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Aula Materiais Dentários TSB

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Colégio Refferencial
Curso: Técnico em Saúde Bucal –TSB
Introdução ao Estudo dos
Materiais Odontológicos
Prof. Dr. Reinaldo Lopes Akamine
Definição: Materiais
Os materiais são substâncias geralmente sólidas com propriedades que as tornam utilizáveis em produtos e dispositivos desenvolvidos pelo homem para preencher suas necessidades físicas, sociais, estéticas, de segurança, etc;
em:	metálicos,
cerâmicos,
São	tradicionalmente	classificados
poliméricos e conjugados (compósitos).
A Ciência dos Materiais Dentários
A ciência dos materiais dentários envolve o estudo da composição e propriedade dos materiais e a forma que eles interagem com o ambiente no qual são colocados.
Histórico dos Materiais Odontológicos
Coroas de ouro e ferro eram usadas por fenícios (2.500 a.C.) e os Etrusos (800 a.C.);
A odontologia moderna começou em 1728, quando Fauchard, o pai da odontologia, publicou um tratado descrevendo vários tipos de restaurações dentárias, inclusive um método para construção de dentaduras artificiais em marfim;
Em 1895, Black introduziu a odontologia restauradora. Ele descreveu a classificação das cavidades a serem restauradas, usadas até hoje.
CAVIDADES DE BLACK 
Classe I
Classe I composta
Classe II
Classe IV
Classe III
Classe I
Classe II
Classe V
Classe V
Os Materiais são Seguros?
Nenhum dispositivo odontológico, incluindo os materiais restauradores, é absolutamente seguro. A segurança é relativa, e a seleção e o emprego dos dispositivos ou materiais odontológicos são baseados na pressuposição de que os benefícios superem os riscos biológicos conhecidos.
ADA (Associação Dental Americana)
A ADA (Associação Dental Americana) foi estabelecido em 1859 e tem mais de 152.000 membros. É a maior e a mais velha associação dental do mundo e promove a saúde bucal ao público ao representar a profissão dental;
O ADA estabeleceu diretrizes rigorosas para teste e anuncio de produtos odontológicos e o primeiro selo do ADA de aceitação foi concedido em 1931. Hoje, mais de 1300 produtos receberam o selo da aceitação.
Propriedades dos Materiais
Propriedades Mecânicas;
Propriedades Físicas;
Propriedades Biológicas.
Propriedades Mecânicas
As propriedades mecânicas dos materiais definem o comportamento do material (resposta) quando sujeito a cargas externas, sua capacidade de resistir ou transmitir esses esforços sem se fraturar ou deformar de forma incontrolada;
As	propriedades	mecânicas	são	dividas	em:	tensão,	deformação,
resiliência, resistência e dureza.
Tensão
É a força por unidade de área atuando em milhões de átomos em um dado plano de material.
Deformação
Pode	ser	plástica	ou	elástica.	A	elástica	é	reversível,	enquanto	a plástica é permanente.
Resiliência
É um conceito oriundo da física, que se refere à propriedade encontrada em alguns materiais; capacidade de acumular energias quando exigidos, ou quando submetidos a estresse sem ocorrer ruptura. Após a tensão cessar poderá ou não haver uma deformação residual causada pelo estímulo recebido no material.
Resistência
Na engenharia dos materiais, a resistência dos materiais significa a capacidade do material resistir a uma força a ele aplicada.
Dureza
Na ciência dos materiais, dureza é a propriedade característica de um material sólido, que expressa sua resistência a deformações permanentes e está diretamente relacionada com a força de ligação dos átomos.
Propriedades Físicas
As	propriedades	físicas	são	características
dos	materiais.
Apercebemo-nos	delas	pela	análise	do	comportamento
dos
materiais	na	presença	de	determinados	fenômenos	físicos.	As
propriedades	físicas	podem	ser	determinadas,	sem	que	existam alterações na constituição dos materiais analisados.
Essas	propriedades	podem	ser	classificadas	em:	elasticidade, viscosidade, cor e propriedades térmicas.
Elasticidade
Vimos que todo material quando submetido a solicitações externas deforma-se, o comportamento elástico de um material é a capacidade que o mesmo tem em retornar sua forma e dimensões originais quando retirado os esforços externos sobre ele.
Viscosidade
É	a	medida	da	consistência	de	um	fluído	e	sua	incapacidade	de escoamento.
VISCOSIDADE	=
ESCOAMENTO
TEMPERATURA	=
VISCOSIDADE
Cor
A cor de um material é determinada pelas médias de frequência dos pacotes de onda que as suas moléculas constituintes refletem. Um objeto terá determinada cor se não absorver justamente os raios correspondentes à frequência daquela cor.
Propriedades Térmicas
Interações das vibrações das grades espaciais e pela movimentação de elétrons e suas interações com os átomos;
Condutibilidade	Térmica:	a	transmissão	de	calor	ocorre	através	de substâncias sólidas ocorre por condução;.
Coeficiente de Expansão Térmica
Uma restauração dental pode se expandir ou se contrair mais que o dente durante a alteração de temperatura, com isso, poderá sofrer infiltração ou se desadaptar do dente.
Propriedades Biológicas
Não devem ser prejudiciais à polpa nem aos tecidos moles;
Não devem conter substâncias tóxicas que possam ser liberadas e absorvidas pelo sistema circulatório causando reação sistêmica;
Devem ser livres de agentes que possam causar reações alérgicas;
Não devem ter potencial carcinogênico.
Materiais Dentários Preventivos
Aplicação de Selante de Fóssulas e Fissuras
Exame Clínico;
Material para Profilaxia;
Sugador Descartável;
Material para Isolamento Absoluto.
Flúor em Forma de Verniz
Coloca-se o verniz no pote dappen para que o profissional o aplique com um pincel ou uma bolinha de algodão presa na pinça clínica. Neste caso, se faz necessário também, os rolinhos de algodão para isolamento, além do uso do sugador.
Flúor em Verniz
O flúor também pode ser aplicado sob os dentes na forma de verniz. Essa
forma de aplicação é mais recomendada para pacientes muito jovens que não toleram o uso de moldeiras;
O verniz fluoretado é um fluoreto tópico concentrado, normalmente contendo 5% de fluoreto de sódio (NaF) em uma base sintética ou de resina. O verniz, quando aplicado sobre os dentes, fornece uma dose altamente concentrada de fluoreto e mantém um contato prolongado para inibir a cárie;
Para pacientes ou comunidades com altos índices de cárie, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda uma aplicação de verniz NaF a 5% de 2-4 vezes por ano para as crianças.
Selantes de Fóssulas e Fissuras
Os selantes são materiais com base de resina ou cimentos de ionômero de vidro aplicados à superfície oclusal (de mordida) do dente, cobrindo as fóssulas e fissuras que são suscetíveis à cárie;
Os selantes são indicados para crianças e adultos que estejam em risco moderado ou alto de desenvolver cárie dentária ou tenham cárie incipiente nas fóssulas e fissuras.
Selantes de Fóssulas e Fissuras
Formas de polimerização (Presa):
oAuto Polimerizáveis: selante toma presa (“endurece”) sozinho;
oFoto Polimerizáveis: selante toma presa (“endurece”) com a luz.
Selantes de Fóssulas e Fissuras
Formas de Apresentação Clínica:
oIncolor; oBranco Leitoso; oAzul;
oRosa.
Selantes: forma de manipulação
Autopolimerizáveis: se apresenta em dois frascos, onde um é o catalizador e o outro a base. Pinga-se uma gota do catalisador e uma gota da base e mistura-se bem em um recipiente plástico próprio. O profissional deve usar rapidamente, pois se demorar muito, o mesmo pode tomar presa antes de ser usado, que acontece através de uma reação química.
Selantes: forma de manipulação
ário o
Fotopolimerizável: vem em um só recipientes. Pinga-se uma gota em um recipiente plástico próprio e o profissional aplica com o auxílio de um pincel na superfície oclusal dos dentes. Logo após, coloca-se a ponta do fotopolimerizador sobre o dente que foi selado, ligando-o por cerca de 30 segundos. A reação que ocorre é fotoativadora.
Sempre que for realizada a aplicação de selante, faz-se necess isolamento relativo através de rolinhos de algodão e sugador.Proteção do Complexo
Dentina-Polpa
Funções do Complexo Dentina-Polpa
Produção de dentina;
Nutrição;
Resposta dolorosa aos agentes agressores;
Defesa.
Complexo Dentina-Polpa
Esmalte/Dentina
O conjunto esmalte/dentina é a estrutura responsável pela proteção biológica da polpa;
Ao mesmo tempo esses tecidos se protegem mutualmente;
O	esmalte	é	um	tecido	duro	(98%	de	mineral),	resistente	ao desgaste, impermeável e bom isolante elétrico.
Esmalte/Dentina
O esmalte protege a dentina que é permeável, pouco resistente ao desgaste e boa condutora de eletricidade;
A dentina, graças a sua resiliência, protege o esmalte que pela sua dureza e alto grau de mineralização, é extremamente friável.
Tecido Pulpar
A polpa dentária é um tecido conjuntivo altamente diferenciado, ricamente inervado, vascularizado e, consequentemente, responsável pela vitalidade do dente;
As características da polpa dentária são produzir dentina e alertar,
por meio da dor, qualquer injúria ao elemento dentário.
Tecido Pulpar
A polpa proporciona nutrição à dentina através dos prolongamentos odontoblásticos;
Quando a polpa é sujeita á injúria ou irritações mecânicas, térmicas, químicas ou bacterianas, desencadeia uma reação efetiva de defesa;
Essa reação defensiva é caracterizada pela formação de dentina reparadora (injúria menor), ou por uma reação inflamatória (injúria maior).
Fatores Responsáveis pelas Alterações Pulpares
Mecânicos;.
Químicos;
Físicos;
Biológicos;
Fisiológicos.
Mecânicos
Químicos
Físicos
Biológicos
Bacterianos: toxinas e enzimas associadas a cárie dental.
Fisiológicos
Alterações na cavidade pulpar:
Deposição de dentina secundária;
Diminuição do número de células;
Volume da câmara pulpar diminuído.
Quem causa mais danos ao Complexo Dentina-
Polpa
Cárie Dentária
Materiais Restauradores;
Preparo Cavitário.
Tecido Pulpar
Sempre que um dente tenha necessidade de ser restaurado é necessário que a vitalidade pulpar seja preservada por meio de uma adequada proteção;
As proteções do complexo dentina-polpa consistem na aplicação de
agentes protetores.
Proteção do Complexo Dentina-Polpa
A permeabilidade dentinária varia, de acordo com:
Idade do dente/paciente;
Grau de mineralização do túbulos;
Modificações teciduais da dentina;
Localização na dentina;
Razão entre os túbulos e a dentina intertubular;
Presença de qualquer substância capaz de alterar a condutibilidade de fluídos através dos túbulos.
Proteção do Complexo Dentina-Polpa
Existem técnicas distintas que podem ser utilizadas na proteção do complexo dentina-polpa, são elas:
Proteções Diretas: com exposição pulpar, ;
Proteção Indiretas: sem exposição pulpar.
Benefícios da Proteção Indireta
Aplicação de agentes seladores, forradores e/ou bases protetoras nas paredes cavitárias.
Minimizar irritações já instaladas ou que venham a se instalar;
Manter a vitalidade pulpar;
Inibir o processo carioso;
Reduzir a microinfiltração;
Estimular a formação de dentina esclerótica e/ou reacional.
Indicações da Proteção Indireta
Polpa dental normal ou em condições reversíveis;
Proteção de dentina remanescente – evitar a manutenção da inflamação da polpa dental.
Benefícios da Proteção Direta
Aplicação de um agente protetor diretamente sobre o tecido pulpar exposto.
Promover o restabelecimento da polpa;
Estimular o desenvolvimento de nova dentina;
Proteger a polpa de irritações adicionais posteriores
.
Indicações da Proteção Direta
Exposição pulpar acidental (decorrente de um preparo cavitário);
Polpa em condições próximas da normalidade.
Requisitos do Materiais Protetores
Estimular formação de uma barreira dentinária nas proteções diretas;
Estimular a produção de vedação tubular da dentina;
Baixa	condutibilidade
térmica	e	elétrica:	isolante	em	restaurações
metálicas;
Resistência	a	compressão:	suportar	forças	de	condensação	e
mastigatórias;
Compatibilidade com o material restaurador;
Biocompatibilidade: não ser agressivo ao complexo dentina-polpa;
Ser bactericida e bacteriostático;
Ter adesão à estrutura dentária;
Produzir analgesia.
Agentes Protetores Utilizados
Vernizes Cavitários;
Hidróxido de Cálcio;
Cimentos Dentários;
Adesivos Dentinários.
Vernizes Cavitários
Os	vernizes	cavitários	consistem	de	uma	película	de
viscosidade	que	se	coagula	nas	paredes	da	cavidade,
certa
pela
evaporação do solvente, sob a forma de uma membrana sólida, de permeabilidade variável;
São compostos à base de resina dissolvida em clorofórmio, éter ou acetona;
O	solvente	evapora-se	rapidamente,	deixando	uma	película forradora que veda com eficiência a superfície dentinária.
Vernizes Cavitários
Indicações:
Sob restauração de amálgama;
Sob bordas de restaurações cimentadas;
Cavidades rasas.
Razões para o Uso dos Vernizes
A capacidade em selar os canalículos dentinários, reduzindo extremamente, embora não impedindo total a penetração dos ácidos ou outros agentes deletérios;
Como agente auxiliar no vedamento cavitário, para evitar a infiltração da saliva e detritos entre a restauração e a cavidade preparada.
Características do Vernizes Cavitários
Película delgada, semi-permeável;
Solubilidade (camada espessa de verniz);
Vedamento marginal;
Selamento dos túbulos;
Isolante térmico e elétrico (não funciona bem, pois a camada é
muito fina);
Ação bactericida (não se sabe ao certo);
Evita manchamento do substrato;
Efetividade clínica.
Vernizes Cavitários
Técnica de aplicação:
bem fluída para se obter camadas finas;
aplica-se com pincel ou bolinhas de algodão;
espera 20 segundos e aplica mais duas camadas;
aplicações sucessivas, o solvente se volatiliza e deixa uma camada presa ao dente.
Observações Importantes sobre Vernizes Cavitários
Os vernizes cavitários são incompatíveis com as resinas compostas, pois o solvente reage com a mesma, amolecendo-a;
E também com o ionômero de vidro, pois a película de verniz pode eliminar a biocompatibilidade e potencial de adesão.
Hidróxido de Cálcio
O hidróxido de cálcio é um dos materiais mais aceitos atualmente;
Induz	a	formação	de	dentina	reparadora,	aumentando	sua espessura e proporcionando maior proteção ao tecido pulpar;
Bastante difundidos e muito utilizado.
Hidróxido de Cálcio - Propriedades
Baixo custo;
Alcalinidade – bacteriostático e bactericida;
Obliterador de túbulos dentinários;
Estimula a ação de odontoblastos – ponte de dentina e dentina reacional;
Favorece a reparação – necrose superficial da polpa;
Barreiras contra estímulos térmicos e elétricos;
Biocompátível;
Radiopaco, não adesivo;
Impede a passagem de agentes químicos;
Resistente a compressão – que pemite suportar a condensação do
material restaurador.
Hidróxido de Cálcio
Fatores de sucesso:
oPacientes jovens; 
oExposição pequena; oExposição acidental; oAusência de saliva.
Pode ser utilizado nas seguintes formas de apresentação:
oSolução de Hidróxido de Cálcio;
oHidróxido de Cálcio Pró-Análise (P.A.);
oCimento de Hidróxido de Cálcio.
Hidróxido de Cálcio
Solução de Hidróxido de Cálcio
Solução de hidróxido de cálcio P.A. em água destilada, na concentração de aproximadamente 0,2%;
Conhecido também como água de hidróxido de cálcio;
Atua como hemostático nos casos de exposição pulpar.
Hidróxido de Cálcio Pró-Análise (P.A.)
Hidróxido de cálcio em pó;
Utilizado quando ocorre exposição pulpar acidental.
Cimentos de Hidróxido de Cálcio
base
e	outra
Apresenta relativa dureza e resistência mecânica;
Apresenta-se	sob	a	forma	de	duas	pastas,	uma catalisadora;
A pasta base é constituída por dióxido de titânio em glicol salicito,
com um pigmento (pH 8,6);
A	pasta	catalisadora	é	composta	de	hidróxido	de	cálcio,	óxido	de
zinco, em etiltolueno sulfonamida, cujo pH é 11,3.
Cimentos Dentinários
Os cimentos dentinários possuem as mais diferentes composições e comportamentos físicos e biológicos;
Os mais utilizados em forramentos e proteção são: fosfato de zinco, óxido de zinco e eugenol (OZE) e inômero de vidro(CIV), adesivos dentinários.
Cimento de Fosfato de Zinco
no	máximo	uma
Não	apresenta	adesão	a	estrutura	dentária, incrustação;
Altamente solúvel;
Pode	promover	irritação	pulpar	devido	ao	seu	pH	ácido,	devido	a presença de ácido fosfórico na sua composição;
Bom isolante termo-elétrico.
Profundidade Real do Preparo Cavitário
Determinada pela quantidade do tecido removido;
Medida do ângulo cavossuperficial ao assoalho da cavidade.
Profundidade Biológica
Determinada pela espessura da dentina remanescente entre o assoalho da cavidade e a polpa;
Classificadas em cavidades superficiais, rasas, médias, profundas e muito profundas;
Ela que irá determinar qual o tipo de proteção que deverá ser utilizado.
Profundidade da Cavidade:
1. Superficial: cavidade em esmalte
2. Rasa: 0,5 a 1,0 mm da junção amelodentinária
3. Média ou Moderada: maior que 1,0 mm da junção amelodentinária até 1,0 da câmara pulpar
4. Profunda: 0,5 – 1,0 mm de dentina remanescente
5. Bastante Profunda: menos de 0,5 mm de dentina remanescente
Cavidades Superficiais
a	junção
Cavidades	em	esmalte	ou	ultrapassando	ligeiramente amelo-dentinária;
Não	se	aplica	nenhum	tipo	de	proteção	pulpar,	apenas	o	material restaurador.
Cavidades Rasas
Cavidades	com 0,5 a 1,0 mm da junção amelodentinária;
Não	se	aplica	nenhum	tipo	de	proteção	pulpar,	apenas	o	material restaurador.
Cavidades Médias
Cavidades com maia que 1,0 mm da junção amelodentinária até 1,0 da câmara pulpar;
Restaurações em resina composta: adesivo dentinário;
Restaurações em amálgama de prata: vernizes cavitários.
Cavidades Profundas
Cavidades com mais de 0,5 e menos de 1,0 mm de dentina remanescente;
Restaurações em resina composta: CIV + adesivo dentinário;
Restaurações em amálgama de prata: IRM e verniz cavitário.
Cavidades muito Profundas
Cavidades com menos de 0,5mm de estrutura remanescente entre o assoalho e a polpa;
Restaurações em resina composta: HCa, CIV e adesivo dentinário;
Restaurações em amálgama de prata: HCa, IRM e verniz cavitario.
EXPOSIÇÕES ACIDENTAIS
erniz
Cavidades muito profundas onde a polpa é exposta no preparo em algum ponto;
Restaurações em resina composta: HCa P.A., CIV e adesivo dentinário;
Restaurações em amálgama de prata: HCa P.A., IRM e v cavitário.
TRATAMENTO EXPECTANTE
Proteção	indireta	que	consiste	na	aplicação	de	materiais	com propriedades de estimular a formação de dentina reacional;
A dentina necrótica e infectada devem ser removidas, preservando a dentina afetada;
Cimento de HCa e CIV;
Evitar o uso de materiais que contenham eugenol, por seu poder de
irritação da polpa.
Tratamento Expectante
O tratamento restaurador definitivo deverá ser realizado entre 45 e 120 dias após o tratamento expectante;
Remover	o	cimento	temporário	e	a	dentina	que	não	foi remineraliada;
Proceder como uma cavidade muito profunda.
PROTEÇÃO X BASE
Proteção	ou	forramento:	obliteração	dos	túbulos	dentinários	e isolamento termo-químico-elétrico do complexo dentinho-pulpar.
oFinas camadas.
Base: “dentina artificial” em cavidades profundas.
oCamadas mais espessas.
Tratamento Restaurador Atraumático (Ionômero de vidro)
Cimento de Ionômero de Vidro (CIV)
Material mais utilizado para ART
Tipo I: cimentação
Tipo II: Restauração
Tipo III: Forramento
CIV
Composição:
Pó: vidro de flúoralumíniossilicato
de cálcio;
Líquido: ácido poliacrílico.
Reação de presa ácido-base.
CIV
Vantagens:
Adesividade;
Biocompatibilidade;
Liberação de flúor;
Coeficiente de expansão térmica.
Adesão:
3MPa;
Baixa contração;
O hidrogênio do ácido poliacrílico desloca os íons cálcio e fosfato do esmalte e dentina, que reagem com os grupos carboxílicos da cadeia do ácido poliacrílico.
CIV
Adesão:
Maior adesão ao esmalte;
Adesão a metais, exceto ouro e platina;
Após espatulado deve apresentar
brilho.
CIV
Biocompatibilidade
Cavidades rasas e médias, aplicação direta;
Profundas necessitam forramento com HC;
Proporção P/L adequada.
CIV
Liberação de flúor
Aumento da resistência do
esmalte aos ácidos;
Intensificação da remineralização;
Inibição do metabolismo de carboidratos;
Maior intensidade nas primeiras 48h;
Baixas concentrações por anos;
Capacidade de recarga.
CIV
CIV
Desvantagens:
Sinérese: perda de água;
Embebição:	absorção de água;
Resistência à compressão, tração e desgaste inferior à da resina e amálgama;
Estética;
Solubilidade.
Tratamento Restaurador Atraumático
(ART)
Técnica baseada em escavação de lesões de cárie com instrumentos manuais e restauração com material adesivo (CIV)
ART
Alternativa à abordagem tradicional;
Menor custo;
Baixo nível de ansiedade e dor ao paciente;
Anestesia raramente necessária;
Pode ser realizado em campo (escolas, creches).
ART
Restaurações de uma face com altas taxas de sobrevida (Decíduos 93% 2 anos; Permanentes 85% 3 anos);
Durabilidade semelhante ao amálgama e resina composta em restaurações de múltiplas faces.
ART - Técnica passo a passo
Preparo dos instrumentos e materiais antes do preparo cavitário:
Cama odontológica portátil ou mesa com colchonete;
Cadeira/banco para operador;
Bandeja para suporte do material;
Trio clínico (espelho, pinça e sonda exploradora);
Cureta dentinária;
Machado dental;
Espátula de inserção;
Bloco ou placa de vidro e espátula de manipulação;
Matriz metálica e cunha de madeira;
Copo descartável;
Roletes e bolinhas de algodão;
Vaselina sólida.
ART - Técnica passo a passo
Isolamento relativo
ART - Técnica passo a passo
Acesso à lesão cariosa (machado dental)
ART - Técnica passo a passo
ART - Técnica passo a passo
Remoção da dentina cariada das paredes circundantes da cavidade;
Cautela na remoção de dentina cariada na parede pulpar, especialmente em decíduos.
ART - Técnica passo a passo
Limpeza e secagem da cavidade
com bolinhas de algodão;
Condicionamento de superfície
com ác. poliacrílico por 15s
Remove lama dentinária
Aumento da adesão
Lavar e secar cavidade com bolinha de algodão
Manter dentina úmida
ART - Técnica passo a passo
Manipulação do CIV
Estimar quantidade de medidas
Virar frasco para descompactar pó
Utilizar colher medida fornecida pelo fabricante
Virar frasco de líquido totalmente
na vertical
Não utilizar gotas com bolhas
Respeitar proporção P/L
ART - Técnica passo a passo
Manipulação do CIV
Dividir o pó em duas porções
Espalhar o líquido na superfície
Unir metade do pó ao líquido
Após homogêneo, unir segunda metade do pó
A consistência da mistura varia conforme fabricante
ART - Técnica passo a passo
Inserção do material na cavidade
Utilizar espátula de inserção ou
cureta
Colocar material em excesso para
selar fóssulas e fissuras
ART - Técnica passo a passo
Técnica da pressão digital
Vaselinar dedo
Pressionar CIV para dentro da cavidade
ART - Técnica passo a passo
Remover excessos
ART - Técnica passo a passo
Ajuste da oclusão
Antes da presa final
Proteger com vaselina ou verniz
após ajuste
Não mastigar por 1h
Resinas Compostas Adesivos Dentinários 
e
Ácido Fosfórico
Adesivos Dentinários
Os procedimentos adesivos fazem parte do dia a dia da odontologia atual;
A	possibilidade	de	reforçar	a	estrutura	dental	fragilizada	permite	a confecção de cavidades menores e mais conservadoras;
Além da possibilidade de reter adesivamente os materiais às superfícies dentais, mesmo na ausência de retenções macromecânicas. Ex.: fraturas de dente;
Como	também,	lesões	cervicais	não	cariosas,	que	se	caracterizam	pela
forma não retentiva;
Adesivos Dentinários
Adesão é a força de união entre dois corpos distintos;
Os sistemas adesivos, atuam como agentes intermediários entre os substratos dentais e os materiais restauradores;
Para que se estabeleça adesão entre duas superfícies, é necessário que elas se contatem intimamente, juntamente com a interposição de um líquido entre essas superfícies.
Adesivos Dentinários
Molhabilidade é a capacidade de um líquido molhar um sólido.
	FAVORÁVEL	DESFAVORÁVEL
	SUBSTRATO LIMPO	SUBSTRATOCONTAMINADO
	ALTA ENERGIA DE SUPERFÍCIE	BAIXA ENERGIA DE SUPERFÍCIE
	BAIXO ÂNGULO DE CONTATO	ALTO ÂNGULO DE CONTATO
	ÓTIMO MOLHAMENTO	PÉSSIMO MOLHAMENTO
Limpeza do Substrato
A	interação	adesiva	tem	a	necessidade	de	contar	com	superfícies perfeitamente limpas;
A presença de contaminantes dificulta o estabelecimento de adesão, visto que eles impedem o contato direto do adesivo com o substrato;
Os	contaminantes	prejudicam	a	capacidade	de	molhamento	do adesivo sobre o substrato.
Energia de Superfície
Capacidade	que	uma	superfície	possui	para	reagir,	ser	molhada, impregnada pelos líquidos;
Superfícies com alta energia de superfície tem melhor molhabilidade, e consequentemente, são mais favoráveis ao estabelecimento da adesão.
Ângulo de Contato
O molhamento, depende ainda do ângulo de contato entre o sólido e o líquido, isto é, entre o substrato e o adesivo;
Quanto	menor	o	ângulo,	melhor	a	capacidade	de	molhamento	e
consequentemente maior o potencial para o uma boa adesão.
Componentes do Sistemas Adesivos
Agente Condicionante (ácido);
Primer;
Agente de união (adesivo).
Condicionamento Ácido
O ácido utilizado no condicionamento do esmalte e da dentina, geralmente é o ácido fosfórico, numa concentração que varia em torno de 37%;
O ácido pode se apresenta na forma de solução ou gel;
Contém corantes para facilitar a visualização.
Primer e Adesivo
Primer:	constituído	por	uma	solução	de	monômeros	hidrofílicos dissolvidos em solventes orgânicos ( álcool, acetona ou água);
Adesivo: constituído por monômeros hidrófobos.
Classificação do Sistemas Adesivos (Gerações)
Sistemas adesivos multicomponentes;
Sistemas adesivos monocomponentes;
Sistemas adesivos autocondicionantes de dois passos;
Sistemas adesivos autocondicionates de passo único.
Adesão Clínica Passo a Passo
Isolamento do campo operatório: os procedimentos adesivos não podem ser realizados sem um controle adequado da contaminação do campo operatório por saliva, sangue e umidade;
Podendo ser o isolamento relativo ou absoluto.
Condicionamento Ácido
Prepara o esmalte e a dentina para receber o sistema adesivo;
Esmalte: tempo – 15 a 30 segundos;
Dentina: tempo – 15 segundos.
Aplicação do Primer
Graças a natureza úmida e orgânica e à baixa energia de superfície da dentina, após seu condicionamento ácido, ela não é um bom substrato para adesão;
Por	essa	razão,	antes	da	aplicação	do	adesivo	propriamente	dito,	é
necessário aplicar um primer na superfície dentinária.
Aplicação do Adesivo
O	adesivo	propriamente	dito,	nada	mais	é	uma	resina
fluída
polimerizável, cuja função é molhar os substratos,	de modo a atuar
dentária	e	os
como	um	agente	intermediário	entre	a	estrutura
materiais restauradores.
Resinas Compostas
Como o próprio	nome indica, as resinas compostas, ou compósitos, têm sua estrutura formada por vários componentes;
Há quatro componentes principais, sendo as características principais e os percentuais de cada um deles variáveis de um material para outro.
Resinas Compostas
Os componentes são:
oMatriz orgânica: geralmente um dimetacrilato como o BIS-GMA ou o UDMA;
oCarga	inorgânica:	é	formada	por	partículas	de	vidro,	quartzo	e/ou sílica, presente em diferentes tamanhos, formas e quantidades.
Resinas Compostas
oAgente de união: em virtude de sua natureza quimicamente distinta, as partículas de carga não têm adesão direta à matriz orgânica. Por essa razão, a superfície das partículas é recoberta por um agente de união, o silano;
oSistema	acelerador-iniciador:	envolve	os	componentes	responsáveis
pela reação de polimerização.
Resinas Compostas - Polimerização
Como dito, as resinas compostas apresentam uma matriz orgânica formadas por moléculas muito pequenas, conhecidas como monômeros;
Os monômeros são as unidades estruturais básicas da matriz. Ao se unirem quimicamente em longas cadeias por meio de um processo conhecido como polimerização, os monômeros formam macromoléculas conhecidas como polímero;
Na polimerização ocorre a transformação de uma massa plástica para um
sólido rígido.
Resinas Compostas - Polimerização
Tipos de polimerização:
oPolimerização	química:	nos	materiais	em	que	a	polimerização	é
ativada quimicamente;
oPolimerização	física:	nesses	materiais	um	estímulo	físico	-	em	geral
sob a forma de uma luz azul -	promove a polimerização;
oPolimerização dual: nos compósitos duais, a reação de polimerização
é ativada tanto de forma química como física.
Polimerização – Unidades de Fotoativação
Existem diversos tipos de unidades, que emitem luz com diferentes características e comprimentos de onda:
oLuz ultravioleta; oLuz halógena; oLED’s;
oArco de plasma (PAC);
oLaser de Argônio
Classificação da Resinas Compostas de acordo
com o Tamanho da Partícula
Macroparticulas;
Micropartículas;
Híbridas;
Micro-híbridas;
Nanoparticuladas;
Nanohíbridas.
Macropartículas
Alta resistência mecânica;
Péssimo polimento;
Alta rugosidade superficial;
Alto grau de manchamento;
Radiopacidade menor que a da dentina
Micropartículas
Alto grau de polimento e a manutenção do mesmo;
Baixa resistência mecânica;
Grande quantidade de matriz orgânica;
Alto grau de sorpção de pigmentos;
Grande porções de manchamento, principalmente em margens delgadas.
Híbridas
Maior resistência mecânica;
Relativo polimento superficial;
Dificuldade de oferecer e de manter polimento.
Microhíbridas
Maior capacidade de manutenção de polimento que as híbridas,
Nanoparticuladas
Excelente polimento, lisura superficial e manutenção do brilho.
Nanohíbridas
Resultado da inclusão de nanopartículas em resina microhíbrida;
Características muito próximas ás resinas microhíbridas.
Propriedades das Resinas Compostas
Resistência ao desgaste;
Lisura superficial;
Contração de polimerização;
Infiltração marginal;
Expansão higroscópica;
Estabilidade de cor;
Radiopacidade.
Resistência ao Desgaste
É uma das desvantagens das resinas compostas;
A presença do biofilme dental, e consequentemente a liberação de ácidos, promove o amolecimento da matriz resinosa;
Quanto maior o conteúdo de carga, maior a resistência
Lisura Superficial
Relacionada com a natureza da partícula;
Quanto menor o tamanho das partículas melhor é a lisura superficial.
Contração de Polimerização
O processo de polimerização induz a contração;
Contração de 1 a 3%;
Promove um stress na interface dente/restauração;
Stress muito grande pode romper a interface.
Infiltração Marginal
Diminuída a partir do aprimoramento dos adesivos dentinários;
Ocorre pela formação de uma fenda devido a uma falha de “adesão” entre o material restaurador e a estrutura dental;
Responsável pela reincidência de cárie, manchamento e fraturas marginais e hipersensibilidade pós operatória.
Expansão Higroscópica
As resinas absorvem água e se expandem;
Os procedimento de polimento e acabamento só devem ser realizados 24 horas após a confecção da restauração
Estabilidade de Cor
As resinas sofrem variação de cor num período de 2 a 5 anos;
O manchamento superficial está relacionado com a penetração de corantes existente nos alimentos, bebidas, fumo, etc.
Radiopacidade
Característica necessária para que possa ser feita a diferenciação de:
oCárie cervical;
oInterface dente-restauração.
Amálgama Dental
É uma liga metálica de vários elementos, que é processada
na forma de finas partículas de pó.
Prata, Estanho, Cobre e Zinco.
Este	pó	é	misturado	ao	mercúrio	(Hg)	→	trituração	→ condensação na cavidade.
3
	Prata	Mínimo	65%
	Estanho	Máximo	27-29%
	Cobre	Máximo	6%
	Zinco	Máximo	2%
	Mercúrio	Máximo	3%
4
Trituração.
Inserção.
Condensação.
Brunimento.
Escultura.
Acabamento.
24
O objetivo da trituração é promover um maior contato entre
a liga e o mercúrio.
Pode ser manual ou mecânica.
25
Após a trituração do material insere-se o amálgama manipulado à cavidade preparada com a ajuda do porta amálgama.
26
A	condensação	visa	aperfeita	adaptação	do	amálgama
com as paredes e ângulos da cavidade.
Compactação do amálgama.
Realizada por um condensador de amalgama.
27
28
ou	esférico,	com
Realizada	com	um	brunidor	ovoide pressão firme sobre o amálgama.
Intuito de remover o excesso de mercúrio.
29
Simula a anatomia do dente na restauração.
30
O acabamento não deve ser realizado até que o amálgama tenha adquirido uma resistência aceitável, portanto esse procedimento só deve ser iniciado pelo menos 24 horas após a condensação do amálgama.
31
Na maioria das vezes, as falhas, estão associadas ao trabalho do cirurgião-dentista, do seu auxiliar, ou ao comportamento do paciente.
O preparo cavitário deve ser deve realizado corretamente e material manipulado de maneira adequada.
51
Certifica-se de que a liga se enquadra nos requisitos da Especificação No. 1 da ANSI/ADA ou outra especificação similar.
52
“Este padrão é para as ligas, compostas principalmente de prata, estanho e/ou cobre, utilizados na preparação de amálgama dental. Apenas liga capsuladas está abrangido por esta norma.”
As	características
de	manipulação
são	extremamente
constituem	uma
questão	de	preferência
importantes	e pessoal.
É essencial que a liga selecionada seja aquela com que o profissional e o assistente estejam familiarizados.
A	variável	referente	ao	operador	é	o	principal	fator	que
influencia a longevidade da restauração.
53
Uso de ligas e técnicas que estimulem a padronização da
manipulação.
Sistema de apresentação do produto oferecido pelo fabricante, sua conveniência, utilidade e capacidade de minimizar as variáveis humanas.
A escolha de um determinado tipo de amálgama dentre vários deve ser baseada na sua performance clínica ou nas suas propriedades físicas.
54
Novos	sistemas	de	liga	com	alto	teor	de	cobre	são	os
preferidos atualmente.
Requisito para o uso do mercúrio: sua pureza.
55
Melhoria das propriedades físicas, eliminação da fase y2 e
melhor resistência à corrosão
Mercúrio: Possibilita a formação de uma massa plástica, que pode ser inserida e acabada no dente e que, ao endurecer, a estrutura resiste aos rigores mecânicos.
Amálgama tem sido evitado.
62
dificuldade
de	respiração,
Reação antígeno-anticorpo.
Prurido,	bocejos,	espirros, edema, etc.
Efeitos colaterais com o uso de amálgama dental: dermatites de contato ou hipersensibilidade de Coombs Tipo IV.
63
64
Hiperemia
Edema
Espirros
Formação
Vesicular
Toxicidade
Para confirmar suspeitas de hipersensibilidade (reação de 2
semanas ou mais), ser avaliado por alergista.
No caso de alergia confirmada, utilizar material alternativo, a menos que seja reação autolimitante (≅2 semanas).
Nenhum desses materiais provou ser tão seguro em todos os aspectos quanto o amálgama.
65
100 relatos sobre toxicidade e alergia nos últimos 60 anos,
minoria nos últimos 10.
Dentistas e assistentes.
Atualmente: Meio ambiente (coletores).
66
O	mercúrio	da	restauração	penetra	no	dente	e	pode	até
atingir polpa.
Reações tóxicas são remotas.
Contato com o vapor é mais significativo.
Contato	breve	e	quantidade	de	vapor	pequena	para injúrias.
Incolor, inodoro, insípido.
1 gota = ar saturado.
67
	Pacientes – 24h – 8 a 10 restaurações	Trabalhadores – 40h de trabalho/semana
	1,1 a 4,4 μm/dia	350 a 500μm/dia
Absorção pela pele ou ingestão.
Ingestão diária:
15μm dos alimentos.
1 μm do ar.
0,4 μm da água.
68
Precauções
Consultório bem ventilado.
Excesso	de	mercúrio	coletado
e	armazenado	em
recipientes vedados (destino sem poluição).
Fragmentos de amálgama ou material contaminado não devem ser incinerados ou esterilizados termicamente.
69
Precauções
Gotas perdidas limpas imediatamente.
Contato com a pele: lavar com água e sabão.
EPI’s.
Condensadores ultrassônicos não recomendados.
Monitorar nível de exposição anualmente.
70
Procedimentos Preventivos de Doenças Bucais
Introdução
e	entregar	o
É de suma importância saber identificar os instrumentais e os materiais de consumo que são necessários em cada procedimento clínico. Desta forma, pode-se desenvolver um trabalho rápido e eficiente;
No	caso		do	TSB,	o	conhecimento	dos	instrumentais/materiais	se torna ainda mais importante, pois o cirurgião-dentista encontra-se com paciente na cadeira odontológica, impossibilitado de procurar algo,	e	é	responsabilidade	do	técnico,	identificar material/instrumental ao mesmo.
Procedimentos Preventivos
Quando	se	fala	em	materiais	e	instrumentais
utilizados	na
prevenção, são os contidos nesses procedimentos:
oExame Clínico;
oOrientação de Higiene Oral (OHO) e Dieta; oEvidenciação de Placa Bacteriana; oProfilaxia Profissional;
oAplicação Tópica de Flúor (ATF);
oAplicação de Selante de Fóssulas e Fissuras;
oRaspagem e Alisamento Corono-Radicular (RAC
R).
Exame Clínico - Materiais
Espelho Bucal;
Sonda Exploradora;
Pinça para Algodão;
Gaze ou Algodão.
Orientação de Higiene Oral (OHO) e Dieta
Apenas tratar os problemas orais do paciente, não vai deixar o paciente livre de desenvolver novamente problemas odontológicos, uma boa orientação a respeito da higiene e dieta é fundamental, para mudar hábitos e vícios.
Evidenciação de Placa Bacteriana (Biofilme)
Exame Clínico;
Espelho Comum;
Solução ou Pastilha Evidenciadora.
Profilaxia Profissional
Escola de Robinson e Taça de Borracha;
Pasta Profilática ou Pedra-Pomes;
Micromotor com Contra-Ângulo.
Aplicação Tópica de Flúor
Exame Clínico;
Material para Profilaxia;
Algodão em Rolete;
Sugador Descartável;
Fluór (Gel/Verniz);
Pote Dappen;
Moldeiras (Opcional);
Bolinhas de Algodão.
Raspagem e Alisamento Corono-Radicular (RACR)
Exame Clínico;
Material para Profilaxia;
Material para ATF;
Curetas;
Foices;
Gengivótomos;
Sonda Milimetrada.
Pedra Pomes
Apresentação: em forma de pó acondicionado dentro de um frasco plástico;
Preparo: misturar o pó à água e mexer com uma espátula de plástico ou de metal até ficar com uma consistência cremosa. Realizar essa mistura em um pode dappen;
Utilização: utilizada para profilaxia dentária e polimento de restaurações de amálgama de prata através de escovas de Robinson e taças de borracha, adaptadas ao contra ângulo e este ao micromotor.
Evidenciador de Placa Bacteriana (Biofilme)
Apresentação: em solução ou pastilhas;
Modo de uso: o evidenciador em forma de solução, é colocado em um copo de cafezinho descartado e dado ao paciente para bochechar por um minuto, ou o próprio dentista aplica através de um chumaço de algodão preso a uma pinça clínica;
Quando em pastilha: a mesma deve ser dada ao paciente para o mesmo mastigar até que ela vire um líquido e bochechar e bochechar esse líquido por um minuto. Após um minuto, o profissional deve proceder a lavagem da boca do paciente para posterior observação do índice de placa bacteriana.
Pasta Profilática
Apresentação: semelhante a um tubo de creme dental. Já vem pronta para o uso;
Modo de uso: deve ser colocada em um pote dappen e utilizada para realização de profilaxias através de escovas de Robinson e taças de borracha acopladas no conjunto micromotor e contra ângulo.
Sugador Descartável
Usado em quase todos os procedimento de prevenção para sugar a saliva dos pacientes e aumentar a eficiência do trabalho;
É uma forma de canudo de plástico por fora e com uma haste de alumínio por dentro, que possibilita a sua curvatura. Na ponta existem orifícios que são responsáveis pela passagem da saliva sugada.
Gaze
Utilizada para realização do exame clínico, na limpeza da ponta da sonda exploradora, quando necessário e para os procedimentos de raspagem coronorradicular, por isso, não deve faltar na arrumação da bandeja.
Algodão em Rolete
Usado principalmente, quando da necessidade de realizar isolamento relativo do campo operatório. Seja na confecção de uma restauração, aplicação tópicade flúor, aplicação de selantes, dentre outras situações.
Flúor
O uso do flúor odontológico é imprescindível como meio complementar para o êxito no controle da cárie dental;
O flúor é um importante aliado da Odontologia no controle e tratamento da doença cárie em seus estágios iniciais;
O primeiro conceito importante é: o mecanismo de ação do íon flúor é sempre o mesmo, independente do meio de utilização. Água fluoretada, dentifrícios, bochechos, produtos para aplicação profissional, materiais odontológicos que liberam fluoreto, todos agem da mesma forma: fornecem íons flúor para a cavidade bucal.
Flúor
Formas de aplicação:
oGel (diferentes concetrações: 1,23% e neutro);
oSolução (0,05% e 0,2%);
oVerniz;
oDentifrícios (Creme Dental).
Flúor
Flúor em Gel: forma de usar;
Pode ser aplicado com moldeiras;
Pode ser aplicado com algodão.
Concentração do Flúor e Tempo de Aplicação
Flúor gel à 1,23%: um minuto (uma única aplicação-flúor acidulado);
Flúor	gel	à	2%:	quatro	minutos	(série	de	quatro	aplicações-flúor neutro).
Flúor em Forma de Solução
Copos descartáveis;
Potes dappen;
Coloca-se o flúor no copo de cafezinho descartável, quando vai fazer um bochecho com essa solução. Quando o mesmo vai ser aplicado topicamente pelo profissional, ele pode ser colocado no pote dappen para ser aplicado através de uma bolinha de algodão presa a uma pinça clínica, nesse último caso, o paciente precisa estar com isolamento relativo através de rolinhos de algodão e fazer uso do sugador.

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