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SEM-0534 Processos de Fabricação Mecânica Aula 6 Professor Alessandro Roger Rodrigues Tipos de Corte no Fresamento (a) Fresamento Tangencial (b) Fresamento Frontal Penetração de trabalho Profundidade de usinagem Tipos de Corte no Fresamento O eixo da fresa está disposto paralelamente à superfície da peça . Arestas de corte colocadas na periferia da parte cilíndrica. Fresamento tangencial Tipos de Corte no Fresamento O eixo da fresa é perpendicular à superfície de trabalho. Fresamento frontal Tipos de Corte no Fresamento Tangencial Concordante Discordante Operações de Fresamento Faceamento geral Faceamento com altos avanços Faceamento de alumínio Operações de Fresamento Fresamento de cantos a 90°Faceamento de cantos a 90° Fresamento de cantos a 90° profundos Operações de Fresamento Fresamento de perfis (desbaste/semi) Faceamento de perfis (acabamento) Fresamento de perfis (acabamento/semi) Operações de Fresamento Roscas externas Canais tangenciais Canais frontais Roscas internas Faceamento Tangencial Tangencial Faceamento Morsa giratória Morsa pneumática Morsa angular Morsa de precisão Fixação da Peça na Fresadora Mesa divisora Base Magnética Grampos Fixação da Peça na Fresadora Grampos Tipos de Fresadoras VerticaisHorizontais Tipos de Fresadoras Universal Tipos de Fresadoras Ferramenteira Máquinas CNC Centro de Usinagem Multi-tarefa V8_Engine_Block_Machined_From_Solid.avi GTV-42_Gang-Tool_Lathe.avi Tipos de Fresadoras (Especiais) Copiadora Tipos de Fresadoras (Especiais) Fellows engrenagem fresa Tipos de Fresadoras (Especiais) Renânia Ferramenta Multicortante Partes constituintes da ferramenta Ângulos Ângulos Ângulos Ângulos Ângulos Tipos de Fresas Fresas de Topo São utilizadas na construção cavidades tais como: rasgos de chavetas, rasgos em T e cavidades em moldes. Tipos de Fresas Fresas de Topo Tipos de Fresas Fresas de Periféricas Tipos de Fresas Fresas Woodruff Usadas para rasgos T e rasgos de chaveta Tipos de Fresas Fresas de Perfil Constante São utilizadas para abrir canais, superfícies côncavas e convexas ou gerar engrenagens. Escolha das Ferramentas de Fresamento Cunha menos resistente. É recomendada para usinar materiais não-ferrosos de baixa dureza, como o alumínio, bronze e plásticos. Tipo W γ = 10º, β = 73º, α = 7o Tipo N Tipo H Cunha de resistência intermediária. É recomendada para usinar aços com até 700 N/mm² de resistência à tração. Cunha mais resistente. Recomendada para se usinar metais duros e quebradiços como aços com mais de 700 N/mm² de resistência à tração. γ = 25º, β = 57º, α = 8o γ = 5 º, β = 81º, α = 4o Ângulo de Posição Ângulo de Saída Forma e expulsa melhor o cavaco da zona de corte Usado no fresamento de alumínio e aços dúcteis (cavacos longos) Requer menor potência de usinagem Ângulo de Saída Mais econômica devido ao uso dos dois lados do inserto Aplicado em ferros fundidos e aços tratados termicamente (cavacos curtos) Condições de fresamento com impacto Requer maior potência de usinagem Ângulo de Saída Empregada em grandes avanços por dente e profundidade de usinagem Requer potência intermediária de usinagem Choque Térmico Choque Mecânico Entrada na peça Saída da peça Tips film Golden rules - thick to thin milling machining.mp4 Número de Arestas Ativas Passo fino + potência (acúmulo cavaco) Danos na peça (acabamento) Danos na ferramenta (quebra) Materiais de cavaco curto: frágeis, Fofo, etc. Passo largo + vibração Acabamento ruim Imprecisão dimensional (peça) Desgaste da ferramenta Materiais de cavaco longo: dúcteis, alumínio, etc. Passo médio Primeira escolha Materiais de dureza intermediária Materiais para Ferramenta de Fresamento Fixação das Ferramentas: Mandris e Adaptadores Mandril Jacobs Tipos Básicos de Mandris: • Jacobs • Porta-pinça • Porta-Ferramenta Fixação das Ferramentas: Mandris e Adaptadores Mandril Porta-Pinça Fixação das Ferramentas: Mandris e Adaptadores Mandril Porta-Ferramenta Fixação das Ferramentas: Mandris e Adaptadores Mandril Porta-Barra Fixação das Ferramentas: Mandris e Adaptadores Eixo Porta Fresa - Usado para fixar a fresa no eixo-árvore. Fresa tipo Disco ( corte ou fenda) Mandril ou adaptador Fresa tipo Disco ( corte ajustável ) Fixação das Ferramentas: Mandris e Adaptadores Mandril para fixação térmica Mandril para fixação hidráulica Fixação das Ferramentas: Mandris e Adaptadores Cone ISO Fixação das Ferramentas: Mandris e Adaptadores Cone HSK Parâmetros de Corte • Velocidade de Corte (vc) • Avanço (f) • Profundidade de usinagem (ap) Existem dois movimentos de corte: • movimento primário de corte (rotação) • movimento de avanço Parâmetros de Corte 1000 nd vc ae = penetração de trabalho (mm) ap = profundidade de usinagem (mm) vc = velocidade de corte (m/min) vf = velocidade de avanço (mm/min) n = rotação (rpm) f = avanço (mm/rev) fz = avanço por dente (mm/dente) Zff nZfnfv z zf d = diâmetro da fresa; Z = número de dentes da fresa Grandezas Fresamento Tangencial Grandezas Fresamento Frontal ae vf ap = b n ae = penetração de trabalho ap = profundidade de usinagem b = largura de corte vf = velocidade de avanço n = rotação da fresa Fresa Peça Definição de Profundidade de Usinagem (ap) e Penetração de Trabalho (ae) • ap: profundidade de penetração da ferramenta em relação à peça, medida perpendicularmente ao plano de trabalho (mm); • ae: profundidade de penetração da ferramenta em relação à peça, medida no plano de trabalho e perpendicularmente à direção de avanço (mm). Grandezas Largura e Profundidade de Usinagem Fresas de Topo Axial (p) Radial (e) Fresa de Facear Fresa tipo disco Corte ou Fenda Axial (p) Radial (e)Radial (e) Axial (p) ae ap ap ap ae PT fz PT fz PT fz fz fz fzae Velocidades de Corte Recomendadas Material Peça Resistência Fresas de Topo Demais Tipos (kgf/mm 2 ) AR MD AR MD Aço Carbono < 50 21 - 30 90 - 200 17 - 24 100 – 150 50 - 70 20 - 28 80 - 160 16 - 24 80 – 120 70 - 90 15 - 23 60 - 110 15 - 20 60 – 100 90 - 110 12 - 19 50 - 100 11 - 18 50 - 80 Cálculo do Tempo de Usinagem f m v l T Onde lm = percurso da ferramenta (mm) e vf = velocidade de avanço (mm/min). lm vf n npeça fresa fresa Força e Potência no Fresamento Tangencial Força e Potência no Fresamento Tangencial D a.2 1 2 D a 2 D cos a,Df e e o eo Ângulo de contato Espessura de corte 2 ee zozmax D a D a f.2sen.fh D = diâmetro da fresa - mm ae = penetração de trabalho - mm fz = avanço por dente – mm/dente fz (D/2)-ae ae Força e Potência no Fresamento Tangencial fz (D/2)-ae ae sen.b Z.n v KF logo, sen Z.n v h sen.fh hbKF f sc f z sc fz = f/Z vf= f.n fz = vf/n.Z Força e Potência no Fresamento Tangencial bsen Z.n v KF fsc Como h = f(Ψ) Ks = f(Ψ) Fc é variável em direção e módulo z1 z1 f 1s z1 1s z 1sc sen Z.n v bKbhKhbhKF Ks1 e 1-z (tabelados) Segundo Kienzle Ks = Ks1h -z Força e Potência no Fresamento Tangencial hbKF sc Usando pressão específica de corte média Km Determina-se hm = fz.sen(Ψo/2) Km (Tabelado) Calcula-se a força de corte pela expressão sen.b Z.n v KhbKF fmm ' c Força e Potência no Fresamento Tangencial Força e Potência no Fresamento Tangencial Pc = 2,22 . 10 -7 . Km . b . ae . vf vf = f . n = fz . Z . n e n = (1000.vc)/( . D) Força e Potência no Fresamento Tangencial Potência de Corte (Pc) Força e Potência no Fresamento Tangencial Material da peça: Aço St70 Fresa: Aço rápido D = 150 mm Z = 12 dentes Condições de corte vc = 25 m/min fz = 0,1mm/dente ae = 30 mm; b=ap 100 mm 30 Exemplo Força e Potência no Fresamento Tangencial Cálculo de Fcmax Fc = Ks1 . h (1-z) . b Fc = Fcmax h = hmax = fz.sen o cos o = 1 - (2ae)/D = 1 - (60)/150 = 0,6 o = 53 e sen o = 0,8 hmax = fz . sen o = 0,1 . 0,8 = 0,08 mm St 70 Ks1 = 220 kgf/mm 2 1-z = 0,80Tabela Força e Potência no Fresamento Tangencial Fcmax = 220 . (0,08) 0,8 . 100 = 2916 kgf Cálculo de Fcmax Fcmax = Km . hmax . b Km é dado em função de hm hm = fz . sen(o /2) = 0,1 . sen(53/2) = 0,045 mm hm = 0,045 mm Km = 500 kgf (Tabelado) Fcmax = 500 . 0,08 . 100 = 4000 kgf Força e Potência no Fresamento Tangencial Cálculo da Potência de Corte Pc Pc = 2,22 . 10 -7 . Km . b . ae . vf vf = f . n = fz . Z . n e n = (1000.vc)/( . D) n = (1000 . 25)/ ( . 150) = 53 rpm vf = 0,1 . 12 . 53 = 64 mm/min logo, Pc = 2,22 . 10 -7 . 500 . 100. 30 . 64 = 21,3 CV Força e Potência no Fresamento Frontal Força e Potência no Fresamento Frontal )sen)((sen.fh logo sen.fhsen.ff z ' zz ' z χ = Ângulo de posição Corte A-B sen χ = ap/b Força e Potência no Fresamento Frontal z1 z1sc )sensen.f(bKF Segundo Kienzle Ks = Ks1h -z Fc = Kshb Fc = Ks1bh 1-z ou ainda Ks1 e 1-z (tabelados) Força e Potência no Fresamento Frontal 21z 12 m coscossen.f 1 h Fc’ = Km.b.h Km (tabelado) Força e Potência no Fresamento Frontal Pc = 2,22 . 10 -7 . Km . ap . ae . vf vf = f . n = fz . Z . n e n = (1000.vc)/( . D) Potência de Corte (Pc) Condições de Operação As condições de operação controlam 3 variáveis importantes no corte dos metais: 1. Taxa de remoção de material 2. Vida da ferramenta e 3. Acabamento Cada uma dessas variáveis pode ser estimada através das seguintes fórmulas: 1. Q = (apaevf )/1000 (cm 3/min) 2. vcT y=C (como visto na aula de torneamento) 3. Rmax teórica = f 2/(8R) (fresamento tangencial) Onde T é a vida da ferramenta (min), C é a velocidade de corte para uma vida de 1 min (m/min) e R e o raio da fresa (mm). Rugosidade Ra (m) Graduação de Rugosidade 50 N12 25 N11 12,5 N10 6,3 N9 3,2 N8 1,6 N7 0,8 N6 0,4 N5 0,2 N4 0,1 N3 0,05 N2 0,025 N1 Acabamento de Superfície através de fresamento Valores comuns: 0,8 até 12,5 m Condições de Operação Rugosidade para o Fresamento Tangencial onde fz é o avanço por dente (mm/Z) e R é o raio da fresa R8 f R 2 z max R318 f R 2 z a Rugosidade para o Fresamento Frontal onde fz é o avanço por dente (mm/Z) )Dcot()Ctan( f R zmax Referências Nelson, D.H.; Schneider Jr, G. Applied Manufacturing Process Planning. Pratice Hall, 720p, 2001. DINIZ, A. E.; MARCONDES, F. C.; COPPINI, N. L. Tecnologia da usinagem dos materiais. 2. Ed. São Paulo: Artliber, 2000. 244 p. FERRARESI, D. Fundamento da usinagem dos metais. 1. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1970. 754 p.
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