Buscar

CASO CLÍNICO L2 - FIGADO - CONGESTÃO PASSIVA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA
DISCIPLINA: PATOLOGIA
TURMA: 08
.
CASO CLÍNICO L2
FÍGADO - CONGESTÃO PASSIVA
ACADÊMICA: GIOVANA SANTANA R.A.:99403
PROFESSOR(A): FABRÍCIA GIMENES
MARINGÁ, DEZEMBRO DE 2022.
CASO CLÍNICO L2
FÍGADO - CONGESTÃO PASSIVA
Resumo clínico:
Paciente com 26 anos de idade, sexo feminino, portadora de valvulopatia
(apresentava estenose da válvula tricúspide) evoluiu para uma insuficiência cardíaca
direita e foi a óbito com este quadro.
Macroscopia:
O fígado apresentava aumento de volume, pesando 1.620 g. (N = 1.500 g.). A
superfície de corte apresentava mais sangue que o habitual e tinha a clássica
aparência de noz-moscada (congestão das áreas centrolobulares alternado-se com
áreas mais claras das zonas 1 e 2).
Observe sua lâmina do seguinte modo:
● Com o aumento pequeno observe o fragmento, e identifique o arranjo lobular
do parênquima hepático com a veia central e o espaço-porta. Estudar a
morfofisiologia do fígado com auxílio da bibliografia, desenhar e verificar
a função de cada estrutura.
● Note que em muitos lóbulos, a arquitetura normal está alterada pelo acúmulo
de grandes quantidades de hemácias na veia centrolobular e sinusóides que a
rodeiam.
INFORMAÇÕES:
Inicialmente, vamos definir alguns termos:
→ Valvulopatia: doenças que afetam as válvulas cardíacas, impedindo a sua
abertura e/ou o encerramento adequado. Existem quatro (aórtica, mitral, tricúspide e
pulmonar) e todas elas podem apresentar anomalias que se manifestam de modo
diferente.
→ Estenose da valva tricúspide: A estenose tricúspide é o estreitamento do orifício
tricúspide que obstrui o fluxo sanguíneo do AD para o ventrículo direito.
→ A válvula tricúspide se abre para permitir que o sangue do átrio direito encha o
ventrículo direito e se fecha para impedir o refluxo de sangue para o átrio direito,
enquanto o ventrículo direito se contrai para bombear sangue para os pulmões.
RESOLUÇÃO DO CASO
Hepatopatia Congestiva Crônica (Congestão hepática passiva)
Ao analisar o caso, faz-se necessário pontuar alguns fatos importantes:
A paciente possuía Valvulopatia ( mal funcionamento das válvulas cardíacas),
sendo está, a estenose da valva tricúspide, que trata-se do estreitamento do orifício
tricúspide, o que obstrui a passagem sanguínea do átrio direito para o ventrículo
direito, gerando a redução do retorno do sangue venoso (retorno do sangue da
circulação sistêmica para a circulação pulmonar) o que acarreta a insuficiência
cardíaca direita.
A insuficiência cardíaca direita gera um aumento na pressão sanguínea na
veia cava superior e, posteriormente, nas veias supra hepáticas. Neste caso, há
congestão sistêmica, onde há distensão dos vasos hepáticos e o órgão apresenta
peso superior ao normal, conforme apresentado no caso.
No centro do lóbulo hepático, há a hiperemia passiva (acúmulo de sangue)
das veias centrolobulares e dos capilares sinusóides (que ao unir-se, dão origem às
veias hepáticas). Conforme o quadro se agrava, há progressão para a periferia do
lóbulo, e consequentemente, a confluência das vias de êxtase, isto é, a junção ou
fusão entre as regiões congestas dos glóbulos adjacentes, justificando o aspecto em
noz-moscada.

Continue navegando