 8 dentes incisivos,4 caninos, 8 pré molares e 12 molares. A GENGIVA = é uma mucosa rosada que reveste e preenche os espaços entre os dentes (gengiva inserida) - Gengiva Marginal / Livre: é aquele que contorna os dentes junto à coroa - Junção Mucogengival: Limite entre a mucosa aleveolar e a gengiva inserida A LÍNGUA Órgão muscular revestido por mucosa Formada por 8 pares de músculos, sendo 4 de formação (intrínsecos) e 4 de mobilidade(extrínsecos) Separada em duas partes: Oral (2/3 da “frente”) e Faríngea/ “Raiz” (1/3 de “trás”) Tuberosidade da maxila “área atrás do último dente de cima” 13 ANATOMIA DOS DESDENTADOS ANATOMIA DOS DESDENTADOS - A perda dos dentes gera enfraquecimento do aparelho mastigatório e modifica os ossos maxila e mandíbula - Ocorrerá alterações nas suas porções cortical(externa) e medular(interna) - Diminui a densidade com maior reabsorção - Trabéculas ósseas tornam-se delgadas – ocorre mais reabsorção do que reformação Causa: Falta de estímulo mecânico oriundo da oclusão (mordida/contato dos dentes) - A perda dental modifica a cicatrização alveolar, gerando a reabsorção das paredes do alvéolo, o que leva a uma perda óssea = no final fica uma perda de 1cm de cada coroa + 1 cm de perda de cada osso alveolar:= 4cm - Rebordo regular :Perda dental simultânea - Rebordo ondulado: perda/exodontia alterada – dificulta o processo de neoformação e cicatrização - Rebordo alveolar superior: se reduz - Rebordo alveolar inferior: se alarga, sendo + acentuado e dificultando W protético. NA MANDÍBULA Espinhas genianas – nelas ficam os músculos genianos e ganióide Forame mentual – se aproxima ao rebordo Teto do canal mandibular Linha milo-hioidea Linha obliqua NA MAXILA Forame Incisivo – a., v. nervo nasopalatino Espinha Nasal anterior – fica mais proeminente Palato ósseo deixa de ser curvo e passa a ser plano e raso Hâmulo pterigoideo pode estar saliente e junto ao rebordo Seio Maxilar se amplia pela reabsorção das paredes, ficando seu soalho muito próximo ao rebordo residual. Túber(parte posterior da maxila) fica grande e baixo, devido a perda Mucosa Mucal: torna-se mais delgada, + tensa e + difícil cicatrização Papilas gustativas: diminuem Fluido salivar: diminui 14 ASPECTOS SEXUAIS, ETÁRIOS, E ANTROPOMÉTRICOS DO CRÂNIO Valor anatômico clínico Na medicina legal Estimativa de idade DIFERENÇAS SEXUAIS “Na puberdade é impossível determinar o sexo pelo exame do crânio” MULHER: - maior fragilidade muscular - menor desenvolvimento ósseo - protuberâncias, processos e cristas menores e mais lisas - seios frontais e margens supra-orbitais mais cortantes e menos volumosos - ramo mandibular mais estreito e glabela e arcos superciliares menos desenvolvidos - contorno crânio facial é mais angular, similar ao contorno de crânio infantil. - CÔNDILOS DO OCCIPITAL OU OUTRAS PORÇÕES DO CRÂNIO SE APOIAM SOBRE UMA SUPERFÍCIE PLANA, SEU APICE VOLTADO PARA O MEDIAL HOMEM: - Tudo ao contrário da mulher. - SE APOIA SOBRE OS PROCESSOS MASTOIDES , SEU ÁPICE ESTA PARA A LATERAL DIFERENÇAS ETÁRIAS Abertura do forame apical Presença ou ausência de siso Atrição dental Erupção e formação dental 14>25 pouca margem de erro SUTURAS DO CRÂNIO Funtículo posterior (entre os parietais e o occipital) fecha após 4-6 meses de nascimento Fontículo anterior, bregma(intersecção das suturas sagital e cororal) fecha aos 2 anos Aos 22 anos fechamento das suturas sagiral e cororal Aos 26 anos a lambdoide Fechamento total aos 80 abos NERVO FACIAL (VII) inervação dos mm. da EXPRESSÃO FACIAL CARACTERÍSTICAS GERAIS: Situação: localiza-se na porção lateral do sulco bulbo-palatino, junto à fossa retro-olivar Origem aparente no encéfalo: sulco bulbo-palatino Origem aparente no Crânio: Forame estilomastóideo Porção motora e porção sensitiva (intermediário e Wrisberg) Trajeto: penetra pelo meato acústico interno e dá sequencia entrando no crânio pelo forame estilomastoideo, onde passa pela glândula parótida e gera seus ramos. 15 O NERVO FACIAL Possui 2 porções: - Facial propriamente dito: -> origem real: células do núcleo motor, localizado na ponte - Nervo Intermediário Lateral de Wrisberg: -> motor visceral e sensitivo somático, com origem real no gânglio geniculado e no núcleo salivatório superior (ponte) FUNÇÕES MOTORA - Inerva os mm. da mímica facial (exceto o elevador da pálpebra) - Corda do Tímpano, M. Platisma, Ventre Posterior do Digástrico, Estilo- Hioideo e o Horner (no olho, função de fechar o canal lacrimal) SENSITIVAS - Superficial: Pavilhão auditivo, Timpano e Meato Acústico Externo - Gustativo:2/3 anteriores da língua - Vegetativa: Gl. Lacrimas, Submandibuar e Sublingual RAMOS COLATERAIS EXTRAPETROSO: nervo auxiliar posterior - inerva o m. occipito-frontal e os do pavilhão articular DIGESTÓRIO: inerva o ventre posterior digástrico e o estilo-hioide LINGUAL: (origem a partir do forma estilomastoideo) - alcança a base da línguae inerva em conjunto com o IX os mm. palatoglosso, estiloglosso, mucosa do arco palatino e parte proximal da mucosa lingual DO MEATO ACÚSTICO EXTERNO: sensitivo – parte do pavilhão auricular, pele da metade posterior do conduto auditivo externo e metade posterior do tímpano MÚSCULOS DA EXPRESSÃO FACIAL CARACTERÍSTICAS GERAIS: Sinonímia: inserem-se na cútis (pele do rosto) e também na mucosa, denominam- se cuticulares Origem: ossos da face Situação: embaixo da pele Características especiais: não possuem fáscia(tecido conectivo), sendo músculos mais delicados, finos e fracos Com unidades motoras pequenas e difícil contração isolada Dissecção: difícil de ser realizada individualmente 16 VENTRE FRONTAL/ OCCIPITOFRONTAL Origem: Aponeurose epicraniana Inervação: Pele do supercílio e Região occipital Função: Puxa a pele da fronte pra cima ORBICULAR DO OLHO Origem: Ligamentos palpebrais; lacrimal e maxila (quase todo o cutâneo) Inervação: Pálpebras e pele peri orbitária Função: 1fecha as pálpebras e comprime contra o olho CORRUGADOR DO SUPERCILIO Origem: Margem supra-orbital do frontal Inervação: Pele da extremidade lateral do supercílio Função: Puxa o supercílio medialmente PRÓCERO – enrugamento da testa Origem: Osso nasal Inervação: Pele da glabela Função: Puxa a pele da glabela para baixo NASAL Origem: Eminência canina e narina Inervação: Dorso nasal Função: Comprime a narina (porção transversa) e dilata a narina(porção alar) LEVANTADOR DO LÁBIO SUPERIOR + ASA NASAL Origem: Processo frontal da maxila Inervação: Asa do nariz e lábio superior Função: Eleva o nariz e o lábio superior(dilatando a narina) LEVANTADOR DO LÁBIO SUPERIOR Origem: Margem e Forame Infra orbital Inervação: Lábio superior Função: Elevar e retrair o lábio superior ZIGOMÁTICO MENOR Origem: Osso zigomatico Inervação: Lábio superior Função: Elevar o lábio superior ZIGOMÁTICO MAIOR Origem: Osso zigomático Inervação: Ângulo da boca Função: Eleva e retrai o ângulo da boca *É Separado do músculo bucinador pelo corpo adiposo da bochecha 17 BUCINADOR Origem: nos Processos alveolares maxilo mandibulares na região de molares de ligamento Inervação: Ângulo bucal Função: retrai lateralmente o ângulo bucal, distende a bochecha e comprime de encontro aos dentess ELEVADOR DO ÂNGULO DA BOCA Origem: Fossa canina maxila, abaixo do forame infra orbital Inervação: Ânguloda boca Função: Eleva o ângulo da boca * Encoberto pelo músculo orbicular da boca DEPRESSOR DO ÂNGULO DA BOCA Origem: Base Mandibular Inervação: Ângulo da boca Função: Abaixa e retrai medialmente o ângulo da boca RISÓRIO Origem: Pele da bochecha e fáscia mesentérica Inervação: Ângulo da boca Função: Retrai lateralmente o ângulo da boca ABAIXADOR DO LÁBIO INFERIOR Origem: Base mandibular Inervação: Lábio inferior Função: Abaixa e retrai lateralmente o lábio inferior ORBICULAR DA BOCA Origem: Região medial da maxila e da mandíbula, pele e músculos periorais, modíolo Inervação: Nariz até o lábio mentoniano Função: Fecha a boca, comprime e protunde os lábios *Pode formar pequenas fossas nos lábios, sendo quase sem origem ossea MENTAL Origem: Fossa mental, acima do tubérculo mental Inervação: Pele do mento Função: Enruga a pele do mento e everte o lábio inferior PLATISMA Origem: Base mandibular Inervação: Pele do pescoço Função: Enruga a pele do pescoço *Obs.: a origem de um músculo é a parte que permanece fixa durante a contração 18 NERVO TRIGÊMEO (V) = principal nervo sensitivo geral p/ cabeça = nervo motor p/ músculos da mastigação O TRIGÊMEO (3 RAMOS) É o maior nervo craniano propriamente dito Origem aparente: na porção lateral da ponte e o pendúculo cerebelar médio, com grande raiz sensitiva e pequena raiz motora Obs.: O Gânglio de Gasser é uma reunião de corpos neurocelulares fora do neuro eixo, fica na petrosa do temporal, perto da porção terminal do canal carotidiano Funções: Mastigação, músculo tensor do tímpano, músculo tensor do véu palatina, músculo milo-hioide e ventre anterior do músculo digástrico. 3 ramos: - Oftálmico – Gânglio Ciliar - sensitivo - Maxilar:- Ganglio Pterigopalatino - sensitivo - Mandibular:- Gânglio ótico e submandibular – misto NERVO OFTALMICO (V1) Viaja apoiada na parede lateral do seio cavernoso, para frente e para cima, atingindo a fissura orbital superior. Se divide em ramos: - Tentorial: Dura mater - é a meninge que envolve o encéfalo, sendo também a única inervada, - Lacrimal: lateral, inerva a região lacrimal e do gânglio lacrimal - Frontal: intermediário, inerva a porção da pele da região e o cabelo. Se divide em supra orbital e supra troclear. - Nasociliar: se divide em 5 nervos: nariz e olhos -> n. cominicante com gânglio ciliar -> n. ciliar longo (m. dilatador da pupila) -> n. etmoidal posterior (seio esfeinodal seio etmoidais post.), -> n. etmoidal anterior (nasal ext. pele do nariz e nasal int. mucosa nasal – ramo lateral e medial) -> n. infra troclear (R. palpebral superior e inferior) NERVO MAXILAR (V2) Viaja apoiado na parede lateral do seio cavernoso. Atravessa o forame redondo atingindo e após penetrando a fenda esfenopalatina 19 Se divide em ramos: - Alveolar: A. Superior, A. Inferior e A. Superior posterior – passa pelo forame infra-orbital - Pterigopalatino: Nasal posterior superior e inferior - Infraorbital: Alveolar Superior Médio e Anterior – pálpebras e nasais - Zigomático : Facial (inerva a maça do rosto) e Temporal (inerva a parte da cavidade orbital) - Meníngeo: Dura Mater - Palatino: Palatino maior, palatino menor e nasopalatino NERVO MANDIBULAR (V3) Atravessa o forame oval atingindo a fossa infratemporal Se divide em ramos: - Meningeo: dura mater - Aurículotemporal: entre o pescoço mandibular e o ligamento esfenomandibular - Bucal: inerva a bochecha - Motores: -> n. tronco temporal-bucal -> n. temporal - Lingual: - Aleveolar inferior: passa pelo forame mandibular, possui ramos dentais, interdentais e ósseos e perto do forame mentual se divide em: ->n. mentual – sensibilidade geral da pele do lábio inferior e do mento -> ramos incisivos: ligamentos periodontais dos incisivos e caninos inferiores 20 MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO = TEMPORAL, MASSETER, PTERIGÓIDEO MEDIAL E PTERIGÓIDEO LATERAL Se inserem na mandíbula São revestidos por fáscias musculares Inervados pelo ramo mandibular(V3) do trigêmeo e irrigados pela artéria maxilar A MASTIGAÇÃO - Existem músculos que levantam a mandíbula, deprimem a mandíbula, tracionam o osso hioide para cima e estabilizam o osso hioide em uma posição entre o C2 e C3. - Esses atos mastigatórios vão depender dos movimentos da articulação temporomandibular (composta pela cabeça da mandíbula, pelo disco articular, pelos ligamentos posterior, inferior e intermediário e pelos músculos). *Obs.: Para ocorrer todo o movimento de abre e fecha da mandíbula, precisa ter um equilíbrio dos músculos que levantam a mandíbula, deprimem a mandíbula, tracionam o hioide e estabilizam o hioide TEMPORAL Vascularização: ramos da a. maxilar e da a. temporal superficial Função: eleva a mandíbula(contribui p/ fechamento), auxilia o pterigoideo lateral em movimentos laterais, e movimentos de retrusão (p/ frente e p/ tráz) – é o principal músculo posicionador da mandibula MASSETER (EM “X”) Vascularização: ramo da a. facial(masseterina superficial) e ramo da a. maxilar(masseterina profunda) Função: -> feixe superficial: elevação e protusão -> feixe profundo: elevação e retrusão PTERIGÓIDEO MEDIAL Vascularização: ramos da a. maxilar Função: eleva a mandíbula e a conduz para frente, e auxilia nos movimentos laterais PTERIGOIDEO LATERAL Vascularização: ramos da a. maxilar Função: -> superior: volta do disco articular ->inferior: tracionar o côndilo e a mandíbula anteriormente, translação da ATM, protusão, abertura máxima e lateralidade MÚSCULOS DA LÍNGUA MÚSCULOS INTRÍNSECOS DA LÍNGUA = Músculos que mudam a forma da língua Longitudinal superior: levanta p cima Longitudinal Inferior: inverte a língua p/ baixo Transverso: enrola Vertical: único ímpar 21 MÚSCULOS EXTRÍNSECOS DA LÍNGUA = Músculos que mudam a posição da língua *Obs.: o genioglosso empurra para fora MÚSCULOS DO PESCOÇO SUPRA-HIOIDES =Conjunto de mm. extrínsecos da laringe Inervação: Trigêmeo, Facial e HIpoglosso Genio-hioide = profundo, traciona o hioide p/ cima Digástrico = superficial, único que não se relaciona diretamente com o hioide -> ventre anterior = trigêmeo, movimento de abertura inicial -> ventre posterior = facial, estabilizador do osso hioide Estilo-hioide = superficial, retrai o osso hioide, alongando o assoalho da boca(traciona o hioide p/trás) Milo-hioide = profundo, sustenta e eleva o assoalho da boca 22 INFRA-HIOIDES =Conjunto de mm. extrínsecos da laringe Estabilizam o osso hioide Esterno-hioide = + superficial, abaixa o hioide Esterno-tireoideo = abaixa a cartilagem tireóidea Tireo-hioideo = traciona superiormente a cartilagem tireoidea Omo-hioideo = + superficial, traciona o hioide p/ baixo e ligeiramente p/ trás -> ventre inferior -> ventre superior ESTERNOCLEIDOMASTOIDEO Origem: osso esterno e clavícula Inserção: processo mastoide do osso temporal *Obs.: os músculos geralmente fazem uma função, e existe um diferente o/ fazer seu contrario. Ex.: bíceps e tríceps O esternocleidomastoideo pode fazer qualquer movimento do pescoço! Por que¿ - m. posicionado na frente de articulações realizam mov. a frente (flexão) - m. posicionados atráz(fazem extensão) - m. posicionados na lateral fazem mov.laterais O esternocleidomastoideo tem suas origens na frente, sua inserção posterior e passa lateralmente ao pescoço. Movimentos: flexão, extensão, inclinação lateral(ipse-lateral= p/ mesmo lado) e rotação contra lateral = p/ lado oposto (o direito vira a cabeça p/ esquerda) – é um músculo espiralado! ANESTESIA EM ODONTO ANESTESIA “É o uso de substancias, empregadas em uma determinada parte do corpo, que quando em contato com fibras nervosas, bloqueia localmente os impulsos nervosos periféricos destinados ao SNC” *Obs.: bloqueia ramos do trigêmeo CLASSIFICAÇÃO DAS ANESTESIAS ANESTESIA LOCAL TERMINAL (Ramificações finais) - Tópica/De Superfície Pele (refrigeração com fluormetano ou ENLA) e Mucosa (gel, pomada ou spray) - Infiltrativa (injeção dental do periodontal): submucosa, superiostal, intraligamentar, intra-septal, intrapulpar ANESTESIA REGIONAL (geralmente quando é mais de 2 dentes) *Obs.: por bloqueio - N. Alveolar Inferior - N. Lingual - N. Mentual - N. Alveolar Sup. Posterior - N. Alveolar médio - N. Alveolar Sup. Anterior - N. Palatino maior e menor - N. Nasopalatino 23 NERVO ALVEOLAR SUPERIOR - A partir do nervo infra-orbital Superior posterior = +- 2º molar NERVO INFRA-ORBITAL - dentes, pálpebra inferior, parte externa do nariz e lábio superior Forame infraorbital NERVO NASOPALATINO - Referencia = papilaincisiva – região do palato e mucoperiósteo NERVO PALATINO MAIOR - Gengiva palatina - Vizualizar limite entre palato duro e palato mole, colocar a agulha a +- 1cm a frente do limite Forame Palatino Maior 24 NERVO PALATINO MENOR TRONCO MENTUAL - Só bloqueia a região de pré-molares p/ frente - Forame mentual = imerge o nervo mentual + o n. incisivo continua - No fórnice do vestíbulo, entre os pré- molares, seringa posicionada de trás p/ frente com ângulo de 45º * Obs.: ANESTESIA TRONCULAR = atingir N. Mandibular (todo), na frente da ATM, na base do crânio = atingir N. Maxila (todo), na fossa pterigopalatina NERVO ALVEOLAR INFERIOR + LINGUA - Mais usado na odonto - Atingir pelo forame que entra na mandíbula (forame mandibular) - Inerva os dentes de baixo - Ao passar pelo forame mentual ele se bifurca em nervo mentual(gengival) e nervo incisivo(continua ramos dentais) - Entre a fossa retromolar que a gente apalpa e a prega pterigomandibular que a gente vizualiza GLÂNDULAS SALIVARES A SALIVA Produzida pelas glândulas (+-1/2l p/ dia) Solução aquosa levemente, mucosa Xerostomia = falta de saliva Funções: - Umidificação e lubrificação de alimentos - Dissolução parcial de alimentos - Limpeza da boca e dentes = atividade anti- séptica (lisosima) + sistema tampão(pH 6-9) = diminui a cárie - Digere carboidratos = αamilase->ptialina (parótidas) - Controle da água no nosso organismo Glândulas maiores: Parótida, Submandibular e Sublingual Glândulas menores (acessórias): palatinas, labiais, linguais, tonsilas e molares 25 GLÂNDULA PARÓTIDA Maior das 3 gl. Maiores Amarela Posição: inferior ao arco zigomático, em frente ao meato acústico esterno e a ATM, sobre parte do m. masseter e sobre pt. do ramo da mandíbula (atrás da orelha) Envolvida pela fáscia parotídea e fáscia massetérica(profunda) Emerções: vasos temporais superficiais junto com o auriculotemporal Inervação: simpática(gânglio cervical superior e parassimpática(n. glossofríngeo) *dificuldade cirurgica! Pq neoplasias Irrigação: carótida externa DUCTO PAROTÍDEO = 4 a 6 cm Sentido gl. -> sobre masseter Perfura o bucinador e o corpo adiposo da bochecha Se abre no vestíbulo superior da boca, nível do 2º molar = papila parotídea Atravessada: n. facial + carótida externa + v. retromandibular e seus ramos GLÂNDULA SUBMANDIBULAR Cor acinzentada Duas partes: - Corpo(superficial) = coberto por platisma e fáscia(interior), pelo m. pterigomedial(lateral) e m. milo-hioide, hipoglosso e digástrico(medial) - Profunda(menor) = genio-hioide, hipoglosso n. lingual superior e n. hipoglosso inferior Sensibilidade Geral: Nervo lingual Inervação: corda do tímpano DUCTO SUBMANDIBULAR (WHARTON) Fica pelo m. hioide e hipoglosso, passa entre a gl. Sublingual e o genioglosso Se abre: Carúnculos sublinguais = nos freios linguais GLÂNDULA SUBLINGUAL Posição: abaixo da prega sublingual, em cima do m.hioide, aos lados tem a mandíbula Inervação: Nervo Lingual e corda do tímpano DUCTO SUBLINGUAL(BARTHOLIN) = tem de 10 a 30 ductos: alguns se abrem no submandibular e outros na cavidade oral ao longo da língua Entre a gl. e o m. geniolglosso Se abre no ducto submandibular (junto) nos carúnculos sublinguais SALIVARES MENORES LABIAIS = “No beiço”, bem numerosas – saliva lançada por ductos pequenos no vestíbulo bucal BUCAIS = Pequenas, em menor quantidade, nas submucosas da bochecha – próximas da parótida se juntam e formam molares. PALATINA = Em menor quantidade na submucosa do palato duro posterior, palato mole e arco palatoglosso – saliva lançada na cavidade oral por ductos que se abrem na mucosa do palato LINGUAIS = Na raiz da língua, desembocam nas papilas circunvaladas e tonsila lingual – um que formam a gl. Lingual anterior (pt. de baixo da lingual) TIREOIDE = Fica anteriormente à laringe 26 ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR (ATM) A ATM Classificação geral: sinovial (apresenta liq. sinovial entre a cavidade articular, permitindo + mobilidade) Classificação morfológica: bicondilar(relação de duas regiões convexas) Bilateral = 2 articulações no mesmo osso(mandíbula) Diartrose = totalmente móvel Triaxial = se movimenta em 3 eixos Discordante SUPERFÍCIES ARTICULARES: Cabeça da mandíbula + fossa mandibular + tubérculo articular + colo(processo condilar) MEMBRANA SINOVIAL = tecido vascularizado que produz o liquido sinovial. INERVAÇÃO = Ramos N. mandibular - N.Aurículo Temporal = pt. posterior medial e temporal - N. Masseterino = pt. medial - N. Temporal Profundo = pt. lateral e anterior VASCULARIZAÇÃO = Ramos Terminais da A. Carótida Externa CARTILAGEM ARTICULAR Tecido fibroso Espessura irregular Nutrição: liquido sinovial – avascular! Envolvida pela Capsula articular (mantendo as superfícies unidas impedindo o vazamento do liquido) – tem uma membrana fibrosa externamente e uma sinovial internamente Lubrificação: liq. sinovial(controle do SNA) DISCO ARTICULAR = Estrutura formada por fibrocartilagens, ele faz adaptação entre as superfícies articulares (+suavidade) e amortece impactos da articulação, de espessura irregular *bicôncava * sem nervos em adultos CÁPSULA = Une os ossos, possibilitando o contato das superfícies articulares Ajuda a reter o liq. sinovial LIGAMENTOS = Reforçam a cápsula, pq tornam a união dos ossos + estável Verdadeiro = lateral Acessorios: - estilomandibular: limita o mov. de protusão - esfenomandibular : temporomandibular = limita o mos. Deslocamento lateral 27 DINÂMICA ARTICULAR MOVIMENTOS BÁSICOS: Rotação(R): compartimento inferior(da cabeça) Translação(T): compartimento superior “deslizamento” ELES ASSOCIADOS: Abaixamento da mandíbula = R(+- 20mm) + T(abertura máxima) = m. anterior do digástrico + m. pterigoideo lateral Levantamento mandibular = R + T = mm. masseteres, mm. pterigomediais + mm. temporais Retrusão = T= m. digástricos + mm. temporais(fibras horizontais) Lateralidade = R = m. pterigoide lateral – ação unilatera CAVIDADE NASAL E SEIOS PARANASAIS FUNÇÕES DO NARIZ: Respiração, aquecer, umidificar, filtro e olfação *corredor de drenagem, fluxo aéreo, fonação e estética NARIZ EXTERNO: A pirâmide Nasal Osso superiormente Cartilagem inferiormente: septares, alares(formam a ponta) e laterais SUPRIMENTO DO NARIZ: irrigação por ramos da carótida interna(a. oftálmica) e carotida externa (a. maxilar) Pele do nariz: ramo da facial, oftálmica e infraorbital Asas e pt. inferior do septo : ramos nasal lateral e septonasal Face lateral e dorso: a. dorsal do nariz e a. infraorbital A CAVIDADE NASAL = Espaço irregular entre a base do crânio e o teto da cavidade oral Termina nos coános (porta de comunicação entre a cavidade e a faringe) Se comunica externamente com as narinas Pode ser dividida entre vestíbulo nasal(+ externa) e propriamente dita(resto), separados pela abertura piriforme Limites: - Assoalho: “palato duro” - lâmina horizontal do palatino + processo palatino da maxila - Teto: cartilagem nasal + osso nasal+ osso frontal + osso etmoide(lâmina cribiforme = passagem do n. olfatório) + osso esfenoide - Parede lateral: conchas nasais superior/medial/ inferior = dobras do osso etmoide que aumentam a superfície de contato com o ar - Septo nasal = parede medial – lâmina perpendicular do osso etmoide + osso vômer 28 SEIOS PARANASAIS = Cavidades aéreas dentro do crânio = Reduzem o peso do crânio + protegem a órbita + conforto térmico p/ nervos. Revestidos por mucosa respiratória(ciliada e secretora de muco) Se abrem na cavidade nasal FRONTAIS + Superiores Se abrem na cavidade pelo ducto fronto nasal pelo hiato semilunar Irrigação: ramos da a. etmoidais anteriores Inervação: ramos do n. supraorbital ETMOIDAL Presença de células etmoidais = pequenas cavidades que podem ser divididas em anteriores, médias e posteriores - anteriores e médias p/ meato nasal médio - posteriores p/ meato nasal posterior Irrigação: ramos da a. etmoidais anteriores e posteriores Inervação: ramos etmoidais ant. e post. do n. nasociliar ESFENOIDAL Drenam p/ meato nasal superior, no recesso nasal esfenoetmoidal Irrigação: ramos das aa. Etmoidais posteriores Inervação: N. etmoidal posterior e ramos orbitais do maxilar MAXILAR Se abrem no meato nasal médio por meio do hiato semilunar Os maiores paranasais Limites: soalho da orbita(superior), meatos(medial), fossas pterigopalatina e infratmeporal(posterior) e processo alveolar da maxila(inferior) Irrigação: ramos da a. maxilar(infraorbital e alveolar superior) Inervação: ramos infraorbital e alveolares superiores VASCULARIZAÇÃO DA CABEÇA E DO PESCOÇO ARTERIAL = Se origina do coração AORTA Parte ascendente = artérias coronárias Arco da aorta = tronco bronquiocefálico, carótidas comuns e subclavias Parte descendente = porções torácicas e abdominal 29 ARTERIA SUBCLAVIA = Passa por baixo da clavícula em direção ao membro superior = irriga pt. do ombro, do tórax, do pescoço, do encéfalo... até membros sup. Ramificações: - a. vertebral = irrigação do terço posterior do encéfalo – passa pelos forames transversos das vértebras cervicais até chegar ao forame magno - a. torácica interna - tronco tireocervical = supre gl. Tireoide e pescoço - tronco costocervical - a. dorsal da escápula ARTERIAS CARÓTIDAS COMUNS (ACC) = Passa ao lado da veia jugular interna e do Nervo Vago = envolvidos (os 3) pela bainha carótica Visceroreceptores: onde se divide em externa e interna - Seio carótico = tem barorreceptores(PA) que regulam a pressão arterial - Glomocarótico = tem quimiorreceptores que reagem as alterações do teor de CO2 e O2. ARTÉRIA CAROTIDA INTERNA = Sobe sem fazer nenhuma ramificação, até entrar no crânio pelo canal carótico - irriga o olho - irriga 2/3 do encéfalo anterior *Obs.: no encéfalo, a carótida interna + aa. vertebram formam o círculo arterial do cerebro. ARTERIA CAROTIDA EXTERNA = maior parte dos ramos que inervam a face, pescoço e cavidade oral Ramos anteriores: - Tireoide superior(1) - Lingual (3) - Facial (4) Faringea Ascendente(ramo medial - 2) - Occipital(5) - Auricular posterior(6) Terminais: - Temporo superficial(7) - Maxilar(8) *Obs.: ramos colaterais: se formam ao longo da a. Ramos terminais: nos quais a artéria se divide Anastomose = união de vasos 30 BIOQUÍMICA GERAL METABOLISMO OSSEO HOMEOSTASIA DO CÁLCIO = Estado de equilíbrio interno do cálcio Calcemia: nível de cálcio no sangue Funções Intracelulares do Ca+ - Cofatores Enzimáticos - Contração muscular - Neurotransmissão -Sinalização celular - Coagulação do sangue - Exocitose Hormônios da Homeostasia: - PTH (paratormônio): hormônio da paratireoide, é produzido em resposta às baixas concentrações de cálcio no sangue, aumentando a disponibilidade de cálcio, assim evitando a hipocalcemia Vitamina D Calcitonina: diminuiu a concentração de cálcio, diminuindo sua absorção pelo intestino e impedindo a atividade dos osteoclastos TECIDO OSSEO Matriz Extracelular: -Íons Ca2+, Pi(fosfato inorgânico), K+ e Mg2+ - Composta por Hidroxiapatita (Ca10(PO4)6(OH)2: responsável pela força de compressão Matriz Orgânica: proteínas - Colágeno (fibras tipo 1) – 95% - Proteoglicanos - Glicoproteínas Células do tecido ósseo: - Osteoblastos - Osteocitos (osteoblastos com menos atividade) - Osteoclastos OSTEOBLASTOS (blas = germinar) Fazem nascer os ossos, responsáveis pela síntese e formação do osso Síntese da parte orgânica (colágeno, proteoglicanos e glicoproteínas) Calcificação da matriz óssea (protegem a matriz) através da hidroxiapatita Marcadores bioquímicos: marcadores de síntese - Pró-colageno Tipo 1 (proteína da matriz) - Osteocalcina (proteína da matriz): a proteína mais abundante depois do colágeno. É liberada durante a síntese do osteóide (porção orgânica da matriz não mineralizada) - Fosfatase Alcalina (enzima) disponibiliza fosfato para se juntar ao cálcio na formação da hidroxipatita. O Cálcio: Ca2+( ionizado) - contração muscular - coagulação sanguínea -condução de impulsos no coração e SN 31 OSTEOCLASTOS (clast = quebrar) Fazem a quebra dos ossos – reabsorção óssea (degradação dos ossos) Secretam: - Ácido lático: dissolve os minerais da hidroxipatita (liberando o cálcio e fosfato), possibilitando a ativação das enzimas - Colagenases e Enzimas Lisossômicas: digerem a mátriz óssea, diminuindo a parte orgânica da matriz e mineral do osso Atuam sobre o colágeno liberando (marcadores de reabsorção óssea – de degradação do osso) - Telopeptídeos Carboxi e Amino Terminais - Piridinolina e Deoxipiridinolinas - Hidroxiprolina REMODELAÇÃO OSSEA = Processos contínuos de reabsorção (osteoclastos) e síntese (osteoblastos) A velocidade da remodelação é controlada pelos hormônios: - PTH: hipercalcemiante (tira o cálcio e leva p/ sangue) – tem uma atividade osteoblastica menor – diminui a síntese do colágeno e aumenta a atividade dos osteoclastos! -> células alvo (tem receptor para tal hormônio) osso e rim -> no osso, hipercalcemiante, aumenta a atividade osteoclástica (reabsorção ossea) -> no rim (retém o cálcio) + absorção de tubular renal do cálcio = excreção de fosfato (fosfatúria) e + atividade da enzima α- hidroxilase renal (fundamentalpara a ativação da vitamina D) - Calcitonina: é sintetizada pelas células parafoliculares ou C da tire´pide e tem papel hipocalcemiante (diminui os níveis séricos de Ca2+ e Pi – Se os níveis de cálcio estiverem muito altos) -> células alvo: osso e rim -> no osso diminui a reabsorção óssea -> no rim (pouco) aumenta a excreção de cálcio na urina - Vitamina D ativa ( 1,25 diidrocolecalciferol): obtenção a partir da dieta e de sua síntese na pele e no fígado – ação biológica: hipercalcemiante -> células alvo: intestino, osso e rim -> no intestino e no rim: aumenta a absorção de Ca2+ e Pi -> no osso: nos osteoblastos, semelhante ao PTH, aumenta o fator de maturação )fator estimulador dos osteoclacitos) OSTEOPOROSE Doença que faz com que o sso fique muito frágil Maior atividade osteoclástica do que osteoblástica (maior atividade de degradação do que síntese) Fatores para a osteoporose: Idade, Menopausa, Dieta, Fumo, Sedentarismo, Obesidade, Alcool, Glicocoticóides, Hormonios T3 e T4, Antiinflamatórios etc... Prevenção: Exposição ao sol em horários adequados, atividade aeróbicas e inaerobicas, alimentação com vitamina D, tchau fumo e tchau álcool, diminuilçao do estresse. Osso Normal Osso com Osteoporose 32 PROTEÍNAS AS PROTEÍNAS São as moléculas orgânicas mais abundantes na natureza e altamente especializadas - de alto peso molecular - Formadas por aminoácidos (apenas 20) – existem apenas códons genéticos para esses. - Aminoácidos essenciais(sintetizamos) e não essenciais (dieta) - Característica estrutural comum -> monômeros L-αaminoácidos - Cadeias formadas por 1 ou + polipeptídeos - Funcionamento normal e patológico No organismo: - 80% nos músculos - 70% no sangue - 90% na pele DIFERENÇAS DAS PROTEÍNAS Tipos de proteínas: - Peptídeos: proteínas pequenas - Proteínas Formato: - Fibrosas: estruturas primárias e secundárias bem fortes. Geralmente “retilíneas”. Ex.: colágeno e queratina - Globulares: Noveladas, terciárias bem definidas. Ex.: hemoglobina – funções mais “delicadas”. Geralmente esféricas Estrutura organizacional! Diferenciação! - Primária: a mais simples, e a mais importante (=número e sequencia de aminoácidos), formada pela ligação peptídica (covalentes = entre não metais que compartilham elétrons). - Secundária: formação de hélices a cada dez aminoácidos próximos, com ligações de hidrogênio - Terciária: ligação entre aminoácidos distantes que vão se novelando – ligação de estrutura secundária com estrutura secundária - Quartenária: Proteína com mais de uma cadeia polipeptídica É devida a possibilidade de diferentes ligações entre os aminoácidos que permite as diversificações das proteínas e suas funções! Ligações com outras substâncias (conjugadas) - com AC. Nucleicos: Nucleoproteinas - com Glicídios: Glicoproteínas - com Metais: Metalproteínas - com Lipídios: Lipoproteínas SÍNTESE PROTEÍCA É formada a partir de uma informação vinda do genoma(grupo de genes) dentro do núcleo da célula - são instrumentos moleculares(carrega informações genéticas de dentro do núcleo) O gene se manifesta fisiologicamente a partir da síntese da proteína. 33 Como as proteínas se dobram pós- tradução¿ - Chaperonas (proteínas de choque térmico) estrutura tridimensional que faz o controle de qualidade – quando uma não está adequada, ela dá um aviso para que haja a sua degradação Desnaturação proteica: perca de sua função biológica (seu desenvolvimento), ficando insolúvel em sua estrutura primária Código genético AMINOÁCIDOS = unidades fundamentais das proteínas - isomeria óptica / isômeros (4 ligantes diferentes) - Radical variante: é o que difere sua função *Obs.: quando o agrupamento amina está para a direita, tem um “L” na frente, quando tem um “D” na frente, o agrupamento amina está para a esquerda. FUNÇÕES BIOLÓGICAS DAS PROTEÍNAS Contráteis. Ex.: actina Defesa. Ex.: imunoglobulinas Enzimas. Ex.: alfa amilase Estruturais. Ex.: colágeno Receptores. Ex.: ACE Transportadoras. Ex.: hemoglobina *Obs.: podem ser também fontes de energia – aminoácidos podem Acetil COA->ATP (metabolismo energético) –importante no jejum COVID - Receptor ACE2 e Covid19 - Por conta da sua membrana glicoproteica, ele não consegue entrar na célula, então para isso, precisa se ligar a esse receptor de sua enzima - Efeito de RNA LIPÍDIOS Classe de composto com estrutura variada, caracterizada por sua alta solubilidade em solventes orgânicos (éter, álcool, acetona) e baixos em água Composto orgânico Presentes em todos os tecidos do nosso corpo. Por reações de hidrólise liberam ácidos graxos. Classificação: - de Armazenamento - Estruturais de Membrana - Atuantes como transportadores, sinalizadores, cofatores e pigmentos. 34 Principais Lipídeo: - ACIDOS GRAXOS – saturados e insaturados -TRIAGLICERÓIS = triglicerídeos - COLESTEROL - importante componente estrutural das membranas celulares FUNÇÕES DOS LIPIDIOS Componentes das membranas biológicas Precursores de compostos essenciais (hormônios) Agentes emulsificantes – estabilidade Agentes isolantes para condução nervosa São precursores do transporte de Vitaminas (A,D,E,K) Fonte de transporte de substâncias Armazenamento de energia (trigliceróis adiposo) Biossinalização intra e intercelular ÁCIDOS GRAXOS São ácidos monocarboxilicos Apresentam o grupo carboxila (- COOH) ligado a uma longa cadeia carbônica – cadeia lateral alifática com 4 a 36 carbonos Número par de C sem ramificações Grupo carboxila é polar, Cadeia carbônica é apolar. No organismo em duas formas: - Livres: circulam associados albumina - Esterificados: na forma de triagliceróis Saturados ou Insaturados – de acordo com a quantidade de duplas ligações presentes em sua cadeia carbônica SATURADO: sem dupla ligação - Cadeias lineares: não apresentam isomerização - Geralmente sólidos em temperatura ambiente - Gorduras de origem animal - Ponto de fusão de acordo com o comprimento de R (+R=+T) INSATURADO: com dupla ligação Obs.: mono-saturado:=1 insaturação e poli- saturado = 2ou + insaturações - Podem apresentar isomeria espacial cis- trans(referente a ordem espacial dos átomos de hidrogênio na dupla ligação - Menor ponto de fusão pela presença das duplas ligações - Encontrado em óleos de origem vegetal - Gorduras trans: gorduras formadas por processos de hidrogenação (em produtos industrializados ou no rúmen de alguns animais) No Metabolismo: - Os AG de maior importância são os de cadeia longa - O organismo sintetiza a maioria dos AG que necessita - Somos capazes de sintetizar AG saturados e monoinsaturados - AG poli-insaturados não são sintetizados endogenamente, portanto sua ingestão na dieta se faz necessária (“AG essenciais”) – ex.: ômega 3 HIDROGENAÇÃO: Adição de hidrogênio aos pontos de instauração(duplas ligações) dos AG ocasionando modificações como: - da dupla ligação para uma simples(hidrogenação) - movimentação da dupla ligação (isomerização) de cis para trans - transformação de s líquidos em gorduras solida em Temp. Amb. (melhorando a consistência e vida útil na prateleira) 35 TRIGLICERÍDEOS TRIAGLICERÓIS=TRIGLICERIDES=TRIGLICERÍDEOS São lipídeos formados por ácidos graxos São ésteres de AG com glicerol. Formados por reação de desidratação Mais abundantes lipídeos das células animais e de plantas – e da dieta humana Armazenados no citoplasma das células do tecido adiposo(adipócitos), mas também estão presente no fígadoe no músculo. Importante reserva energética e a forma mais abundante de transporte de AG Atuam como isolantes térmicos Transportados no sangue juntamente com o colesterol através das lipoproteínas. COLESTEROL É um importante esterol(álcool) componente das membranas celulares dos mamíferos É precursor de três imporantes classes de compostos biologicamente ativos: - hormônios esteroides (sexuais) - Ácidos biliares - Vitamina D É transportado no sangue principalmente pelas lipoproteínas de baixa densidade(LDL) Maior parte é sintetizada pelo próprio organismo, e pouca é adquirida pela dieta CARBOIDRATOS São compostos orgânicos formados com C, O, e H Carboidratos=Glicídios ESTRUTURA DOS CARBO Podem ser classificados por uma estrutura comum Possuem pelo menos 3 átomos de C Mais de um grupo hidroxila (OH) São de função aldeído ou cetona – poli-hidroxialdeidos ou poli-hidroxicetonas FUNÇÕES DOS CARBOIDRATOS Fornecimento de energia na dieta Armazenamento de energia (amido e glicogênio) Componentes de membrana celulares, mediando algumas formas de comunicação intracelular (peptideoglicanos, proteoglicanos, quitina e celulose). Arcabouço estrutural do DNA e RNA(desoxirribose e ribose) OS MONOSSACARÍDEOS -> “oses” 1 molécula – são açucares simples, não sofrem hidrolises e possuem de 3 a 7 C Forma empírica: (CH3O)n ALDEIDO ACETONA 36 Epimeros: ex.: em C2 manose e glicose, em C4 glicose e galactose - Glicídios isômeros - Mesma fórmula química, mas estruturas diferentes. - Diferem em configuração ao redor de um átomo de C (em exceção do carbono da carbonila) Enântiomeros - Isômeros ópticos que são como imagens um do outro - dextrogero(direita)= “d” (+ presentes nos humanos) - levógero (esquerda)= “l” *Obs.: todos monossacarídeos possuem um carbono quiral(exceto a diidroxicetona) Forma cíclica: Monossacarídeos com 5 C ou =+ tendem a formar estruturas cíclicas em soluções. = o grupo aldeído/cetona reage com a hidroxila da própria molécula Anômeros: Isômeros que diferem na posição da OH ou no C anomérico( aquele que passou a ser quiral após a ciclização. Ligação Glicosídica: une monossacarídeos formando oligossacarídeos = reação da hidroxila do carbono anomérico de um monossacarídeo com qualquer hidroxila de outro monossacarídeo (reação de condensação) -> desidratação perde H2O OS OLIGOSSACARÍDEOS α β 2 a 20 moléculas Monossacarídeos unidos uns aos outros por ligações glicosídicas. Ao sofrerem hidrolise(“quebra” da molécula por água) liberam suas oses constituintes Classificação: -Dissacarídeos: 2 monossacarídeos -Trissacarídeos 3 monossacarídeos ->feijão, repolho... -Tetrassacarídeos 4 monossacarídeos -Pentassacarídeos: 5 monosscarideos OS POLISSACARÍDEOS +20 moléculas São formas biológicas de reserva de reserva de monossacarídeos ou elementos estruturais de paredes celulares e tecido conjuntivo Liberam seus monossacarídeos constituintes pela hidrolise ácida completa ou enzimpatica Podem ser: - homossacarídeos: - heterossacarídeos: 37 Amido: - Polissacarídeos de armazenamento das plantas - Homopolissacarídeo ramificado (glicose) - Estruturalmente: amilose+amilopectina Obs.: Amilose: é formada por unidades de glicose unidas por ligações glicosídicas α-1,4, (cadeia linear) Obs.: Amilopectina é formada por unidade de glicose unida em α-1,4 e α-1,6 (estrutura ramificada) Glicogênio - Polissacarídeo de armazenamento em animais(fígado e músculo) - Homopolissacarídeo ramificado - Similar a amilopectina: cadeia principal de D-glicose ligada em α-1,4 com pontos de ramificação em α-1,6 - Mais densamente ramificado - ramos de 8 a 12 resíduos. Celulose - Polissacarídeo estrutural - Polímero de glicose, formada por ligações β-1,4 Obs.: Ligações glicosídicas do tipo beta conferem as moléculas uma estrutura espacial muito linear, que forma fibras insolúveis em água e não digeríveis pelo ser humano. Quitina - Polissacarídeo estrutural - Principal componente do esqueleto dos artrópodes – Não digerível pelos vertebrdos - Cadeias lineares - Forma fibras estendidas semelhantes à da celulose O METABOLISMO O METABOLISMO É um conjunto de reações químicas que transformam as substancias que constituem um organismo vivo. Somos feitos de produtos químicos e eles se transformam o tempo todo Todo ser vivo transforma moléculas Realizam os processos de síntese, degradação(ou decomposição) das células. Obs.: ANABOLISMO: (“divergente” – gera moléculas diferentes) sintetizar moléculas maiores – gasta ATP Obs.: CATABOLISMO: (“convergente” – gera um produto comum) degradação de moléculas – forma ATP 38 FUNÇÕES DO METABOLISMO - obter energia química pela degradação de nutrientes ricos em energia oriundos do ambiente - converter as moléculas dos nutrientes em unidades fundamentais precursoras das macromoléculas externas - Reunir e organizar estas unidades fundamentais em proteínas, ácidos nucleicos e outros componentes celulares - Sintetizar e degradar biomoléculas necessárias às funções especializadas das células ATP(ADENOSINA TRIFOSFATO) REGULAÇÃO METABÓLICA ANABOLISMO E CATABOLISMO coordenados pela: Ativação e inibição alostérica – reações limitantes da velocidade Modificação covalente de enzimas – adição ou remoção de grupos fosfatos Níveis enzimáticos – quantidade e atividade controladas Compartimentação – destino das moléculas depende de estarem no citossol ou mitocôndria Especialização metabólica dos órgãos *obs.: anabolismo e catabolismo não acontecem ao mesmo tempo, é um ou outro METABOLISMO ENERGÉTICO Obs.: os substratos energéticos do nosso organismo são: glicose, ácidos graxos, aminoácidos e os corpos cetônicos. = COMBUSTÍVEIS A GLICOLISE A GLICOSE Aldoeexose com elevada energia livre contida nas suas ligações de C-O-H Fonte energética de variados tecidos (fácil de ser catabolizada e abundante) Principal fonte energética para o tecido cerebral Também pode ser redirecionada para a síntese de carboidratos de nucleotídeos, que são pentoses fosfato. 39 Vias catabólicas remediadas por hormônios: - Insulina Glicólise(catabolismo da glicose) e Glicogênese(síntese do glicogênio) -Glucagon: Glicogenólise(catabolismo do glicogênio) e Gliconeogênese(síntese de novo de glicose) A GLICOLISE Via metabólica catabólica – consiste em transferir a energia presente nas ligações da molécula glicose para outros compostos energéticos Quebra da molécula da glicose e liberação de ATP. (GLICOSE->PIRUVATO) No citosol da célula Formação de 2 moléculas de ATP (pq duas são gastas tbm), 2 NADH (transfere elétrons p produzir atp em outras ocasiões) e 2 pivuratos OBS: Glicolise anaeróbica: 2 lactatos e 2 ATP (NADH não tem, pq ele foi reoxidado) *Obs.: “quinose” = envolve ATP EQUAÇÃO GERAL *2 ATP +1NADH p/ cada G3P (mas dois são gastos) FASES DA GLICOSE Fase de INVESTIMENTO: Consumo ATP: Glicose -> gliceraldeído-3-fosfato(2x) 1. GLICOSE -> GLICOSE-6-FOSFATO (hexoquinase) = adição de fosfato na glicose = dxa ela aprisionada na célula 2. GLICOSE-6-FOSFATO > FRUTOSE-6-FOSFATO (fosfo-hexose-isomerase) – alteração da forma isomérica 3. FRUTOSE-6-FOSFATO -> FRUTOSE-1,6-BIFOSFATO (fosfofrutoquinase-1) = adição de fosfato no c1 4. FRUTOSE-1,6-BIFOSFATO -> GLICERALDEIDO-3- FOSFATO + DI-HIDROXICETONA FOSFATO = quebra da F1,6B (aldolase) Obs.: Como o G3P é rapidamente consumidona glicólise, a variação de energia livre real fica negativa, tornando o processo espontâneo. *Di-hidroxicetona fosfato <-> G3P = mudança na posição da dupla ligação Fase de PAGAMENTO: Produção ATP: Gliceraldeído-3fosfato(2x) -> piruvato/lactato (2x) 5. G3P -> 1,3-BIFOSFOGLICERATO (G3P desidrogenase remove eletrons) = G3P + Fosfato inorgânico *desidrogenase=oxiredução – G3P se oxida 6. 1,3BIFOSFOGLICERATO -> 3-FOSFOGLICERATO (fosfogliceratoquinase) = sai um agrupamento fosfato para a formação de ATP, e se forma um agrupamento carboxila 7. 3-FOSFOGLICERATO -> 2-FOSFOGLICERATO (fosfoglicerato-mutase) = mudança de posição Obs.: como o 3/2-fosfogliceratos possuem baixo potencial de doação do grupamento fosforil, são necessárias as conversões para um produto com alto potencial de doação, o fosfoenolpiruvato. 8. 2-FOSFOGLICERATO->FOSFOENOLPIVURATO (enolase) = sai uma H2O e forma uma dupla ligação 9. FOSFOENOLPIVURATO(PEP) -> PIVURATO (piruvato quinase) = fosfato é doado para a formação de ATP e sobra o Piruvato. 40 ENZIMAS REGULADORAS = fases irreversíveis Hexoquinase: Glicoquinase: presente somente no fígado(único órgão que manda glicose p/sangue) Fosfrotuquinase:1 : enzima alostérica ( tem sítio ativo e sítio alostérico – que se ligam a moduladores positivos e negativos). - modulador positivo: ADP,AMP, frutose-2,6- difosfato - modulador negativo: ATP e citrato - se tem mto a via tem que ser inibida e sua velocidade diminuida Piruvatoquinase: também é uma enzima alostérica - modelador negativo: ATP e citrato DESTINOS DO PIRUVATO FORMADO NA GLICOLISE CICLO DE KREBS O CICLO DE KREBS = ciclo do ácido cítrico = FORMAÇÃO DE ELETRONS – Faz a oxidação completa da glicose, retirando todos os H e deixando somente CO2, que é o que agt tira fora na expiração Centro do metabolismo central da célula, tem ligação com a lipogene, betaoxidação, metabolismo de aminoácidos.. OXIDA A MATÉRIA ORGÂNICA (tira elétrons e hidrogênios dos compostos orgânicos) -> PASSANDO PRO NAD E FAD (que se transforma em NADH2 e FADH2) - diretamente produz 2 ATP provenientes dos Piruvatos - indiretamente, produz os 28 ATP do NADH2 e FADH2 na cadeia respiratória. Na Matriz Mitocôndrial - é a bateria das células -possuem seu próprio genoma - se dividem independentemente das células que residem -são cruciais para a regulação da homeostase PIRUVATO>>>ACETIL COA - acontece a descarboxilação(sai o CO2) do piruvato e entra o acetil CoA = a energia liberada pela descarboxilação torna possível a entrada. 41 * obs.: descaborxilação: libera energia pq sai de um nvel mais energético p um menor *obs.: fosforilação a nível de substrato= formaçção de energia a partir da quebra *obs.: oxidação= perca de eletrons FASES DO CICLO 1. ACETIL COA >>> CITRATO = Acetil Coa + Oxalacetato - os 2 carbonos do acetil se unem aos 4 carbonos do oxalacelato, formando o citrato com 6 carbonos – saí a coenzima torna a formação possível 2. CITRATO>>> ACONITATO>>> ISOCITRATO - Citrato -> Aconitato = libera um H2O - Aconitato -> Isocitrato = volta a H2O em outra posição (possibilitando a saída do CO2 do citrato) 3. ISOCITRATO >>> α–CETOGLUTARATO - Sai o CO2(descarboxilação) - + Nad -> NADH + H+ 4. α–CETOGLUTARATO >>> SUCCINIL COA - sai outro CO2, que permite a entrada da coenzima A - NAD+ -> NADH 5. SUCCINIL COA >>> SUCCICATO - sai a CoA (liberando energia que permite que um Pi se una a um GDP, formando um GTP) – esse GTP libera um fosfato para um ADP, esse volta a ser GDP e o ADP vira ATP. *única que ocorre na membrana interna mitocondrial 6. SUCCINATO >>> FUMARATO - Um FAD recebe 2H, se tornando FADH2 7. FUMARATO >>> MALATO - Entra uma molécula de H2O 8. MALATO>>>OXALACETATO: - NAD* recebe hidrogênios e elétrons, formando NADH + H+ (o C e o O formam uma C=O) CONCLUSÃO 2 carbonos entram no cilco na molécula de acetil CoA e dois saem como CO2 Do piruvato até o final do ciclo houve a produção de 3 NADH, 1 FADH2 e 1 ATP !!!LEMBRAR QUE NA VERDADE O CICLO DEU 2 VOLTAS, ENTÃO = 6NADH, 2 FADH2 E 2ATP!!! CADEIA RESPIRATÓRIA = recebe elétrons do ciclo de Krebs e leva até o oxigênio A CADEIA Nas membranas internas mitocondriais Objetivo: transportar Elétrons até o aceptor final Aceptor final: Oxigênio Transportadores de elétrons: flavoproteinas e citocromos – o NADH e FADH são carreadores NADH: Obs.: o par de elétrons vai passando de proteína em proteína até chegar ao O2. E formar água. - Quando os 3H passam pelo ATP síntase ela gira, unindo o ADP ao Pi - Para 1 ATP são necessários 4 H bobeados, como foram 10 H bombeados, são formados 2,5ATP 42 FADH: Obs.: o FADH2 não começa pelo complexo 1 , começa sendo levado pelo complexo 2 para o 3. - bombeia 6 H, gerando assim 1,5 ATP. FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA ADP= Pi -> ATP = síntese de ATP a partir da energia vinda da caeia - depende da energia proveniente vinda da cadeia (energia proveniente vinda dos prótons H+) - depende dos prótons que passam pela FOF1-sintase(fosforila o ADP+Pi) Inibidores da cadeia: diminuem o consumo de oxigênio, diminui a fosforilação oxidativa., diminui a síntese de ATP. - Cianeto: se liga ao complexo 4, impedindo que o elétron chegue ao oxigênio Desacopladores da cadeia: desacoplam a cadeia da fosforilação oxidativa. – aumenta a velocidade da cadeia e o consumo de oxigênio na tentativa de formar mais ATP. * é como se não tivesse a F.O - hormônios T3 e T4 LANÇADEIRAS DE ELETRONS Na glicolise aeróbica, formam se 2 NADH que ficam no citosol, mas ele precisa entregar seus elétrons na membrana interna da mitocôndria que é muito seletiva, então eles são lançados pelas lançadeiras. O NADH é oxidado se transformando em NAD+ Lançadeira do glicerol-3-fosfato lançadeira do malato. Dihidroxicetona-fosfato+NADH <-> glicerol-3-fosfato + NAD+ = o NADH reduz a fidroxicetona e forma o glicerol-3-fosfato *Obs.: dependendo da lançadeira, o NAD faz 3 ou 2 ATP ( 3 no músculo/fígado e 2 qnd é mitoc) CONTABILIZANDO (SEGUNDO A PROF) A partir do Acetil COA¿ 12 ATP - 1 no ciclo de Krebs, a partir da fosforilação a nível de substrato = 1 - 3 ATP pra cada NADH (segundo a prof na cr) = 9 - 2 ATP pra cada FADH2(segundo a prof na cr) = 2 A partir da glicose¿36 ATP - 24 ATP no CK - na glicose se formam 2 ATP = 2 ATP - 2 ATP p/ cada NAD da glicose = 4ATP Obs.: a outra lançadeira forma 3 atp - de piruvato p Acetil côa , formam 2 NADH = 6 ATP ********* PRA PENSAR: Em pacientes que tiveram isquemia cerebral, observa-se: - aumento na concentração de lactato - diminuição na concentração de ATP Consequentemente... - Diminuição na concentração de glicogênio - Diminuição do pH - Aumento da atividade da lactato desidrogenase - Diminuição na velocidade do CK, da cadeia respiratória e fosforilação oxidativa O QUE ACONTECERIA SE UMA CRIANÇA TIVESSE OVERDOSE DE DESACOPLADORES DA FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA??? 43 GLICONEOGÊNESE = SÍNTESE DE NOVO DA GLICOSE, A PARTIR DE COMPOSTOS NÃO CARBOIDRATOS ->lactato (da glicolise anaeróbica) ->aminoácidos ->glicerol A GLICONEOGÊNESE No citosol e na Mitocôndria Fundamental p/ se manter a [glicose] no sangue mesmo que em jejum Em jejum (corpo não está adquirindo glicose a partir da dieta) ->jejum 10-18h: 90%fígado ->prolongado: 60%fígado no FIGADO e CORTEX RENAL Órgãos que dependentes de glicose: cérebro, hemácias, rins, músculos equeléticos, cristalino, córnea e testículos. 2 PIRUVATOS GLICOSE É uma rota anabólica= gasta energia em forma de ATP, GTP e NADH p/ formar
Compartilhar