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Aluna: Gabriela de Castro Vieira Por que os Acidentes Vasculares Cerebrais Isquêmicos podem se manifestar em diversas formas? Quais as correlações anátomo- funcionais? Comumente o Acidente Vascular Cerebral Isquêmico apresenta variadas manifestações como um sinal neurológico focal, que varia de acordo com o território arterial acometido. No sistema arterial carotídeo (circulação anterior) cerca de 70% dos casos há o acometimento e no território vertebrobasilar (circulação posterior) cerca 30% dos casos. O Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI), é um tipo de derrame cerebral, ocorre quando há uma redução brusca do fluxo de sanguíneo em uma artéria do cérebro que acarreta a falta de circulação vascular na região. Sintomas: · Rosto assimétrico; · Dificuldade para caminhar; · Perda da força de um dos lados do corpo; · Dificuldade para sorrir e falar. Tais sintomas variam de acordo com o vaso que foi comprometido, através da fisiologia e anatomia dos vasos, é possível compreender qual sintoma foi gerado pelo AVC. A origem da circulação cerebral inicia-se pela artéria carótida interna (sistema carotídeo) e pelas artérias vertebrais e basilar (sistema vértebro basilar). As principais artérias cerebrais são: artéria cerebral média, tem origem na artéria carotídea interna, nela é comum ocorrer AVC. Ela faz a irrigação dos lobos frontal, temporal e parietal, localizasse na região motora, nas áreas de wernicke e broca. No entanto um AVC nessa artéria pode gerar distúrbios de linguagem e danos na parte motora. A artéria cerebral anterior que originasse da artéria carotídea interna, que irriga os lobos frontal e parietal na área mais medial, região onde encontrasse o giro de cíngulo responsável pela comunicação e pelas funções motoras. Um AVC nessa artéria pode ocasionar danos da parte motora, mormente dos membros inferiores. E na artéria cerebral posterior sua origem é na artéria basilar, ela irriga o lobo occipital, e se ocorrer um AVC nessa artéria pode afetar a visão, ocasionando cegueira em uma parte do campo visual. Essas artérias formam o polígono de Willis que é uma anastomose circulatória da vascularização cerebral e das estruturas adjacentes, localizasse na base do cérebro, perto do quiasma óptico. Desse modo, compreender o sintoma do AVC, ajuda a entender qual artéria foi lesionada. Referências Bibliográficas: A RABINSTEIN, Alejandro. Atualização no Tratamento do AVC Isquêmico Agudo. National Library of Medicine, Abr.2020. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32224752/. Acesso em: 12 Fev.2022 PUTALA, Jukka. AVC Isquêmico em Adultos Jovens. National Library of Medicine, Abr. 2020. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32224758/ . Acesso em: 12 Fev. 2022
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