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PLANEJAMENTO URBANO REGIONAL ESTATUTO DA CIDADE 📌 Política Urbana: O contexto histórico e o propósito das legislações urbanísticas. Políticas Nacionais | Ordenamento Jurídico 🔻A Constituição Brasileira trata de como deve ser a política no Brasil para todas as áreas. ESPAÇO URBANO + ESTADO ↔ 👫↔ MERCADO (República/Presidencialismo) (Economia/Capital) ⬇ ⬇ SETOR PÚBLICO SETOR PRIVADO 🔻O ESTADO e o MERCADO são as duas forças que atuam simultaneamente na cidade. O que é a política urbana? É composta nos artigos 182 e 183 da Constituição Brasileira, posteriormente é atualizada se tornando o Estatuto da Cidade (política efetiva). 🔻 Os artigos 182 e 183 colocam em lei outro conceito fundamental para o ordenamento urbano: Função social da propriedade, que consolida a ideia de que toda a propriedade tem que ser utilizada, tem que ter um propósito que seja adequado ao interesse comum. Neste caso, o interesse comum ganha do interesse privado. Constituição Federal (1988) Título VII Da Ordem Econômica e Financeira Capítulo II Da Política Urbana Art. 182 - A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes. § 1º - O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana. § 2º - A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor. § 3º - As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro. § 4º - É facultado ao Poder Público municipal, oi mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de: I - parcelamento ou edificação compulsórios; II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) progressivo no tempo; III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal (...) Art. 183 - Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados (250 m²), por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. § 1º - O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil. § 2º - Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez. § 3º - Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião. 📌 Contexto histórico da urbanização 🔻O crescimento espontâneo das cidades impôs que as questões urbanas entrassem na agenda política = Expansão sem controle. 🔻 O crescimento da população urbanizada também significou o êxodo rural, com alterações nas relações de trabalho no campo. 🔻 Processo de urbanização = crescimento da população e da mancha urbanizada e o fenômeno da urbanização dispersa. 🔻O processo de urbanização transforma São Paulo em uma das maiores metrópoles mundiais. 🔻A acessibilidade às áreas periféricas ajudavam nesta expansão sem controle. As comunidades são os resultados desse fácil acesso. Exemplo: A Rocinha, uma cidade sem lei. 🔻As famílias das comunidades não possuem salário suficiente para garantir moradia, assim não conseguem entrar no mercado, por isso se forma o mercado imobiliário informal, isso é resultado da falta de política urbana. SEM RECURSO 💸 SEM MORADIA 🔻Incorporação progressiva de camponeses na mão de obra assalariada = aumento de consumo. 🔻A cidade não vai estar preparada para receber a população com mão de obra assalariada, pois não possui organização. 🔻Os problemas atuais das cidades brasileiras ainda são um reflexo desse período de crescimento da população urbanizada. 🔻No início da década de 60 aconteceu o primeiro Seminário Nacional de Habitação e Reforma Urbana,em Petrópolis/RJ. Neste ano foi discutida pela primeira vez a necessidade de reformas sociais para enfrentar os problemas urbanos. 🔻 Uma reivindicação social crescente. 🔻O processo de luta por moradia estavam muito ativos nos anos 60, mas foram paralisados com a implantação do regime militar em 1964. 🔻As leis de exceção do regime representavam um retrocesso para essas reformas, revertendo as conquistas obtidas até o momento. 🔻A Fundação Cepam foi instituída em 1968 com o objetivo de prestar assistência técnica aos municípios, visando à modernização dos métodos de administração da gestão municipal. Torna importante núcleo de reflexão sobre planejamento urbano. Conceito do solo criado. 🔻 Solo Criado = atualmente conhecido como outorga onerosa do direito de construir. 🔻 Técnicos da Fundação Cepam organizam um importante seminário em que são redefinidos conceitos de uso do solo. O seminário concluiu os trabalhos com a publicação da Carta do Embu (1976). 🔻De acordo com a Constituição Brasileira o desenvolvimento urbano é executado pelo poder municipal. 🔻Em 1988 foi apresentada na Assembleia Nacional Constituinte uma proposta de Emenda Constitucional de Iniciativa Popular para a reforma urbana, retomando a luta iniciada na década de 60. Essa emenda popular acabou se resumindo ao capítulo sobre a Política Urbana, composto nos artigos 182 e 183. 🔻De 1930 a 1980 principal período de crescimento urbano é resultado do processo de industrialização da economia. 📌 O que é o Estatuto da Cidade? 🔻É uma lei para a regulamentação da função social da propriedade urbana, para conter a expansão urbana descontrolada e a especulação imobiliária, procurando beneficiar a maioria da população (regular a atuação do mercado imobiliário). 🔻 O E.C. tem instrumentos que inibem a utilização dos imóveis como uma forma de acumular riquezas. Com o objetivo de disciplinar o mercado e promover a função social da propriedade urbana (representar o futuro que se pretende para as cidades, possibilitando (não garante) a transformação do legado urbano). 🔻Antes do Estatuto da Cidade não existia uma legislação única que definisse regras claras para a política urbana nos municípios.Cada cidade fazia (ou não) a política da sua própria maneira. 🔻O interesse coletivo deve predominar o interesse individual. 🔻 No capitalismo, a acumulação de capital é um processo normal da economia de mercado. O problema ocorre quando esse processo se torna especulativo e encarece artificialmente o solo urbano. Isso ocorre porque em uma economia de mercado existe uma tendência de todo produto ou componente da atividade econômica ser transformado em mercadoria. Lotes urbanos e suas localizações = produto do mercado imobiliário. 🔻A especulação imobiliária produz ônus social, econômico e ambiental. Social ➥ ocorre devido à sobrevalorização artificial dos preços dos imóveis urbanos. Acaba se tornando difícil o acesso a moradias para as famílias de baixa renda, gerando conflito social. Econômico ➥ ocorre pelo investimento de recursos públicos para assegurar infraestrutura, benefícios sociais e de qualidade urbana em áreas de pouca densidade populacional. Ambiental ➥ ocorre pela expansão urbana sobre as áreas de reserva ou proteção ambiental e/ou pela sobrecarga das infraestruturas preexistentes. 📌Política Urbana: Os principais instrumentos do Estatuto da Cidade 🔻 Princípios gerais: ➥ Gestão democrática ➥ Iniciativa popular ➥ Audiência públicas ➥ Reuniões temáticos ➥ Função social da sociedade ➥ Direito de propriedade e de construir. 🔻 O desenvolvimento sustentável é aquele que atende as necessidades dos presentes sem comprometer as gerações futuras. 🔻 A função social da propriedade assegura o atendimento das necessidades dos cidadãos quanto a moradia,justiça social, qualidade urbana e desenvolvimento das atividades econômicas. 🔻O direito de propriedade e de construir torna possível o direito de construir na superfície, acima ou no subsolo do terreno, independente do direito de propriedade. Permite a concessão do direito de superfície de um determinado terreno e a venda ou a transferência do solo criado sob determinadas condições. 🔻A gestão democrática possui as audiências públicas que debatem a metodologia e os temas e afirmam a participação, as reuniões temáticas são os grupos menores de interesse delimitado e a iniciativa popular que são os projetos de lei. 🔻 Principais instrumentos: ➥ Parcelamento ou edificação compulsória: obriga os proprietários de imóveis urbanos a utilizar os mesmos de acordo com o Plano Diretor e na lei de zoneamento. - Parcelamento de uma área urbana não utilizada. - Edificação de uma área urbana ainda não edificada. ➥ IPTU progessivo: a finalidade da utilização do mesmo no tempo é a de impelir o proprietário a cumprir com as obrigações de parcelar ou edificar. Enquanto o proprietário do imóvel ocioso não se adequar às obrigações para que seu imóvel cumpra a função social da propriedade, o seu IPTU irá aumentar anualmente ➥ Desapropriação com base no interesse público: a desapropriação com pagamento em dinheiro com base em avaliação para atribuição de valor de mercado. Após o prazo de 5 anos de cobrança do IPTU Progressivo no Tempo, caso o proprietário do imóvel ocioso ainda não tenha se adequado às obrigações, a Prefeitura poderá desapropriar o imóvel com pagamento em títulos da dívida pública: ➥ Usucapião especial de imóvel urbano: possuir área ou edificação de até 250m ² por 5 anos sem oposição proprietária, utilizar para moradia da família, não ser proprietário de outro imóvel urbano ou rural, título concedido uma única vez a uma pessoa, transmissível a herdeiros. ➥ Sessão do direito de superfície: pode ser cedido a terceiro mediante contrato particular. ➥ Direito de preempção: instrumento que confere ao poder público o direito de preferência para adquirir, mediante compra, um imovel que esteja sendo vendido pelo proprietário a terceiros. A Prefeitura terá preferência de aquisição dos imóveis marcados como sujeitos ao direito de preempção, para possuir área necessária para cumprir os objetivos e implantar as ações prioritárias do Plano Diretor. ➥ Consórcio imobiliário: instrumento de cooperação entre o poder público e a iniciativa privada para fins de urbanização, regulamentação através do Plano Diretor, em áreas carentes de infraestrutura e serviços urbanos. ➥ Outorga onerosa do direito de construir (antigo solo criado): trata-se de uma criação de um coeficiente básico de aproveitamento, e acima deste, o proprietário para construir, terá que dar uma contrapartida para o Poder Público, justificando-se pelo adensamento a ser provocado. Todo terreno tem definido quanto poderá ser construído em sua área. Existe o potencial construtivo básico e o máximo. O potencial construtivo básico na zona urbana é igual a 1, o que significa que é permitida a construção equivalente à 1x a área do terreno. O empreendimento que quiser construir mais, poderá construir até atingir o potencial construtivo máximo definido para seu terreno. No entanto, para construir além do potencial construtivo básico, o empreendedor terá que pagar uma contrapartida financeira, chamada OUTORGA ONEROSA. Os recursos obtidos com a Outorga Onerosa são destinados ao Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano (FUNDURB), que os aplica em melhorias urbanísticas. ➥ Operações urbanas consorciadas: poderão ser previstas: a modificação de índices, a regularização de construções e a formulação de projeto urbanístico. Instrumento definido na Lei Federal 10.257/2001 (Estatuto da Cidade) para viabilizar projetos elaborados pelo poder público, com o objetivo de promover transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e valorização ambiental. 🔻O Estatuto da Cidade propõe instrumentos no sentido de democratizar e promover justiça social e eficiência econômica para a administração das cidades. Cabe a todos contribuir e aos profissionais fazer cumprir, fiscalizar e dar efetividade à lei. 📌 Mobilidade: Temas transversais a mobilidade urbana 🔻 A gestão da mobilidade urbana nas cidades brasileiras é partilhada, e por vezes disputadas, entre três níveis de poder e essas legislações agem diretamente no espaço público. 🔻Habitação: os projetos de habitação popular são grandes produtores de viagem e demandam estudos de circulação e acesso. Ao mesmo tempo, são oportunidades de proporcionar condições de transformação em grandes áreas urbanas. 🔻Segurança no deslocamento: garantir condições seguras de deslocamento na cidade promove redução no número de vítimas de acidentes e proporcionam mais oportunidades de convivência e compartilhamento. 🔻Saúde : Existe uma relação direta entre a mobilidade urbana e as condições de saúde da população. A atividade física pode ser estimulada em um ambiente urbano mais atrativo. Calçadas em condições adequadas evitam quedas. 🔻Patrimônio arquitetônico urbano (recuperar as cidades): Ações de recuperação do patrimônio histórico urbano e arquitetônico podem estar associadas à propostas de revisão das condições de mobilidade urbana. 🔻Patrimônio imaterial (recuperar significados): O resgate da memória e de uma tradição secular pode passar pela recuperação de uma forma tradicional de mobilidade urbana esquecida a muitas décadas. 🔻Economia: Uma cidade com condições adequadas de acesso e circulação, ou seja, com boa mobilidade urbana, tem maior eficiência e produtividade. Reduz custos urbanos e amplia as oportunidades de trabalho. 🔻Meio ambiente: O privilégio dado ao modo individual de transporte ou o desequilíbrio na distribuição modal motorizada pode gerar situações de agravamento dos níveis de poluentes urbanos: emissões e ruído. 🔻Uso e valor do solo (exclusão territorial): O crescimento periférico metropolitano foi agravado com a inclusão do ônibus como veículo de transporte coletivo. A dificuldade de acesso é regra em áreas de baixo valor. O padrão de crescimento periférico tem origem na distribuição de renda. Ele ocorre em qualquer grande cidade brasileira, tendo sido planejada ou não, com consequências drásticas para a mobilidade urbana. Uma melhor infraestrutura viária e/ou de transporte valoriza uma dada localização, em função das possibilidades de acesso que promove, sobretudo ao permitir acesso ao transporte individual motorizado. Planta genérica de valores de Marília O valor das localizações é diretamente afetado pela qualidade do acesso. A estação de trem fundadora de Marília/SP (1926) ainda hoje mostra a influência que teve sobre a formação da cidade. 📌 Mobilidade urbana❎ Acessibilidade 🔻 Contexto histórico de Seul: Após a Segunda Guerra Mundial, Seul enfrenta a guerra da Coreia que dura por volta de 10 anos, resultando em um país devastado, com diversas habitações de palafita a beira do rio. No fim dos anos 50 e começo dos anos 60 canalizaram o rio. E em 1967 começam as obras da via expressa para transpor o tamanho das vias, ou seja, ampliação do viário. Essa transposição nada mais é do que uma obra sem estudo do viário e suas consequências (essa obra lembra o Minhocão de São Paulo de 1970). O projeto de implantação do parque linear possui 11 km. MOBILIDADE ❎ ACESSIBILIDADE ⬇ ⬇ Atributos dos indivíduos Atributo do espaço ⬇ ⬇ Pessoas Local ⬇ Condição física 🔻 A mobilidade urbana em geral reúne: ➥ A qualidade dos modos de transporte; ➥Coloca como atributo das cidades o deslocamento a pé e de bicicleta; ➥ As distâncias entre casa, trabalho e estudo; ➥ As cidades com mais de 20 mil habitantes é necessária a política nacional de mobilidade urbana (PNMU). 🔻 Cada família tem sua condição de mobilidade, isso é um fator causado principalmente pela condição financeira de cada um. Quanto maior a renda maior a mobilidade. 🔻A Avenida Paulista tem grandes qualidades espaciaisque garantem a acessibilidade. 🔻TAXA DE MOBILIDADE ➥ quantidade de viagens por dia por pessoa (varia de acordo com a economia). 🔻A microacessibilidade trata-se das condições das calçadas e caminhada dos pedestres na cidade = respeito aos pedestres. 🔻 A acessibilidade universal qualifica as condições de acesso às pessoas com deficiência em edificações de uso público e privado. 📌 Mobilidade urbana: Arranjo institucional e transporte coletivo urbano 🔻A gestão da mobilidade urbana nas cidades brasileiras é partilhada, e por vezes disputada, entre os três níveis de poder. São elas: Governo Federal, Estadual e Municipal. 🔻O Governo Federal tem uma atuação mais normativa e financeira enquanto que os estados e os municípios têm atribuições que se sobrepõem. 🔻A necessidade levará a um arranjo espacial, que por sua vez só poderá ocorrer em um lugar específico. 🔻O espaço edificado tende a se diferenciar dos demais. A edificação é uma afirmação de sentido de necessidade. É o suporte concreto das atividades humanas que exige uma conformação específica para que possa acontecer. 📌 Mobilidade urbana: classificação viária Art. 237. O Sistema Viário é definido como o conjunto de infraestruturas necessárias para a circulação de pessoas e cargas. A rede viária pode ser classificada por sua função na estruturas abaixo: ➥ Via local: caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas; ➥ Via coletora: destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade; ➥ Via arterial: caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade; ➥ Via de trânsito rápido: acessos especiais com trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível. São consideradas vias não estruturais: ➥ Coletoras: função de ligação entre vias locais e estruturais; ➥ Locais: função predominante de acesso aos imóveis lindeiros; ➥ Ciclovias: como vias segregadas; ➥ Pedestres: calçadões. 📌 Mobilidade urbana: novas diretrizes no plano diretor estratégico ➥ adensamento ao longo dos eixos (hab. co. emp.) ➥ distribuição dos empregos ➥ controle da demanda ➥ diminuição da dependência dos automóveis Seção VIII: Dos Eixos de Estruturação da Transformação Urbana Art. 75. Os eixos de estruturação da transformação urbana, definidos pelos elementos estruturais dos sistemas de transporte coletivo de média e alta capacidade, existentes e planejados, determinam áreas de influência potencialmente aptas ao adensamento construtivo e populacional e ao uso misto entre usos residenciais e não residenciais Com objetivo de orientar as transformações urbanas nas proximidades dos eixos de transporte foram definidas áreas de influência, que são determinadas pelas características de cada meio de transporte: 🔻 TOD (Transit-oriented development): estratégia de desenvolvimento urbano orientado pela mobilidade e acessibilidade. 📌 Mobilidade urbana: comparativo entre os modos de transporte Modos ativos ➥ Deslocamento à pé: o dimensionamento de calçadas e faixas de travessia precisa estar adequado à demanda, à segurança, à linha de desejo dos pedestres e normas de acessibilidade universal. ➥ Pedestre equivalente: a definição abrange o uso pelo pedestre de qualquer dispositivo individual, não motorizado ou regulamentado, que facilite o deslocamento nas vias públicas. Modos semi-ativos ➥ Autopropelidos: a definição abrange dispositivos individuais elétricos, com energia para tração, com velocidade máxima de até 20 km/h, compartilhados ou não, passíveis de regulamentação. ➥ Bicicletas elétricas: para não ser considerada um ciclomotor a e-bike elétrica não pode ultrapassar 350W de potência, como força de assistência de pedais, velocidade máxima de até 25 km/h, sem acelerador manual. Podem circular por ciclovias e ciclofaixas ➥ Ciclomotores elétricos: utilizam potência elétrica entre 350W e 4000W para velocidades de até 50 km/h, com aceleração manual. circulação exclusiva no sistema viário por ser considerado equivalente aos demais veículos motorizados. ➥ Ciclomotores: utilizam motor de combustão interna de até 50 cm³ para velocidades de até 50 km/h. Seguem as mesmas regras dos demais veículos motorizados.
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