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UNIFEOB–Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos. Engenharia Civil Mecânica dos Solos e Geologia - Resumo NBR 6457 Aluna: Kelen Maria Pereira da Silva RA: 20001928 Professor: Juliano Silveira Baena São João da Boa Vista SP 2022 UNIFEOB–Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos. Resumo NBR 6457 Amostra de solo ⇒ Preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracterização Nesta norma podemos observar a especificação para o método de preparação de amostras de solos para ensaios de compactação e de caracterização. Podem ser utilizados três processos para a preparação de amostras de compactação. ● Preparação a 5% abaixo da umidade ótima presumível: São João da Boa Vista SP 2022 UNIFEOB–Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos. - Evitar a perda de umidade (trazer embalada ao laboratório a amostra que vai ser analisada). - Secar o material ao ar até atingir umidade 5% abaixo da umidade ótima presumível. - Desmanchar os torrões. - Obter a massa adequada para análise. ● Preparação a 3% acima da umidade ótima presumível: - Evitar a perda de umidade (trazer embalada ao laboratório à amostra que vai ser analisada). - Secar o material ao ar até atingir umidade 3% acima da umidade ótima presumível. - Desmanchar os torrões. - Desprezar materiais desnecessários. - Obter a massa adequada para análise. ● Preparação com secagem prévia até a umidade higroscópica: - Secar a amostra ao ar até próximo da umidade higroscópica. (Mesmo que se deixe a amostra secar por um longo período, sempre permanecerá uma umidade residual. Essa umidade, que o solo exibe quando seco ao ar, é denominado umidade higroscópica). - Desmanchar os torrões para homogeneizar a amostra. - Obter uma quantidade representativa através do quarteamento. (É o processo de redução da amostra a pequenas porções representativas da amostra inicial). - Desprezar materiais desnecessários. - Obter a massa adequada para análise. Podem ser utilizados dois processos para a preparação de amostras para ensaios de caracterização, sendo um com secagem prévia e outro sem secagem prévia da amostra. O segundo processo pode ser empregado apenas no caso da amostra apresentar no máximo 10% de material retido na peneira 0,42mm. ● Preparação com secagem prévia: - Secar a amostra ao ar, até próximo da umidade higroscópica. São João da Boa Vista SP 2022 UNIFEOB–Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos. - Desmanchar os torrões, evitando-se quebra de grãos, e homogeneizar a amostra. - Com o auxílio do repartidor de amostra ou pelo quarteamento, reduzir a quantidade de material até se obter uma amostra representativa em quantidade suficiente para realização dos ensaios requeridos. - A amostra representativa, obtida no quarteamento, deverá ter peso com aproximação de 5g, com relação a isso deve-se registrar como o peso total da amostra seca ao ar. - O peneiramento é a última etapa do processo de preparação da amostra e nele o material é separado para os diferentes ensaios. É recomendável que, antes do peneiramento, se proceda a mais um destorroamento com a finalidade de desagregar todos os torrões, eventualmente existentes, de modo a assegurar a retenção na peneira somente dos grãos maiores que a abertura da malha. Toda a amostra é passada na peneira com abertura de 2,00 mm (nº 10). Material retido na peneira (nº 10) Este material é reservado para a granulometria grossa. Entende-se por granulometria grossa, o processo pelo qual se determinam os diâmetros de partículas superiores a 2,0 mm e sua percentagem na amostra total. ● Preparação sem secagem prévia: - A amostra deve ser levada para o laboratório convenientemente embalada, de modo a evitar perda de umidade. - Desmanchar os torrões e homogeneizar a amostra evitando-se a quebra de grãos e, tanto quanto possível, a perda de umidade. - Com o auxílio do repartidor de amostras, ou pelo quarteamento, reduzir a quantidade de material até se obter uma amostra representativa, em quantidade suficiente para a realização dos ensaios requeridos. - Tomar uma fração da amostra, correspondente a cerca de 500g de material seco e passar na peneira de 4,8mm. O material assim obtido constitui a amostra a ser ensaiada. São João da Boa Vista SP 2022 UNIFEOB–Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos. Determinação do teor de umidade de solos O cálculo do teor de umidade é efetuado dividindo-se a massa da água contida na amostra de solo pela massa seca das partículas sólidas do solo, sendo expresso em porcentagem(%). Solos orgânicos, turfosos ou contendo gipsita são secados em estufa, à temperatura de 60°C a 65°C, requerendo intervalos maiores de secagem. Para os cálculos usa-se à fórmula abaixo: w = . 100𝑀1−𝑀2𝑀2−𝑀3 w = é o teor de umidade, expresso em porcentagem (%); M1 = é a massa do solo úmido mais a massa do recipiente expressa em gramas(g); M2 = é a massa do solo seco mais a massa do recipiente, expressa em gramas (g); M3 = é a massa do recipiente (cápsula metálica com tampa ou par de vidro de relógio com grampo), expressa em gramas (g). Na decorrência do procedimento geral, calcular a média das determinações efetuadas. Na expressão dos resultados, exprimir o resultado com aproximação de 0,1%. Indicar a temperatura de secagem do material, se esta for diferente de 105°C a 110°C. São João da Boa Vista SP 2022
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