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1 
 
IMPLEMENTAÇÃO DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 
 
2 
NOSSA HISTÓRIA 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 4 
2. SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM DA 
NANDA ...................................................................................................................... 10 
2.1 INVESTIGAÇÃO .......................................................................................... 13 
2.2 DIAGNÓSTICO ............................................................................................ 13 
2.3 PLANEJAMENTO ........................................................................................ 13 
2.4 IMPLEMENTAÇÃO ...................................................................................... 14 
2.5 AVALIAÇÃO ................................................................................................. 14 
3. QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS DO USO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM? .. 
 ............................................................................................................................ 16 
4. PENSAMENTO CRÍTICO E O JULGAMENTO DE ENFERMAGEM .................. 19 
5. PROCESSO DE ENFERMAGEM: FOCO NA INVESTIGAÇÃO ......................... 25 
Referências ............................................................................................................... 28 
 
 
 
 
4 
1. INTRODUÇÃO 
 
Cuidar: um conceito central para a enfermagem, porque diz respeito a um 
aspecto fundamental da prática profissional. Em alguns sentidos o autor do cuidado e 
o usuário do cuidado se confundem. A pessoa que cuida é, ao mesmo tempo, o agente 
e o receptor do cuidado em outros sentidos o agente e o receptor do cuidado se 
diferenciam 
A sistematização da assistência de Enfermagem organiza o trabalho 
profissional quanto ao método, pessoal e instrumentos, tornando possível a 
operacionalização do Processo de enfermagem Evolução histórica do Planejamento 
da Assistência de Enfermagem 
• Florence Nightingale diferencia as ações da enfermeira das atividades do 
médico 
• Surgimento de estudos de caso percursores dos planos de cuidado- Student's 
Handbook on Nursing Case Studies, em 1929, por Deborah Maclurg Jensen 
• 1937- Henderson - Plano de Cuidado Individualizado. 
• 1939-Princípios e Prática de Enfermagem, de Berta Harmer, em 1939, cujo 
capítulo 4 foi dedicado ao tópico e um plano escrito foi apresentado. 
• 1948-Enfermagem para o Futuro, a equipe de enfermagem foi descrita e os 
planos de cuidados foram discutidos em encontros locais, estaduais e nacionais 
Outros artigos Teixeira (1958); Fernandes (1959) e McGregor (1959) abordam a 
questão das atribuições do enfermeiro e propõem a inclusão da elaboração do plano 
de cuidados como uma atividade a ser desenvolvida por esse profissional. (DALRI 
2009). No Brasil em 1934- a utilização de estudos de caso no ensino foi descrita por 
Zaira Cintra Vidal , em uma publicação intitulada 
O caso de estudo, na revista Annaes de Enfermagem. Compreensão da 
história, sintomas subjetivos e objetivos, exames, diagnóstico social e médico, 
tratamentos médico e de enfermagem, complicações e alta. Em 1948- Estudos 
contendo a história da doença, evolução da moléstia e tratamento médico e cuidados 
de enfermagem.No ano de 1950- tradução de um artigo de Behnken & Merril (1949) 
na Revista Brasileira de Enfermagem (1950)- cuidados de enf. após lobotomia. 
Em 1958 Lambertsen publicou uma pequena obra intitulada Equipe de 
Enfermagem, Organização e Funcionamento, a qual apresentava toda a filosofia do 
 
 
5 
plano de cuidados e que foi amplamente divulgada, influenciando os líderes de 
enfermagem brasileiros. No ano de 1966- Bittencourt, Santos e Marques,publicam na 
REBEn artigo contendo a definição de plano de cuidados suas características seu 
conteúdo e sua aplicabilidade. 
E em 1970- essa metodologia invadiu as escolas de enfermagem, tendo por 
base a Contribuição para uma Teoria de Enfermagem, de Wanda de Aguiar Horta 
Para Garcia e Nóbrega(2000) o processo de enfermagem é o instrumento 
metodológico que nos possibilita identificar, compreender, descrever, explicar e/ou 
predizer como nossa clientela responde aos problemas de saúde ou aos processos 
vitais, e determinar quais aspectos dessas respostas exigem uma intervenção 
profissional. 
É um instrumento tecnológico de que lançamos mão: favorecer o cuidado; 
organizar as condições necessárias à realização do cuidado e documentar a prática 
profissional . (GARCIA; NÓBREGA, (2000); GARCIA TR; ANTUNES, MJM(2008); 
GAIDZINSKI E COLS(2008); JESUS(2009)) 
Evolução histórica do processo de enfermagem Três gerações de Processo de 
enfermagem 
 
• Descrito em quatro fases (avaliação inicial, planejamento, intervenção e 
avaliação), foi marcada pela ênfase na identificação de problemas dos pacientes. 
• Ênfase na identificação de problemas dos pacientes 
• Organizar o pensamento, no sentido de que os problemas dos pacientes 
fossem identificados e solucionados pelos enfermeiros. 
• Decisões baseadas nos diagnósticos médicos 
• Intensificação das discussões “precisava-se compreender os problemas de 
enfermagem” 
• Inclusão da fase do Diagnóstico - raciocínio clínico, pois o estabelecimento de 
um diagnóstico requeria que os problemas identificados fossem interpretados em 
conjuntos (GARCIA TR; ANTUNES,( 2008)MJM(2008);PESUT; HERMAN, (1999)). 
 Desde a década de 50, encontra-se referência na literatura sobre o termo 
diagnóstico de enfermagem, utilizado pela primeira vez por Vera Fry (KELLY, 1985). 
Como uma fase do processo de enfermagem, o diagnóstico foi introduzido na década 
de 70 por Bloch (1970), Roy (1975), Mundger e Jauron (1975), e Aspinall (1976), o 
que segundo IYER et al. (1986), resultou num processo de enfermagem constituído 
 
 
6 
por cinco fases. Diferentes terminologias são utilizadas para designar a fase de 
diagnóstico, como: problemas de enfermagem; problemas do paciente; necessidades 
do paciente e diagnóstico de enfermagem (MAcFARLAND & MAcFARLENE, 
(1989,DALRI(2009)). Em 1955 – Lydia Hall formalmente afirmou: “a enfermagem é um 
processo e que a enfermeira atua com o paciente, para o paciente” No ínício dos anos 
1960 – Ida Jean Orlando introduz a expressão PROCESSO DE ENFERMAGEM na 
literatura- comportamento do paciente; a reação do enfermeiro; e as ações da 
enfermagem que são destinadas ao benefício do paciente. 
Em 1967 – Helen Yura e Mary Walsh publicam livro-texto sobre o PROCESSO 
DE ENFERMAGEM, descrevendo-o em quatro fases (histórico, planejamento, 
implementação e avaliação) e reforçando a importância das habilidades técnicas, 
intelectuais e interpessoais na prática profissionalJohnson, em1967, reforçou a 
importância da coleta sistemática, com análise rigorosa dos dados .O foco primário 
era a doença o que dava a impressão de um “esqueleto sem roupa( Gordon, 2002).” 
Segunda Fase -Diagnóstico e Raciocínio: 1970-1990 
as informações dos pacientes e para tomar decisões clínicas 
 
 
 
 
 
-se em rotina 
odelos ou 
sistemas conceituais e as teorias de enfermagem, que estão sendo desenvolvidos 
desde os anos 1950, fornecem a “roupagem” que faltava ao Processo de enfermagem 
e modificaram sua orientação: a ênfase dos problemas e diagnósticos para os 
resultados dos cuidados de enfermagem. 
 
–The Outcome- 
Present State-Test Model) 
e as 
representações clássicas o caráter dinâmico, a participação do cliente, e os processos 
de pensamento do processo de enfermagem, tendo como foco os resultados.Novas 
 
 
7 
formas de raciocínio na enfermagem, e isso faz com que o próprio processo de 
enfermagem sofra transformações 
Alfaro (2005) compreende o processo de enfermagem como um método 
sistemático e organizado de prestar cuidados de enfermagem individualizados 
enfocando as respostas humanas, de uma pessoa ou grupos, a problemas de saúde 
atuais ou potenciais. Como essa autora, outros teóricos como Rines & Montag (1976), 
Field (1987) e Doenges & Moorhouse (1991) compreendem o processo de 
enfermagem como uma abordagem de solução de problemas( DALRI,2009). 
Para Kenney (1990), o processo de enf. é uma atividade deliberada, lógica e 
racional, através da qual a prática de enfermagem é desempenhada 
sistematicamente. A autora propõe cinco componentes interrelacionados para o seu 
desenvolvimento: coleta de dados, diagnóstico, planejamento, implementação e 
avaliação. 
Em meados dos anos 80, autores como Alfaro (2005), Kenney (1990), Doenges 
& Moorhouse (1991), Iyer et al. (1993), entre outros, apresentam a implementação 
dessa metodologia, utilizando na fase de diagnóstico a taxionomia de diagnósticos 
proposta pela NANDA( DALRI,2009). Sistemas de Classificação Sistemas de 
classificação ou taxonomias são conhecimentos estruturados em que os elementos 
ou conceitos substantivos de uma disciplina ou de especialidades de uma disciplina 
são organizados em grupos ou classes, com base em suas similaridades (BLEGEN E 
TRIPP-REIMER, 1997). 
Histórico dos Sistemas de Classificação 
 A classificação dos 21 problemas de Faye Abdellah, considerados como 
problemas terapêuticos descreve os objetivos terapêuticos da Enfermagem e seu 
desenvolvimento, e teve como focos principais às necessidades do cliente 
(terapêutica das necessidades) e os problemas de enfermagem (terapêutica de 
problemas), que eram os modelos vigentes na década de 1950 (Gordon, 1994). 
A lista das 14 necessidades humanas básicas de Virginia Henderson que 
compreende os componentes ou funções da Enfermagem, e tem como objetivo 
“descrever os cuidados de que qualquer pessoa necessita, independente do 
diagnóstico e do tratamento prescrito pelo médico” (Henderson, 1969). Essa 
classificação teve como suporte teórico à abordagem funcional das necessidades. Ela 
não representa os problemas de saúde do cliente, mas as áreas nas quais os 
problemas podem ocorrer, e aplicam-se a qualquer ambiente, podendo tanto servir de 
 
 
8 
guia na promoção da saúde, como na prestação de cuidados de enfermagem ao 
paciente. 
Os componentes incluídos nessas três tentativas de classificação dos 
elementos da prática descrevem áreas de problemas e, desta forma, os três exemplos 
podem ser considerados como classificações conceituais a partir das quais, utilizando-
se a abordagem dedutiva, podem ser classificados entidades ou fenômenos 
empíricos. 
 
 
 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
2. SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM DA 
NANDA 
 
Iniciou em 1973, quando a primeira conferência para classificação de 
diagnósticos de enfermagem foi realizada nos Estados Unidos.Objetivo: Iniciar um 
diálogo entre enfermeiras docentes e assistenciais sobre a possibilidade de 
padronização de uma nomenclatura que pudesse descrever as situações ou 
condições que eram diagnosticadas e tratadas na prática profissional de Enfermagem. 
Em 1982, a NANDA (North American Nursing Diagnosis Association) foi 
formalmente constituída e, nesse mesmo ano, foram apresentados os resultados do 
trabalho de construção do sistema conceitual - uma taxonomia que refletia os Padrões 
do Ser Humano Unitário, denominação essa que evoluiu, em 1984, para os nove 
Padrões de Respostas Humanas:Trocar, Comunicar, Relacionar, Valorizar, Escolher, 
Mover, Perceber, Conhecer e Sentir. Essa Taxonomia “oferece às enfermeiras novo 
conhecimento de definições, características definidoras, fatores relacionados e fatores 
de risco para cada diagnóstico, o que proporciona o uso de uma linguagem que pode 
ser compartilhada por toda a comunidade de enfermagem” (Carlson-Catalano, 1993). 
 
 
nósticos de 
enfermagem; 
informatizadas. 
e 46 classes, os 93 cconceitos diagnósticos e os 155 diagnósticos de enfermagem 
aprovados até o momento 
Sistema de Classificação de Intervenções de Enfermagem-NIC Iniciou em 1987 
da Universidade de Iowa,EUA Nomeia e descreve intervenções que os profissionais 
de enfermagem executam na prática clínica em resposta a um diagnóstico de 
enfermagem que foi estabelecido. 
Nessa classificação a intervenção de enfermagem é definida como sendo 
qualquer procedimento ou tratamento de cuidado direto, baseado no julgamento 
clínico e no conhecimento que a enfermeira executa em benefício de um cliente, 
 
 
11 
objetivando alcançar os resultados esperados, que incluem aspectos psicossociais e 
fisiológicos (BULECHEK E MCCLOSKEY, 1992). Vantagens: 
 
onais, quer entre os 
diversos setores que o cliente percorre durante a atenção à saúde; 
 
-benefício da intervenção de 
enfermagem; 
 
 
Classificação de resultados de enfermagem (NOC) Os resultados do paciente 
servem como o critério com base no qual é julgado o sucesso de uma intervenção de 
enfermagem. Um resultado é definido como “ um estado, comportamento ou 
percepção de um indivíduo, família ou comunidade, medido ao longo de um 
continuum, em resposta a uma intervenção(ções) de enfermagem” (MOORHEAD, 
JOHNSON E MAAS, 2004, P. XIX). Essa classificação representa uma lista de 190 
resultados, com definições, indicadores e escala de mensuração utilizados tanto para 
pacientes individuais como para os elementos de uma família 
Os seus autores afirmam que é preciso lembrar que esse é um processo em 
desenvolvimento, o que significa que a lista atual de resultados não inclui todos os 
resultados que possam ser importantes para a Enfermagem. A linguagem usada 
nessa classificação reflete a linguagem usada pelas enfermeiras na literatura da 
 
 
12 
Enfermagem. Ela provê uma estrutura de trabalho para avaliar a prática de 
enfermagem, tanto na área clínica, como na pesquisa (JOHNSON E MAAS, 1997) 
IMPORTANTE 
Os diagnósticos correspondem à decisão sobre quais são as necessidades de 
atendimento da pessoa sob cuidados de enfermagem. Já as intervenções 
correspondem à decisão sobre quais são as melhores intervenções para atender 
àquelas necessidades; e os resultados correspondem à decisão sobre quais são os 
resultados que se deseja obter com as intervenções ou quais são os resultados que 
foram obtidos com as intervenções selecionadas e realizadas. Diagnósticos, 
intervenções e resultados são os elementos de que tratam o movimento de 
classificações na enfermagem. Processo e classificações de enfermagem são 
instrumentos importantes para a disciplina, mas não se atribuem a eles expectativas 
que só podem ser atendidas pelo genuíno e simultâneo exercício de saberes empírico, 
ético, pessoal e estético (Chin; Kramer, 2003). Esses saberes envolvem contínua 
reflexão sobre questões como: Eu sei o que estou fazendo? Eu faço o que eu sei que 
devo fazer?O que é isso? Como isso funciona? Isso é certo? Isso é responsável? O 
que isso significa? Quão significativo isso é? (CHIN; KRAMER, 2003). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
Figura 1 - Processo de Enfermagem 
 
 
Fonte: Acervo Educare 
 
2.1 INVESTIGAÇÃO 
Processo deliberado, sistemático e contínuo, realizado através de métodos e técnicas 
variadas, que tem por finalidade a obtenção de informações sobre o cliente e sobre 
suas respostas a uma situação específica 
2.2 DIAGNÓSTICO 
Julgamento e deliberação acerca das respostas do cliente (indivíduo, família ou 
comunidade) a processos vitais ou a problemas de saúde, sejam reais ou potenciais. 
2.3 PLANEJAMENTO 
Determinação de como ajudar o cliente a resolver problemas relacionados à 
restauração, manutenção ou promoção da saúde.São realizadas 4 etapas: 
 
 
14 
Determinação de prioridades imediatas, Estabelecimento de resultados esperados 
(metas), Determinação das intervenções e Registro ou individualização do plano de 
cuidados. 
2.4 IMPLEMENTAÇÃO 
A realização do plano de cuidado pelo cliente e enfermeira, e a observação das 
respostas iniciais. Pensar sobre o plano e refletir sobre o que você está 
fazendo:Investigar a situação atual da pessoa antes de agir. Realizar as intervenções 
e reinvestigar para determinar as respostas iniciais.Comunicar e registrar. 
2.5 AVALIAÇÃO 
Processo sistemático e contínuo de comparação das respostas do cliente com as 
metas e objetivos estabelecidos, para determinar se o plano funcionou e para fazer as 
mudanças necessárias. 
Figura 2 - Avaliação
 
Fonte: Acervo Educare 
 
Exemplo – Investigação: O Sr. Martin tem 80 anos e mora sozinho. Deseja ser 
independente e manter a casa muito limpa. Hoje, entretanto, ele está resfriado e fraco, 
e diz sentir-se muito cansado. A não ser por isso sua saúde está igual. 
– Diagnóstico: Você analisa os dados da Investigação e percebe que a fadiga coloca 
o Sr. Martin em risco para quedas. Você reconhece de que seu desejo de 
independência constitui um ponto forte, embora você saiba que pode constituir uma 
fraqueza, uma vez que o paciente pode não pedir ajuda. Você conversa com Mr. 
 
 
15 
Martin e diz a ele que gostaria que ele obtivesse uma ajuda extra enquanto estivesse 
doente, uma vez que está preocupada com o fato de a fraqueza vir a colocá-lo em 
risco para quedas simples, que podem causar lesões sérias. 
– Planejamento: Junto com Mr. Martin, você concorda quanto ao seguinte resultado: 
O Sr. Martin estará livre de lesões, com redução de fatores de risco para quedas. 
Você, então, elabora um plano para prevenir quedas (p. ex., os móveis são retirados 
do caminho, ocorrendo mudanças ainda para facilitar que o paciente tenha onde 
apoiar-se, se desequilibrado; você acentua a importância de uma nutrição e 
hidratação adequadas durante um resfriado, e investiga sobre alguma pessoa que 
possa vire ajudar o paciente durante alguns dias). Você decide monitorar sua pressão 
sangüínea, porque sabe que pressão baixa é fator de risco para quedas. 
– Implementação: Ele é monitorado com cuidado, com verificação de sinais vitais e da 
ingestão de alimentos e líquidos, além de investigação quanto à presença diária de 
ajuda. Sabedora do seu desejo de independência, você acentua a importância de 
aceitar ajuda de outras pessoas. Você o encoraja a manter as forças, evitando que 
permaneça na cama durante o dia inteiro. 
– Avaliação: Você investiga o Sr. Martin e determina se está livre de lesão e se os 
fatores de risco de fraqueza e fadiga ainda estão presentes. Se ele recuperou as 
forças, é encorajado a manter seu estilo de vida independente. Em caso negativo,você 
reinvestiga o estado de saúde e decide se faz modificações no plano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
3. QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS DO USO DO PROCESSO DE 
ENFERMAGEM? 
 
– Dados do Médico (enfoque da doença): “A Sra. Garcia tem dor e edema em todas 
as articulações. Os estudos diagnósticos indicam artrite reumatóide. 
Será iniciada a administração de antiinflamatórios para o tratamento da artrite 
reumatóide.” (Enfoque no tratamento da artrite.) – Dados da Enfermeira (enfoque 
holístico, considerando tanto os problemas quanto seus efeitos sobre a capacidade 
de funcionamento independente da pessoa): “A Sra. Garcia tem dor e edema em todas 
as articulações, o que dificulta a alimentação e o vestir-se. Ela mencionou a dificuldade 
de sentirse valorizada, quando nem mesmo consegue alimentar-se.Relata estar 
deprimida, pela falta que sente dos dois netos menores. Necessitamos desenvolver 
um plano para ajudá-la em sua dor, auxiliá-la a alimentar-se e a vestir-se, a elaborar 
seus sentimentos de baixa auto-estima e para providenciar visitas dos netos.” 
(Enfoque na Sra. Garcia.) 
Outros benefícios 
– Agiliza o diagnóstico e o tratamento de problemas de saúde reais e potenciais, 
reduzindo a incidência (e a duração) das estadias hospitalares. 
– Cria um plano com eficácia de custos. 
– Tem exigências precisas quanto à documentação 
– Humanização – Promove a flexibilidade e o pensamento independente. 
– Elabora intervenções para o indivíduo (não apenas para a doença). 
– Auxilia: 
–Os pacientes e as pessoas significativas a perceberem que sua participação é 
importante e que os pontos fortes são vantagens. 
–As enfermeiras a terem satisfação com a obtenção de resultados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
Figura 3 - Qualificação de Cuidados 
 
 
Fonte: Acervo Educare 
 
Diferente do pensamento despretensioso utilizado no nosso dia a dia, o pensamento 
crítico é: 
– cuidadoso, 
– deliberado, 
 – focalizado nos resultados 
 
 
18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
4. PENSAMENTO CRÍTICO E O JULGAMENTO DE ENFERMAGEM 
 
– Enfermeiro é responsável por assistir pessoas na manutenção, recuperação ou 
melhoria de sua saúde; 
– Enfermeiro deve raciocinar criticamente para solucionar o problema e encontrar a 
melhor solução para as necessidades do cliente. 
rítico em enfermagem? 
– Requer um pensamento com um propósito. 
– É motivado pelas necessidades do paciente, da família e da comunidade. 
– Exige conhecimentos, habilidades e experiência. 
– É orientado por padrões profissionais e código de ética. 
– Está sempre reavaliando, autocorringido e fazendo máximo para melhorar. 
Como tornar-se um pensador crítico? Pensadores críticos são: 
raciocinar para encontrar respostas e tomar boas decisões. 
valores e crenças e reconhecem quando esses elementos podem prejudicar sua 
capacidade de investigar uma situação e resolver um problema. 
as novas ideias e pontos de vista e analisam a 
situação a partir de várias perspectivas. 
 
procedimentos recomendados; contudo, examinam se são há melhor forma de obter 
metas e objetivos. 
melhor resposta talvez não seja a resposta perfeita. 
 
 
 
20 
 
 
 
 
s riscos e os benefícios (vantagens e desvantagens) antes de tomar uma 
decisão 
 
 
As pessoas que pensam criticamente 
• Testam as primeiras impressões para garantir que são o que aparentam. 
• Distinguem fatos de falácias 
• Distinguem o fato da inferência (o que acreditam que o fato signifique) 
• Sustentam pontos de vista com evidências 
• Determinam o que é relevante ou irrelevante 
• Aplicam o conceito de causa e efeito 
• Suspendem seu julgamento, até que possuam todos os fatos necessários. 
Habilidade técnicas 
– Constitui elemento importante no desenvolvimento da capacidade de pensar 
criticamente, na área clínica. 
– Uma vez familiarizada com os princípios e as habilidades manuais envolvidos no 
uso de novos equipamentos, está liberada para direcionar seu raciocínio para o que 
está fazendo com o paciente, mais do que para com o equipamento. 
os e o domínio de procedimentos de enfermagem antes 
de cuidar dos pacientes melhora a capacidade de raciocinar clinicamente.21 
Habilidade interpessoais 
– Estas são desenvolvidas tanto por nosso comportamento, quanto por nossa forma 
de comunicação: os atos falam mais alto do que as palavras. 
– Para que sejam estabelecidas relações interpessoais positivas, há necessidade de 
desenvolvimento de comportamentos que enviem mensagens do tipo: 
– Sou confiável... 
– Respeito você... 
– Pode confiar em mim... 
– Quero fazer um bom trabalho 
CONHECIMENTO DE ENFERMAGEM:AMPLO E VARIADO 
Essas habilidades e capacidades ajudam a determinar : – o que deve ser feito, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
Figura 4 - conhecimento de Enfermagem 
 
Fonte: Acervo Educare 
 
– porque deve ser feito, por quem deve ser feito; 
– como deve ser feito, 
– com que deve ser feito e 
– que resultados são esperados com a execução da ação/intervenção de enfermagem 
(para que deve ser feito). 
 
 
23 
 
 
Desejo e Capacidade de Cuidar 
• Desejar cuidar significa optar por fazer o que for preciso para ajudar os outros. Essa 
opção inclui: 
 
 
24 
• Enfocar o que for melhor para o consumidor (paciente, família, comunidade). 
• Respeitar os valores e as crenças dos outros. 
• Permanecer envolvida, mesmo quando os problemas se tornam crônicos ou mais 
graves. 
• Manter um estilo de vida saudável, para que você possa ajudar. 
• Padrões de desempenho profissional, ou comportamentos profissionais, que 
favorecem o uso do processo de enfermagem. 
• Ter o desejo de cuidar envolve querer trabalhar para transformar tais 
comportamentos em hábitos de desempenho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
5. PROCESSO DE ENFERMAGEM: FOCO NA INVESTIGAÇÃO 
 
A fase inicial do processo de enfermagem, comumente conhecida como coleta 
de dados ou levantamento de dados do paciente, foi denominada como: história de 
enfermagem (modelo de Horta, 1979) ou avaliação inicial (modelo de Gordon, 1994) 
e corresponde ao levantamento de dados do método científico. Essa etapa do 
processo diz respeito, basicamente, a três atividades: coleta de dados objetivos e 
subjetivos, organização dos dados coletados e documentação metódica. 
Seu propósito é identificar e obter informações pertinentes sobre o paciente 
(Carpenito,1997; Christensen; Griffith-Kenney, 1990). Tal como ocorre com o método 
científico, a coleta de dados é fundamental para todo o desenvolvimento do processo 
de enfermagem, constituindo o alicerce no qual se baseiam as etapas seguintes 
(Pimenta et al., 1993). 
Todas as decisões quanto a diagnósticos e intervenções de enfermagem, além 
da avaliação dos resultados, são baseadas nas informações obtidas nesse momento, 
que diz respeito não só à coleta dos dados, mas também à sua validação e 
organização, à identificação de padrões e teste de impressões iniciais e ao relato e 
registro desses dados (ALFARO-LEFEVRE, 2005). 
A percepção dessa importância tem suscitado inúmeras propostas de 
instrumentos de coleta, com variações de forma e de conteúdo, visando a obtenção 
de dados, os mais completos possíveis, tanto do ponto de vista da quantidade como 
da qualidade. Vários autores relatam que a enfermagem não conta com instrumentos 
de coleta de dados universalmente aceitos, os quais podem ser desenvolvidos com 
base em qualquer uma das abordagens teóricas ou conceituais de enfermagem, 
devendo descrever as características do indivíduo e suas respostas ao estado de 
saúde (CARNEIRO, 1998). 
Há instrumentos de coleta de dados baseados, por exemplo, na Teoria das 
Necessidades Humanas Básicas de Horta (1979), nos Padrões Funcionais de Saúde 
propostos por Gordon (1994), na proposta de autocuidado de Orem (1995) ou, ainda, 
nos Padrões de Resposta Humana da NANDA (North American Nursing Diagnosis 
Association, 2000). A construção de um instrumento de coleta de dados deve refletir, 
de certa forma, um pouco da cultura da instituição em que ele será utilizado, 
 
 
26 
demonstrando a filosofia de trabalho adotada e as crenças dos enfermeiros com 
relação ao cuidado dos pacientes/clientes (Barros, 1998). 
O instrumento também pode ser composto de diversas partes, com diferentes 
referenciais teóricos. Cada uma dessas partes pode revelar os conceitos interligados 
desses referenciais teóricos em sua concepção (Michel, 1999). 
Quais são os recursos utilizados: Paciente, família ou comunidade Pessoas 
significativas Registros de enfermagem e médicos Consultas verbais e escritas 
Estudos diagnósticos e laboratoriais Base de dados Cada examinador precisa coletar 
4 tipos diferentes de base dados dependendo da situação: 
Base de dados completa: anamenese abrangente e exame físico completo. 
Descreve a história e patológica atual e pregressa, de modo a fornecer uma linha de 
base para informações futuras. 
Utilizada em Centro de Saúde Base de dados episódica ou centrada no 
problema: aplica-se a problemas de curto prazo ou limitados. Utilizada em todos 
locais. CS, hospitais e ambulatórios entre outros. Enfoca principalmente o sistema 
respiratório e cardiovascular. A anamenese e o exame físico voltam-se para a queixa 
do indivíduo, tal como o aparecimento dos sintomas. 
Base de dados do acompanhamento: o estado de qualquer problema precisa 
ser avaliado a intervalos regulares e apropriados. É empregada e todos os contextos, 
de modo a acompanhar os problemas de saúde de curto prazo ou crônicos. Base de 
dados de emergência: coleta de dados com freqüência compilada juntamente com as 
manobras de urgência. 
Processo de investigação 
Para coletar dados exatos, o enfermeiro deve ser capaz de: 
Comunicar-se efetivamente 
Ouvir atentamente 
Observar sistematicamente 
Realizar exame físico 
Interpretar dados Validar dados 
 
 
27 
Comunicar-se efetivamente 
Técnicas comunicação: verbais e não verbais 
 
• Questões com final aberto- iniciam com “como” ou “o quê” . 
• Questões com final fechado- útil para obtenção dos dados. 
• Questões de múltipla escolha- proporciona opções de resposta 
• Reformular – encoraja o indivíduo a compartilhar mais informações. 
• Inferir – ajuda esclarecer informações compartilhadas 
• Proporcionar informações - oportunidade de proporcionar informações 
relacionadas a discussão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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02. BRASIL, Portaria nº 3535 de 02 de setembro de 1998. Estabelece critérios para 
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Brasília, 02 de setembro de 1998. 
03. BRASIL. Recomendações sobre a segurança do manuseio e preparo de 
drogas citostáticas pela equipe de enfermagem. Bol.COFEN., s.n.t. p. 19-22. 1995. 
/fotocópia/ 
04. BRASIL. Resolução COFEN nº 210 de s.m. de 1998. Dispõe sobre a atuação 
dos profissionais de enfermagem que trabalham com quimioterápicos 
antineoplásicos dentro das normas de biossegurança estabelecidas pelo 
Ministério da Saúde conforme Portaria n. 170/ SAS. Bol.COFEN., s.n., s.p. 1998. 
/fotocópia/ 
05.BONASSA, E.M.A. Enfermagem em quimioterapia. São Paulo: Atheneu, 1996. 
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07. CLARK, J.C.; McGEE, R.F. Enfermagem oncológica: um curriculum básico. 2 
ed. Trad. De Luciane Kalakum e Luiza Maria Gerhardt Porto Alegre: Artes Médicas, 
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http://www.inca.org.br/ tratamento/quimioterapia.html 
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refletindo sobre a doença. Texto Contexto Enfermagem, Florianópolis, v. 6, n. 3, p. 
233-240, 1997. 
 
 
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11. LAZARUS, R.; FOLKMAN, S. Stress appraisal, and coping. Trad. Luiz Villas 
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12. MINAYO, M.C.S. Abordagem antropológica para avaliação de políticas 
sociais. Rev. Saúde Pública. São Paulo, v. 25, n. 3, p. 233-238, 1991. 
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14. PHIPPS, W.L. et al. Enfermagem médicocirúrgica: conceitos e práticas 
clínicas. Lisboa: Lusodidacta, 1995. cap. 13, p. 225-246. Doença crônica.

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