Buscar

Caderno 1 semestre Odonto pdf

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 107 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 107 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 107 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEU CADERNO DIGITAL – 1º SEMESTRE 
MELISSA DADALT KNEBEL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2 
JENEIRO 2021 – MAIO 2021 
SUMÁRIO------------------------------------------------------------------------------------ 
 
1. ANATOMIA – prof Grossman-------------------------------------------------- 
1.1. INTRODUÇÃO A ANATOMIA 4 
1.1. CRÂNIO 5 
1.2. COMUNICAÇÃO ENTRE CRÂNIO E FACE 9 
1.3. CAVIDADE ORAL 11 
1.4. ANATOMIA DOS DESDENTADOS 13 
1.5. ASPECTOS SEXUAIS, ETÁRIOS E ANTROPOMÉTRICOS DO CRÂNIO 14 
1.6. NERVO FACIAL 14 
1.7. MUSCULOS DA EXPRESSÃO FACIAL 15 
1.8. NERVO TRIGÊMEO 18 
1.9. MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO 20 
1.10. MÚSCULOS DO PESCOÇO 21 
1.11. ANESTESIA EM ODONTO 22 
1.12. GLÂNDULAS SALIVARES 24 
1.13. ATM 26 
1.14. CAVIDADE NASAL E SEIOS PARANASAIS 27 
1.15. VASCULARIZAÇÃO 28 
1.16. CORAÇÃO 
1.17. SISTEMA DIGESTÓRIO 
1.18. SISTEMA NERVOSO 
1.19. OS PARES CRANIANOS 
 
2. BIOQUÍMICA GERAL- prof Angela------------------------------------------- 
2.1. METABOLISMO OSSEO 30 
2.1. PROTEÍNAS 32 
2.2. LIPÍDIOS 33 
2.3. CARBOIDRATOS 35 
2.4. METABOLISMO 37 
2.5. GLICOLISE 38 
2.6. CILCLO DE KREBS 40 
2.7. CADEIA RESPIRATÓRIA 41 
*** - aulas com guilhiam 
2.8. GLICONEOGENESE 43 
2.9. METABOLISMO DO GLICOGÊNIO 44 
2.10. CATABOLISMO DE ÁCIDOS GRAXOS 45 
2.11. CORPOS CETÔNICOS 47 
2.12. METABOLISMO DE AMINOÁCIOS 48 
2.13. CICLO DA UREIA 49 
2.14. EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE 50 
2.15. INTEGRAÇÃO DO METABOLISMO 51 
2.16. INFLAMAÇÃO E OBESIDADE 53 
2.17. DIABETES MELITTUS 54 
 
3. BIOLOGIA DOS TECIDOS – Prof Cris e Tati------------------------------ 
3.1. INTRODUÇÃO A MICROSCOPIA 55 
3.2. BIOLOGIA CELULAR 56 
3.3. TECIDO EPITELIAL 58 
 
 3 
3.4. TECIDO CONJUNTIVO 60 
3.5. TECIDO CARTILAGINOSO 62 
3.6. TECIDO OSSEO 64 
3.7. SANGUE 66 
3.8. TECIDO NERVOSO 67 
3.9. TECIDO MUSCULAR 71 
3.10. SISTEMA ENDÓCRINO 72 
3.11. SISTEMA CIRCULATÓRIO 75 
3.12. SISTEMA RESPIRATÓRIO 77 
3.13. SISTEMA URINÁRIO 
3.14. SISTEMA IMUNE 
 
4. INTRODUÇÃO A ODONTO – prof Roger e Juliana--------------------- 
4.1. RECURSOS HUMANOS 79 
4.2. DIETA E SAÚDE 80 
4.3. PROMOÇÃO DE SAÚDE 80 
4.4. EDUCAÇÃO EM SAÚDE 81 
4.5. ESTRATÉGIA DE RISCO E POPULACIONAL 82 
4.6. ENTREVISTA MOTIVACIONAL 82 
4.7. ODONTOGRAMA 83 
4.8. INDICADORES DE SAÚDE 85 
4.9. BIOSSEGURANÇA 87 
4.10. ERGONOMIA 91 
 
5. MICROBIOLOGIA – prof Fátima ---------------------------------------------- 
5.1. INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA 94 
5.2. BACTERIOLOGIA 96 
5.3. CRESCIMENTO BACTERIANO 98 
5.4. TRANSFERÊNCIA GÊNICA 100 
5.5. DROGAS ANTIMICROBIANAS 102 
5.6. CONTROLEDO CRESCIMENTO 103 
5.7. AULAS PRÁTICAS 107 
5.8. FUNGOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
ANATOMIA 
A ciência que estuda macro e microscopicamente a constituição e o desenvolvimento dos 
seres organizados 
 
 INTRODUÇÃO À ANATOMIA 
 
TERMOS-CHAVE 
Anterior/ Ventral: da frente 
Posterior/ Dorsal: de trás 
Cranial/ Superior/ Rostral: em direção ao 
crânio 
Caudal/ Inferior: em direção à cauda 
Medial: próxima a linha média do corpo 
Lateral: afastado da linha média do corpo 
Mesial: para dentes próximos à linha 
média do corpo 
Distal: para dentes afastados da linha 
média do corpo 
Plano Horizontal/ Transversal: 
perpendicular ao sagital 
Plano Mediano: atravessa a linha 
mediana do corpo de anterior p/ posterior 
Plano Sagital: paralelo ao mediano 
Posição anatômica: posição de descrição 
anatômica – corpo virado e visto de frente 
Proximal: perto 
Distal: Longe 
Superficial: mais externo 
Profundo: mais interno 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obs.: proximal e distal são usados só o membros 
superiores e inferiores! 
Obs.: não se usa interno e externo no lugar de 
superficial e profundo! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VARIAÇÕES ANATÔMICAS 
=São diferenças morfológicas entre os seres 
humanos – SÃO CONSTANTES! 
 Variações anatômicas externas: não 
alteram nem prejudicam o equilíbrio do corpo 
 Variações anatômicas internas: dentro 
do corpo 
 
NORMAL(ANATO) ≠ NORMAL(MÉDICO) 
=+ frequente =não doente 
 
 
 5 
ANOMALIA E MONSTRUOSIDADE 
 Anomalia: quando desvia o padrão e 
perturba a função 
 Monstruosidade: anomalia muito 
acentuada, que deforma a construção do 
indivíduo. Ex.: agenesia(não formação do 
encéfalo) 
 
 
NOMENCLATURA 
a. = artéria aa. = artérias 
fasc. = fascículo gl. = glândula 
lig. = ligamento ligg. = ligamentos 
m. = músculo mm. = músculos 
n. = nervo nn. = nervos 
r. = ramo rr. = ramos 
v. = veia vv. = veias 
 
 
PRINCIPIOS GERIAS NA COMPOSIÇÃO 
CORPOREA NOS VERTEBRADOS 
 Antimeria: metades quando separadas 
em plano medias(direita e esquerda) -> 
simetria bilateral 
 Metameria: superposição no sentido 
longitudinal de segmentos semelhantes 
 Paquimeria: segmento axial do corpo é 
constituído, esquematicamento por dois 
tubos -> 1 ventral/”visceral” e 1 dorsal/ 
“neural” 
 Estratificações: Princípio do qual o corpo 
humano é constituído por camadas(Estratos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRÂNIO 
 
O CRÂNIO 
 O crânio é formado por 22 ossos que são 
divididos em duas partes: Neurocrânio e 
Viscerocrânio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O NEUROCRÂNIO 
 É composto por 8 ossos que formam o 
assoalho craniano (calota/calvária + base/pt. 
Inferior) e que ficam em contato com o S.N. 
- 1 Frontal (ímpar) 
- 1 Occipital (ímpar) 
- 2 Temporais (par) – tem uma parte escamosa 
- 2 Parientais (par) 
- 1 Esfenóide (ímpar) – melhor visto inferiormente 
- 1 Etmóide (ímpar) – faz parte do septo nasal 
 
 6 
O VISCEROCRÂNIO 
 É composto por 14 ossos que formam os 
ossos da face. 
- 2 Nasais (par) 
- 2 Maxilas (par) – forma o palato duro 
- 2 Zigomáticos (par) – “maçã do rosto” 
- 2 Lacrimais(par) 
- 1 Vômer (ímpar) – forma o septo nasal 
- 2 Conchas Nasais (par) 
- 1 Mandíbula (ímpar) – único osso móvel do crânio 
- 2 Palatino (par) – formam o palato duro 
 
 
OS OSSOS 
A maioria dos ossos do crânio são díploe, ou 
seja, apresentam uma camada esponjosa 
entre duas camadas lâminas osseas, mais 
externamente o periósteo e internamente o 
endosteo. 
 
ACIDENTES OSSEOS 
=alterações na superfície dos ossos 
 Saliências: permitem a fixação de 
músculos, fáscias e ligamentos – são os 
processos, margens, cristas, linhas, cornos, húmulos, 
rugosidades, tubérculos, espinhas, côndilos... 
 Reentrâncias: são depressões que 
geralmente abrigam órgãos, músculos, vasos 
e nervos – são os sulcos, fossas, foveas, foveolas, 
incisuras... 
 Aberturas: permitem a passagem de 
vasos ou nervos – são os FORAMES, fissuras 
quando em formato de fenda e formam canais e 
meatos quando têm paredes. 
 
Obs.: O processo mastoide (que tem a forma de 
mama) é uma das cinco partes do osso temporal, fica 
no lado do crânio, atrás da orelha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCIPAIS SUTURAS 
= articulações fibrosas imóveis, na junção de 
dois ou mais ossos. 
 Coronal: entre o frontal e os parietais 
 Sagital: entre os parietais 
 Lambdóide: entre o occipital e parietais 
 Parietomastóidea: entre o processo 
mastoide temporal e o osso parietal 
 Occipitomastóidea: entre o osso occipital 
e o processo mastoide temporal 
 Esfenoescamosa: entre a asa maior do 
esfenoide e a parte escamosa do temporal 
 Esfenoparietal: entre o parietal e o 
esfenoide 
 Frontoesfenoidal: entre o frontal e 
esfenoide 
 
Obs.: Bregma é ponto de encontro o frontal e os dois 
parietais 
Obs.: Lambda é o ponto de encontro entre o occipital 
e os dois parietais 
Obs.: Astério é o ponto de encontro entre o temporal, 
parietal e occipital 
Obs.: Pterio entre o esfenoide, frontal, parietal e 
temporal 
 
 
VISTA SUPERIOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VISTA POSTERIOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7 
VISTA ANTERIOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pode ser dividida em: 
 
FRONTE – osso frontal 
 
CAVIDADE ORBITAL 
-Margens: supraorbital, infraorbital, lateral e 
medial 
- Paredes: teto, assoalho, lateral e medial 
 
 
 
PROÊMINENCIA DA FACE – maçã do rosto 
 
NARIZ OSSEO E CAVIDADE NASAL – pt 
inicial do sistema respiratório 
 
CAVIDADE ORAL – pt inicial do sistema 
digestório, maxilas e mandíbula 
 
 
VISTA LATERAL 
- Fossas: temporal(acima do arco 
zigompatico) , infratemporal(abaixo do arco 
zigomático, há vasos que nutrem a maxila, 
mandíbula e dentes) e pterigopalatina – 
importantes para os músculos da mastigação e 
irrigação e inervação profunda da face 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VISTA INFERIOR 
- Possível obervar o osso esfenoide 
- Presença de cóanos: aberturas que 
comunicam a cavidade nasal e nasofaringe 
 
 
 
VISTA INTERNA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 8 
FORAMES IMPORTANTES 
DO VISCEROCRÂNIO 
Forame/Incisura Supraorbital – vv. E nn. 
Supraorbitais 
Incisura Frontal – vv. e nn. Supratrocleares 
Forame Infraorbital – vv. e nn. infraorbitais 
Canal Lacrimonasal – ducto lacrimonasal 
Forames etmoidais anterior e posterior – vv. e nn. 
de mesmo nome 
Fissura orbital inferior – N. maxilar/infraorbital + A. 
maxilar/infraorbital + n. zigomatico 
Forame zigomaticofacial – vv. e nn. 
zigomaticofaciais 
Forame Mentual – vv. e nn. mentuais 
Forame e Canal Mandibulares – vv. e nn. alveolares 
inferiores 
Forame Incisivo – vv. e nn. nasopalatinos 
Forame Palatino Maior – vv. e nn. palatino maiores 
Forame Palatino menor – vv. e nn. palatino menores 
Forame Esfenopalatino – vv. e nn. esfenopalatinos 
 
DO NEUROCRÂNIO 
Lâmina cribiforme do etmoide – n. olfatório 
Canal óptico – n. óptico e a. oftálmica 
Fissura orbital superior – n. oculomotor + n. troclear 
+ n. oftálmico + n. abducente 
Forame redondo – N. maxilar 
Forame oval – n. mandibular 
Forame espinhoso – a. meningea média 
Canal carótico – a. carótida interna 
Forame Jugular - v. jugular interna + n. 
glossofaríngeo + n. vago + n. acessório 
Meato acústico interno – n. facial + n. 
vestibulococlear 
Canal do nervo hipoglosso – n. hipoglosso 
Forame magno – medula espinhal e meninges + aa. 
Vertebrais + n. acessório 
Fissura Petrotimpânica – n. corda do tímpano 
Forame estilomastóideo – n. facial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATLAS E AXIS 
O pescoço é constituído por 7 vértebras 
dispostas entre o crânio e o tórax. Elas são 
separadas entre: 
- Típicas: corpo pequeno, com processo 
espinhoso bifurcado e forames transversos, 
onde a a. vertebral sobe até o crânio. Ex.: 
CIII a CVI 
- Trasicionais: CVII 
- Atípicas: CI e CII 
 
ATLAS: primeira vértebra cervical– sem 
corpo vertebral, tem duas massas laterais 
com facetas articulares para os côndilos 
occipitais. 
AXIS: segunda vértebra cervical – 
caracterizada por um dente do áxis (processo 
odontoide. 
 
 
 
OSSO HIOIDE 
Fica anteriormente ao pescoço, entre a 
mandíbula e a laringe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 9 
COMUNICAÇÃO ENTRE CRÂNIO E FACE 
 
 
FOSSA ANTERIOR DA BASE DO CRÂNIO 
 “Primeiro Andar” 
 
 
 
 
 Formada pelas lâminas orbitais do 
frontal, pela lâmina crivosa do etmoide e 
pelas asas menores e parte anterior do 
esfenóide 
 Estruturas Importantes: Forame Cego 
(veias emissárias), Crista do etmoide 
propriamente dito e a lâmina cribiforme(por 
onde passa o primeiro par craniano olfatório). 
 
FOSSA MÉDIA 
 “Segundo Andar” 
 
 
 
 
 É formada anteriormente pelas asas 
menores do esfenoide, posteriormente are do 
osso occipital 
 Estruturas importantes: Processo 
clinoide anterior (protege o canal óptico), 
Forame redondo(nervo maxilar), forame oval 
(nervo mandibular, veia artéria meningeia 
acessória e o nervo petroso menor), corpo do 
osso esfenoide, o tubérculo da sela, a fossa 
hipofisial e o dorso da sela. 
 
 
 
 
 
 
 
FOSSA POSTERIOR 
 “Terceiro Andar” / Andar Inferior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 É formado por parte do osso temporal 
e parte do occipital. 
 Estruturas importantes: Meato 
Acústico Interno ( 7º par craniano: facial, 8º 
par e artéria labiríntica), Forame Jugular( 9, 
10, 11 pares,..., artéria meningeia posterior), 
Forame do hipoglosso (nervo hipoglosso) e o 
Forame Magno (medula, meninges, artérias 
vertebrais, ramos meningeos das artérias do 
nervo acessório. 
 
 
FOSSA INFRATEMPORAL 
 É o espaço formado entre o arco 
zigomático e a fossa lateral temporal 
 Músculos: temporal, pterigoide lateral 
e pterigoide medial 
 Veias: artéria maxilar, plexo venoso 
pterigoide 
 Nervos: nervo mandibular, nervo 
alveolar superior posterior, corda do tímpano, 
nervo petroso menor e gânglio ótico 
 Inervação: ramos dos nervos maxilar e 
mandibular 
 Conexões: 
- com a Cav. Orbital através da Porção 
Lateral da Fenda Orbital Inferior 
- através da Ampla abertura lateral com a 
Fenda Esfenopalatina 
- com o andar médio da base do crânio 
através do forame oval e do redondo menor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10 
ORBITA 
 É a cavidade responsável por proteger 
o globo ocular, formada por 7 ossos. 
 Aberturas: 
- Forame supraorbital – n. e a. supraorbital 
- Forame infraorbital – n. e a. infraorbital 
- Forame zigomaticofacial – n. e a. 
zigomaticofacial 
- Canal óptico – n.óptico, a. oftâlmica 
- Fissura orbitária superior - ramos oftálmicos 
do n. trigêmeo, nn. oculomotor, troclear, 
abducente, vv. oftálmicas 
- Fissura orbitária inferior - ramo maxilar do 
n.trigêmeo, n. zigomático, vasos infra-orbitais 
- Canal nasolacrimal e fossa - fossa e canal 
lacrimal 
- Forame etmoidal anterior e posterior – nn.e 
vv. etmoidais 
 Articulações: Sutura frontomaxilar 
 (osso frontal e maxilar), sutura 
zigomáticomaxilar (maxila e osso 
zigomático), sutura frontozigomática (osso 
frontal e osso zigomático) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Conexões: 
- através do canal óptico e fenda orbital 
superior com o andar médio 
- através do canal lacrimosal com a fossa 
nasal 
- através da porção lateral da fenda orbital 
inferior com a fossa infratempora 
- através da porção medial da fenda orbital 
inferior com a fenda esfenopalatina, 
 
 
FENDA ESFENOPALATINA 
 Conexões: 
- com a fossa infratemporal por onde passa 
da artéria maxilar 
- com a fenda orbital inferior por onde passa 
o 2º ramo do 5º par 
- através do canal palatino maior(Nervo 
palatino maior, art. Palatina descendente) 
com a abóbada palatina 
- com o canal palatino menor( nn. Palatinos 
menores) 
-com a fossa nasal através da parte 
posterior, onde passa a a.rtéria 
esfenopalatina 
 
 
FOSSA NASAL 
 Nariz externo: 
-Componentes ósseos: ossos nasais, 
maxilares e frontal. 
- Componentes cartilaginosos: cartilagens 
alares (maior, menor), processos laterais, 
cartilagem septal 
 Cavidade Nasal: 
-Ossos: nasal, maxilar, palatino, 
lacrimal, etmoide, esfenoide, frontal e vômer 
- Aberturas: narinas, conchas (cornetos) 
nasais (superior, médio, inferior) 
- Canais: meato nasal inferior, meato nasal 
médio, meato nasal superior, recesso 
esfenoetmoidal 
- Regiões: vestíbulo, região respiratória, região 
olfatória 
 Inervação: Nervo olfatório:(olfato), 
Nervo trigêmeo:(sensibilidade geral) , Nervo 
facial: (secreção das glândulas serosas 
=parassimpático), Nível T1 da medula 
espinhal:(regulação do fluxo sanguíneo 
através da mucosa = simpático) 
 Conexões: 
- através do canal Incisivo, Artéria e Nervo 
Nasopalatino com a Abóboda Palatina 
- através do Forame esfenopalatino através 
com a fenda esfeno palatina 
-através da lâmina cibriforme do etmoide com 
o andar anterior da base do crânio 
- através dos canais Lacrimonasais com a 
Cav. Orbital 
- com o Seio Maxilar através do Ostio 
Umblificalis, porção média do meato médio. 
- com o seio frontal através da porção 
anterior do meato meio, porção mais superior 
do meato superior 
- com o seio esfanoidal 
 
 
 
 
 
 
 11 
CAVIDADE ORAL
 
A CAVIDADE ORAL 
 A boca é a primeira parte do sistema 
digestivo e tem como função a mastigação, 
salivação, gustação e modificação especial 
do som 
 É dividida pelos arcos avlvéolo-
dentárias entre o vestíbulo da boca 
(exterior) e Cavidade Oral (interior) 
 
 
 
 
CAVIDADE ORAL ≠ VESTÍBULO DA BOCA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OS LIMITES DA BOCA: BOCHECHAS 
 Limites laterais 
 Constituição das bochechas: 
- Pele: glândulas sebáceas e sudoríparas 
- Tecidos cutâneos: adiposo e fáscia esparsa 
- Músculo Bucinador – Prega 
Pterigomadicular (onde termina o músculo – “onde 
termina a bochecha”) – importante para a 
Anestesia Regional do Nervo Alveolar Inferior 
-Submucosa: vasos sanguíneo e glândulas 
salivares 
- Mucosa Jugal (da bochecha) – Papila 
Parotídea (por onde sai a saliva – na altura 
do segundo molar superior) – a saliva 
percorre o Ducto Parotideo até chegar à 
papila. 
 
 
OS LIMITES DA BOCA: LÁBIOS 
 Limite anteriormente 
- Lábio Inferior, Lábio Superior e entre eles 
está a Rima Oral 
- O encontro dos dois lábios se chama 
Comissura Labial ou Ângulo da boca. 
- Internamente os lábios são limitados pelo 
fórnice do vestíbulo(dobra mucosa contínua com 
a mucosa alveolar) e no meio deles ficam os 
frênulos(“pregas”). 
 
 
 
 Constituição dos lábios: 
- Pele: Glândulas sebáceas e sudoríparas 
- Tecidos cutâneos: adiposo e fáscia esparsa 
- Músculo orbicular da boca 
- Submucosa: vasos sanguíneos e glândulas 
salivares menores 
- Mucosa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A partir da face lingual dos 
dentes até o istmo da 
garganta. 
 
É a área delimitada por 
lábios, bochechas, dentes 
e alvéolos. 
 
 
 12 
OS LIMITES DA BOCA: PALATO 
 Limite superior (céu da boca) 
 Separa a cavidade oral da nasal 
 Palato mole (1/3 de trás) – muscular 
 Palato Duro: (2/3 da frente) – ósseo 
- Rafe palatina: linha esbranquiçada no 
meio do palato, por conta da sutura palatina 
mediana 
- Papila Incisiva: Recobre o forame incisivo 
da maxila (referencia p/ anestesia do nervo 
nasopalatino) 
- Pregas palatinas Transversas: ajudam na 
retenção de alimentos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OS LIMITES DA BOCA: SOALHO 
 Limite Inferior 
- M. milo-hioide + revestimento mucosso 
- Frênulo lingual : “prega” 
- Carúnculos sublinguais : desembocadura 
da saliva 
- Pregas sublinguais 
 
 
 
 
 
 
 
 
OS LIMITES DA BOCA: ISTMO 
 Limite Posterior 
- Arco Palatoglosso (glosso = língua) + 
Arco Palatofaríngeo e seus músculos 
-Tonsila palatina(amígdala) = depressão 
entre os arcos 
OS DENTES 
 Os dentes são órgãos resistentes, 
esbranquiçados e mineralizados que temos 
implantados em nossos ossos alveolares. Temos o 
total de 32 dentes, formando dois arcos dentais 
harmônicos, um na maxila, outro na mandíbula. 
 Temos 8 dentes incisivos,4 
caninos, 8 pré molares e 12 molares. 
 
A GENGIVA 
= é uma mucosa rosada que reveste e 
preenche os espaços entre os dentes 
(gengiva inserida) 
- Gengiva Marginal / Livre: é aquele que 
contorna os dentes junto à coroa 
- Junção Mucogengival: Limite entre a 
mucosa aleveolar e a gengiva inserida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A LÍNGUA 
 Órgão muscular revestido por mucosa 
 Formada por 8 pares de músculos, 
sendo 4 de formação (intrínsecos) e 4 de 
mobilidade(extrínsecos) 
 Separada em duas partes: Oral (2/3 
da “frente”) e Faríngea/ “Raiz” (1/3 de “trás”) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tuberosidade da maxila 
“área atrás do último 
dente de cima” 
 
 13 
ANATOMIA DOS DESDENTADOS
 
ANATOMIA DOS DESDENTADOS 
- A perda dos dentes gera enfraquecimento 
do aparelho mastigatório e modifica os 
ossos maxila e mandíbula 
- Ocorrerá alterações nas suas porções 
cortical(externa) e medular(interna) 
- Diminui a densidade com maior reabsorção 
- Trabéculas ósseas tornam-se delgadas – 
ocorre mais reabsorção do que reformação 
 
 Causa: Falta de estímulo mecânico 
oriundo da oclusão (mordida/contato dos 
dentes) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- A perda dental modifica a cicatrização 
alveolar, gerando a reabsorção das paredes 
do alvéolo, o que leva a uma perda óssea = 
no final fica uma perda de 1cm de cada coroa 
+ 1 cm de perda de cada osso alveolar:= 4cm 
- Rebordo regular :Perda dental simultânea 
- Rebordo ondulado: perda/exodontia 
alterada – dificulta o processo de 
neoformação e cicatrização 
- Rebordo alveolar superior: se reduz 
- Rebordo alveolar inferior: se alarga, sendo 
+ acentuado e dificultando W protético. 
 
 
NA MANDÍBULA 
 Espinhas genianas – nelas ficam os 
músculos genianos e ganióide 
 Forame mentual – se aproxima ao 
rebordo 
 Teto do canal mandibular 
 Linha milo-hioidea 
 Linha obliqua 
 
 
 
 
NA MAXILA 
 Forame Incisivo – a., v. nervo 
nasopalatino 
 Espinha Nasal anterior – fica mais 
proeminente 
 Palato ósseo deixa de ser curvo e 
passa a ser plano e raso 
 Hâmulo pterigoideo pode estar 
saliente e junto ao rebordo 
 Seio Maxilar se amplia pela 
reabsorção das paredes, ficando seu soalho 
muito próximo ao rebordo residual. 
 Túber(parte posterior da maxila) fica 
grande e baixo, devido a perda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Mucosa Mucal: torna-se mais delgada, 
+ tensa e + difícil cicatrização 
 
 Papilas gustativas: diminuem 
 
 Fluido salivar: diminui 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 14 
ASPECTOS SEXUAIS, ETÁRIOS, E ANTROPOMÉTRICOS DO CRÂNIO
 
 Valor anatômico clínico 
 Na medicina legal 
 Estimativa de idade 
 
DIFERENÇAS SEXUAIS 
“Na puberdade é impossível determinar o 
sexo pelo exame do crânio” 
 
 MULHER: 
- maior fragilidade muscular 
- menor desenvolvimento ósseo 
- protuberâncias, processos e cristas 
menores e mais lisas 
- seios frontais e margens supra-orbitais mais 
cortantes e menos volumosos 
- ramo mandibular mais estreito e glabela e 
arcos superciliares menos desenvolvidos 
- contorno crânio facial é mais angular, 
similar ao contorno de crânio infantil. 
- CÔNDILOS DO OCCIPITAL OU OUTRAS 
PORÇÕES DO CRÂNIO SE APOIAM 
SOBRE UMA SUPERFÍCIE PLANA, SEU 
APICE VOLTADO PARA O MEDIAL 
 
 HOMEM: 
- Tudo ao contrário da mulher. 
- SE APOIA SOBRE OS PROCESSOS 
MASTOIDES , SEU ÁPICE ESTA PARA A 
LATERAL 
 
 
 
 
 
DIFERENÇAS ETÁRIAS 
 Abertura do forame apical 
 Presença ou ausência de siso 
 Atrição dental 
 Erupção e formação dental 
 14>25 pouca margem de erro
 
 
 
 
SUTURAS DO CRÂNIO 
 Funtículo posterior (entre os parietais 
e o occipital) fecha após 4-6 meses de 
nascimento 
 Fontículo anterior, bregma(intersecção 
das suturas sagital e cororal) fecha aos 2 
anos 
 Aos 22 anos fechamento das suturas 
sagiral e cororal 
 Aos 26 anos a lambdoide 
 Fechamento total aos 80 abos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NERVO FACIAL (VII)
 
 inervação dos mm. da EXPRESSÃO 
FACIAL 
 
CARACTERÍSTICAS GERAIS: 
 Situação: localiza-se na porção lateral do 
sulco bulbo-palatino, junto à fossa retro-olivar 
 Origem aparente no encéfalo: sulco 
bulbo-palatino 
 Origem aparente no Crânio: Forame 
estilomastóideo 
 
 
 Porção motora e porção sensitiva 
(intermediário e Wrisberg) 
 Trajeto: penetra pelo meato acústico 
interno e dá sequencia entrando no crânio 
pelo forame estilomastoideo, onde passa 
pela glândula parótida e gera seus ramos. 
 
 
 
 
 
 
 15 
O NERVO FACIAL 
 Possui 2 porções: 
- Facial propriamente dito: 
 -> origem real: células do núcleo motor, 
localizado na ponte 
- Nervo Intermediário Lateral de Wrisberg: 
 -> motor visceral e sensitivo somático, com 
origem real no gânglio geniculado e no 
núcleo salivatório superior (ponte) 
 
 
FUNÇÕES 
 MOTORA 
- Inerva os mm. da mímica facial (exceto o 
elevador da pálpebra) 
- Corda do Tímpano, M. Platisma, Ventre 
Posterior do Digástrico, Estilo- Hioideo e o 
Horner (no olho, função de fechar o canal lacrimal) 
 SENSITIVAS 
- Superficial: Pavilhão auditivo, Timpano e 
Meato Acústico Externo 
- Gustativo:2/3 anteriores da língua 
- Vegetativa: Gl. Lacrimas, Submandibuar e 
Sublingual 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RAMOS COLATERAIS 
 EXTRAPETROSO: nervo auxiliar 
posterior - inerva o m. occipito-frontal e os 
do pavilhão articular 
 DIGESTÓRIO: inerva o ventre 
posterior digástrico e o estilo-hioide 
 LINGUAL: (origem a partir do forma 
estilomastoideo) - alcança a base da línguae 
inerva em conjunto com o IX os mm. 
palatoglosso, estiloglosso, mucosa do arco 
palatino e parte proximal da mucosa lingual 
 DO MEATO ACÚSTICO EXTERNO: 
sensitivo – parte do pavilhão auricular, pele 
da metade posterior do conduto auditivo 
externo e metade posterior do tímpano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÚSCULOS DA EXPRESSÃO FACIAL 
 
CARACTERÍSTICAS GERAIS: 
 Sinonímia: inserem-se na cútis (pele 
do rosto) e também na mucosa, denominam-
se cuticulares 
 Origem: ossos da face 
 Situação: embaixo da pele 
 Características especiais: não 
possuem fáscia(tecido conectivo), sendo 
músculos mais delicados, finos e fracos 
 
 
 
 Com unidades 
motoras pequenas e 
difícil contração 
isolada 
 Dissecção: 
difícil de ser 
realizada 
individualmente 
 
 
 16 
VENTRE FRONTAL/ OCCIPITOFRONTAL 
Origem: Aponeurose epicraniana 
Inervação: Pele do supercílio e Região occipital 
Função: Puxa a pele da fronte pra cima 
 
 
ORBICULAR DO OLHO 
Origem: Ligamentos palpebrais; lacrimal e maxila (quase todo o cutâneo) 
Inervação: Pálpebras e pele peri orbitária 
Função: 1fecha as pálpebras e comprime contra o olho 
 
 
CORRUGADOR DO SUPERCILIO 
Origem: Margem supra-orbital do frontal 
Inervação: Pele da extremidade lateral do supercílio 
Função: Puxa o supercílio medialmente 
 
 
PRÓCERO – enrugamento da testa 
Origem: Osso nasal 
Inervação: Pele da glabela 
Função: Puxa a pele da glabela para baixo 
 
 
NASAL 
Origem: Eminência canina e narina 
Inervação: Dorso nasal 
Função: Comprime a narina (porção transversa) e dilata a narina(porção alar) 
 
 
LEVANTADOR DO LÁBIO SUPERIOR + ASA NASAL 
Origem: Processo frontal da maxila 
Inervação: Asa do nariz e lábio superior 
Função: Eleva o nariz e o lábio superior(dilatando a narina) 
 
 
LEVANTADOR DO LÁBIO SUPERIOR 
Origem: Margem e Forame Infra orbital 
Inervação: Lábio superior 
Função: Elevar e retrair o lábio superior 
 
 
ZIGOMÁTICO MENOR 
Origem: Osso zigomatico 
Inervação: Lábio superior 
Função: Elevar o lábio superior 
 
 
ZIGOMÁTICO MAIOR 
Origem: Osso zigomático 
Inervação: Ângulo da boca 
Função: Eleva e retrai o ângulo da boca 
*É Separado do músculo bucinador pelo corpo adiposo da bochecha 
 
 17 
BUCINADOR 
Origem: nos Processos alveolares maxilo mandibulares na região de 
molares de ligamento 
Inervação: Ângulo bucal 
Função: retrai lateralmente o ângulo bucal, distende a bochecha e comprime 
de encontro aos dentess 
 
 
ELEVADOR DO ÂNGULO DA BOCA 
Origem: Fossa canina maxila, abaixo do forame infra orbital 
Inervação: Ânguloda boca 
Função: Eleva o ângulo da boca 
* Encoberto pelo músculo orbicular da boca 
 
 
DEPRESSOR DO ÂNGULO DA BOCA 
Origem: Base Mandibular 
Inervação: Ângulo da boca 
Função: Abaixa e retrai medialmente o ângulo da boca 
 
 
RISÓRIO 
Origem: Pele da bochecha e fáscia mesentérica 
Inervação: Ângulo da boca 
Função: Retrai lateralmente o ângulo da boca 
 
 
ABAIXADOR DO LÁBIO INFERIOR 
Origem: Base mandibular 
Inervação: Lábio inferior 
Função: Abaixa e retrai lateralmente o lábio inferior 
 
 
ORBICULAR DA BOCA 
Origem: Região medial da maxila e da mandíbula, pele e músculos periorais, 
modíolo 
Inervação: Nariz até o lábio mentoniano 
Função: Fecha a boca, comprime e protunde os lábios 
*Pode formar pequenas fossas nos lábios, sendo quase sem origem ossea 
 
 
MENTAL 
Origem: Fossa mental, acima do tubérculo mental 
Inervação: Pele do mento 
Função: Enruga a pele do mento e everte o lábio inferior 
 
 
PLATISMA 
Origem: Base mandibular 
Inervação: Pele do pescoço 
Função: Enruga a pele do pescoço 
 
*Obs.: a origem de um músculo é a parte que permanece fixa durante a contração 
 
 18 
NERVO TRIGÊMEO (V)
= principal nervo sensitivo geral p/ cabeça 
= nervo motor p/ músculos da mastigação 
 
O TRIGÊMEO (3 RAMOS) 
 É o maior nervo craniano propriamente 
dito 
 Origem aparente: na porção lateral da 
ponte e o pendúculo cerebelar médio, com 
grande raiz sensitiva e pequena raiz motora 
Obs.: O Gânglio de Gasser é uma reunião de corpos 
neurocelulares fora do neuro eixo, fica na petrosa do 
temporal, perto da porção terminal do canal 
carotidiano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Funções: Mastigação, músculo 
tensor do tímpano, músculo tensor do véu 
palatina, músculo milo-hioide e ventre 
anterior do músculo digástrico. 
 3 ramos: 
- Oftálmico – Gânglio Ciliar - sensitivo 
- Maxilar:- Ganglio Pterigopalatino - sensitivo 
- Mandibular:- Gânglio ótico e submandibular – misto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NERVO OFTALMICO (V1) 
 Viaja apoiada na parede lateral do seio 
cavernoso, para frente e para cima, atingindo 
a fissura orbital superior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Se divide em ramos: 
- Tentorial: Dura mater - é a meninge que 
envolve o encéfalo, sendo também a única 
inervada, 
- Lacrimal: lateral, inerva a região lacrimal e 
do gânglio lacrimal 
- Frontal: intermediário, inerva a porção da 
pele da região e o cabelo. Se divide em 
supra orbital e supra troclear. 
- Nasociliar: se divide em 5 nervos: nariz e olhos 
-> n. cominicante com gânglio ciliar 
-> n. ciliar longo (m. dilatador da pupila) 
-> n. etmoidal posterior (seio esfeinodal 
seio etmoidais post.), 
-> n. etmoidal anterior (nasal ext. pele do 
nariz e nasal int. mucosa nasal – ramo lateral 
e medial) 
-> n. infra troclear (R. palpebral superior 
e inferior) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NERVO MAXILAR (V2) 
 Viaja apoiado na parede lateral do seio 
cavernoso. Atravessa o forame redondo 
atingindo e após penetrando a fenda 
esfenopalatina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 19 
 Se divide em ramos: 
- Alveolar: A. Superior, A. Inferior e A. 
Superior posterior – passa pelo forame 
infra-orbital 
- Pterigopalatino: Nasal posterior superior e 
inferior 
- Infraorbital: Alveolar Superior Médio e 
Anterior – pálpebras e nasais 
- Zigomático : Facial (inerva a maça do rosto) 
e Temporal (inerva a parte da cavidade 
orbital) 
- Meníngeo: Dura Mater 
- Palatino: Palatino maior, palatino menor e 
nasopalatino 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NERVO MANDIBULAR (V3) 
 Atravessa o forame oval atingindo a 
fossa infratemporal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Se divide em ramos: 
- Meningeo: dura mater 
- Aurículotemporal: entre o pescoço 
mandibular e o ligamento esfenomandibular 
- Bucal: inerva a bochecha 
- Motores: 
 -> n. tronco temporal-bucal 
 -> n. temporal 
- Lingual: 
- Aleveolar inferior: passa pelo forame 
mandibular, possui ramos dentais, 
interdentais e ósseos e perto do forame 
mentual se divide em: 
 ->n. mentual – sensibilidade geral da pele 
do lábio inferior e do mento 
 -> ramos incisivos: ligamentos 
periodontais dos incisivos e caninos 
inferiores 
 
 
 
 
 
 
 
 20 
MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO 
 
= TEMPORAL, MASSETER, PTERIGÓIDEO MEDIAL 
E PTERIGÓIDEO LATERAL 
 Se inserem na mandíbula 
 São revestidos por fáscias musculares 
 Inervados pelo ramo mandibular(V3) do 
trigêmeo e irrigados pela artéria maxilar 
 
A MASTIGAÇÃO 
- Existem músculos que levantam a 
mandíbula, deprimem a mandíbula, 
tracionam o osso hioide para cima e 
estabilizam o osso hioide em uma posição 
entre o C2 e C3. 
- Esses atos mastigatórios vão depender dos 
movimentos da articulação 
temporomandibular (composta pela cabeça da 
mandíbula, pelo disco articular, pelos ligamentos 
posterior, inferior e intermediário e pelos músculos). 
*Obs.: Para ocorrer todo o movimento de abre e fecha 
da mandíbula, precisa ter um equilíbrio dos músculos 
que levantam a mandíbula, deprimem a mandíbula, 
tracionam o hioide e estabilizam o hioide 
 
 
TEMPORAL 
 Vascularização: ramos da a. maxilar e da a. 
temporal superficial 
 Função: eleva a mandíbula(contribui p/ 
fechamento), auxilia o pterigoideo lateral em 
movimentos laterais, e movimentos de retrusão (p/ 
frente e p/ tráz) – é o principal músculo 
posicionador da mandibula 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MASSETER (EM “X”) 
 Vascularização: ramo da a. facial(masseterina 
superficial) e ramo da a. maxilar(masseterina 
profunda) 
 Função: 
-> feixe superficial: elevação e protusão 
-> feixe profundo: elevação e retrusão 
 
 
 
 
 
 
 
 
PTERIGÓIDEO MEDIAL 
 Vascularização: ramos da a. maxilar 
 Função: eleva a mandíbula e a conduz para 
frente, e auxilia nos movimentos laterais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PTERIGOIDEO LATERAL 
 Vascularização: ramos da a. maxilar 
 Função: 
-> superior: volta do disco articular 
->inferior: tracionar o côndilo e a mandíbula 
anteriormente, translação da ATM, protusão, abertura 
máxima e lateralidade 
 
 
 
 
 
 
MÚSCULOS DA LÍNGUA 
MÚSCULOS INTRÍNSECOS DA LÍNGUA = 
Músculos que mudam a forma da língua 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Longitudinal superior: levanta p cima 
 Longitudinal Inferior: inverte a língua p/ baixo 
 Transverso: enrola 
 Vertical: único ímpar 
 
 
 21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÚSCULOS EXTRÍNSECOS DA LÍNGUA = 
Músculos que mudam a posição da língua 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Obs.: o genioglosso empurra para fora 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÚSCULOS DO PESCOÇO 
 
SUPRA-HIOIDES 
=Conjunto de mm. extrínsecos da laringe 
 Inervação: Trigêmeo, Facial e HIpoglosso 
 Genio-hioide = profundo, traciona o hioide p/ 
cima 
 Digástrico = superficial, único que não se 
relaciona diretamente com o hioide 
-> ventre anterior = trigêmeo, movimento de 
abertura inicial 
-> ventre posterior = facial, estabilizador do osso 
hioide 
 Estilo-hioide = superficial, retrai o osso hioide, 
alongando o assoalho da boca(traciona o hioide 
p/trás) 
 Milo-hioide = profundo, sustenta e eleva o 
assoalho da boca 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 22 
INFRA-HIOIDES 
=Conjunto de mm. extrínsecos da laringe 
 Estabilizam o osso hioide 
 Esterno-hioide = + superficial, abaixa o hioide 
 Esterno-tireoideo = abaixa a cartilagem 
tireóidea 
 Tireo-hioideo = traciona superiormente a 
cartilagem tireoidea 
 Omo-hioideo = + superficial, traciona o hioide 
p/ baixo e ligeiramente p/ trás 
-> ventre inferior 
-> ventre superior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTERNOCLEIDOMASTOIDEO 
 Origem: osso esterno e clavícula 
 Inserção: processo mastoide do osso temporal 
*Obs.: os músculos geralmente fazem uma função, e 
existe um diferente o/ fazer seu contrario. Ex.: bíceps 
e tríceps 
 O esternocleidomastoideo pode fazer qualquer 
movimento do pescoço! 
Por que¿ 
- m. posicionado na frente de articulações realizam 
mov. a frente (flexão) 
- m. posicionados atráz(fazem extensão) 
- m. posicionados na lateral fazem mov.laterais 
O esternocleidomastoideo tem suas origens na 
frente, sua inserção posterior e passa lateralmente 
ao pescoço. 
 Movimentos: flexão, extensão, inclinação 
lateral(ipse-lateral= p/ mesmo lado) e rotação contra 
lateral = p/ lado oposto (o direito vira a cabeça p/ 
esquerda) – é um músculo espiralado! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANESTESIA EM ODONTO
 
ANESTESIA 
 “É o uso de substancias, empregadas 
em uma determinada parte do corpo, que 
quando em contato com fibras nervosas, 
bloqueia localmente os impulsos nervosos 
periféricos destinados ao SNC” 
*Obs.: bloqueia ramos do trigêmeo 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS ANESTESIAS 
 ANESTESIA LOCAL TERMINAL 
(Ramificações finais) 
- Tópica/De Superfície Pele (refrigeração 
com fluormetano ou ENLA) e Mucosa (gel, 
pomada ou spray) 
- Infiltrativa (injeção dental do periodontal): 
submucosa, superiostal, intraligamentar, 
intra-septal, intrapulpar 
 
 
 ANESTESIA REGIONAL (geralmente 
quando é mais de 2 dentes) 
*Obs.: por bloqueio 
- N. Alveolar Inferior 
- N. Lingual 
- N. Mentual 
- N. Alveolar Sup. Posterior 
- N. Alveolar médio 
- N. Alveolar Sup. Anterior 
- N. Palatino maior e menor 
- N. Nasopalatino 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NERVO ALVEOLAR SUPERIOR 
- A partir do nervo infra-orbital 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Superior posterior = +- 2º molar 
 
 
NERVO INFRA-ORBITAL 
- dentes, pálpebra inferior, parte externa do 
nariz e lábio superior 
 Forame infraorbital 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NERVO NASOPALATINO 
- Referencia = papilaincisiva – região do 
palato e mucoperiósteo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NERVO PALATINO MAIOR 
- Gengiva palatina 
- Vizualizar limite entre palato duro e palato 
mole, colocar a agulha a +- 1cm a frente do 
limite 
 
Forame Palatino Maior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 24 
NERVO PALATINO MENOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRONCO MENTUAL 
- Só bloqueia a região de pré-molares p/ 
frente 
- Forame mentual = imerge o nervo mentual 
+ o n. incisivo continua 
- No fórnice do vestíbulo, entre os pré-
molares, seringa posicionada de trás p/ frente 
com ângulo de 45º 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
* Obs.: ANESTESIA TRONCULAR 
= atingir N. Mandibular (todo), na frente da ATM, na 
base do crânio 
= atingir N. Maxila (todo), na fossa pterigopalatina 
 
 
NERVO ALVEOLAR INFERIOR 
+ LINGUA 
- Mais usado na odonto 
 
 
- Atingir pelo forame que entra na mandíbula 
(forame mandibular) 
- Inerva os dentes de baixo 
- Ao passar pelo forame mentual ele se 
bifurca em nervo mentual(gengival) e nervo 
incisivo(continua ramos dentais) 
- Entre a fossa retromolar que a gente apalpa 
e a prega pterigomandibular que a gente 
vizualiza 
 
 
 
 
GLÂNDULAS SALIVARES
 
A SALIVA 
 Produzida pelas glândulas (+-1/2l p/ dia) 
 Solução aquosa levemente, mucosa 
 Xerostomia = falta de saliva 
 Funções: 
- Umidificação e lubrificação de alimentos 
- Dissolução parcial de alimentos 
- Limpeza da boca e dentes = atividade anti-
séptica (lisosima) + sistema tampão(pH 6-9) = 
diminui a cárie 
- Digere carboidratos = αamilase->ptialina 
(parótidas) 
- Controle da água no nosso organismo 
 Glândulas maiores: Parótida, 
Submandibular e Sublingual 
 Glândulas menores (acessórias): 
palatinas, labiais, linguais, tonsilas e molares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 25 
GLÂNDULA PARÓTIDA 
 Maior das 3 gl. Maiores 
 Amarela 
 Posição: inferior ao arco zigomático, em 
frente ao meato acústico esterno e a ATM, 
sobre parte do m. masseter e sobre pt. do 
ramo da mandíbula (atrás da orelha) 
 Envolvida pela fáscia parotídea e 
fáscia massetérica(profunda) 
 Emerções: vasos temporais superficiais 
junto com o auriculotemporal 
 Inervação: simpática(gânglio cervical 
superior e parassimpática(n. glossofríngeo) 
*dificuldade cirurgica! Pq neoplasias 
 Irrigação: carótida externa 
 
DUCTO PAROTÍDEO = 4 a 6 cm 
 Sentido gl. -> sobre masseter 
 Perfura o bucinador e o corpo adiposo 
da bochecha 
 Se abre no vestíbulo superior da 
boca, nível do 2º molar = papila parotídea 
 Atravessada: n. facial + carótida externa 
+ v. retromandibular e seus ramos 
 
 
 
GLÂNDULA SUBMANDIBULAR 
 Cor acinzentada 
 Duas partes: 
- Corpo(superficial) = coberto por platisma e 
fáscia(interior), pelo m. pterigomedial(lateral) e 
m. milo-hioide, hipoglosso e digástrico(medial) 
- Profunda(menor) = genio-hioide, hipoglosso 
n. lingual superior e n. hipoglosso inferior 
 Sensibilidade Geral: Nervo lingual 
 Inervação: corda do tímpano 
 
DUCTO SUBMANDIBULAR (WHARTON) 
 Fica pelo m. hioide e hipoglosso, passa 
entre a gl. Sublingual e o genioglosso 
 Se abre: Carúnculos sublinguais = nos 
freios linguais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GLÂNDULA SUBLINGUAL 
 Posição: abaixo da prega sublingual, 
em cima do m.hioide, aos lados tem a 
mandíbula 
 Inervação: Nervo Lingual e corda do 
tímpano 
 
DUCTO SUBLINGUAL(BARTHOLIN) 
= tem de 10 a 30 ductos: alguns se abrem no 
submandibular e outros na cavidade oral ao 
longo da língua 
 Entre a gl. e o m. geniolglosso 
 Se abre no ducto submandibular (junto) 
nos carúnculos sublinguais 
 
 
SALIVARES MENORES 
LABIAIS = “No beiço”, bem numerosas – 
saliva lançada por ductos pequenos no 
vestíbulo bucal 
 
BUCAIS = Pequenas, em menor quantidade, 
nas submucosas da bochecha – próximas da 
parótida se juntam e formam molares. 
 
PALATINA = Em menor quantidade na 
submucosa do palato duro posterior, palato 
mole e arco palatoglosso – saliva lançada na 
cavidade oral por ductos que se abrem na 
mucosa do palato 
 
LINGUAIS = Na raiz da língua, desembocam 
nas papilas circunvaladas e tonsila lingual – 
um que formam a gl. Lingual anterior (pt. de 
baixo da lingual) 
 
TIREOIDE = Fica anteriormente à laringe 
 
 
 26 
ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR (ATM)
 
A ATM 
 Classificação geral: sinovial (apresenta 
liq. sinovial entre a cavidade articular, 
permitindo + mobilidade) 
 Classificação morfológica: 
bicondilar(relação de duas regiões 
convexas) 
 Bilateral = 2 articulações no mesmo 
osso(mandíbula) 
 Diartrose = totalmente móvel 
 Triaxial = se movimenta em 3 eixos 
 Discordante 
 
SUPERFÍCIES ARTICULARES: 
Cabeça da mandíbula + fossa mandibular + 
tubérculo articular + colo(processo condilar) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEMBRANA SINOVIAL = tecido 
vascularizado que produz o liquido sinovial. 
 
INERVAÇÃO = Ramos N. mandibular 
- N.Aurículo Temporal = pt. posterior medial e 
temporal 
- N. Masseterino = pt. medial 
- N. Temporal Profundo = pt. lateral e anterior 
 
VASCULARIZAÇÃO = Ramos Terminais da 
A. Carótida Externa 
 
CARTILAGEM ARTICULAR 
 Tecido fibroso 
 Espessura irregular 
 Nutrição: liquido sinovial – avascular! 
 Envolvida pela Capsula articular 
(mantendo as superfícies unidas impedindo o 
vazamento do liquido) – tem uma membrana 
fibrosa externamente e uma sinovial 
internamente 
 Lubrificação: liq. sinovial(controle do SNA) 
 
 
DISCO ARTICULAR 
= Estrutura formada por fibrocartilagens, ele 
faz adaptação entre as superfícies 
articulares (+suavidade) e amortece 
impactos da articulação, de espessura 
irregular 
*bicôncava 
* sem nervos em adultos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÁPSULA 
= Une os ossos, possibilitando o contato das 
superfícies articulares 
 Ajuda a reter o liq. sinovial 
 
LIGAMENTOS = Reforçam a cápsula, pq 
tornam a união dos ossos + estável 
 Verdadeiro = lateral 
 Acessorios: 
- estilomandibular: limita o mov. de protusão 
- esfenomandibular : temporomandibular = 
limita o mos. Deslocamento lateral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 27 
DINÂMICA ARTICULAR 
MOVIMENTOS BÁSICOS: 
 Rotação(R): compartimento inferior(da 
cabeça) 
 Translação(T): compartimento superior 
“deslizamento” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELES ASSOCIADOS: 
 Abaixamento da mandíbula = R(+-
20mm) + T(abertura máxima) = m. anterior 
do digástrico + m. pterigoideo lateral 
 Levantamento mandibular = R + T = 
mm. masseteres, mm. pterigomediais + mm. 
temporais 
 Retrusão = T= m. digástricos + mm. 
temporais(fibras horizontais) 
 Lateralidade = R = m. pterigoide lateral 
– ação unilatera 
 
 
CAVIDADE NASAL E SEIOS PARANASAIS
 
FUNÇÕES DO NARIZ: 
 Respiração, aquecer, umidificar, filtro e 
olfação *corredor de drenagem, fluxo 
aéreo, fonação e estética 
 
NARIZ EXTERNO: A pirâmide Nasal 
 Osso superiormente 
 Cartilagem inferiormente: septares, 
alares(formam a ponta) e laterais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUPRIMENTO DO NARIZ: irrigação por 
ramos da carótida interna(a. oftálmica) e 
carotida externa (a. maxilar) 
 Pele do nariz: ramo da facial, 
oftálmica e infraorbital 
 Asas e pt. inferior do septo : ramos 
nasal lateral e septonasal 
 Face lateral e dorso: a. dorsal do 
nariz e a. infraorbital 
 
 
A CAVIDADE NASAL = Espaço 
irregular entre a base do crânio e o teto da 
cavidade oral 
 
 Termina nos coános (porta de 
comunicação entre a cavidade e a faringe) 
 Se comunica externamente com as 
narinas 
 Pode ser dividida entre vestíbulo 
nasal(+ externa) e propriamente dita(resto), 
separados pela abertura piriforme 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Limites: 
- Assoalho: “palato duro” - lâmina horizontal 
do palatino + processo palatino da maxila 
- Teto: cartilagem nasal + osso nasal+ osso 
frontal + osso etmoide(lâmina cribiforme = 
passagem do n. olfatório) + osso esfenoide 
- Parede lateral: conchas nasais 
superior/medial/ inferior = dobras do osso 
etmoide que aumentam a superfície de 
contato com o ar 
- Septo nasal = parede medial – lâmina 
perpendicular do osso etmoide + osso vômer 
 
 
 
 28 
SEIOS PARANASAIS 
= Cavidades aéreas dentro do crânio 
= Reduzem o peso do crânio + protegem a 
órbita + conforto térmico p/ nervos. 
 Revestidos por mucosa 
respiratória(ciliada e secretora de muco) 
 Se abrem na cavidade nasal 
 
FRONTAIS 
 + Superiores 
 Se abrem na cavidade pelo ducto 
fronto nasal pelo hiato semilunar 
 Irrigação: ramos da a. etmoidais 
anteriores 
 Inervação: ramos do n. supraorbital 
 
ETMOIDAL 
 Presença de células etmoidais = 
pequenas cavidades que podem ser divididas 
em anteriores, médias e posteriores 
- anteriores e médias p/ meato nasal médio 
- posteriores p/ meato nasal posterior 
 Irrigação: ramos da a. etmoidais 
anteriores e posteriores 
 Inervação: ramos etmoidais ant. e 
post. do n. nasociliar 
 
ESFENOIDAL 
 Drenam p/ meato nasal superior, no 
recesso nasal esfenoetmoidal 
 Irrigação: ramos das aa. Etmoidais 
posteriores 
 Inervação: N. etmoidal posterior e 
ramos orbitais do maxilar 
 
 
 
 
 
MAXILAR 
 Se abrem no meato nasal médio por 
meio do hiato semilunar 
 Os maiores paranasais 
 Limites: soalho da orbita(superior), 
meatos(medial), fossas pterigopalatina e 
infratmeporal(posterior) e processo alveolar 
da maxila(inferior) 
 Irrigação: ramos da a. 
maxilar(infraorbital e alveolar superior) 
 Inervação: ramos infraorbital e 
alveolares superiores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VASCULARIZAÇÃO DA CABEÇA E DO PESCOÇO
 
ARTERIAL = Se origina do coração 
 
AORTA 
 Parte ascendente = artérias coronárias 
 Arco da aorta = tronco bronquiocefálico, 
carótidas comuns e subclavias 
 Parte descendente = porções torácicas 
e abdominal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 29 
ARTERIA SUBCLAVIA 
= Passa por baixo da clavícula em direção 
ao membro superior 
= irriga pt. do ombro, do tórax, do 
pescoço, do encéfalo... até membros sup. 
 Ramificações: 
- a. vertebral = irrigação do terço posterior do 
encéfalo – passa pelos forames transversos 
das vértebras cervicais até chegar ao forame 
magno 
- a. torácica interna 
- tronco tireocervical = supre gl. Tireoide e 
pescoço 
- tronco costocervical 
- a. dorsal da escápula 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARTERIAS CARÓTIDAS COMUNS (ACC) 
= Passa ao lado da veia jugular interna e do 
Nervo Vago = envolvidos (os 3) pela bainha 
carótica 
 Visceroreceptores: onde se divide em 
externa e interna 
- Seio carótico = tem 
barorreceptores(PA) 
que regulam a pressão 
arterial 
- Glomocarótico = tem 
quimiorreceptores que 
reagem as alterações 
do teor de CO2 e O2. 
 
ARTÉRIA CAROTIDA INTERNA 
= Sobe sem fazer nenhuma ramificação, até 
entrar no crânio pelo canal carótico 
- irriga o olho 
- irriga 2/3 do encéfalo anterior 
*Obs.: no encéfalo, a carótida interna + aa. vertebram 
formam o círculo arterial do cerebro. 
ARTERIA CAROTIDA EXTERNA 
= maior parte dos ramos que inervam a 
face, pescoço e cavidade oral 
 Ramos anteriores: 
- Tireoide superior(1) 
- Lingual (3) 
- Facial (4) 
 Faringea Ascendente(ramo medial - 2) 
- Occipital(5) 
- Auricular posterior(6) 
 Terminais: 
- Temporo superficial(7) 
- Maxilar(8) 
 
*Obs.: ramos colaterais: se formam ao longo da a. 
Ramos terminais: nos quais a artéria se divide 
Anastomose = união de vasos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 30 
BIOQUÍMICA GERAL 
 
 
METABOLISMO OSSEO 
 
HOMEOSTASIA DO CÁLCIO 
= Estado de equilíbrio interno do cálcio 
 Calcemia: nível de cálcio no sangue 
 Funções Intracelulares do Ca+ 
- Cofatores Enzimáticos 
- Contração muscular 
- Neurotransmissão 
-Sinalização celular 
- Coagulação do sangue 
- Exocitose 
 
 Hormônios da Homeostasia: 
- PTH (paratormônio): hormônio da 
paratireoide, é produzido em resposta às 
baixas concentrações de cálcio no sangue, 
aumentando a disponibilidade de cálcio, 
assim evitando a hipocalcemia 
 Vitamina D 
 Calcitonina: diminuiu a concentração 
de cálcio, diminuindo sua absorção pelo 
intestino e impedindo a atividade dos 
osteoclastos 
 
 
TECIDO OSSEO 
 Matriz Extracelular: 
-Íons Ca2+, Pi(fosfato inorgânico), K+ e Mg2+ 
- Composta por Hidroxiapatita 
(Ca10(PO4)6(OH)2: responsável pela força de 
compressão 
 
 Matriz Orgânica: proteínas 
- Colágeno (fibras tipo 1) – 95% 
- Proteoglicanos 
- Glicoproteínas 
 
 
 
 
 
 
 
 Células do tecido ósseo: 
- Osteoblastos 
- Osteocitos (osteoblastos com menos 
atividade) 
- Osteoclastos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OSTEOBLASTOS 
(blas = germinar) Fazem nascer os ossos, 
responsáveis pela síntese e formação do 
osso 
 Síntese da parte orgânica (colágeno, 
proteoglicanos e glicoproteínas) 
 Calcificação da matriz óssea 
(protegem a matriz) através da hidroxiapatita 
 Marcadores bioquímicos: marcadores 
de síntese 
- Pró-colageno Tipo 1 (proteína da matriz) 
- Osteocalcina (proteína da matriz): a 
proteína mais abundante depois do colágeno. 
É liberada durante a síntese do osteóide 
(porção orgânica da matriz não mineralizada) 
- Fosfatase Alcalina (enzima) disponibiliza 
fosfato para se juntar ao cálcio na formação 
da hidroxipatita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Cálcio: Ca2+( ionizado) 
- contração muscular 
- coagulação sanguínea 
-condução de impulsos no 
coração e SN 
 
 
 31 
OSTEOCLASTOS 
(clast = quebrar) Fazem a quebra dos ossos 
– reabsorção óssea (degradação dos ossos) 
 Secretam: 
- Ácido lático: dissolve os minerais da 
hidroxipatita (liberando o cálcio e fosfato), 
possibilitando a ativação das enzimas 
- Colagenases e Enzimas Lisossômicas: 
digerem a mátriz óssea, diminuindo a parte 
orgânica da matriz e mineral do osso 
 Atuam sobre o colágeno liberando 
(marcadores de reabsorção óssea – de 
degradação do osso) 
- Telopeptídeos Carboxi e Amino Terminais 
- Piridinolina e Deoxipiridinolinas 
- Hidroxiprolina 
 
 
 
 
 
REMODELAÇÃO OSSEA 
= Processos contínuos de reabsorção 
(osteoclastos) e síntese (osteoblastos) 
 A velocidade da remodelação é 
controlada pelos hormônios: 
- PTH: hipercalcemiante (tira o cálcio e leva 
p/ sangue) – tem uma atividade osteoblastica 
menor – diminui a síntese do colágeno e 
aumenta a atividade dos osteoclastos! 
 -> células alvo (tem receptor para tal 
hormônio) osso e rim 
 -> no osso, hipercalcemiante, aumenta a 
atividade osteoclástica (reabsorção ossea) 
 -> no rim (retém o cálcio) + absorção de 
tubular renal do cálcio = excreção de fosfato 
(fosfatúria) e + atividade da enzima α-
hidroxilase renal (fundamentalpara a 
ativação da vitamina D) 
 
 
 
 
 
 
- Calcitonina: é sintetizada pelas células 
parafoliculares ou C da tire´pide e tem papel 
hipocalcemiante (diminui os níveis séricos de 
Ca2+ e Pi – Se os níveis de cálcio estiverem 
muito altos) 
-> células alvo: osso e rim 
-> no osso diminui a reabsorção óssea 
-> no rim (pouco) aumenta a excreção de 
cálcio na urina 
 
- Vitamina D ativa ( 1,25 diidrocolecalciferol): 
obtenção a partir da dieta e de sua síntese 
na pele e no fígado – ação biológica: 
hipercalcemiante 
-> células alvo: intestino, osso e rim 
-> no intestino e no rim: aumenta a absorção 
de Ca2+ e Pi 
-> no osso: nos osteoblastos, semelhante ao 
PTH, aumenta o fator de maturação )fator 
estimulador dos osteoclacitos) 
 
OSTEOPOROSE 
 Doença que faz com que o sso fique 
muito frágil 
 Maior atividade osteoclástica do que 
osteoblástica (maior atividade de degradação 
do que síntese) 
 Fatores para a osteoporose: Idade, 
Menopausa, Dieta, Fumo, Sedentarismo, 
Obesidade, Alcool, Glicocoticóides, 
Hormonios T3 e T4, Antiinflamatórios etc... 
 Prevenção: Exposição ao sol em 
horários adequados, atividade aeróbicas e 
inaerobicas, alimentação com vitamina D, 
tchau fumo e tchau álcool, diminuilçao do 
estresse. 
 
Osso Normal Osso com Osteoporose 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 32 
PROTEÍNAS 
 
AS PROTEÍNAS 
 São as moléculas orgânicas mais 
abundantes na natureza e altamente 
especializadas 
- de alto peso molecular 
- Formadas por aminoácidos (apenas 20) – 
existem apenas códons genéticos para esses. 
- Aminoácidos essenciais(sintetizamos) e não 
essenciais (dieta) 
- Característica estrutural comum -> 
monômeros L-αaminoácidos 
- Cadeias formadas por 1 ou + polipeptídeos 
- Funcionamento normal e patológico 
 No organismo: 
- 80% nos músculos 
- 70% no sangue 
- 90% na pele 
 
 
DIFERENÇAS DAS PROTEÍNAS 
 Tipos de proteínas: 
- Peptídeos: proteínas pequenas 
- Proteínas 
 
 Formato: 
- Fibrosas: estruturas primárias e 
secundárias bem fortes. Geralmente 
“retilíneas”. Ex.: colágeno e queratina 
- Globulares: Noveladas, terciárias bem 
definidas. Ex.: hemoglobina – funções mais 
“delicadas”. Geralmente esféricas 
 
 Estrutura organizacional! Diferenciação! 
- Primária: a mais simples, e a mais 
importante (=número e sequencia de 
aminoácidos), formada pela ligação peptídica 
(covalentes = entre não metais que 
compartilham elétrons). 
- Secundária: formação de hélices a cada 
dez aminoácidos próximos, com ligações de 
hidrogênio 
- Terciária: ligação entre aminoácidos 
distantes que vão se novelando – ligação de 
estrutura secundária com estrutura 
secundária 
- Quartenária: Proteína com mais de uma 
cadeia polipeptídica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É devida a possibilidade de diferentes 
ligações entre os aminoácidos que 
permite as diversificações das proteínas e 
suas funções! 
 
 Ligações com outras substâncias 
(conjugadas) 
- com AC. Nucleicos: Nucleoproteinas 
- com Glicídios: Glicoproteínas 
- com Metais: Metalproteínas 
- com Lipídios: Lipoproteínas 
 
 
SÍNTESE PROTEÍCA 
 É formada a partir de uma informação 
vinda do genoma(grupo de genes) dentro do 
núcleo da célula 
- são instrumentos moleculares(carrega 
informações genéticas de dentro do 
núcleo) 
 O gene se manifesta fisiologicamente a 
partir da síntese da proteína. 
 
 
 33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Como as proteínas se dobram pós-
tradução¿ 
- Chaperonas (proteínas de choque térmico) 
estrutura tridimensional que faz o controle de 
qualidade – quando uma não está adequada, ela dá 
um aviso para que haja a sua degradação 
 Desnaturação proteica: perca de sua 
função biológica (seu desenvolvimento), 
ficando insolúvel em sua estrutura primária 
 
 Código genético 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AMINOÁCIDOS 
= unidades fundamentais das proteínas 
- isomeria óptica / isômeros (4 ligantes 
diferentes) 
- Radical variante: é o que difere sua função 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Obs.: quando o agrupamento amina está para a 
direita, tem um “L” na frente, quando tem um “D” na 
frente, o agrupamento amina está para a esquerda. 
 
 
FUNÇÕES BIOLÓGICAS DAS PROTEÍNAS 
 Contráteis. Ex.: actina 
 Defesa. Ex.: imunoglobulinas 
 Enzimas. Ex.: alfa amilase 
 Estruturais. Ex.: colágeno 
 Receptores. Ex.: ACE 
 Transportadoras. Ex.: hemoglobina 
*Obs.: podem ser também fontes de energia – 
aminoácidos podem Acetil COA->ATP (metabolismo 
energético) –importante no jejum 
 
 
COVID 
- Receptor ACE2 e Covid19 
- Por conta da sua membrana glicoproteica, 
ele não consegue entrar na célula, então 
para isso, precisa se ligar a esse receptor de 
sua enzima 
- Efeito de RNA 
 
 
 
 
 
 
 
 
LIPÍDIOS 
 
 Classe de composto com estrutura 
variada, caracterizada por sua alta 
solubilidade em solventes orgânicos (éter, 
álcool, acetona) e baixos em água 
 Composto orgânico 
 Presentes em todos os tecidos do 
nosso corpo. 
 
 Por reações de hidrólise liberam 
ácidos graxos. 
 
 Classificação: 
- de Armazenamento 
- Estruturais de Membrana 
- Atuantes como transportadores, 
sinalizadores, cofatores e pigmentos. 
 
 34 
 Principais Lipídeo: 
- ACIDOS GRAXOS – saturados e 
insaturados 
-TRIAGLICERÓIS = triglicerídeos 
- COLESTEROL - importante componente 
estrutural das membranas celulares 
 
 
FUNÇÕES DOS LIPIDIOS 
 Componentes das membranas 
biológicas 
 Precursores de compostos essenciais 
(hormônios) 
 Agentes emulsificantes – estabilidade 
 Agentes isolantes para condução 
nervosa 
 São precursores do transporte de 
Vitaminas (A,D,E,K) 
 Fonte de transporte de substâncias 
 Armazenamento de energia 
(trigliceróis adiposo) 
 Biossinalização intra e intercelular 
 
 
ÁCIDOS GRAXOS 
 São ácidos monocarboxilicos 
 Apresentam o grupo carboxila (-
COOH) ligado a uma longa cadeia carbônica 
– cadeia lateral alifática com 4 a 36 carbonos 
 Número par de C sem ramificações 
 Grupo carboxila é polar, Cadeia 
carbônica é apolar. 
 
 
 
 
 
 
 
 No organismo em duas formas: 
- Livres: circulam associados albumina 
- Esterificados: na forma de triagliceróis 
 
 Saturados ou Insaturados – de acordo 
com a quantidade de duplas ligações 
presentes em sua cadeia carbônica 
 
 
 
 
 
 SATURADO: sem dupla ligação 
- Cadeias lineares: não apresentam 
isomerização 
- Geralmente sólidos em temperatura 
ambiente 
- Gorduras de origem animal 
- Ponto de fusão de acordo com o 
comprimento de R (+R=+T) 
 
 INSATURADO: com dupla ligação 
Obs.: mono-saturado:=1 insaturação e poli-
saturado = 2ou + insaturações 
- Podem apresentar isomeria espacial cis-
trans(referente a ordem espacial dos átomos 
de hidrogênio na dupla ligação 
 
 
 
 
- Menor ponto de fusão pela presença das 
duplas ligações 
- Encontrado em óleos de origem vegetal 
- Gorduras trans: gorduras formadas por 
processos de hidrogenação (em produtos 
industrializados ou no rúmen de alguns 
animais) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 No Metabolismo: 
- Os AG de maior importância são os de 
cadeia longa 
- O organismo sintetiza a maioria dos AG 
que necessita 
- Somos capazes de sintetizar AG saturados 
e monoinsaturados 
- AG poli-insaturados não são sintetizados 
endogenamente, portanto sua ingestão na 
dieta se faz necessária (“AG essenciais”) – 
ex.: ômega 3 
 
HIDROGENAÇÃO: 
Adição de hidrogênio aos pontos de instauração(duplas ligações) 
dos AG ocasionando modificações como: 
- da dupla ligação para uma simples(hidrogenação) 
- movimentação da dupla ligação (isomerização) de cis para trans 
- transformação de s líquidos em gorduras solida em Temp. Amb. 
(melhorando a consistência e vida útil na prateleira) 
 
 
 35 
TRIGLICERÍDEOS 
TRIAGLICERÓIS=TRIGLICERIDES=TRIGLICERÍDEOS 
 São lipídeos formados por ácidos 
graxos 
 São ésteres de AG com glicerol. 
 Formados por reação de 
desidratação 
 
 
 
 
 Mais abundantes lipídeos das células 
animais e de plantas – e da dieta humana 
 Armazenados no citoplasma das 
células do tecido adiposo(adipócitos), mas 
também estão presente no fígadoe no 
músculo. 
 Importante reserva energética e a 
forma mais abundante de transporte de AG 
 Atuam como isolantes térmicos 
 Transportados no sangue juntamente 
com o colesterol através das lipoproteínas. 
 
 
 
 
COLESTEROL 
 É um importante esterol(álcool) 
componente das membranas celulares dos 
mamíferos 
 É precursor de três imporantes 
classes de compostos biologicamente ativos: 
- hormônios esteroides (sexuais) 
- Ácidos biliares 
- Vitamina D 
 É transportado no sangue 
principalmente pelas lipoproteínas de baixa 
densidade(LDL) 
 Maior parte é sintetizada pelo próprio 
organismo, e pouca é adquirida pela dieta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARBOIDRATOS
 
 São compostos orgânicos formados 
com C, O, e H 
 Carboidratos=Glicídios 
 
ESTRUTURA DOS CARBO 
 Podem ser classificados por uma 
estrutura comum 
 Possuem pelo menos 3 átomos de C 
 Mais de um grupo hidroxila (OH) 
 São de função aldeído ou cetona – 
poli-hidroxialdeidos ou poli-hidroxicetonas 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNÇÕES DOS CARBOIDRATOS 
 Fornecimento de energia na dieta 
 Armazenamento de energia (amido 
e glicogênio) 
 Componentes de membrana 
celulares, mediando algumas formas de 
comunicação intracelular (peptideoglicanos, 
proteoglicanos, quitina e celulose). 
 Arcabouço estrutural do DNA e 
RNA(desoxirribose e ribose) 
 
 
OS MONOSSACARÍDEOS -> “oses” 
 1 molécula – são açucares simples, 
não sofrem hidrolises e possuem de 3 a 7 C 
 Forma empírica: (CH3O)n 
 
 
 
 
 
ALDEIDO 
ACETONA 
 
 36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Epimeros: ex.: em C2 manose e 
glicose, em C4 glicose e galactose 
- Glicídios isômeros 
- Mesma fórmula química, mas estruturas 
diferentes. 
- Diferem em configuração ao redor de um 
átomo de C (em exceção do carbono da carbonila) 
 Enântiomeros 
- Isômeros ópticos que são como imagens 
um do outro 
- dextrogero(direita)= “d” (+ presentes nos 
humanos) 
- levógero (esquerda)= “l” 
 
*Obs.: todos monossacarídeos possuem um carbono 
quiral(exceto a diidroxicetona) 
 
 Forma cíclica: Monossacarídeos com 
5 C ou =+ tendem a formar estruturas cíclicas 
em soluções. = o grupo aldeído/cetona reage 
com a hidroxila da própria molécula 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Anômeros: Isômeros que diferem na 
posição da OH ou no C anomérico( aquele 
que passou a ser quiral após a ciclização. 
 
 Ligação Glicosídica: une 
monossacarídeos formando oligossacarídeos 
= reação da hidroxila do carbono anomérico 
de um monossacarídeo com qualquer 
hidroxila de outro monossacarídeo (reação 
de condensação) -> desidratação perde H2O 
OS OLIGOSSACARÍDEOS α β 
 2 a 20 moléculas 
 Monossacarídeos unidos uns aos 
outros por ligações glicosídicas. 
 Ao sofrerem hidrolise(“quebra” da 
molécula por água) liberam suas oses 
constituintes 
 Classificação: 
-Dissacarídeos: 2 monossacarídeos 
 
 
 
 
 
 
-Trissacarídeos 3 monossacarídeos ->feijão, 
repolho... 
-Tetrassacarídeos 4 monossacarídeos 
-Pentassacarídeos: 5 monosscarideos 
 
 
OS POLISSACARÍDEOS 
 +20 moléculas 
 São formas biológicas de reserva 
de reserva de monossacarídeos ou 
elementos estruturais de paredes 
celulares e tecido conjuntivo 
 Liberam seus monossacarídeos 
constituintes pela hidrolise ácida completa ou 
enzimpatica 
 Podem ser: 
- homossacarídeos: 
- heterossacarídeos: 
 
 
 
 
 
 37 
Amido: 
- Polissacarídeos de armazenamento das 
plantas 
- Homopolissacarídeo ramificado (glicose) 
- Estruturalmente: amilose+amilopectina 
Obs.: Amilose: é formada por unidades de glicose 
unidas por ligações glicosídicas α-1,4, (cadeia linear) 
Obs.: Amilopectina é formada por unidade de glicose 
unida em 
α-1,4 e α-1,6 (estrutura ramificada) 
 
 Glicogênio 
- Polissacarídeo de armazenamento em 
animais(fígado e músculo) 
- Homopolissacarídeo ramificado 
- Similar a amilopectina: cadeia principal de 
D-glicose ligada em α-1,4 com pontos de 
ramificação em α-1,6 
- Mais densamente ramificado 
- ramos de 8 a 12 resíduos. 
 
 
 
 
 
 
 Celulose 
- Polissacarídeo estrutural 
- Polímero de glicose, formada por ligações 
β-1,4 
Obs.: Ligações glicosídicas do tipo beta conferem as 
moléculas uma estrutura espacial muito linear, que 
forma fibras insolúveis em água e não digeríveis pelo 
ser humano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Quitina 
- Polissacarídeo estrutural 
- Principal componente do esqueleto dos 
artrópodes – Não digerível pelos vertebrdos 
- Cadeias lineares 
- Forma fibras estendidas semelhantes à da 
celulose 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O METABOLISMO 
 
O METABOLISMO 
 É um conjunto de reações químicas 
que transformam as substancias que 
constituem um organismo vivo. 
 Somos feitos de produtos químicos e 
eles se transformam o tempo todo 
 Todo ser vivo transforma moléculas 
 
 Realizam os processos de síntese, 
degradação(ou decomposição) das células. 
 
Obs.: ANABOLISMO: (“divergente” – gera moléculas 
diferentes) sintetizar moléculas maiores – gasta ATP 
Obs.: CATABOLISMO: (“convergente” – gera um 
produto comum) degradação de moléculas – forma 
ATP 
 
 38 
FUNÇÕES DO METABOLISMO 
- obter energia química pela degradação de 
nutrientes ricos em energia oriundos do 
ambiente 
- converter as moléculas dos nutrientes em 
unidades fundamentais precursoras das 
macromoléculas externas 
- Reunir e organizar estas unidades 
fundamentais em proteínas, ácidos nucleicos 
e outros componentes celulares 
- Sintetizar e degradar biomoléculas 
necessárias às funções especializadas das 
células 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATP(ADENOSINA TRIFOSFATO) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REGULAÇÃO METABÓLICA 
ANABOLISMO E CATABOLISMO 
coordenados pela: 
 Ativação e inibição alostérica – 
reações limitantes da velocidade 
 Modificação covalente de enzimas – 
adição ou remoção de grupos fosfatos 
 Níveis enzimáticos – quantidade e 
atividade controladas 
 Compartimentação – destino das 
moléculas depende de estarem no citossol 
ou mitocôndria 
 Especialização metabólica dos órgãos 
*obs.: anabolismo e catabolismo não acontecem ao 
mesmo tempo, é um ou outro 
 
METABOLISMO ENERGÉTICO 
Obs.: os substratos energéticos do nosso 
organismo são: glicose, ácidos graxos, 
aminoácidos e os corpos cetônicos. = 
COMBUSTÍVEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A GLICOLISE 
 
A GLICOSE 
 Aldoeexose com elevada energia livre 
contida nas suas ligações de C-O-H 
 Fonte energética de variados tecidos 
(fácil de ser catabolizada e abundante) 
 Principal fonte energética para o 
tecido cerebral 
 
 Também pode ser redirecionada para 
a síntese de carboidratos de nucleotídeos, 
que são pentoses fosfato. 
 
 
 
 39 
 Vias catabólicas remediadas por 
hormônios: 
- Insulina Glicólise(catabolismo da glicose) e 
Glicogênese(síntese do glicogênio) 
-Glucagon: Glicogenólise(catabolismo do 
glicogênio) e Gliconeogênese(síntese de novo de 
glicose) 
 
 
A GLICOLISE 
 Via metabólica catabólica – consiste 
em transferir a energia presente nas ligações 
da molécula glicose para outros compostos 
energéticos 
 Quebra da molécula da glicose e 
liberação de ATP. (GLICOSE->PIRUVATO) 
 No citosol da célula 
 Formação de 2 moléculas de ATP (pq 
duas são gastas tbm), 2 NADH (transfere elétrons p 
produzir atp em outras ocasiões) e 2 pivuratos 
OBS: Glicolise anaeróbica: 2 lactatos e 2 
ATP (NADH não tem, pq ele foi reoxidado) 
 
*Obs.: “quinose” = envolve ATP 
 
EQUAÇÃO GERAL 
 
*2 ATP +1NADH p/ cada G3P (mas dois são gastos) 
 
FASES DA GLICOSE 
 Fase de INVESTIMENTO: Consumo ATP: 
Glicose -> gliceraldeído-3-fosfato(2x) 
 
1. GLICOSE -> GLICOSE-6-FOSFATO 
(hexoquinase) = adição de fosfato na glicose = dxa ela 
aprisionada na célula 
 
2. GLICOSE-6-FOSFATO > FRUTOSE-6-FOSFATO 
(fosfo-hexose-isomerase) – alteração da forma 
isomérica 
 
3. FRUTOSE-6-FOSFATO -> FRUTOSE-1,6-BIFOSFATO 
(fosfofrutoquinase-1) = adição de fosfato no c1 
 
4. FRUTOSE-1,6-BIFOSFATO -> GLICERALDEIDO-3-
FOSFATO + DI-HIDROXICETONA FOSFATO = 
quebra da F1,6B (aldolase) 
Obs.: Como o G3P é rapidamente consumidona glicólise, a 
variação de energia livre real fica negativa, tornando o 
processo espontâneo. 
*Di-hidroxicetona fosfato <-> G3P = mudança 
na posição da dupla ligação 
 
 
 Fase de PAGAMENTO: Produção ATP: 
Gliceraldeído-3fosfato(2x) -> piruvato/lactato 
(2x) 
 
 
 
 
 
5. G3P -> 1,3-BIFOSFOGLICERATO (G3P 
desidrogenase remove eletrons) = G3P + 
Fosfato inorgânico *desidrogenase=oxiredução – 
G3P se oxida 
 
6. 1,3BIFOSFOGLICERATO -> 3-FOSFOGLICERATO 
(fosfogliceratoquinase) = sai um agrupamento 
fosfato para a formação de ATP, e se forma um 
agrupamento carboxila 
 
7. 3-FOSFOGLICERATO -> 2-FOSFOGLICERATO 
(fosfoglicerato-mutase) = mudança de posição 
Obs.: como o 3/2-fosfogliceratos possuem baixo potencial de 
doação do grupamento fosforil, são necessárias as 
conversões para um produto com alto potencial de doação, 
o fosfoenolpiruvato. 
 
8. 2-FOSFOGLICERATO->FOSFOENOLPIVURATO 
(enolase) = sai uma H2O e forma uma dupla 
ligação 
 
9. FOSFOENOLPIVURATO(PEP) -> PIVURATO 
(piruvato quinase) = fosfato é doado para a 
formação de ATP e sobra o Piruvato. 
 
 
 
 40 
ENZIMAS REGULADORAS 
= fases irreversíveis 
 Hexoquinase: 
 Glicoquinase: presente somente no 
fígado(único órgão que manda glicose p/sangue) 
 Fosfrotuquinase:1 : enzima alostérica 
( tem sítio ativo e sítio alostérico – que se 
ligam a moduladores positivos e negativos). 
- modulador positivo: ADP,AMP, frutose-2,6-
difosfato 
- modulador negativo: ATP e citrato - se tem 
mto a via tem que ser inibida e sua velocidade 
diminuida 
 Piruvatoquinase: também é uma 
enzima alostérica 
- modelador negativo: ATP e citrato 
DESTINOS DO PIRUVATO FORMADO NA 
GLICOLISE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CICLO DE KREBS 
 
O CICLO DE KREBS 
= ciclo do ácido cítrico = FORMAÇÃO DE 
ELETRONS – Faz a oxidação completa da glicose, 
retirando todos os H e deixando somente CO2, que é 
o que agt tira fora na expiração 
 Centro do metabolismo central da 
célula, tem ligação com a lipogene, 
betaoxidação, metabolismo de aminoácidos.. 
 OXIDA A MATÉRIA ORGÂNICA (tira 
elétrons e hidrogênios dos compostos 
orgânicos) -> PASSANDO PRO NAD E FAD 
(que se transforma em NADH2 e FADH2) 
- diretamente produz 2 ATP provenientes 
dos Piruvatos 
- indiretamente, produz os 28 ATP do 
NADH2 e FADH2 na cadeia respiratória. 
 Na Matriz Mitocôndrial 
- é a bateria das células 
-possuem seu próprio 
genoma 
- se dividem independentemente 
das células que residem 
-são cruciais para a 
regulação da homeostase 
 
 PIRUVATO>>>ACETIL COA 
- acontece a descarboxilação(sai o CO2) do 
piruvato e entra o acetil CoA = a energia 
liberada pela descarboxilação torna possível 
a entrada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 41 
* obs.: descaborxilação: libera energia pq sai de um 
nvel mais energético p um menor 
*obs.: fosforilação a nível de substrato= formaçção 
de energia a partir da quebra 
*obs.: oxidação= perca de eletrons 
 
FASES DO CICLO 
1. ACETIL COA >>> CITRATO = Acetil Coa 
+ Oxalacetato 
- os 2 carbonos do acetil se unem aos 4 
carbonos do oxalacelato, formando o citrato 
com 6 carbonos – saí a coenzima torna a 
formação possível 
 
2. CITRATO>>> ACONITATO>>> ISOCITRATO 
- Citrato -> Aconitato = libera um H2O 
- Aconitato -> Isocitrato = volta a H2O em 
outra posição (possibilitando a saída do CO2 
do citrato) 
 
3. ISOCITRATO >>> α–CETOGLUTARATO 
- Sai o CO2(descarboxilação) 
- + Nad -> NADH + H+ 
 
4. α–CETOGLUTARATO >>> SUCCINIL COA 
- sai outro CO2, que permite a entrada da 
coenzima A 
- NAD+ -> NADH 
 
 
 
 
 
5. SUCCINIL COA >>> SUCCICATO 
- sai a CoA (liberando energia que permite 
que um Pi se una a um GDP, formando um 
GTP) – esse GTP libera um fosfato para um 
ADP, esse volta a ser GDP e o ADP vira 
ATP. 
*única que ocorre na membrana interna mitocondrial 
 
6. SUCCINATO >>> FUMARATO 
- Um FAD recebe 2H, se tornando FADH2 
 
7. FUMARATO >>> MALATO 
- Entra uma molécula de H2O 
 
8. MALATO>>>OXALACETATO: 
- NAD* recebe hidrogênios e elétrons, 
formando NADH + H+ (o C e o O formam 
uma C=O) 
 
CONCLUSÃO 
 2 carbonos entram no cilco na 
molécula de acetil CoA e dois saem como 
CO2 
 Do piruvato até o final do ciclo houve a 
produção de 3 NADH, 1 FADH2 e 1 ATP 
!!!LEMBRAR QUE NA VERDADE O CICLO 
DEU 2 VOLTAS, ENTÃO = 6NADH, 2 
FADH2 E 2ATP!!! 
 
 
 
 
CADEIA RESPIRATÓRIA 
= recebe elétrons do ciclo de Krebs e leva até 
o oxigênio 
 
A CADEIA 
 Nas membranas internas mitocondriais 
 Objetivo: transportar Elétrons até o 
aceptor final 
 Aceptor final: Oxigênio 
 Transportadores de elétrons: 
flavoproteinas e citocromos – o NADH e 
FADH são carreadores 
 
 
 
 
NADH: 
 
 
 
 
Obs.: o par de elétrons vai passando de proteína em 
proteína até chegar ao O2. E formar água. 
- Quando os 3H passam pelo ATP síntase 
ela gira, unindo o ADP ao Pi 
- Para 1 ATP são necessários 4 H bobeados, 
como foram 10 H bombeados, são formados 
2,5ATP 
 
 
 42 
FADH: 
 
 
 
 
 
Obs.: o FADH2 não começa pelo complexo 1 , 
começa sendo levado pelo complexo 2 para o 3. 
- bombeia 6 H, gerando assim 1,5 ATP. 
 
 
FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA 
ADP= Pi -> ATP = síntese de ATP a partir 
da energia vinda da caeia 
- depende da energia proveniente vinda da 
cadeia (energia proveniente vinda dos 
prótons H+) 
- depende dos prótons que passam pela 
FOF1-sintase(fosforila o ADP+Pi) 
 
 Inibidores da cadeia: diminuem o 
consumo de oxigênio, diminui a fosforilação 
oxidativa., diminui a síntese de ATP. 
- Cianeto: se liga ao complexo 4, impedindo 
que o elétron chegue ao oxigênio 
 
 Desacopladores da cadeia: 
desacoplam a cadeia da fosforilação 
oxidativa. – aumenta a velocidade da 
cadeia e o consumo de oxigênio na 
tentativa de formar mais ATP. 
* é como se não tivesse a F.O 
- hormônios T3 e T4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LANÇADEIRAS DE ELETRONS 
 Na glicolise aeróbica, formam se 2 
NADH que ficam no citosol, mas ele precisa 
entregar seus elétrons na membrana interna 
da mitocôndria que é muito seletiva, então 
eles são lançados pelas lançadeiras. 
 O NADH é oxidado se transformando 
em NAD+ 
 Lançadeira do glicerol-3-fosfato 
lançadeira do malato. 
Dihidroxicetona-fosfato+NADH 
<-> 
glicerol-3-fosfato + NAD+ 
= o NADH reduz a fidroxicetona e forma o 
glicerol-3-fosfato 
*Obs.: dependendo da lançadeira, o NAD faz 3 ou 2 
ATP ( 3 no músculo/fígado e 2 qnd é mitoc) 
 
 
CONTABILIZANDO (SEGUNDO A PROF) 
 A partir do Acetil COA¿ 12 ATP 
- 1 no ciclo de Krebs, a partir da fosforilação 
a nível de substrato = 1 
- 3 ATP pra cada NADH (segundo a prof na 
cr) = 9 
- 2 ATP pra cada FADH2(segundo a prof na 
cr) = 2 
 
 A partir da glicose¿36 ATP 
- 24 ATP no CK 
- na glicose se formam 2 ATP = 2 ATP 
- 2 ATP p/ cada NAD da glicose = 4ATP 
Obs.: a outra lançadeira forma 3 atp 
- de piruvato p Acetil côa , formam 2 NADH = 
6 ATP 
 
********* 
 
 
 
PRA PENSAR: 
Em pacientes que tiveram isquemia cerebral, 
observa-se: 
- aumento na concentração de lactato 
- diminuição na concentração de ATP 
Consequentemente... 
- Diminuição na concentração de glicogênio 
- Diminuição do pH 
- Aumento da atividade da lactato desidrogenase 
- Diminuição na velocidade do CK, da cadeia 
respiratória e fosforilação oxidativa 
 
 
O QUE ACONTECERIA SE UMA CRIANÇA 
TIVESSE OVERDOSE DE DESACOPLADORES DA 
FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA??? 
 
 43 
GLICONEOGÊNESE 
 
= SÍNTESE DE NOVO DA GLICOSE, A PARTIR DE 
COMPOSTOS NÃO CARBOIDRATOS 
 ->lactato (da glicolise anaeróbica) 
 ->aminoácidos 
 ->glicerol 
 
A GLICONEOGÊNESE 
 No citosol e na Mitocôndria 
 Fundamental p/ se manter a [glicose] 
no sangue mesmo que em jejum 
 Em jejum (corpo não está adquirindo 
glicose a partir da dieta) 
->jejum 10-18h: 90%fígado 
->prolongado: 60%fígado 
 no FIGADO e CORTEX RENAL 
 Órgãos que dependentes de glicose: 
cérebro, hemácias, rins, músculos 
equeléticos, cristalino, córnea e testículos. 
 
2 PIRUVATOS  GLICOSE 
 
 É uma rota anabólica= gasta energia 
em forma de ATP, GTP e NADH p/ formar

Continue navegando