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DENTÍSTICA II

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1 
Jenn Rodrigues 
 
 
 
2 
Jenn Rodrigues 
DENTÍSTICA II 
ÍNDICE 
Proteção do Complexo Dentino-Pulpar ______________________________________________________________________________________________________________ 3 
Resina Composta _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 16 
Sistema Adesivo ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
Jenn Rodrigues 
PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO-PULPAR 
◢O que é? 
 ▸As proteções do complexo dentinopulpar consistem da aplicação de um material ou mais agentes protetores 
(dependendo da complexidade/profundidade da cavidade), tanto em tecido dentário quanto sobre a polpa que sofreu 
exposição, afim de manter ou recuperar a vitalidade desses órgãos 
"Manter a vitalidade pulpar deve ser o principal objetivo dos cirurgiões dentistas na prática odontológica restauradora" 
 
◢Complexo dentino pulpar 
 ▸Efeito hidrodinâmico → movimento dos fluidos para dentro e para fora dos túbulos dentários 
A dentina peritubular fica dentro dos túbulos dentinários e a dentina 
intertubular fica entre um túbulo e outro. Dentro desses túbulos 
dentinários se tem os prolongamentos odontoblasticos e também os 
fluidos dentinários (por isso a dentina é dita como úmida) 
 
 
 
 
 -A alta temperatura se a dor for positiva o dente esta vivo, mas se for negativo o dente não esta vivo. 
 -É normal a dor frente a um estimulo (pelo sorvete por exemplo), mas que logo cessa 
 
 Teoria hidrodinâmica, proposta por Brannstrom 
 ▸Afirmou que qualquer estímulo que atinge a superfície dentária promove movimentação do fluido presente nos 
túbulos dentinários em direção a polpa ou sentido contrário, deformando mecanicamente as terminações odontoblásticas 
presentes no interior dos túbulos ou interface polpa/dentina, que é transmitida como uma sensação de dor 
 
◢Esmalte 
 ▸Estrutura mais mineralizada do corpo - 96% 
 ▸Protege nossos dentes 
 
◢Dentina 
 ▸Constituição 
 ▹Mineral 
 ▹Fibras colágenas 
 ▹Água 
 ▸Constitui a maior parte do dente 
 ▸É composta em peso 
 ▹70% substâncias inorgânicas 
 ▹18% substâncias orgânicas 
 ▹12% água 
 
⊿Tipos de dentina 
 ▸Primária – dentina normal formada antes da erupção do dente (depositada rapidamente durante o desenvolvimento 
do dente até a formação do forame apical) 
 ▸Secundária – formada devido aos estímulos de baixa intensidade (depositada ao redor da polpa em ritmo muito mais 
lento do que o da primária, depois que a anatomia do dente está estabelecida) 
 ▸Terciária – desenvolve-se quando existem irritações pulpares mais intensas, como: Cárie, preparo cavitário, erosão, 
abrasão, irritações mecânicas, térmicas e químicas (por exemplo clareamento, quando se clareia exageradamente a 
coloração do dente tende a ficar amarelado) 
 
 
4 
Jenn Rodrigues 
 Terciaria subdivide-se em: 
 ▹Reacional – quando a lesão é leve e a deposição da dentina subjacente é regulada pelos odontoblastos (por exemplo, 
em atrição dentária) 
 ▹Reparativa – quando mediante intensa agressão, ocorre dando irreversível aos odontoblastos diretamente afetados, 
e as células progenitoras diferenciam-se para promover a deposição do tecido mineralizado subjacente a lesão (por exemplo 
cárie de rápida progressão/cárie aguda) 
 
 
 
 
 
 ✦Dentina Esclerosada – é uma dentina escura, foi formada como uma alta proteção; a polpa entende uma agressão e é 
onde vai haver uma obliteração dos túbulos odontoblásticos em decorrência de uma hiper mineralização, desencadeada 
como forma de defesa, frente à exposição dos túbulos ao meio bucal 
 -Formada pela atração dental e cárie de progressão lenta 
 -É uma “proteção natural” 
 
 ✦Dentina esclerosada ou oxidada pelo amalgama x Dentina com cárie 
 -Dentina esclerosada ou oxidada pelo amalgama – aspecto brilhante e dura 
 -Dentina com cárie – aspecto acastanhado e macio 
 
 ✦A dentina esclerótica vem da polpa para cima e nunca de cima para baixo 
 
◢Polpa 
 ▸É um tecido conjuntivo especializado, ricamente inervado, vascularizado e consequentemente responsável pela 
vitalidade do dente 
 ▸Função 
 ▹Formação e nutrição da dentina 
 ▹Inervação do dente 
 ▹Defesa dentária 
 ▹Indutiva: sua primeira função é induzir a diferenciação do epitélio em lâmina dental e a formação em órgão do 
esmalte 
 ▹Protetora: promover resposta dolorosa mediante estímulo físico-químico 
 
 
◢Causas da injúria do complexo dentinopulpar 
⊿Cárie dentária 
 ▸A lesão cariosa é um processo destrutivo das estruturas dentárias, causada pela proliferação de bactérias 
 ▸Estímulos inflamatórios provenientes do processo carioso difundem-se até a polpa, através dos canalículos dentinários 
 ▸O grau de injúria pulpar será determinado pelas características do paciente e pelas características da lesão 
 ▸Temos dois tipos de cárie: crônica (há casos em que não há necessidade de se fazer intervenção) e aguda 
 
 Tipos de progressão da cárie 
 -Cicatriculas e fissuras - a cárie se propaga como dois cones superpostos pela base 
 -Superfície lisa - a cárie se propaga como dois cones superpostos ápice contra base 
 
 
 
 
 
5 
Jenn Rodrigues 
⊿Preparo cavitário 
 ▸Etapa essencial do preparo 
 ▸Além de remover tecido cariado, maioria dos casos a remoção do esmalte, cemento e dentina 
 ✦As vezes em dentina esclerótica como não tem uma boa adesão se coloca CIV 
 
 Cuidados (forma de conveniência) 
 ▸Utilização de brocas novas 
 ▸Intermitência de 1seg. de corte e 1 de descanso 
 ▸Refrigeração dos instrumentos rotatórios 
 
 Cuidados proteção do complexo dentinopulpar 
 ▸Qualquer instrumento usado para o preparo cavitário é capaz de gerar calor 
 ▹Lesões de queima de tecido 
 ▹Produção de dentina terciária reacional 
 ▹Sensibilidade pós-operatória 
 
⊿Materiais restauradores 
 ▸É de fundamental importância o efeito dos materiais restauradores colocados a várias profundidades na dentina e a 
resposta pulpar a esta restauração → utilização de uma proteção dentinopulpar 
 
 Fatores que condicionam a indicação dos agentes protetores 
1. Profundidade da cavidade 
 ▸Superficiais: no nível ou ultrapassam ligeiramente o limite 
amelodentinário. São obtidas em remoções de defeito do esmalte, por 
exemplo 
 ▸Rasa: parede de fundo encontra-se 0,5 a 1,0 mm abaixo do limite 
amelodentinário 
 ▸Média: envolve até metade da espessura da dentina 1 a 2 mm abaixo do limite amelodentinário. Em geral são 
resultantes da troca de restauração ou de lesões cariosas de evolução lenta 
 ▸Profunda: 0,5 mm de dentina remanescente 
 ▸Muito profunda: menos de 0,5 mm de dentina até a polpa, podendo apresentar zonas róseas que evidenciam a 
proximidade pulpar 
 ✦Como clinicamente, e mesmo radiograficamente, existe grande dificuldade em determinar a profundidade real da 
cavidade, é prudente usar algum agente protetor recobrindo a porção mais profunda da parede de fundo, a fim de 
minimizar a reação pulpar e evitar a infiltração de materiais tóxicos e bacterianos via túbulos dentinários. 
 
✦Uma cavidade superficial normalmente não precisa de proteção, somente um adesivo e a resina 
✦Em uma cavidade rasa como já chega em dentina paciente já sente uma certa sensibilidade 
✦Em uma cavidade média não usamos mais material protetor; apenas condicionamos, colocasse adesivo e a resina 
✦Em uma cavidade profunda e muito profunda ai a preocupação é maior em se colocar material protetor 
 
 
6 
Jenn Rodrigues 
 Densidade tubular × profundidade 
 ▸A densidade tubular/calibre dos túbulos vai aumentando conforme 
for a profundidade da cavidade 
 ▸Então quanto mais profundo for se tem menos dentinaintertubular 
e quanto mais rasa for mais dentina intertubular se tem 
 ▸A preocupação se deve mais quando se é mais profunda, já que o 
acesso a polpa é muito maior, os túbulos dentinários estão enormes e 
menor dentina intertubular, ou seja, até a adesão tem que tomar cuidado para se colocar resina 
 
2. Idade do paciente 
 ▸Fator importante para a indicação e a seleção da técnica e dos agentes protetores que será usado 
 ▸Pacientes mais jovens (A) 
 ▹Túbulos mais calibrosos 
 ▹Dentina mais permeável 
 ▹Câmara pulpar ampla 
✦Em elementos jovens, devido a sua câmara pulpar e seus túbulos 
dentinários amplos, a necessidade de cobertura protetora geralmente 
é indispensável 
 ▸Pacientes mais velhos (B) 
 ▹Tubos menos calibrosos e menos permeáveis mais 
mineralizados 
 ▹Deposição de dentina secundária 
 ▹Câmara pulpar menos ampla (pelo fato da deposição de dentina secundária) 
 
3. Condição pulpar 
 ▸Para se diagnosticar a condição da polpa se tem: anamnese, exame radiográfico e teste de sensibilidade 
 ▹Anamnese – coleta de dados sobre o paciente; porque ele está ali? sente dor? ... 
 ▹Exame radiográfico – como exame complementar 
 ▹Teste de sensibilidade – faz para saber em qual fase o dente está 
-----Térmico (calor e frio) 
 _O de calor normalmente não fazemos, mas ele é feito com guta percha com o dente vaselinado; com a sensibilidade 
positiva se constata a vitalidade do dente 
 _O de frio é feito com spray de nitrogênio; quando a sensibilidade é positiva e passando logo após a retirada do estimulo é 
uma resposta normal do dente esteja restaurado ou não; se for negativo pode ser de possível necrose ou canal no dente em 
questão 
 
-----Percussão 
 _Pode ser vertical ou horizontal 
 _Em incisivos/molares se eu bato na incisal/oclusal é vertical e se bater na vestibular é horizontal. 
 _Percussão vertical provavelmente o problema é periapical 
 _Resposta negativa o dente tem vitalidade 
 _Resposta positiva a esse teste se estiver da fase de transição para irreversibilidade 
 _Percussão horizontal fase positiva significa que o problema é periodontal 
 _Resposta negativa o dente tem vitalidade 
 _Fase de sanidade ou na fase reversível 
 
 
 
 
7 
Jenn Rodrigues 
-----Palpação – apalpar onde o paciente esta relatando dor/desconforto 
 _Negativo - tem vitalidade pulpar 
 _Positivo - tem proliferação bacteriana – necrose 
 
-----Estimulo elétrico 
 _Semelhante ao teste de frio 
 _Sensibilidade positiva é porque o dente tem vitalidade 
 _Sensibilidade negativo dente possivelmente necrosado 
 
-----Teste de cavidade 
 _Realizado através de alta rotação e broca 
 _Dor: reversibilidade (a dor para na hora que cessa o estímulo) 
 _Sem dor: necrose (sem sangue) 
 _Com estímulo dói, para, cessa a dor vagarosamente: transição 
 
A ordem de se fazer esses testes são: Térmico (frio), percussão, cavidade, palpação e estimulo elétrico 
 
 ▸Fases pulpares 
I. Fase de sanidade pulpar 
 -Dente integro, polpa sadia, sem cárie e sem sensibilidade 
 -Responde ao frio e ao calor de forma positiva: apresentando dor natural 
 
II. Fase de Reversibilidade 
 -Quando já sofreu/esta sofrendo de alguma agressão 
 -Quando se tem uma cárie rasa, média ou profunda onde vai se restaurar e reestabelecer a sua função 
 -Responde ao frio com a dor, mas cessa quando o estimulo é retirado 
 
III. Fase de transição 
 -O dente esta sendo agredido mais que o normal, normalmente esta passando por um estágio mais agressivo como 
uma cárie aguda que esta pra chegar na polpa 
 -Paciente sente dor e mesmo quando o estimulo é cessado, demora-se um pouco para a dor passar 
 -Nesta fase o dente está em um momento de agressão mais intensa, como um processo inflamatório instalado, causado 
por fatores de irritação → mecânico ou bacteriano 
 -Fase onde ela pode ir pra reversibilidade ou irreversibilidade (mesmo após o tratamento) 
 -Existe meios para reverter → voltado para fase reversível e consequentemente sanidade pulpar 
Ou 
 -Torna-se irreversível e até mesmo chegar na fase de necrose 
 _A cárie nessa fase é mais extensa 
 _Eliminação da cárie gera mais dano ao dente 
 _A dor é mais intensa e duradoura 
 
 
 
 
 
8 
Jenn Rodrigues 
IV. Fase de irreversibilidade (ou pulpite) 
 -Ocorre quando o grau de agressão para o dente e foi grande, onde não houve meios para recuperar (então tem que 
retirar a polpa) 
 -Dor espontânea 
 -Quando colocado o calor nesse dente vai exacerbar e quando colocar frio tem tendência de diminuir 
 
V. Fase de necrose 
 -A uma degeneração pulpar, o tecido vivo está se tornando necrótico dentro da câmara pulpar 
 -Poderá ter dor no periápice, dentro do osso 
 -O espessamento da lâmina dura representa a fase de necrose, pois, as bactérias estão se alojando entre o periápice e a 
lâmina dura 
 
Polpa potencialmente reversível Polpa potencialmente irreversível 
Dor provocada Dor espontânea 
Dor momentânea Dor continua 
Não ocorre dor reflexa, intermitente ou pulsátil Dor intermitente, reflexa e pulsátil 
Não ocorre dor em decúbito Ocorre dor em decúbito 
Não ocorre dor á percussão Pode ocorrer dor á percussão 
Coloração normal e periápice negativo Coloração pode ser alterada e periápice positivo 
 
4. Material restaurador utilizados 
 Classificação dos materiais protetores 
I. Seladores ou vedadores 
 ▸São representados pelo: 
 ▹Verniz cavitário – utilizado antes da restauração de amalgama, película continua, se aplica duas camadas (depois 
de higienizar com bactericida clorexidina 2% ou produtos alcalinos como a água de hidróxido de cálcio, depois com 
microbrush aplicar nas paredes circundantes e de fundo o verniz jogando um jato de ar, aplicando mais uma camada e 
mais um jato de ar) 
 
 
 -Funções: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ▹Sistema adesivo – devemos aplicar em esmalte e dentina antes das restaurações de resina composta; após o 
condicionamento ácido fosfórico a 37%; camada hibrida, é a camada que se forma após o condicionamento ácido da 
dentina formada pela dentina e adesivo; características hidrofílicas; (após o condicionamento vamos aplicar com o 
microbrush o adesivo em esmalte (não em todo esmalte, apenas onde foi condicionado o ácido fosfórico) e dentina três 
vezes e de uma aplicação para outra fotopolimerizar) 
 ▸Produzem uma película protetora que reveste a estrutura dentária recém-cortada ou desgastada pelo preparo, afim 
de vedar a embocadura dos túbulos dentinários e os microespaços (material/paredes circundantes) 
 
 
 
-“Vedamento” da interface (selamento imediato) 
-Isolante elétrico 
- Evita descoloração da estrutura dentária (penetração de íons metálicos) 
 
Limpeza com bactericida (clorexidina 2%) 2 camadas de verniz Colocação do amalgama 
 
 
9 
Jenn Rodrigues 
II. Forradores (proteção indireta) 
 ▸Usamos na PPI (proteção pulpar indireta), não fazemos a proteção sobre a polpa já que não chegou nela 
 ▸Se dividem em: 
 ▹Cimento de hidróxido de cálcio – aplicação de uma fina camada de 0,5 a 1,0mm, isso se deve ao fato dele ser muito 
quebradiço, então se fizer muito grossa ele fratura causando dor; não pode aplicar nas paredes circundantes 
 
 ▹Cimento de ionômero de vidro – aplicação de 0,5 a 1,0mm para forramento e 1,0mm para base; mais resistente, então 
não tem o risco de quebra; promove a formação de dentina esclerosada e dentina reparadora; protege contra estímulos 
térmicos e ação antibacteriana 
 
 Pasta de hidróxido de cálcio ≠ Cimento de hidróxido de cálcio 
 A aplicação do hidróxido de cálcio PA (pó) fazendo a mistura (que pode ser com água destilada ou soro fisiológico) 
formando uma leve pasta e depois de pronta aplicar ao fundo da cavidade simulando um tratamento expectante por 
exemplo 
 
 Pasta de hidróxido de cálcio 
 ▸Empregado primeiravez por Hermann em 1920. 
 ▸Induziu à formação de ponte com dentina reparadora na polpa exposta. 
 
 Cimento de hidróxido de cálcio 
 ▸Temos duas pastas sendo uma base e outra catalisadora onde se põe proporções iguais 
 ▸Temos a suspensão onde não devemos usar, ela é a mistura da água de hidróxido de cálcio com o pó todo disperso. 
 ▸O que usamos é a solução, que é quando o pó já está decantado/no fundo do recipiente, ai usamos somente a solução 
(água em cima) para limpar a cavidade 
 
 Cimento de Ionômero de Vidro 
 ▸Caracterizada por uma camada + espessa (0,5 a 2mm) 
 ▸Funções: 
 ▹Vedamento dos túbulos dentinários 
 ▹Liberação de fluoretos 
 ▹Adesão a estrutura dentinária 
 ▹Ação antibacteriana 
 ▹Isolamento térmico 
 ▹Manutenção e recuperação da saúde pulpar 
 
 Agregado trióxido mineral (MTA) 
 ▸Composto principal íons cálcio e fosfato 
 ▸É biocompatível 
 ▸Não promove a inflamação tecidual 
 ▸Osteoindutora 
 ▸Antibacteriano 
 
 
 
 
 
 
10 
Jenn Rodrigues 
 Biodentine 
 ▸Características e benefícios 
 ▹Biodentine é o primeiro material a oferecer bioatividade e excelentes propriedades de selamento para substituir 
completamente a dentina, tanto na coroa quanto na raiz com benefícios únicos. 
 ▹Mantém a vitalidade pulpar em cavidades profundas e em casos de exposição pulpar, ou seja, pode ser usado sobre 
a polpa 
 ▹Restauração completa em uma única sessão: Biodentine não apresenta limitação de polimerização em profundidade 
 ▹Elimina a dor pós operatória, promovendo selamento eficaz no interior dos túbulos dentinários 
 
III. Capeadores PPD (proteção pulpar direta) 
 ▸Caso de PPD (proteção pulpar direta), quando se faz diretamente sobre a polpa uma vez que já a alcançou 
 ▸Estimular a regeneração pulpar → Pó ou Pasta de HC 
 ▸Normalmente se usa em PPD, já que necessita de mais material para proteger 
 
 Pasta ou pó de hidróxido de cálcio 
 ▸Promovem formação de “ponte de dentina” reparadora (formando uma barreira mineralizada) 
 ▸Estimulam calcificação dentinária 
 ▸Induz a célula a formar uma fibrose e forma automaticamente uma barreira, devido a queima do tecido. 
 ▸Material extremamente alcalino que possuem a função de promover uma Necrose Superficial dessa polpa exposta e 
induzir a formação de uma Barreira Mineralizada. 
 
IV. Bases cavitarias (cobertura dos capeadores) 
 ▸Quando recobre a proteção pulpar direta, uma vez que ela normalmente vai estar muito profunda ai vai se precisar 
por exemplo de um ionômero de vidro pra ajudar no reforço do dente 
 ▸Feita por cima do forrador ou de um capeador por exemplo, isso porque se usa quando a cavidade é muito profunda 
 ▸Cobrem o forrador ou o capeamento pulpar e apresentam uma espessura de 1 a 3mm 
 ▸Funções 
 ▹Protegem e ou substituem dentina 
 ▹Recuperam a geometria cavitaria 
 ▹Permitem menor volume de material restaurador. 
 ▸Mais usados 
 ▹Cimento Ionômero de Vidro 
 ▹Resina Composta Flow 
 
Seleção do material: restauração de amálgama 
Rasa Verniz 
Média Verniz 
Profunda CIV ou Cimento Ca(OH)2 + verniz 
Muito profunda Cimento Ca(OH)2 + CIV + verniz 
Exposição pulpar Pó Ca(OH)2 + cimento Ca(OH)2 + CIV + verniz 
 
Seleção do material: restauração de resina composta 
Rasa Sistema Adesivo 
Média Sistema Adesivo 
Profunda CIV ou Cimento Ca(OH)2 + Sistema Adesivo 
Muito profunda Cimento Ca(OH)2 + CIV + Sistema Adesivo 
Exposição pulpar Pó Ca(OH)2 + cimento Ca(OH)2 + CIV + Sistema Adesivo 
 
 
 
 
 
11 
Jenn Rodrigues 
 Como escolher o material protetor adequado? / Planejamento 
 ▸Não podemos ter padrões sobre os materiais, já que para cada caso pode ser um tratamento diferente. Por isso temos 
o planejamento, que é a analise por um todo fazendo radiografias 
 
 Temos dois tipos de técnicas 
 ▸Direta 
 ▹Cavidade onde houve exposição pulpar 
 -Proteção direta 
 -Curetagem 
 -Pulpotomia 
 
 ▸Indireta 
 ▹Iminência de exposição: tratamento expectante 
 ▹Cavidade onde não houve exposição pulpar 
 
 Proteção Direta 
 ▸Finalidade 
 ▹Manter a vitalidade 
 ▹Proteger de irritações posteriores 
 ▹Estimular a formação de barreira mineralizada (uma vez que expos polpa) 
 
 Fatores responsáveis pelo Sucesso de uma Proteção Pulpar Direta 
1. Idade do paciente 
▸Paciente mais jovem → resposta fisiológica mais rápida 
▹Maior número de células reparadoras 
 
▸Paciente mais velho → resposta fisiológica mais lenta 
▹Menor número de células reparadoras 
✦Quando o paciente é muito velho dificilmente conseguimos recuperar 
 
2. Condição pulpar 
▸Deve ser avaliado com anamnese e testes de vitalidade 
▹A fase pulpar deve ser até a transitória, pois a partir da irreversível o tratamento deve ser radical 
 
3.Tamanho da exposição 
▸Maior destruição do tecido → Menor capacidade de recuperação 
▸Menor destruição do tecido → Mais rápida e mais segura 
 
4. Tipo de sangramento 
▸Vermelho vivo e intenso → polpa está em vitalidade normal 
▸Rosa fluido quase transparente → significa que essa polpa está caminhando a uma degeneração 
 
5. Grau de contaminação 
▸Isolamento absoluto → pois se a polpa estiver submersa pela saliva haverá bactérias penetrando no campo 
✦Eliminar toda a cárie 
 
 
 
12 
Jenn Rodrigues 
 ▸Indicação 
 ▹Exposição mecânica acidental, em polpas em estado reversível 
 
 ▸Materiais indicados 
 ▹Pasta/pó de hidróxido de cálcio 
 ▹MTA 
 
 ▸Objetivos 
 ▹Promover o restabelecimento da polpa exposta 
 ▹Recuperar e preservar as funções biológicas pulpares 
 ▹Anular a atividade microbiana local 
 ▹Proteger a polpa de irritações subsequentes 
 ▹Estimular a formação de barreira dentinária 
 
 Sequência de PPD 
1. Anestesia 
2. Isolamento absoluto 
3. Remoção da restauração e do tecido cariado 
4. Limpeza da cavidade com bolinha de algodão de solução de HC que tem função hemostática parando a sangramento 
5. Aplicar uma bolinha de Otosporin (corticosteroide que vai evitar a dor pós-operatória) por 5 a 10 minutos 
6. Colocar pó de HC sobre a exposição pulpar 
7. Colocar o cimento de HC sobre o pó de HC 
8. Adiciona o CIV 
9. Condicionar, adesão e restaurar com resina composta ou aplicação de verniz e colocação de amalgama 
 
✦Quanto mais jovem o paciente mais rápida a resposta pulpar 
 
✦Nunca devemos colocar Cimento de HC em paredes circundantes (V, L, M, D, A) 
 
 CURETAGEM PULPAR (quando se tem uma exposição muito grande como uma fratura) 
 ▸Consiste na remoção superficial da polpa coronária que eventualmente tenha sido exposta durante o tratamento 
possivelmente contaminada por microrganismos do meio bucal 
 ▸Outra situação clínica ocorre após traumatismo dentário, quando o remanescente pulpar fica em contato com o meio 
bucal por poucas horas 
 
 ▸Objetivo 
 ▹Promover o restabelecimento da polpa exposta 
 ▹Anular a atividade microbiana local 
 ▹Estimular a formação de barreira mineralizada 
 
 ▸Materiais utilizados 
 ▹Hidróxido de cálcio (pó e/ou cimento) 
 ▹MTA (material reparador) 
 
 
 
 
 
13 
Jenn Rodrigues 
 Sequência do tratamento 
1. Anestesia e isolamento 
2. Acesso à exposição 
3. Remove-se de 1,5 a 2,0 mm de profundidade da polpa exposta, extirpando toda a porção contaminado e irreversivelmente 
inflamada, com curetas afiadas ou broca de aço esférica Lisa 
4. Limpeza da cavidade (soro fisiológico ou solução de HC) 
5. Hemostasia (observar o sangue vermelho vivo) 
6. Aplicar otosporin (corticosteroide) por 10 a 15 minutos 
7. Curativo com pó de HC, cimento de HC, CIV e restauração provisória 
 
 PULPOTOMIA (não fazemos e muito pouco utilizada por que dificilmente dá certo; é quando removemos a polpa 
coronária) 
 ▸Objetivo 
 ▹Promover o restabelecimento da polpa exposta 
 ▹Anular a atividade microbiana local▹Estimular a formação de barreira mineralizada 
 
 ▸Materiais utilizados 
 ▹Hidróxido de cálcio (pó e/ou cimento) 
 ▹MTA (material reparador) 
 
 Proteção pulpar indireta 
 ▸Representa na aplicação de agentes seladores, forradores e ou bases protetoras nas bases cavitarias 
 ▹Proteger o complexo dentinopulpar 
 ▹Manter a vitalidade poupar 
 ▹Inibir o processo carioso 
 ▹Reduzir a microinfiltração 
 ▹Estimular a formação de dentina reparadora 
 
 -Verniz 
 -Cimento de hidróxido de cálcio 
 -Cimento de ionômero de vidro 
 -Sistema adesivo 
 
 
Resina Composta cavidade profunda 
 -Ácido Poliacrílico 
 -CIV 
 -Ác. Fosfórico 
 -Sistema Adesivo 
 -Restauração de RC 
 
 
 
14 
Jenn Rodrigues 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tratamento expectante 
 ▸Fazemos quando queremos recuperar a dentina afetada 
 ▸Objetivo: 
 ▹Bloquear as agressões que atinge a polpa. 
 ▹Interromper o circuito metabólico. 
 ▹Inativar as bactérias por ação bacteriostática ou bactericida. 
 ▹Hipermeabilizar a dentina sadia subjacente. 
 ▹Estimular a formação de dentina terciária ou reparadora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ácido Poliacrílico CIV Ácido fosfórico 37% 
Adesivo Restauração de RC 
Tratamento 
Expectante
Lesões muito 
profundas 
Iminência de 
exposição 
Polpa estado reversivel 
(sem dor espontânea)
Periápice 
negativo
Aplicação de pasta de 
Ca(OH)2 + CIV
 
 
15 
Jenn Rodrigues 
 ▸Dentina infectada 
 ▹Destruição das fibras colágenas 
 ▹Presença de microrganismos 
 ▹Não dá para recuperar, já que ela não vai voltar a remineralizar, portanto temos que retirar 
 ▹ “Não presta” 
 
 ▸Dentina afetada 
 ▹Desorganização das fibras colágenas 
 ▹Menor quantidade de microrganismo 
 ▹Potencial para remineralização 
 ▹Ela dói, por isso não podemos anestesiar. Só vai anestesiar após retirar toda essa dentina infectada e começarmos a 
sentir dor que significa que chagamos na dentina afetada 
 
 Tratamento expectante – Forradores e bases cavitarias 
 ▸Pasta de hidróxido de cálcio: Induz à formação de ponte com dentina reparadora 
 ▸Materiais – Hidróxido de cálcio pasta ou cimento 
 
 Sequência do tratamento expectante 
-Isolamento absoluto 
-Remoção com colher de dentina, quando o paciente sentir dor é por chegou na dentina afetada, então já paramos de 
mexer naquela região (vai fazer isso por toda a cavidade) 
-Limpeza da cavidade com solução de HC (vai ajudar na neutralização) 
-Aplicar a pasta de HC somente na parede pulpar (e no máximo axial)) 
-Vai fechar a cavidade com CIV e após 45dias (no mínimo) o paciente retorna, fazemos raio-X para ver se teve formação de 
dentina terciaria e teste de sensibilidade que se der positivo, junto com a formação de dentina é porque o tratamento 
expectante deu certo, mas se o teste de sensibilidade deu negativo e não teve formação é por que não conseguiu recuperar 
 
◢Conclusão 
 ▸A aplicação do material nas paredes de fundo na maioria dos casos é de suma importância, mas não é o único fator 
de proteção pulpar; 
 ▸O hidróxido de cálcio ainda é o material de escolha para cavidades muito profundas ou expostas; 
 ▸A conservação da dentina é de extrema relevância, já que não existe material capaz de substituí-la, é a melhor barreira 
aos danos pulpares; 
 ▸Não devemos generalizar as condutas clínicas, cada dente possui uma história diferente e a capacidade de resposta 
depende das injúrias já sofridas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
Jenn Rodrigues 
RESINA COMPOSTA 
◢Primeiros materiais restauradores estéticos diretos: 
 Cimento de silicato 
 ▸Inserido por Fletcher, 1904 
 ✦ Semelhante ao CIV, a diferença é que no seu liquido tem ác. fosfórico e no CIV é ác. poliacrílico 
 
 ▸Composição: 
 ▹Pó: óxidos de Si, Al, Ca 
 ▹Líquido: ác. Fosfórico + água 
 
 Matriz de gel 
 ▸Esse cimento era misturado com um líquido, que era um ácido que atacava as partículas vítreas, eliminava a camada 
mais externa dessas partículas e a mistura desse ácido somada a camada de óxido que está envolta nas partículas era 
formada uma matriz de gel. ((...as partículas (pó) ficavam solta quando se espatulava virava uma matriz e 
automaticamente o ácido do líquido limpava a superfície dessas partículas fazendo com que a massa se aderisse nessas 
partículas e virava uma matriz de gel)) 
 
 ▸Características: 
 ▹Coloração do dente; 
 ▹Composição: Fluoretos – permitia a liberação de flúor e tinha pouca recidiva de cárie nas restaurações; 
 ▹Absorção de líquidos + corantes → alteração da cor desse material era muito intensa; 
 ▹Durabilidade precária (4 anos). 
Boa estética inicial 
Liberação de flúor 
Alta solubilidade 
Descoloração 
Manchamento 
 
 Resinas acrílicas 1934-36 
 ▸Introduzidas na Alemanha 
 ▸Uso na 2ª guerra mundial 
 ▸Auto-polimerizáveis 
 ▸Monômero + polímero = líquido + pó = massa plástica ou gel → inserida e polimerizada 
 ▸Polimerizadas quimicamente 
 ▹Sem estabilidade de cor 
 ▹Baixa resistência ao desgaste 
 ▹Alto grau de contração de polimerização 
 ▹Alto coeficiente de expansão térmica: 
 → Adaptação marginal precária 
 
 
 
POSITIVO 
NEGATIVO 
quando espatulado fazia a inserção 
dentro da cavidade 
Quando sentia dor no dente colocava a 
RA, porém quando se faz a junção de pó e 
liquido na polimerização ele esquenta, o 
que é prejudicial a polpa podendo causar 
necrose 
 
 
17 
Jenn Rodrigues 
 ▸Características: 
 ▹Coloração do dente; 
 ▹Fácil manipulação; 
 ▹Reação exotérmica: liberação de calor durante a manipulação 
 
 
Infiltração marginal; 
Injúrias pulpares; 
Cárie recorrente; 
Alteração de cor. 
 
 *Paffenbarger (1950) 
 ▸Adicionou carga às resinas acrílicas, o que gerou: 
 ▹Alta resistência 
 ▹Baixo coeficiente de expansão térmica 
 Solubilidade Alt. Dimensional 
Cimento Silicato Alta Baixa 
Resina Composta Baixa Alta 
 
Carga Matriz 
Pó silicato Resina Acrílica 
 ✦Ele pegou a resina acrílica como uma matriz orgânica como algo fundamental da resina e ele pegou o cimento de silicato 
introduziu dentro dessa resina acrílica como carga. Não era a resina ainda, porém era mais estético. Quimicamente ativado 
 
 *Knok e Gleenn (1951) 
 ▸Baseando-se nas experiências de Paffenbarger, adicionaram 15% de silicato de alumínio + resina acrílica obtendo 
Resina Pseudo-Composta. Ainda quimicamente ativado 
→ Fraturava com facilidade 
 
 Resina Pseudo-Composta 
 ▸Características: 
 ▹Difícil manipulação do material; 
 ▹Problemas com infiltração; 
 ▹Alteração de cor. 
 
 Raphael Lee Bowen – décadas 50/60 
 ▸Resina Epóxica + Resina Acrílica = BISGMA 
que é o Bisfenol Glicidil Metacrilato 
 
 Resina Acrílica 
 ▸Alto índice de contração 
 ▸Rápida polimerização 
 ▸Volátil 
 ▸Hidrofóbica (não tem afinidade com água) 
 GMA= Glicidil Metacrilato 
CARGA 
CARGA 
CARGA 
CARGA 
CARGA 
Matriz orgânica 
A matriz orgânica de uma resina composta que existe 
ainda hoje é chamada de matriz orgânica, que é a resina 
fundamental que nesse caso é a resina acrílica. E dentro 
dessa resina colocaram as cargas que são chamadas de 
matriz inorgânicas. Com o tempo ia se fraturando porque 
não existia uma ligação apropriada entre a carga e a 
matriz inorgânica, ou seja, não tinha resistência, dava 
infiltração, alteração de cor.. 
 
 
18 
Jenn Rodrigues 
 Resina Epóxica 
 ▸Baixo índice de contração 
 ▸Polimerização lenta 
 ▸Alta viscosidade + adesão as partículas 
 ▸Hidrofílica 
Bis = Bisfenol 
 ✦essa junção da RA e RE foi também para juntar suas características 
 
 Monômero Bis-GMA 
1 Radical epóxico (Bisfenol A) 
2 Radicais acrílicos (Metacrilatos) nos extremosGlicidil Metacrilato - Bisfenol - Glicidil Metacrilato 
 
 ▸Forma polímeros grandes, com ligações cruzadas: boas propriedades mecânicas (melhorou a resistência) 
 ▸Baixa contração de polimerização; 
 ▸Hidrofílico; 
 ▸Índice de refração semelhante ao da estrutura dental (onde vai deixar mais estético, já que se tem a mimetização do 
dente realmente) 
 ✦Quando a luz passa de um meio para outro, sua velocidade aumenta ou diminui devido as diferenças das estruturas 
atômicas. 
 ▸Vantagens da molécula de BISGMA 
 ▹Aceitável contração de polimerização 
 ▹Rápida polimerização 
 
 Resina composta de Bowen 
 ▸Bowen, 1962 
 ✦Quis unir as partículas inorgânicas no Bis-GMA, querendo fazer um processo de silanização 
 
 
 
 
 
 ✦O processo de silanização grosseiramente falando, seria a pedra (partículas inorgânicas – carga) adicionada na massa 
de cimento (matriz orgânica - resina) para garantir resistência. Porém quando se colocou a carga dentro da matriz orgânica 
não se estava tendo aderência entre elas, então Bowen nesse processo de silanização pegou o ác. fluorídrico a 10% e aplicou 
sobre todas as cargas, lavou, secou e colocou um agente bifuncional que chama silano . Então ele colocou silano na carga 
que depois colocou na matriz orgânica e viu que se teve aderência, e foi esse processo que ele chamou de silanização 
 ✦Ou seja, na resina composta ele pegou as partículas de carga da matriz inorgânica, aplicou o ácido fluorídrico a 10%, 
lavou, secou, aplicou um agente bifuncional nessas cargas e introduziu dentro da Bis-GMA que é a matriz orgânica e com 
isso se observou que teve a adesão entre as partículas de carga da matriz inorgânica com a matriz orgânica. 
Resina 
Acrílica Resina Epóxica 
 
Resina 
Acrílica 
 
Resina 
Acrílica Resina Epóxica 
 
Resina 
Acrílica 
 
Partícula 
Inorgânica 
 
 
19 
Jenn Rodrigues 
Esse processo melhorou a resistência a fratura da resina. 
 Como foi feita a união da fase orgânica e a inorgânica? 
 ▸Por um processo de silanização → que é o processo pelo qual as partículas vítreas (carga/matriz inorgânica) são 
atacadas por um ácido fluorídrico 10% lavadas e secadas, aplicadas sobre elas posteriormente um agente bifuncional 
(silano), que tem ligação química entre a matriz orgânica e a matriz inorgânica 
 
 Resina composta de Bowen 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Resina de Bowen ou Composta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Agente de união carga/matriz 
 ▸Para eliminar a facilidade de fratura e a infiltração dos fluídos para o interior da matriz, buscou-se encontrar uma 
substância capaz de unir as duas fases entre si 
metacriloxi-propil-trimetoxi-silano 
 ▸Melhora ligação química entre matriz orgânica e carga inorgânica através do silano (silanização) 
 ▸Composição básica 
 ▹Matriz orgânica 
 ▹Matriz inorgânica 
 ▹Agente de união (silano) 
 ▹Sistema iniciador e acelerador 
 
 
 
 
Carga 
Carga 
Carga Carga 
Carga 
Agente de 
união 
Matriz Orgânica – Bis GMA 
Matriz Orgânica
Agente de União
Matriz Inorgânica 
• Bis-GMA 
+
• Silano 
+
• Particulas de Quartzo
 
 
20 
Jenn Rodrigues 
 Matriz orgânica 
 ▸Monômero viscoso 
 -BISGMA (aproximadamente 75%) 
 ▸Monômeros diluentes 
 -TEGMA, EDGMA (aproximadamente 25%) 
↓ ↓ 
trietileno glicol dimetacrilato - etileno glicol dimetacrilato 
 
 Carga ou partículas inorgânicas 
 ▸Melhora as propriedades físicas do material 
 ▸Tamanho e morfologia diferentes 
 ▸Partículas de quartzo e sílica coloidal foi introduzida também 
 ▸Estão totalmente relacionados a: 
 ▹Relação com as propriedades físicas da RC 
 ▹Diferentes tamanhos, formas e quantidades para dar resistência a essa RC 
 ▸Quartzo 
 ▸Sílica coloidal 
 ▸Trifluoreto de itérbio 
 ▸Quanto maior a quantidade de carga: 
 ▹Maior resistência mecânica; 
 ▹Menor contração de polimerização; 
 ▹ Menor dilatação térmica; 
 ▹ Menor absorção de água. 
 ▸Outros componentes 
 ▹Partículas de sílica coloidal surgiram nos anos 70 
 ▹Com as pesquisas, outros tipos de partículas foram utilizados: 
 -Vidro de bário, boro, zinco, estrôncio e silicato-lítio-alumínio 
 
 Outros componentes 
 ▸Radiopacificadores, já que temos a possibilidade de visualizar a restauração de RC na radiografia 
Óxido de bário 
Fluoreto de bário 
Estrôncio 
 ▸Estabilizadores de cor 
 ✦Pigmentos: são utilizados para dar cor e opacidade a resina: 
 -Óxidos metálicos 
 ✦Agente de sinalização: agente de união entre o orgânico e inorgânico (silano): 
 -Ácido Fluorídrico 
 
 ▸Iniciadores, ativadores, catalizadores → estes iniciam ou ativam a polimerização: 
Para resinas - Quimicamente ativadas: Peróxido de Benzoíla; 
Para as resinas - Fotoativadas (Físico - Luz): Diquetona ou Canforoquinona. 
Ativador → amina terciária que é a luz visível. 
 
IN
IC
IA
D
O
RE
S 
 
 
21 
Jenn Rodrigues 
 ▸Agentes inibidores 
 ▹Impedir a polimerização prematura 
(éter monometílico de hidroquinona, hidro-tolueno-butilato) 
→A ação da luz (A luz do refletor pode iniciar a polimerização da resina composta), temperatura (Calor pode 
começar a polimerização também) e tempo podem causar a polimerização espontânea da matriz orgânica, diminuindo as 
suas propriedades. 
 
 Na ausência dos pigmentos, a resina teria uma alta translucidez 
 ▸Transparência: capacidade de enxergar o objeto por meio dele em sua forma integra. A luz atravessa 100% 
 ▸Translucidez: capacidade de enxergar o esboço da forma do objeto, ou seja, de forma difusa. Se vê parcialmente através 
do ‘objeto’ 
 
 Transparência 
 ▸Mesmo comportamento = luz incidente e a luz transmitida 
 
 Luz ultrapassa o obstáculo 100% 
 Tem visibilidade nítida do objeto através do obstáculo 
 
 Opacidade 
 ▸Capacidade de bloquear totalmente a luz 
 
 Obstáculo bloqueia totalmente a passagem de luz 
 Não se enxerga através do obstáculo 
 
 Translucidez 
 ▸Transmissão da parte dessa luz, 50% passa e 50% reflete 
Essas variações que determina o grau de opacidade de dentina e esmalte 
 Luz passa parcialmente pelo obstáculo 
 Se enxerga apenas um esboço / forma difusa 
 
 
 Propriedades óticas 
 ▸Objetivo é de mimetizar ¨imitar ¨as estruturas perdidas 
 ▸Dentes possuem substratos diferentes 
Dentina 
Esmalte 
 
 Sistemas Fotopolimerizáveis x Sistemas Auto polimerizáveis 
 ▸Maior tempo de trabalho (diferentemente da quimicamente ativada) 
 ▸Menor tempo de polimerização 
 ▸Não há necessidade de manipulação 
 ▸Maior estabilidade de cor 
 ▸Maior resistência ao desgaste 
 
 
22 
Jenn Rodrigues 
 ✦Polimerização → é a transformação de monômeros em polímeros, através da aderência de um monômero ao outro. 
A polimerização pode ser química (mistura uma da outra) ou física. (luz) 
 
◢Classificação das resinas compostas 
1. Quanto ao tamanho das partículas de carga; 
Macropartículas ------- 1 – 5 µm 
Micropartículas -------- 0,04 a 0,4 µm 
Híbridas ----------------- 1,0 µm associadas a 0,04 µm 
Microhíbridas ----------- 0,4 a 1,0 micrômetro 
Nanopartículas --------- 20 - 75 nm 
 Macropartículas 
✦Foram as primeiras resinas que surgiram. Ano de lançamento 1960-70 
 ▸1 – 5 µm, podendo chegar até 50 
 ▸Principal mineral: Quartzo 
 ✦Polimerização quimicamente ativada 
 ▸Características do material: 
 ▹Baixa lisura superficial: pois as partículas são grandes, o que dificulta o polimento; 
 ▹Alta rugosidade; 
 ▹Acumulo de microrganismos; 
 ▹Degradação do Bis-GMA; 
 ▹Desprendimento das partículas; 
 ▹Superfície áspera e alteração de cor. 
 
 
 
 
 Micropartículas 
 ▸0,01 a 0,04 µm; 
 ▸35 a 50% de carga em peso carga constituída de sílica coloidal;✦Foto polimerizáveis 
 ▸Superfícies mais lisas e mais polidas; 
 ▸Baixa resistência. 
 ▸Características do material: 
 ▹Alta lisura superficial; 
 ▹Facilidade de polimento; 
 ▹Baixa resistência ao desgaste; 
 ▹Maior contração de polimerização; 
 ▹Necessidade de um maior tempo de fotopolimerização. 
 ▸Indicações: 
 ▹Restaurações cervicais → é necessário um material mais liso para menor agressão ao tecido gengival e há menor 
acúmulo de placa bacteriana; 
 ▹Cobertura de restaurações extensas de dentes anteriores, devido a sua alta característica estética; 
misturas 
 
O problema da liberação de 
amina terciária 
O material fica mais poroso e 
absorve mais fluidos, desta forma, 
se pigmenta com maior facilidade 
aos alimentos com corantes. 
 
 
Já que há perca de estrutura 
da própria resina 
 
 
23 
Jenn Rodrigues 
 ▸Marcas comerciais 
 ▹Durafill vs (Kulzer) 
 ▹Renamel microfil (Cosmident) 
 
 Híbridas 
 ▸É a junção de macropartículas com micropartículas. Já que a macrop. tinha resistência e a microp. tinha lisura. Ano 
de lançamento 1984 
 ✦Foto polimerizáveis 
 ▸Tamanho das partículas macro: 1 a 5 micrômetros (µm) podendo chegar a 50; micro: 0,04 (µm); 
 ▸Partículas de vidro + metais pesados: 75-80% peso 
 ▸Sílica coloidal: 10-20% 
 ▸Radiopacidade > esmalte 
 ▸Superfícies mais lisas 
 ▸Boa resistência 
 ▸Características do material: 
 ▹Boa lisura superficial; 
 ▹Facilidade de polimento, porém não mantém o brilho; 
 ▹Alta resistência ao desgaste; 
 ▹Menor contração de polimerização. 
 ✦As micropartículas ocupam os espaços entre as macropartículas, mas sabe-se que antes esse espaço era ocupado pela 
matriz orgânica, e esta é responsável pela contração. Então ao unir com as micropartículas, o espaço ocupado por estas 
reduz o volume de matriz orgânica e consequentemente a contração é menor. 
 ▸Marcas comerciais 
 ▹Charisma (kulzer) 
 ▹Filtek z100 e filtek 250 (3m ESPE) 
 ▹Tetric ceram (Ivoclar Vivadent) 
 ▹Herculit XRV (SDS Ker) 
 
 Microhíbridas 
 ▸< 1,0 µm (híbridas) + 0,04 µm (micropartículas) ((colocou mais micropartículas do que macro)) 
 ✦Foto polimerizáveis 
 ▸Alta concentração carga = resistência ao desgaste 
 ▸Textura superficial mais satisfatória 
 ▸Melhoria da híbrida; 1997 
 ▸Marcas comerciais 
 ▹Esthet X (Denstply) 
 ▹Poit 4 (SDS Kerr) 
 ▹Vit-L-Escense (Ultradent) 
 ▹Opallis (FGM) 
 ▹4 seasons (Ivoclar Vivadent) 
 
 
 
 
24 
Jenn Rodrigues 
 Nanopartículas 
 ▸Micro-híbridas com Nanotecnologia 
 ▸Tamanho: 0,0004 µm 
 ▸Lançamento: 2006 
 ▸Excelente polimento, lisura superficial e manutenção do brilho 
 ✦Foto polimerizáveis 
 ▸Marcas comerciais 
 ▹Filtek Supreme 
 ▹Z 350 (3M ESPE) 
 
 Tamanho x volume 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACROPARTÍCULAS 
 
Maior parte da Matriz 
Orgânica 
Menos resistência 
HIBRIDAS 
 
Redução do espaço 
Mais resistência 
NANOPARTÍCULAS 
 
Praticamente eliminação do 
espaço 
Maior resistência 
MACROPARTÍCULAS 
MICROPARTÍCULAS 
 
 
25 
Jenn Rodrigues 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Quanto a polimerização: 
 ▸Formas de polimerização: 
 ▹Química (base+catalizadora); 
 ▹Física (que é através da fotoativada); 
 ▹Dual (física e química). – usamos onde se tem deficiência na passagem de luz, como é o caso da cimentação de pino 
de fibra de vidro 
 
 Sistema iniciadores ou ativadores 
 ▸Quimicamente ativados 
 ▹Peróxido de benzoila como inciador, ativado pela amina aromática terciária (p-toluidina) 
SISTEMA DE INDUÇÃO 
 PERÓXIDO - AMINA 
 
 ▸Fotoativado 
 ▹Luz ultravioleta 
 ▹Luz visível 
 
 ✦Sistemas fotoativados 
 ▸Forma de apresentação → uma pasta que contém as substâncias químicas que desencadearão a polimerização em 
presença do agente ativador 
 
 Resinas compostas fotopolimerizáveis 
 ▸Sistema por luz U.V. 
 ▹Comprimento de onda: 360 nm 
 ▹Pasta: ativador 
 ▸Sistema por luz visível 
 ▹Comprimento de onda: 400 a 500 nm (LUZ azul) 
 ▹Pasta: ativador (canforoquinona) 
 
 
 
 
 
 
Estabilidade 
de cor Resistência 
Integridade 
Marginal 
Lisura 
HÍBRIDAS E NANOPARTÍCULAS 
QUEREMOS UMA RESINA COMPOSTA 
 
 
26 
Jenn Rodrigues 
POLIMERIZAÇÃO DA RC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ✦RESUMINDO – A canforoquinona esta em repouso e quando ativamos a luz ela entra em estado reativo, aonde ela 
ativa o co-iniciador que é a Amina, que há uma transferência de elétrons entre elas que ai forma radicais livres que faz esses 
monômeros de desprenderem e se unirem novamente formando polímeros 
 
 Compõe-se de uma lâmpada de tungstênio, filtro, 
ventilação, e fibra óptica para a condução da luz. 
 
 
 Luz halógena: 
 ▸Contém filamentos de tungstênio que ao ser aquecido transmite uma luz 
 ▹Comprimento de onda 380 a 760 nm 
 ▸Vantagens: 
 ▹Há mais tempo no mercado (um dos primeiros no mercado); 
 ▹Médio tempo de polimerização; 
 ▹Baixo custo 
 ▹Maior efetividade quando aplicada sobre qualquer tipo de material fotopolimerizável 
 ▹Fácil manutenção 
 ▹Boa intensidade de potência 
 ▸Desvantagens: 
 ▹Maior produção de calor; 
 ▹Utilização de filtros; 
 ▹Gera ruídos; 
 ▹Menor vida útil; 
 ▹Requer manutenção; 
 
 
 
 
Canforo-
quinona 
Canforo-
quinona 
 
AMINA 
E- 
Estado Reativo 
Co-iniciador 
Transferência 
Formando 
C ≠ C 
Monômero 
Radicais livres 
Polímero (molécula) 
- C - C - C - C - 
 H H H H 
 H H H H 
∣ ∣ ∣ ∣ 
∣ ∣ ∣ ∣ 
 
 
27 
Jenn Rodrigues 
 Led (light emitting diodes): 
 ▸Diodo emissores de luz com apenas 450 a 490 nm 
 ▸Vantagens do led sobre os fotopolimerizadores com lâmpadas halógenas: 
 ▹Praticiticidade/facilidade no uso; 
 ▹Recarregáveis; 
 ▹Leves; 
 ▹Alta potência; 
 ▹Baixa emissão de calor; 
 ▹Alta durabilidade da lâmpada; 
 ▹Preços mais viáveis. 
 
 Contração de polimerização 
 ▸As resinas compostas contraem de forma diretamente proporcional ao seu volume. 
 ▸A indústria criou um sistema de polimerização para diminuir esta velocidade, chamado: 
Sistema de rampa 
Fotopolimerização gradual ou soft start 
Fotopolimerização uniforme continua 
Onde há um aumento da intensidade de forma gradativa 
 
 Fotopolimerização rampa 
 ▸Intensidade aumenta progressivamente até atingir a máxima e é mantida até o final da polimerização 
 A intensidade da luz aumenta gradativamente nos 3 primeiros 
segundos até atingir potência máxima e mantem até o fim 
 
 
 
 Fotopolimerização gradual 
 ▸Onde há um aumento da intensidade de forma gradativa 
 ▸Intensidade baixa no primeiro segundo e depois passando para intensidade máxima e nela permanece 
 ▸Mais recomendável, já que tem a transformação lenta de monômero para polímero, e essa transformação lenta vai 
 
 
 
 
 
 Fotopolimerização uniforme continua 
 ▸Onde a luz é constante do início ao fim, com a potência máxima do fotopolimerizador 
 
 
 
 
 
fazer com que tenha baixa contração, comparado se fosse uma 
fotopolimerização com uma luz muito intensa onde se agitaria tudo ao 
mesmo tempo dando uma maior contração de polimerização, mas quando 
se faz a gradual se minimiza essa contração e a transformação lenta ainda 
faz com que mais monômeros se transformem em polímero o que vai dar 
resistência, durabilidade etc 
 
 
28 
Jenn Rodrigues 
 Fotopolimerização pulsátil 
 ▸Alterna com luz e sem luz em uma mesma intensidade → assim tentando diminuir o stress da polimerização e maior 
preservação da adesão 
 
 
 
 
 
 O que pode alterar ou prejudicar essa intensidade de luz? 
 ▸Fatores: 
 ▹Lâmpadas antigas▹Pontas sujas ou danificadas 
 ▹Aparelhos antigos 
 ▹Sacos plásticos da biossegurança (quanto mais grosso for, pior vai ser. já que interfere na passagem de luz. Então 
tem que usar o mais fino possivel) 
 
 GAP ou fenda, como ocorre? 
 ▸Ocorre um fenômeno físico chamada força de tensão, mas em um momento de falha, pode haver o rompimento desta 
ligação adesiva, resultando em um espaço → gerando uma microinfiltração marginal por líquidos + bactérias, resultando 
em uma recidiva de cárie 
 ✦Colocar a resina por camadas ou fotopolimerizar de modo gradual diminui o stress, ou seja, evitando esses GAP 
 ✦Então se faz a inserção de uma vez só ou de luz de metodologia de Fotopolimerização muito intensa vai acontecer uma 
força de tensão que essa resina tendencia a desprender dessas paredes 
 
 Contração de polimerização 
 ▸Quantidade carga inorgânica (quanto maior a carga, menor a contração já que reduz a quantidade de matriz 
orgânica) 
 ▸Stress de polimerização x força de adesão 
 ▸Intensidade fotoativação: quanto maior o grau polimerização maior a contração 
 ▸Menor adesão às paredes proporciona fenda (“gap”) 
 
 Contração de polimerização e infiltração marginal 
 ▸Pesquisas - 1,67% a 5,68% de seu volume 
Infiltração marginal → Cárie recorrente → Inflamação pulpar 
 
 Contração de polimerização 
 ▸Minimizada através procedimentos restauradores – já que quando vamos executar uma restauração de resina 
composta, não é só a resina em si que importa temos que pensar também na técnica restauradora, a forma de adesão, a 
Fotopolimerização que é mais recomendável a gradual 
 ▸Eficácia do selamento marginal melhora já que fazemos por camadas que chamamos de camadas incrementais 
 
 
 
 
 
 
29 
Jenn Rodrigues 
 Meios para minimizar os efeitos da contração de polimerização da resina composta: 
A. Fotopolimerização gradual, modular, pulsátil, rampa; 
 I. Fotoativação gradual: 
 ▸Baixa densidade de potência inicial por um curto período de tempo e depois aumenta 
 exemplo: 200 mw/cm² por 10 s, seguidos 600 mw/cm² por 30 s. 
 
 Fotoativação Gradual 
 ▸Menor velocidade de conversão 
 ▸Maturação das ligações na interface 
 ▸Acomodação molecular 
 ▸Menor estresse 
 
 O que é índice de conversão? 
 ▸É a quantidade de monômeros que se ligaram e converteram-se em polímeros durante a reação de polimerização das 
resinas compostas. 
 
 A importância do índice de conversão no resultado a longo prazo nas restaurações de resina composta 
 ▸Quanto maior o índice de conversão, melhor as propriedades físicas da resina composta 
 ▹Menor pigmentação da resina composta por bebidas e alimentos com corantes 
 ▹Maior resistência ao desgaste 
 ▹Maior resistência fratura 
 ▹Menor infiltração marginal 
 ▹Maior longevidade da restauração. 
 
 ✦Quanto maior o índice de conversão, maior o grau de contração de polimerização das resinas compostas; - POREM DEPENDE 
DA METODOLOGIA DA FOTOPOLIMERIZAÇÃO QUE FOI FEITA, da para se controlar esse grau de contração pela metodologia 
em camadas, Fotopolimerização gradual etc 
 ✦Quanto menor o índice de conversão, menor o grau de contração de polimerização das resinas compostas. 
 
 Atualmente como é possível ter um bom índice de conversão na resina? 
 ▸Fotopolimerizando no tempo certo e intensidade correta do fotopolimerizador que deve ser sempre acima de 
400mw/cm2. (miliwatts) → A intensidade da luz do fotopolimerizador pode ser medida por um radiômetro 
 
B. Inserção incremental da resina (em camadas); 
 ▸Incrementos oblíquos, da metade da parede pulpar até a metade da parede circundante. Nesta técnica, além de haver 
minimização do efeito da contração, também é um fator importante é o controle da cor, da qualidade estética. 
 
C. Aplicação correta do sistema adesivo; 
 ▸Técnica a ser utilizada 
 Sistema adesivo 
 ▸Em 1955, um pesquisador chamado Michael Buonocore foi o idealizador e a primeira pessoa a observar a possibilidade 
da adesão em odontologia. 
 ▸“Ataque ácido" → Aplicava o adesivo de 1º geração: "BISGMA" que aumenta a retenção e aderência da resina ao dente 
→ dentes humanos extraídos 
 ▹Como foi feito em dente extraído não deu certo já que não tinha umidade (dentina úmida), uma vez que o dente não 
esta mais vivo 
 ✦Não apresentou bom resultado pois a dentina é úmida → ocorreu infiltração marginal, dor pós operatória, recidiva 
de cárie. 
 
Hoje em dia temos fotopolimerizadores já com aumento gradual 
de intensidade, mas antigamente era feito colocando o fotop. 
afastado do dente em questão mais ou menos 1cm deixava 10seg. 
e depois encostava no dente deixando mais 30seg. 
(Fotopolimerização de material gradual através da 
aproximação da luz) 
 
 
30 
Jenn Rodrigues 
 Adesivos utilizados no mercado: 
 ▸1º geração: 1963; 
 ▸2º geração: 1977; 
 ▸3º geração: 1987; 
 ▸4º geração: 1990; 
 ▸5º geração: 2000. 
 
 Adesivo de 1ª geração: 
 ▸Usava-se condicionamento ácido 
 ▸Adesivo era hidrofóbico 
 
 ▸Falta adesão 
 ▸Infiltração marginal 
 ▸Queda da restauração 
EXEMPLO: Cosmic Bond 
 
 Adesivo de 2ª geração: 
 Adesivos fosfonados (adesivo com fosfato) 
 ▸Não se aplicava o ácido, já que já tinha ácido no adesivo 
 ▸Ligava-se com a smear layer 
 ▸Ligação muito fraca 
 ▸Camadas de detritos soltas no fundo da cavidade 
 ▸Pouca adesão a dentina, já que se ligava a smear layer 
EXEMPLO: Scoth Bond e Bond Lite 
 
 Adesivo de 3ª geração: 
 ▸Final da década de 80 
 ▸Ácido fraco (ác. Poliacrilico) = primer → remove a camada mais grosseira da smear layer → não abre os túbulos 
dentinários 
EXEMPLO: Scoth Bond II, XR Primer e XR Bond 
 
 Adesivo de 4ª geração: 
 ▸Início dos anos 90 
 ▸Condicionamento com ác. Fosfórico 
 ✦Para se condicionar se tem a técnica de condicionar 
30seg. esmalte e 15seg. dentina 
 ▸Resina fluida hidrofílica = resina modificada 
: 
 
 
 
 
 SMEAR LAYER (ou lama dentinária) 
▸Compreende componentes orgânicos e inorgânicos 
dos tecidos dentários, microrganismos, saliva etc 
▸Pode estar presente na superfície (ON) e entre os 
túbulos (IN) 
▸A Smear Layer IN é removida por um acido forte 
como ác. fosfórico a 37% 
▸A Smear Layer ON é removida por um acido fraco 
como ác. poliacrílico 
 
Dentina 
Odontoblastos 
Polpa 
ON 
IN 
SMEAR 
LAYER 
O primer é importante para o adesivo, já que ele é a parte 
hidrofílica do adesivo 
 
 
31 
Jenn Rodrigues 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Adesivo de 5ª geração 
 ▸Resina acidificada 
 ▸Ácido + primer + resina fluida modificada 
 ▸Smear layer não é removida, mas sim modificada e incorporada á camada hibrida 
 
 
 ▸Ao mesmo tempo em que a dentina é desmineralizada, infiltra-se o primer ou primer/adesivo 
 
✦No adesivo de 5° geração fazemos um condicionamento seletivo e o condicionamento total fazemos no de 4°geração 
✦Condicionamento seletivo porque mesmo sendo adesivo acidificado condicionamos esmalte somente 
✦E adesivo de 5° geração gosta de dentina seca 
 
D. Fator de configuração cavitaria 
 ▸É a relação entre a forma do preparo com o local de aplicação da resina sobre as paredes do preparo. O fator de 
configuração cavitaria esta corretamente adequado quando há a correta relação entre o número de paredes aderidas do 
material restaurador ao preparo, for igual ou menor ao número de paredes livres. 
Também denominado de Fator C = superfícies aderidas ________ 
superfície não aderidas (livres) 
O escoamento limitado em: classe I e V (Fator C = 5) ⇨ 5 paredes aderidas (V, L, M, D e P) 
 1 parede livre (Oclusal) 
 ✦Acreditava-se que a RC contraia em direção a luz (ou seja, quer que contraia para vestibular? coloca o foto. na vestibular, 
porém com o tempo notou-se que ela se contraia de encontro com as paredes aderidas ) 
 ▸Técnicas clinicas: Polimerização do esmalte e atravésdas cunhas transparentes e matriz reflexivas. 
 ✦As RC não contraem em direção da luz desde que consiga um procedimento efetivo e adequada adesão. → Se contraem 
em direção as paredes aderidas 
 
 
 
✦Por isso utilizamos a técnica incremental, que se baseia na colocação por camadas (em cavidades profundas colocamos 
a RC de dentina na metade da parede da cúspide/circundante até o meio da parede de fundo/pulpar e polimerizar, fazer 
isso em todas as paredes correspondentes as cúspides e depois com a RC de esmalte colocamos por camadas também 
vertente por vertente) 
 ✦Essa colocação por camadas e apoiada no ‘mínimo’ de paredes faz com que reduza a contração, já que a RC irá se 
contrair em direção as paredes aderidas. 
 
✦Quando se usar adesivo de 4°geração NÃO SE PODE SECAR A DENTINA, já que adesivo gosta de dentina 
úmida 
✦A dentina úmida quando se terminou de lavar vai remover a umidade da cavidade com papel absorvente, isso 
porque se usar jato de ar as fibras colágenas vão colabar, isso pode causar dor pós operatória, pode prejudicar a 
camada hibrida e não ter boa adesão 
✦Quando se faz a parte de ácido se chama hibridização e quando se faz a parte de adesivo se faz a adesão. 
✦Quando usamos o adesivo, aplicamos com microbrush ele em dentina e esmalte onde já condicionou, vai se 
aplicar o adesivo 3 vezes → aplica o adesivo por toda a cavidade e joga jato de ar isso por três vezes, na terceira 
vez após o jato de ar vamos polimerizar 
 -Quando jogamos o jato de ar faz com que o solvente evapore, sobrando apenas a resina pura que é o adesivo 
 
 
Grande 
Vantagem 
FOCAR ATENÇÃO ONDE 
PODEMOS INTERVIR 
 
Controlar o efeito da contração de polimerização através do 
aperfeiçoamento de técnicas clínicas 
 
 
32 
Jenn Rodrigues 
E. Escolha do material restaurador (qual resina usar) 
 ▸Resina de Polimerização Dual (física e química) 
 ▹Que é usada para lugares de difícil acesso da luz, como: cimentações de facetas, colocação de pinos de vidro, inlay, 
onlay 
 
3. Quanto a indicação: para dentes anteriores e posteriores (obs.: atualmente não se utiliza mais esta classificação); 
 Indicação da macropartícula: 
 ▸Classes III e IV 
 ▸Contra-Indicação: classe V, regiões próximas ao periodonto 
 ▹Aspereza superficial e acúmulo de placa 
 
Em relação as resinas quimicamente ativadas e as fotopolimerizadas, qual delas possuem maior índice de contração de 
polimerização? 
 
 
Resinas quimicamente ativadas possuem um menor índice de contração de polimerização, com relação ao 
tamanho de partículas são classificadas como macropartículas, esta resina é inserida na cavidade de uma só vez, com ligeiro 
excesso, onde a mesma passa pelas fases: Pré-gel, Pós-gel e em seguida Fase de polimerização (endurecimento), levando em 
média de 3 a 5 minutos. 
 
Resinas fotopolimerizadas possuem um maior índice de contração de polimerização, onde depois de inseridas na 
cavidade, são polimerizadas completamente em apenas 20 segundos, passa pela fase Pré-gel, "pula" a Pós-gel e polimeriza, 
esta velocidade de transformação da fase monomérica para a fase polimérica faz com que as moléculas acelerem a sua 
união e isso aumenta o índice de contração maior. 
 
 Indicações da micropartícula: 
 ▸Restaurações cervicais, pois neste local é necessário um material mais liso para menor agressão ao tecido gengival e há 
menor acúmulo de placa bacteriana; 
 ▸Cobertura de restaurações extensas de dentes anteriores, devido a sua alta característica estética; 
 
 Indicação da RC hibrida: 
 ▸Restaurações anteriores sujeitas a tensões concentradas. 
 
 Indicação da RC de nanopartículas: 
 ▸Restaurações de dentes anteriores e posteriores. 
 
4. Quanto a consistência: fluida ou densa; 
⇨ fluida ou densa? 
tem como carga as microhíbridas 
 Resina com ↑Densidade ↓Fluidez 
 Resina com ↓Densidade ↑Fluidez → Flow 
 
 Resinas para fixação ou Cimento resinoso (maior fluidez): 
 ▸São usadas essas resinas com maior escoamento para Resinas Flow ou Fluidas e para os agentes cimentantes resinosos 
 ▹Como fixação: de facetas, fixação de aparelho ortodôntico, núcleos, pinos. 
 ▹Para acomodar e planificar uma parede pulpar 
 ▹Cavidade profunda - para transformar a parede pulpar irregular em lisa, pois a RC fluida é melhor para o 
acomodamento. 
IMPORTANTE 
 
 
33 
Jenn Rodrigues 
5. Quanto ao volume de partículas. 
 ▸Quantidade de matriz orgânica e matriz inorgânica em cada tipo de RC 
✦quanto maior a quantidade de matriz inorgânica que tiver na RC melhor resistência e quanto maior a quantidade de 
matriz orgânica maior a contração, por isso tem que ter o mínimo já que não podemos tira-la por completo já que temos 
que ter uma quantidade mínima para se ter liga entre as partículas 
 
 Aditivos chamados de Diluentes (BISGMA, TEGDMA, UEDMA): 
 ▸Quantidade de carga (Matriz inorgânica): 
 ▹Micropartículas: 60 a 70% 
 ▹Hibridas e Microhíbridas: 70 a 80% 
 ▸Sabendo que quanto menor a quantidade de matriz orgânica, menor será a contração, porque não colocar apenas 
10% de matriz orgânica? 
 ▹Porque tem que haver um volume mínimo de matriz orgânica para envolver todas as partículas inorgânicas. 
 
◢Propriedades das resinas compostas 
⊿Mecânicas 
à compressão 
 ▹Resistência à tração 
à fratura 
ao desgaste (abrasão) 
 ▹Módulo de elasticidade 
 
 Resistência à compressão 
 ▹Em média 348 MPa 
 ▹Proporção de carga 
 ▹O quanto de força / carga que aguenta 
 
 Resistência à tração 
 ▹Ligeiramente > na RC 
 ▹Força que faz para desgrudar a RC do preparo 
 
 Resistência à fratura 
 ▹Resistência de margem 
 ▹Por isso em dente posterior não se faz bisel (faz acabamento no ângulo cavo superficial, mas não bisel), porque se for 
restaurar vai ficar uma pequena camada de resina ali e na mordida de algo mais resistente pode fraturar na margem da 
restauração sendo foco de infiltração posteriormente 
 
 Resistência ao desgaste (abrasão) 
 ▹Diretamente ligada à quantidade de carga, então quanto mais carga (matriz inorgânica) mais resistência e menos 
desgaste se tem 
 ▹Degradação superficial por envelhecimento ainda é desvantagem (a longo prazo) 
 ▹Localização da restauração, já que restauração de RC em dente posterior se desgasta muito mais do que em dente 
anterior 
 ✦Paciente fumante é complicado fazer restauração de resina, já que se tem um envelhecimento precoce da RC e o paciente 
dificilmente irá parar de fumar para evitar esse fator 
 
 
 
34 
Jenn Rodrigues 
 Problemas 
 ▸Baixa resistência à abrasão - desgaste 
 ▹Um dos principais problemas 
 ▹Perda forma anatômica 
 ▹Limita a longevidade da restauração 
 
 
⊿Físicas 
 Sorção de água 
 -Acompanhada pela expansão do compósito 
 - “Sorção de água é a quantidade de água que o material absorve ao longo do tempo por unidade de área superficial ou 
volume. Quando o material restaurador absorve água, suas propriedades mudam e sua efetividade é geralmente reduzida. 
Todos os materiais empregados em restaurações estéticas exibem alguma absorção de água. Materiais com alto conteúdo 
de carga apresenta, menor absorção de água” 
 
 Capacidade de polimento 
 -Composição das partículas de carga (micropartículas, nanopartículas, microhíbridas) 
 
 Textura Superficial 
 -A textura superficial é a lisura da superfície do material restaurador. Restaurações próximas aos tecidos gengivais 
necessitam de superfícies lisas para a manutenção da saúde da gengiva. O tamanho e composição das partículas de carga 
determinam a lisura de uma restauração, assim como a capacidade do material em receber o acabamento e polimento. 
 
 Condutibilidade térmica 
 -Matriz orgânica: bom isolante térmico e consequentemente baixa condutividade 
 
 Estabilidade de cor 
 -Manchamento superficial 
 -Descoloração interna 
 
OBSERVAÇÕES 
 -Aresina de macropartículas liberação de amina terciária causando muita alteração de cor 
 -Há perca de estrutura da própria resina, quando isso ocorre, o material fica mais poroso e absorve mais fluidos, desta 
forma, se pigmenta com maior facilidade aos alimentos com corantes. 
 -Resina de macropartícula apresentava alteração de cor já que com o tempo ela liberava amina terciaria deixando o 
material mais poroso o que facilita a absorção de fluidos de tudo que se come 
 
 Contração de polimerização 
 -Quando não colocada em camada 
 
 Expansão térmica 
 -Restauração se expande ou se contrai 
 -Infiltração ou desadaptação 
 
 Viscosidade 
 -Diluentes – TEGMA (tetraetilenoglicidilmetacilato), EDGMA (dietilenoglicidilmetacrilato) 
 
 
35 
Jenn Rodrigues 
 Propriedades ópticas 
 -Coloração e translucidez 
≠ pigmentos (óxidos e fluoretos Ba) 
 Para ↑ opacidade (dióxido Ti e óxido Al) 
-Para maior opacidade se coloca dióxido de Titânio e óxido de Alumínio 
-Resina que tem maior opacidade é a dentina, por isso que se restaurar somente com esmalte vai dar uma aparência 
escurecida (isso por conta do ‘fundo/interior da boca’) 
 
◢Adesão à estrutura dentária Sistemas adesivos 
 ▸Condicionamento ácido do esmalte 
Ácido fosfórico 37% - esmalte 30 segundos e dentina 15 segundos 
 ▸Hibridização da dentina 
 
⊿Condicionamento ácido do esmalte 
 ▸Remove aproximadamente 10 µm da superfície de esmalte e cria poros de 5 à 50 µm de profundidade. 
 ▸Assim quando o adesivo é aplicado, ele flue nos microporos criando uma retenção micromecânica com o esmalte. 
Ainda o condicionamento aumenta o molhamento e a área de superfície do esmalte. 
 
 Quais foram os fatores importantes do Adesivo de 4ª com 5ª geração? 
Formação da camada hibrida ⇨ condicionamento ácido na dentina. 
Adesivo se mudou porque?... Se tornou hidrifílico por meio do monômero Hema (hidroxi etil metacrilato) 
 
Radical hidroxila que vai tentar fazer ligações químicas na porção inorgânica (cálcio) 
Etil é o álcool que tem afinidade com água e leva junto o metacrilato na dentina que está condicionado. 
Ma faz as ligações com outras partes das ligações 
 
 ✦Quando fizer a utilização de adesivo de 4° ou 5° geração deve se aplicar friccionando em esmalte e dentina por 10 seg. 
e secar com ar para que o solvente (etil) evapore levando consigo a água que englobou 
 
 Fatores que interferem no Condicionamento Ácido do Esmalte: 
 ▸Tipo de ácido 
O ácido poliacrílico 10% 
 ▹O ácido fosfórico na concentração de 30 à 40% tem sido recomendado como a melhor forma para obter uma 
superfície para adesão 
 ▹ Lavar o ácido por 30 seg para eliminar as partículas o espessante que ficam na estrutura da desmineralização que 
teve 
 
 ▸Concentração do ácido 
 ▹Concentração de 30 à 40% - maior que 37% desmineralizava/desnaturava as fibras colágenas em excesso e menor 
que 37% não desmineralizava o suficiente 
 
 ▸Tempo de aplicação 
 ▹30 seg em esmalte e 15seg em dentina 
 
 
Quando se usa adesivo de 4°geração se faz 
condicionamento total – Quando se faz 
condicionamento total usamos adesivo de 
4° geração ou universal 
 
 
36 
Jenn Rodrigues 
 ▸Apresentação do ácido e Tempo de lavagem 
 ▹Lavar por 30 seg para eliminar as partículas o espessante que ficam na estrutura. 
 ▹Evitar uso de jato de ar já que faz a desnaturação das fibras colágenas, fazendo que as fibras se colabam e 
consequentemente não irá ter uma boa camada hibrida, por isso secamos com papel absorvente 
 
 ▸Composição química e condição do esmalte 
 
 ▸Dente decíduo ou permanente 
 
 ▸Esmalte flouretado/ manchado/ desmineralizado 
 Expansão higroscópica 
 ▹RC absorvem água e expandem 
 ▹Pode compensar em parte à contração de polimerização, readaptando a restauração às paredes cavitarias 
 ▹Clinicamente se protege essa expansão higroscópica com o acabamento e polimento 
 
 Camada de Oxidação: 
 ▸A resina é aplicada na cavidade, está em contato com o meio externo (O2), por isso a mesma se oxida, a camada que 
entra em contato com oxigênio é a camada de oxidação e esta é importante porque ela permite receber a próxima camada. 
 ✦Quando abre o tudo de resina e ela entra em contato com o oxigênio já se tem a camada de oxidação, essa camada no 
dente permite que outras camadas se adiram a ela 
 
Polimento 
 ▸Uma matriz de acetato ⇨ não vai ter a camada de oxidação, porque não teve contato com oxigênio, ou seja, ela já saiu 
polida – a camada de oxidação é retirada com o polimento em si e / ou com uma tira de acetato 
 ▸Depois que retirou a camada de oxidação com o polimento outras camadas de RC não vão se aderir mesmo que faça 
condicionamento e aplicação do adesivo novamente, 
 ▸Para a camada de oxidação voltar se faz um desgaste com broca diamantada ‘asperizando’ a região para que ela possa 
receber outras camadas novamente 
 
◢Vantagens das restaurações de resinas compostas 
 ▸Mínimo desgaste estrutura dental sadia 
 ▸Algumas vezes única sessão 
 ▸Tempo e custo relativamente baixos 
 
 Qual RC que mais utilizamos hoje? microhíbridas 
 ▸Qual RC se fotopolimeriza mais rápido, micropartículas ou microhíbridas, hibrida? 
 ▸Hibridas... Microhíbridas... Microhíbridas com nanotecnologia as partículas possuem superfícies maiores, assim essas 
partículas possuem facetas (superfícies) são como um espelho para as áreas mais profundas. 
 
◢Seleção de cor 
 ▸Subjetiva 
 ▸Variação para cada material restaurador 
 ▸Influência do ambiente 
 ▸Influência da fonte e tipo de luz 
 
 
 
37 
Jenn Rodrigues 
 ✦Para se fazer a escolha de cor o paciente não estará com isolamento absoluto, já que o dente tem que estar 
hidratado, caso contrário se ele estiver seco pode haver alteração de cor. O máximo que fazemos antes da tomada 
de cor é uma profilaxia 
 ✦Antes de toda seleção de cor, sugerimos ao paciente se ele deseja fazer clareamento, uma vez que após a 
restauração feita o clareamento será insatisfatório, já que a resina não clareia 
 
 Selecionar pelo canino, PORQUE? 
 ▸Ele é mais escuro do que os outros sofre mais ação dinâmica e tem maior formação de dentina terciária 
 ▸Quando fizer a seleção de cor da RC pelo canino quando for colocar o esmalte normalmente diminuímos 1 croma. 
Exemplo.: Escolhi a cor A3, então será DA3 para dentina e EA2 para esmalte 
 
⊿Dois elementos básico e importante para a escolha da cor 
MATIZ CROMA 
 
 MATIZ 
 ▸Matiz é a cor em seu estado fundamental... são a letra 
A – Marrom 
B – Amarelo 
C – Cinza 
D – Ocre (vermelho/marrom) 
 
 CROMA 
 ▸CROMA (outro elemento da cor) - quantidade de pigmentação da resina 
A1, A2, A3, A3,5, A4 
B1, B2, B3 e B4 
C1, C2, C3 e C4 
D1, D2, D3 e D4 
 
 Antigamente (Inglês) 
Y - Yellow 
G - gray 
B - brow Misturavam: DGO, LY, DYO 
D - dark 
L - light 
O - paque 
 
◢Aplicação clínica Resinas Compostas 
⊿Seleção da cor 
 ▸Que se dá pelo canino 
 
⊿Confecção da muralha ((Muralha de silicona densa usada como referência de altura e contorno incisal)) 
 ▸Ensaio com RC e depois molda (só colocamos a resina sobre o dente ‘cru’, ou seja, sem ataque acido, sem adesivo etc 
colocaremos RC e CD e paciente aprovando faz um modelo de gesso e sobre ele fazemos a confecção da muralha, e a RC 
colocada antes no dente é só remover com um instrumental já que ele não tem aderência nenhuma sem as etapas antes de 
sua colocação) 
 ▸Moldagem com alginato para obtermos um modelo de gesso e reconstruirmos a anatomia sobre ele para assim 
fazermos a muralha sobre o modelo 
Temos ainda o valor 
 VALOR 
 ▸Normalmente tomamos para clareamento 
 ▸Seria de mais escuro para o mais claro não 
importando a Matiz ou Croma 
 
 
38 
Jenn Rodrigues 
 ▸Muralha feita diretamente no dente aproveitando o contorno incisal – quando tem contorno favorável porem a 
restauraçãoesteticamente é insatisfatória 
 
⊿Confecção do preparo 
 
⊿Confecção do bisel (finalidades) 
 ▸Remover esmalte menos reativo aprismático 
 ▸Disposição dos prismas transversalmente 
 ▸Aumentar a área de superfície 
 ▸Aumentar retenção do material restaurador 
 ▸Melhorar estética já que disfarça a emenda de dente e restauração 
 ✦45 GRAUS – broca 2200 – confeccionado na vestibular 
 
⊿Chanferete 
 ▸É um pequeno término lingual para aumentar a espessura da RC neste local 
Feito com broca 2135 
1,5 mm de extensão e 0,5mm de espessura 
 
 
 
 
Bisel na vestibular de 2 a 3 mm com fresa 2200 
Chanferete lingual feito com 2135 
 
 ✦Quando esses passos forem feitos → Seleção da cor, Confecção da muralha, Confecção do preparo, 
Confecção do bisel (finalidades), Chanferete → colocamos a muralha na lingual e marcamos a margem do 
preparo do dente na muralha e depois tiramos e colocamos nessa marcação em diante (que é onde ficara o material 
restaurador) Resina de esmalte ou translucente (algumas marcas → TI – ULTRADENT; YE -3M; CT -3M; AT- 
3M; Trans Neutral – Amelogen; Trans Ambar – Amelogen; Trans Blue – Amelogen; Trans Neutral – Oppalis; 
Clear - Ivoclar) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
Jenn Rodrigues 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
**Só irá fazer caracterização incisal em pacientes jovens ou se ainda apresentar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Seleção de cor pelo canino, confecção da 
muralha feita 
2. Confecção do preparo 3. Confecção do bisel na vestibular 
e chanferete na lingual 
4. Colocação da muralha na lingual 
e marcação do contorno sobre a 
muralha 
5. Retira a muralha e na parte 
marcada colocamos resina 
translucente ou de esmalte e leva 
na boca 
6. Com a muralha posicionada na lingual 
fotopolimerizar a resina antes colocada 
7. Quando fotopolimerizar a resina 
translucente ou de esmalte, retiramos a 
muralha 
8. Colocação sobre projeções de resina de dentina, realizando com cor 
de dentina uma croma a menos que a porção média do dente 
9. Colocação da resina de esmalte com uma 
croma a menos que a dentina 
10. Acabamento e polimento 
 
 
40 
Jenn Rodrigues 
 Remoção de tecido cariado 
 ▸Colher de dentina 
 ▸Brocas esféricas em baixa rotação 
 ▸Brocas 2, 4, 6, 8 
 
 O acabamento serve para: 
 ▸Retirar excessos subgengivais, áreas de ameia, vestibular e lingual normalmente feito com lâminas de bisturi n°11, 12 
e 15 
 ▸Concertar textura insatisfatória 
 ▸Correção anatômica 
 
 ▹ Tiras de lixa de aço usado para remoção de excessos grosseiros proximais e ajuste anatômico em áreas de ameia e 
proximais 
 ▹ Discos de lixa flexíveis Granulação média e grossa (3/8 e 1/2 pol.) para remoção de excessos finos e alisamento 
da resina em áreas vestibulares, vestibuloproximal, linguoproximal e incisal 
 ▹Pontas de borracha abrasiva para alisamento final - Remoção de pequenos riscos e imperfeições remanescentes 
nas áreas vestibular, lingual. 
 ▹Discos de lixa flexíveis Granulação fina e ultrafina (3/8 e 1/2 pol.) para alisamento final - Remoção de pequenos 
riscos e imperfeições remanescentes nas áreas vestibular, vestibuloproximal, linguo-proximal e incisal 
 ▹ Discos ou rodas de feltro: Obtenção do brilho final juntamente com as pastas abrasivas 
 
Normalmente os discos de granulação vão da cor mais escura (sendo as mais grossas) para mais clara (sendo as mais finas) 
 
Restauração classe III 
Isolamento absoluto 
Profilaxia com pedra-pomes 
Confecção do preparo 
Aplicação do ácido fosfórico 
Aplicação do adesivo 
Aplicação do incremento de resina 
Após a fotopolimerização do último incremento 
Restauração finalizada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
Jenn Rodrigues 
SISTEMA ADESIVO 
 Adesão 
 ▸Força de atração entre átomos ou moléculas de duas superfícies diferentes em íntimo contato 
 
 Odontologia adesiva 
 ▸Mecanismos de ação → Adesão as estruturas dentárias → Preparos cavitários mais conservadores 
 
 Mecanismos básicos de fixação de uma restauração 
 ▸Retenção macroscópica (amálgama) 
Onde temos a retenção é física já que se da pela confecção de um preparo retentivo para 
receber o amalgama que não tem adesão nenhuma 
 
 
 
 
 
 ▸Retenção micro-mecânica (adesivos) 
 
 
 
 
 ▸Retenção química (ionômero de vidro) 
Se dá pela troca de íons de cálcio da dentina e grupos de carboxílicos do material 
 
 
 
 
 
 Odontologia adesiva, onde pode ser tanto em: 
 ▸Aos tecidos dentais 
 ▹Esmalte 
 ▹Dentina 
 ▸As estruturas artificiais 
 ▹Metálicas 
 ▹Cerâmicas 
 ▹Resinas compostas 
 
 Benefícios das restaurações adesivas 
 ▸Redução do desgaste da estrutura dental 
 ▸Aumento na resistência da estrutura dental remanescente, já que se desgasta menos 
 
 
42 
Jenn Rodrigues 
 ▸Ampliação do número de técnicas – técnica em incrementos, técnica em costura em dentes posteriores, técnica da 
muralha, técnica da tira de poliéster 
 ▸Melhor estética 
 ▸Menor potencial de sensibilidade pulpar 
 
◢Esmalte dental 
 ▸Composição: 
 ▹96% hidroxiapatita 
 ▹3% água 
 ▹1% compostos orgânicos 
 
 ▸O componente orgânico é constituído de proteínas solúveis e insolúveis e peptídeos que estão presentes em 
quantidades aproximadamente iguais. 
 ▸A porção inorgânica apresenta-se sob a forma de cristais, que unidos originam os prismas de esmalte. Esses prismas 
iniciam-se na junção amelodentinária e dirigem-se para a superfície 
 
 ▸Cristais de hidroxiapatita → Prismas de esmalte 
 ✦Paralelos uns aos outros e perpendicular à superfície externa do esmalte, sendo denominada dessa forma de esmalte 
prismático 
 
Condicionamento ácido 
 Ácido fosfórico 37% 
 ... 
 ✦Condicionamento Ácido do Esmalte - (para que serve o condicionamento?) 
O ácido reage com esmalte (cálcio) → Formando fosfonato de Ca solúvel em água → Removendo o fosfonato deixando o 
esmalte cheio de microporos 
 
 Adesão em esmalte 
 ▸Formação de poros pelo condicionamento ácido, pois apenas os cristais que se encontram perpendicular à direção de 
exposição do ácido é que são dissolvidos. 
 ▸Ácido fosfórico a 37% por 30 segundos 
 ▸Acima 50% por 60 segundos = produziu um precipitado de fosfato monocálcio monohidratado que pode ser 
removido. 
 ▸Abaixo de 27% = formam como resíduo o monocálcio fosfato dihidratado, não foi removido facilmente 
 ✦Assim este tecido na concentração entre 30 à 40%, são frequentemente utilizados sem comprometer a adesão ao 
esmalte. 
 ▸Lavagem e secagem (secar com papel absorvente e não algodão pra não deixar ‘fiapos’) 
 
 Objetivos do condicionamento ácido em esmalte 
 ▸Desmineralização do esmalte 
 ▸Criar microporosidades 
 ▸Aumentar a área de superfície 
 ▸Aumentar a energia de superfície 
 
 
 
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Jenn Rodrigues 
 Aplicação do sistema adesivo 
 ✦Retenção micromecânica 
Prismas de esmalte 
 
 
 
 Confecção do bisel (finalidade) 
 ▸Direciona os prismas de esmalte na hora do ácido 
 ▸Remover esmalte menos reativo 
 ▸Disposição dos prismas transversalmente 
 ▸Aumenta a área de superfície 
 ▸Aumenta retenção do material restaurador 
 ▸Melhora estética 
 ✦BISEL DE 45 GRAUS, feita com broca diamantada 2200 
 
◢Dentina 
 ▸Composição: 
 ▹45 % hidroxiapatita 
 ▹30% colágeno 
 ▹25% água 
 
 ✦O calibre da dentina superficial é menor e quando vai se aprofundando fica mais calibrosa 
 
 Tipos de dentina 
 ▸Dentina intertubular → Situada entre os túbulos dentinários ou na periferia da dentina peritubular, sendo menos 
mineralizada 
 ▸Dentina peritubular → Envolve os túbulos e é caracterizada por seu alto conteúdo mineral 
 
 
 
: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
adesivo 
esmalte 
Dentina 
Odontoblastos 
Polpa 
ON 
IN 
SMEAR 
LAYER IN 
ON 
Intertubular 
Peritubular 
Tubulos dentinários 
 
 
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