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ANDRE-MATHEUS-NASCIMENTO-CRUZ-E-EDIVAN-POTRATZ-DE-ALMEIDA

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UNICESUMAR - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ 
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS TECNOLÓGICAS E AGRÁRIAS 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
ADUBAÇÃO FOLIAR EM ARROZ IRRIGADO 
 
 
 
 
 
 
EDIVAN POTRATZ DE ALMEIDA 
 ANDRÉ MATHEUS NASCIMENTO CRUZ 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARINGÁ – PR 
2019 
 
Edivan Potratz De Almeida 
André Matheus Nascimento Cruz 
 
 
 
 
 
 
ADUBAÇÃO FOLIAR EM ARROZ IRRIGADO 
 
 
 
 
 
 
 
Artigo apresentado ao curso de graduação em 
Agronomia da UniCesumar – Centro Universitário 
de Maringá, como requisito parcial para a obtenção 
do título de bacharel(a) em Agronomia, sob a 
orientação do Profa. Dra. Graciene de Souza Bido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARINGÁ – PR 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ADUBAÇÃO FOLIAR EM ARROZ IRRIGADO 
 
 
Edivan Potratz De Almeida, André Matheus Nascimento Cruz, Rafael Sanches, Graciene de 
Souza Bido 
 
 
RESUMO 
O acréscimo da produtividade vegetal é determinado pela capacidade das plantas em produzir 
fotoassimilados. Na rizicultura, o declínio da capacidade fotossintética pode ocorrer precocemente 
durante o enchimento de grãos. A possibilidade de aumentar a área foliar pode se refletir 
positivamente no rendimento de grãos. Desse modo, o uso de fertilizantes na rizicultura, aplicados 
via foliar, pode proporcionar acréscimo nutricional e, conseqüente, aumento da produtividade. 
Assim, este trabalho teve o objetivo de avaliar o desenvolvimento e produtividade de arroz 
conduzido em sistema de irrigação por inundação, após ser submetido a quatro tratamentos: T1; 
sem fertilizante foliar. T2; fertilizantes mineral (NPK; 13-02-44), com mineral misto (2% P, 1% K, 
0,7% B, 0,9% Mo + 30% aminoácidos + 10% carboidratos). T3; organomineral (70% substâncias 
húmicas, 11% carbono orgânico, 2% K, 1% P). T4; fertilizante mineral + mineral misto + 
organomineral). Os tratamentos foram constituídos de aplicações via foliar, nos estádios vegetativos 
V9 e V12 e estádio reprodutivo R0. Realizaram-se análises referentes aos parâmetros altura de 
plantas, número de panículas, peso de mil grãos e produtividade. O estudo foi conduzido em 
propriedade rural no município de Terra Rica-PR, com delineamento inteiramente casualizados, 
com cinco repetições. Os dados foram avaliados por análise de variância e as médias entre 
tratamentos comparados pelo teste Scott Knott a 5% de significância. Os resultados mostraram que 
o tratamento quatro proporcionou maior incremento significativo nos parâmetros altura da planta, 
número de panículas e produtividade. 
PALAVRAS-CHAVE: Fertilizante Foliar, Oryza sativa L., Produtividade. 
 
FOLIAR FERTILIZATION IN IRRIGATED RICE 
Abstract: 
The increase in plant productivity is determined by the ability of plants to produce 
photoassimilates. In rice growing, the decline in photosynthetic capacity may occur early 
during grain filling. The possibility of increasing the leaf area may have a positive effect on 
grain yield. Thus, the use of fertilizers in rice cultivation, applied via leaf, can provide 
nutritional increase and consequent increase in productivity. Thus, this work aimed to 
evaluate the development and yield of rice, conducted in flood irrigation system after being 
submitted to foliar applications of mineral A (NPK; 13-02-44), mineral B (2% P) fertilizers. , 
1% K, 0.7% B, 0.9% Mo) + 30% amino acids, 10% carbohydrates and organomineral 
fertilizer (70% humic substances; 11% organic carbon, 2% K, 1% P o). The treatments will 
consist of applications in isolation and combined with the foliar applications of fertilizers at 
commercially indicated doses, in vegetative stages V9 and V12 and reproductive stage 
R0. The production parameter and its components, such as plant height, number of 
panicles per weight and weight of one thousand grains were verified. The study was 
conducted on a rural property in the municipality of Terra Rica-PR with a completely 
randomized design with four replications. Data were evaluated by analysis of variance and 
means between treatments compared by the Scott Knott test at 5% significance. In the 
control treatment will not be applied any kind of fertilizer. The results showed that 
treatments with different fertilizers promoted increases in productivity, panicle number and 
plant height. 
Keywords: Leaf Fertilizer, Oryza sativa L., Productivity. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 O arroz (Oryza sativa L.) é uma das culturas mais utilizadas para a alimentação 
humana, constituindo uma importante fonte de carboidrato para grande parte da 
população mundial (KHUSH, 2005). A alimentação humana depende fortemente de 
cereais como o arroz e, apesar da implementação de novas tecnologias e utilização de 
novas variedades, há a necessidade de acréscimo na produção do setor agrícola para 
acompanhar o crescimento populacional mundial, em um cenário de redução da área 
cultivável e escassez de recursos hídricos (GODFRAY et al., 2010; TILMAN et al., 2011). 
Segundo Ray et al. (2013a), em 2050, a atual produção agrícola global deverá ser 
aumentada entre 60% e 110% para atender à crescente demanda por alimentos e 
proporcionar segurança alimentar para a população mundial. 
 Atualmente, a conservação de recursos naturais e exigências quanto à redução do 
desmatamento para minimizar a ação dos gases de efeito estufa são uma realidade. 
Devem-se buscar avanços que auxiliem a obtenção de alimentos, prioritariamente, com 
ganhos de produtividade (LOPES e CONTINI, 2012). Entretanto, vários estudos indicam 
que a produtividade não mais aumenta em diferentes regiões do globo e os rendimentos 
já não melhoram em 24-39% das áreas agrícolas mais importantes. Desta maneira, com o 
crescimento populacional aumenta a dificuldade de atingir as necessidades de produção 
agrícola para atender às demandas crescentes (RAY et al., 2013b). 
Umas das razões para as limitações dos adubos relacionadas ao potencial de 
ganhos de produtividade são que, os aumentos sucessivos de nutrientes disponíveis no 
solo, em razão da utilização de quantidades crescentes de fertilizantes, também podem 
atingir níveis prejudiciais ao crescimento das plantas. Este é o princípio da lei dos 
incrementos decrescentes (NDIAYE e YOST,1989). 
Como todas as espécies cultivadas, o arroz irrigado necessita de apoio eficaz e 
contínuo da pesquisa, como o incremento de novas tecnologias que busquem melhorar a 
expressão do seu potencial produtivo com o aumento da rentabilidade e da qualidade 
(LEITE et al., 2011). Assim, se faz necessário a busca por alternativas que possibilitem 
ganhos em produtividade com os menores impactos no ecossistema. Neste sentido, 
novas tecnologias estão sendo desenvolvidas e testadas por pesquisadores, técnicos e 
agricultores, dentre elas o uso de produtos via foliar, que está se tornando uma prática 
rotineira com resultados positivos na atividade. 
As plantas têm a capacidade de absorção de um ou mais nutrientes via foliar, 
assim esse método de adubação é fisiologicamente viável (PEREIRA e MELO, 2002). O 
acréscimo da produtividade vegetal é determinado pela capacidade das plantas em 
produzir fotoassimilados, uma vez que a fotossíntese é o processo inicial para a produção 
de biomassa (JIANG et al., 2000). A redução da área e da atividade foliar após o 
florescimento ocorre naturalmente em plantas de crescimento determinado (CAMARGO et 
al., 2008a), esta ocorrência está associada à translocação de fotoassimilados e à 
diminuição da taxa fotossintética, tendo como consequência a senescência foliar 
(OOKAWA et al., 2003). 
Na rizicultura, o declínio da capacidade fotossintética pode ocorrer precocemente 
durante o enchimento de grãos, período em que a fotossíntese é responsável por 60% a 
100% do conteúdo final de carbono armazenadonos grãos (YOSHIDA, 1981). A 
possibilidade de aumentar a área foliar, mantendo a taxa fotossintética através da adoção 
de determinadas práticas de manejo, pode gerar resultados positivos no rendimento de 
grãos (CAMARGO et al., 2008b). 
 Desse modo, o uso de fertilizantes minerais na rizicultura, aplicados via foliar, pode 
proporcionar aumento nutricional, no instante em que a translocação de fotoassimilados 
para os grãos é decisiva para o desenvolvimento dos mesmos, atrasando a progressão 
da senescência foliar (NTANOS e KOUTROUBAS, 2002). 
Apesar de ser uma pratica mais comum para complementação nutricional via foliar 
em diversas culturas, segundo Fang et al.( 2008a), a utilização de micronutrientes na 
cultura do arroz irrigado não trouxe ganhos qualitativos e quantitativos. 
Já os fertilizantes organominerais aplicados via foliar são mais uma alternativa para 
a complementação nutricional na cultura do arroz irrigado, onde trabalhos relacionados a 
esses compostos e ligados a essa cultura ainda são escassos (SANTANA, 2012a) E, 
conforme corrobora Polidoro (2013), o segmento dos fertilizantes organominerais surge 
como alternativa para a correção de deficiências estruturais do solo brasileiro e a 
diminuição da dependência em relação ao produto externo. 
A matéria orgânica que está comtemplada na composição desses fertilizantes 
organominerais apresenta constituintes como (ácidos húmicos, fúlvicos e outros), que 
podem melhorar as propriedades do solo e o metabolismo das plantas, os quais têm 
adquirido crescente importância na agricultura (CASTRO, 2010) e podem auxiliar as 
plantas na superação de estresses abióticos, uma vez que atuam como incremento 
hormonal e nutricional (LANA et al., 2009). 
Assim, devido à escassez de trabalhos com a utilização de fertilizantes foliares, 
principalmente de pesquisas realizadas à fertilizante organomineral, este estudo tem 
como objetivo avaliar o desenvolvimento e produtividade de arroz, conduzido no sistema 
de irrigação por inundação, após ser submetida a aplicações via foliar de fertilizante 
mineral (NPK; 13-02-44), fertilizante mineral misto (30% aminoácidos; 10% carboidratos) 
e fertilizante organomineral (70% substâncias húmicas; 11% carbono orgânico) nos 
estádios vegetativos V9 e V12 e no estádio reprodutivo R0. 
 
 
2 MATERIAL E MÉTODOS 
 
Os experimentos foram conduzidos na Fazenda Nossa Senhora de Fatima, no 
município de Terra Rica – PR, sendo os dados coletados no período de 18 a 31 de maio 
de 2019. A latitude do local é de 32º17’54”S, longitude 52º42’31”W e altitude aproximada 
de 436 m. O clima da região é classificado como subtropical úmido, Cfa, segundo 
Köppen. A temperatura média anual é de 21,5 ºC e precipitação pluviométrica anual de 
1241 mm. 
 O solo é classificado como LATOSSOLO AMARELO Eutrófico, segundo a atual 
nomenclatura do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (EMBRAPA, 2018). 
Apresenta textura argilosa, onde tem sido cultivado arroz irrigado por inundação 
ininterrupta. 
 
2.1 Fatores relacionados à implantação da cultura 
 Não houve preparo do solo, adubação de base ou de cobertura. A espécie de 
arroz utilizada foi a PUITÁ INTA CL, adquirida comercialmente junto à empresa Brasileiro 
Sementes – RS. A semeadura realizou-se a lanço com densidade de 12g m-2 de 
sementes, seguida de incorporação feita por enxada rotativa, na profundidade de 10cm. 
Para controle de pragas, doenças e plantas daninhas comuns no ciclo do arroz 
irrigado por inundação, foram realizados os tratos culturais indicados para a cultura e, 
conforme a necessidade, levou-se em conta métodos de prevenção e nível de ação. 
 
2.2 Irrigação 
A irrigação deu-se pelo sistema de inundação por gravidade, utilizando-se de 
águas advindas de represas a montante do local do experimento, ocorrendo 15 DAE (dias 
após emergência) da cultura, onde atingiu uma lâmina d’água de 7 a 10 cm de altura em 
relação ao solo. 
 
2.3 O delineamento experimental 
 O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, utilizando-se quatro 
tratamentos e cinco repetições cada, obtendo-se dezesseis parcelas (5 x 5m) de 25m2 
cada, sendo a área total do experimento de 400m2. Para a aplicação dos fertilizante, via 
foliar, fez-se uso de um pulverizador costal pressurizado à CO2 ,equipado com barra de 
aplicação com quatro pontas Teejet XR 110 015, a 40 lib pol², no volume de aplicação de 
150L ha-¹. 
 O tratamento 1 foi caracterizado pela testemunha, não ocorrendo aplicações de 
fertilizantes foliares. O tratamento 2 foi disposto pela utilização do fertilizante mineral 
(NPK; 13-02-44) na dosagem de 1,8 kg ha-1, com volume de calda de 89 L kg-1 p.c, além 
do fertilizante mineral misto (2% P, 1% K, 0,7% B, 0,9% Mo + 30% aminoácidos + 10% 
carboidratos), na dosagem de 0,9 L ha-1 com volume de calda de 178 L L-1 p.c., ambas 
aplicações no estádio V9 e V12. No tratamento 3 foi empregado o fertilizante 
organomineral (70% substâncias húmicas, 11% carbono orgânico, 2% K, 1% P), na 
dosagem de 2,5 L ha-1, volume de calda de 108 L L-1 p.c, aplicação no estádio R0. O 
tratamento 4 combinou o fertilizante mineral com dosagem de 4 kg ha-1, volume de calda 
de 90 L kg-1 p.c, mais o fertilizante mineral misto na dosagem de 2 L ha-1, volume de calda 
de 180 L L-1 p.c, ambos com aplicações no estádio V9 e V12, acrescido do fertilizante 
organomineral, dosagem de 3,2 L ha-1, volume de calda de 112,5 L L-1 p.c com aplicação 
no estádio R0. 
 . 
2.4 Características avaliadas 
Foram avaliados os efeitos das aplicações dos fertilizantes, via foliar, na 
produtividade da cultura do arroz irrigado e dos seus componentes de produção, como 
altura de plantas, número de panículas e peso de 1.000 grãos. Em todas as avaliações 
selecionou-se a região central das parcelas para as coletas das plantas, desprezando-se 
o primeiro 1m de cada extremidade. As operações de ceifa, trilha e limpeza dos grãos 
ocorreram manualmente. 
 
2.4.1 Altura de plantas 
A altura da planta foi determinada entre o ápice da folha bandeira e o inicio do 
colmo, medida com o auxílio de régua milimetrada. Mediu-se 10 plantas, ao acaso em 
cada parcela, e realizada a análise no estádio fenológico R8. 
 
2.4.2 Número de panículas 
O número de panículas foi constatado em 10 plantas escolhidas ao acaso em cada 
parcela, com a análise realizada no estádio fenológico R6. 
 
2.4.3 Peso de 1.000 grãos 
Com a coleta de 10 plantas, ao acaso, em cada parcela, a massa de 1.000 grãos 
foi determinada por meio da pesagem de 1.000 grãos em uma balança semi-analítica. A 
coleta e analise foi realizada no estádio fenológico R9; a análise se deu pelo método 
sugerido pela Regra para Análises de Sementes (BRASIL, 2009), constando de oito 
repetições de 100 sementes, para determinar o peso de 1000 sementes. 
 
2.4.4 Produtividade 
A verificação da produtividade deu-se com a coleta de 10 plantas, ao acaso, em 
cada parcela. As panículas foram trilhadas em trilhadeira, os grãos pesados e calculado o 
rendimento de cada tratamento, sendo todos os resultados obtidos expressos em Kg ha-1.. 
As análises ocorreram no estádio fenológico R9. 
 
2.5 Análise estatísticas 
Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias entre tratamentos 
comparados pelo teste Scott Knott, a 5% de significância (SCOTT e KNOTT, 1974), 
utilizando-se o programa estatístico Sisvar. 
 
 
3 RESULTADO E DISCUSÃO 
 
Na figura 1, estão apresentadas as avaliações de altura de plantas. Nesse 
parâmetro houve interferência das aplicações dos fertilizantes foliares, havendo diferença 
estatística significativa entre todos os tratamentos e, de modo geral, o tratamento 4, 
composto pela associação do fertilizante foliar mineral, mineral misto e organomineral. 
Propiciou maior altura das plantas em comparação aos outros tratamentos, com um 
crescimento superior de 11,31%, comparado à testemunha. No tratamento3, com o 
fertilizante organomineral, obteve-se um ganho de 9,39%. Já o tratamento 2, com mineral 
+ mineral misto, resultou em um ganho de 1,94%, com menor resultado em ação 
estimulante em altura. 
 
 
Figura 1 – Altura de plantas (cm) de arroz irrigado em diferentes tratamentos. T1;testemunha. T2; 
fertilizantes mineral (NPK; 13-02-44) + mineral misto (2% P, 1% K, 0,7% B, 0,9% Mo + 30% aminoácidos + 
10% carboidratos). T3; organomineral (70% substâncias húmicas, 11% carbono orgânico, 2% K, 1% P). T4; 
fertilizante mineral + mineral misto + organomineral. Letras diferentes representam resultados 
estatisticamente diferentes segundo o teste de scott-knott a 5% de significância. 
 
Provavelmente, o tratamento 4 disponibilizou maiores quantidades e 
heterogeneidade de nutrientes, resultando em plantas com maior altura. Pesquisas para 
esses parâmetros na cultura do arroz irrigado ainda são escassas. Fabris et al. (2013a) 
aplicando doses de fertilizante mineral misto foliar contendo vários nutrientes dentre eles 
o K, P, e N, em três estádios de desenvolvimento da soja V8, R2 e R5, no parâmetro 
altura de plantas, observaram diferença com a maior altura na maior dose. Albuquerque et 
al. (2008) verificaram o crescimento significativo de mudas de videira, em relação ao 
controle através de diversas pulverizações foliares de produtos contendo aminoácidos 
livres na sua formulação. Por sua vez, Luiz et al. (2010), através de aplicações semanais 
de aminoácidos na cultura de alface, obtiveram aumento significativo na altura das mudas 
em relação ao controle. 
Já Passos et al. (2008a), realizando estudos com diferentes doses de nitrato de 
potássio, via foliar, aplicadas no estádio R3 na cultura da soja, não obtiveram diferença 
significativa para altura de planta. Também Reis (2002), utilizando de aplicações foliares 
de um produto à base de aminoácido efetuadas em milho, não obteve diferença na altura 
final de planta. Possivelmente os aminoácidos presentes no mineral misto exerceram uma 
ação quelatizante nos nutrientes N, P e K presentes no fertilizante mineral, possibilitando 
assim suas absorções pelas plantas. Esses dois últimos elementos são de extrema 
importância para o crescimento e desenvolvimento vegetal, atuando na armazenagem de 
energia, integridade estrutural, maior eficiência fotossintética, dentre outros. Já o 
fornecimento de N atua rapidamente no crescimento da planta como um todo (TAIZ; 
ZEIGER, 2009; EPSTEIN; BLOOM, 2006). Sabe-se que o uso de fertilização direta nas 
plantas com aminoácidos livres reduz a transformação química do nitrogênio nítrico e 
amoniacal em aminoácidos. Além disso, os aminoácidos são rapidamente incorporados 
ao metabolismo como se fossem sintetizados pela planta, contribuindo para o processo 
de desenvolvimento e crescimento (LIMA et al., 2009). 
Divergindo dos resultados dessa pesquisa para o tratamento disposto com 
fertilizante organomineral, Vasconcelos (2006), avaliando produtos organominerais ricos 
em substâncias húmicas (SHs) em soja e milho, não encontrou resposta positiva para a 
altura e parte aérea em relação ao tratamento controle. Embora as SHs ou produtos 
comerciais enriquecidos tenham efeitos diretos ou indiretos sobre as plantas, a resposta 
dependerá de uma série de fatores como grau de severidade do estresse, material de 
origem, concentração e composição do extrato húmico (HARZ e BOTTOMS, 2010). 
Essa classe dos fertilizantes organominerias tem efeito sobre hormônios vegetais 
que desempenham um controle no desenvolvimento de componentes relacionados ao 
crescimento da planta (CATO, 2006). Eles podem atuar potencializando o crescimento 
vegetal através de uma maior divisão, elongação e diferenciação celular e, dessa forma, 
estimulando o aumento da capacidade de absorção de nutrientes e água (STOLLER DO 
BRASIL, 1998). 
Ao analisar a tabela 1, constatou-se que a produtividade de grãos e os seus 
componentes de produção, como número de panículas e peso de mil grãos, não foram 
influenciados pelo tratamento 2, onde a interação do fertilizante mineral + fertilizante 
mineral misto não resultou em rendimentos significativos. Já para o peso de mil grãos, 
nenhum dos tratamentos resultou em ganhos significativos. As condições climáticas 
favoráveis com boa radiação solar propiciaram condições para a plena atividade 
fotossintética, onde resultou em condições ambientais favoráveis durante o ciclo da 
cultura, com aproveitamento dos nutrientes absorvidos anteriormente aos estádios V9 e 
V12. Esses fatores aliados à alta fertilidade do solo em sistema de arroz irrigado podem 
explicar em parte os resultados não significativos para esses parâmetros e a falta de 
resposta do aporte suplementar, durante o final do período vegetativo. 
 
Tabela 1. Número de panículas por planta, (10 plantas ao acaso em 4m2), peso de mil grãos (PMG) e 
produtividade, em função dos diferentes tratamentos, safra 2019, Terra Rica, PR. 
Tratamento Nº panículas 
PMG 
(g) 
Produtividade 
(Kg ha-1) 
T1 11.30 a 16.70 a 6.161 c 
T2 10.57 b 14.03 c 5.707 d 
T3 11.67 a 15.76 b 7.523 b 
T4 11.24 a 12.83 d 8.065 a 
C.V. (%) 2.43 2.78 2.40 
Médias seguidas da mesma letra, não diferem entre si, pelo teste Scott Knott a 5% 
 
Resultados semelhantes foram encontrados por Camargo et al. (2008c), que 
também não relataram diferença no PMG (peso de mil grãos) com a aplicação de 
diversos fertilizantes foliares com macro e micronutrientes no estádio de 
emborrachamento (R2). Marchezan et al. (2001), conduzindo estudos durante três anos 
nas condições do estado do rio Grande do Sul, observaram que a aplicação foliar isolada 
ou combinada de todos os micronutrientes utilizados, dentre eles o Bo e Mo, não resultou 
em diferença significativa no PMG e produtividade em nenhum dos anos de estudos. 
Houve, no entanto, no segundo ano de cultivo, diferença na altura de plantas. Esses 
micronutrientes são significativamente requeridos para o crescimento generativo. Sua 
ação foi observada e constatado o efeito significativo de aplicações foliar sobre a altura 
de planta (KAPPES et al., 2008). Fang et al. (2008b) também relataram que não houve 
efeito significativo da aplicação foliar (estádio de crescimento da panícula-R1) de Zn, 
Se e Fe sobre o PMG e a produtividade de arroz. Passos et al. (2008b), realizaram 
estudos com diferentes doses de nitrato de , via foliar, não obtendo diferença significativa 
para massa de grãos, número de grãos por vagem e produtividade na cultura da soja. 
Fabris et al. (2013b), aplicando doses de fertilizante mineral misto foliar contendo vários 
nutrientes, dentre eles o N, P, e K, em três estádios de desenvolvimento da soja V8, R2 e 
R5, também não observaram diferença significativa em relação à produtividade. 
Diferentemente dos resultados obtidos no tratamento 2 (exceto altura de plantas) 
para esse estudo, Picolli et al. (2009a), ao estudar a aplicação de produtos à base de 
aminoácidos no tratamento de sementes e na fase de perfilhamento na cultura do trigo, 
concluíram que esses produtos proporcionaram não apenas ganhos significativos em 
produtividade de grãos, mas também benefícios à cultura em situações adversas ao 
clima, como o déficit hídrico. Barros júnior et al. (2001), em experimento para avaliação da 
eficiência de aplicações foliares de zinco, manganês e aminoácidos na cultura de milho 
em plantio direto, não obtiveram nenhuma diferença significativa para os parâmetros de 
produtividade e massa média de espiga. Já Santos et al. (2007) relataram que a 
aplicação foliar de fertilizantes mineral misto (30%N), na fase de diferenciação da 
panícula, aumentou o PMG). Cantos neto et al. (2001), por sua vez, realizaram 
experimento com a finalidade de avaliar os efeitos da aplicação de aminoácidos, 
macronutrientes e micronutrientes, via foliar, na cultura de feijoeiro cultivadoem campo, e 
observaram diferença significativa apenas na avaliação da produção de grãos, 
provavelmente devido à ação conjunta do Mo, Co, associados com outros nutrientes e 
aminoácidos. 
A época de aplicação pode ter influenciado no resultado, pois a empresa 
fornecedora do produto recomenda a aplicação do mineral misto em dose única, na 
iniciação da panícula (R0), esse atuaria como estimulante de translocação para o 
enchimento de grãos. Nesse experimento, as aplicações do fertilizante mineral e mineral 
misto ocorreram juntamente com a mistura de fungicidas em dois estádios fenológicos (V9 
e V12), levando-se em conta o cronograma de aplicação desses defensivos. Os 
compostos do fertilizante mineral misto podem ter tido seus resultados comprometidos em 
razão da época de aplicação. 
A adubação foliar tem sido proposta para aumentar ou manter a concentração de 
nutrientes nas folhas, no período de enchimento de grãos, porque nessa fase a absorção 
de nutrientes pelas raízes é praticamente nula (GARCIA; HANWAY, 1998). A época de 
aplicação foliar ideal é quando a planta demonstra necessidade de nutrientes, isto é, 
quando a deficiência se manifesta. Essas épocas encontram-se, em geral, pouco antes 
do florescimento e o início do florescimento nas culturas anuais e no crescimento dos 
frutos (ROSOLEM e BOARETTO, 1989).Assim, por meio dessa prática, pode-se 
aumentar o conteúdo de nutrientes na planta e o metabolismo formador de estruturas 
reprodutivas, promovendo o aumento da produtividade. 
Apesar da relevância da adubação foliar de aminoácidos, poucos trabalhos existem 
na literatura mundial sobre seu uso. Segundo Castro et al. (2008), em função dos efeitos 
dos aminoácidos e das dificuldades em se determinar seus modos de ação sobre as 
plantas, devem-se aumentar as pesquisas com esses compostos, a fim de melhorar e 
estabelecer a eficiência dos mesmos na produção agrícola. 
Com relação aos resultados do tratamento 3, disposto somente com a utilização do 
fertilizante organomineral na dosagem de 2,5 L ha-1, além da altura de plantas, houve 
diferenças significativas para a produtividade e número de panículas em relação à 
testemunha, sendo esses dados superiores também ao do tratamento 2 (fertilizante 
mineral + mineral misto). No parâmetro de produtividade houve uma resposta superior em 
7.2% do tratamento 4 para com o tratamento 3, diferindo estatisticamente, provavelmente, 
em função do aumento das doses dos fertilizantes, dispostos no tratamento 4, 
proporcionando um incremento da produtividade, com resultado de 8.065 kg ha-1, valores 
esses considerados elevados quando comparados à média das lavouras paranaenses de 
aproximadamente 6.958 kg/ha-1 , na safra 2018/19 (CONAB, 2019), isto indica que a 
combinação dos fertilizantes minerais e o organomineral fornecido, via foliar, na cultura do 
arroz irrigado foi efetivamente absorvido e utilizado para o crescimento das plantas. 
Pesquisas com o uso de fertilizantes organominerais, aplicados via foliar na cultura 
do arroz, são escassos. Santana (2012b) e Picolli et al. (2009b), avaliando a resposta 
agronômica do trigo à aplicação de fertilizantes organominerais, via foliar, concluíram que 
esses compostos elevaram a produtividade de grãos desse vegetal. Corroborando com o 
resultado encontrado para o parâmetro número de panículas, GROHS et al. (2012), 
relataram que através da utilização da classe de fertilizante organomineral, aplicado via 
tratamento de semente, estimulou o número de panículas por metro quadrado, não 
obtendo influência na produtividade de grãos de arroz nos sistemas de cultivo 
convencional e pré-germinado. 
Como maior composto do fertilizante organomineral (70%), muitos estudos 
mostram que as HSs aumentam a absorção de nutrientes, resultados obtidos por García 
et al. (2012), ao aplicarem doses de compostos à base de HSs em plantas de arroz sob 
estresse hídrico. Mostraram que, nessa condição, houve estímulo à produção da enzima 
superóxido dismutase que, dependendo da intensidade, combate os radicais livres que 
danificam as membranas celulares, mitigando os efeitos adversos de estresse hídrico. 
Embora muitos estudos tenham demonstrado os efeitos favoráveis do uso desses 
produtos, como Nikbakht et al. (2008), que aplicaram doses de solução nutritiva de 
substâncias húmicas em plantas de Gérbera jamesonii e Duplessis e Mackenzie (1983), 
que aplicaram leonardita em área cultivada com milho, outros estudos relatam que o uso 
agrícola dos HSs comerciais não têm efeitos positivos no desenvolvimento das plantas, 
pois as aplicações dependem da origem do material, método de extração, concentração e 
composição do extrato húmico. Além disso, o estágio de desenvolvimento e o ambiente 
das espécies cultivadas interferem no efeito dos SHs, embora os melhores resultados 
ocorram quando utilizados em solos com baixo conteúdo de matéria orgânica ou quando 
a planta é cultivada sob condições de estresse, sejam nutricionais ou climáticas. (HARTZ 
e BOTTOMS, 2010). 
A qualidade física do produto colhido, com obtenção de 56% de grãos inteiros no 
tratamento 1 (testemunha), na prova de rendimento de engenho, não foi influenciada 
pelos tratamentos (tabela 1). A observação dos efeitos dos produtos aplicados nas fases 
vegetativa e reprodutiva depende das condições climáticas do ano de cultivo, havendo 
necessidade de estudos a longo prazo, a fim de caracterizar a utilização destes 
compostos como forma de suplementação nutricional e, consequentemente, o aumento 
da produtividade da lavoura. Assim, para as condições deste trabalho, a aplicação foliar 
de fertilizantes minerais e organomineral, no perfilhamento e na fase reprodutiva do arroz 
irrigado, influenciaram na produtividade e em dois dos três dos seus componentes 
avaliados. 
Portanto, mesmo a área sendo considerada de boa fertilidade, a não aplicação de 
adubação de base e de cobertura permitiu averiguar que a adubação, via foliar, realizada 
nos estádios vegetativos V9 e V12 e no estádio reprodutivo R0, supriu as exigências 
nutricionais, refletindo em uma maior produtividade, constatada nos tratamentos T3 
(fertilizante organomirenal) e T4 (fertilizantes mineral + mineral misto + organomineral). 
 
 
4 CONCLUSÃO 
 
Nas condições do estudo realizado, a utilização do fertilizante mineral (NPK; 13-02-
44), fertilizante mineral misto (2% P, 1% K, 0,7% B, 0,9% Mo + 30% aminoácidos, 10% + 
carboidratos) e fertilizante organomineral (70% substâncias húmicas; 11% carbono 
orgânico, 2% K, 1% P), dispostos no tratamento 4, proporcionaram incremento 
significativo, com os melhores resultados nos parâmetros altura de plantas, número de 
panículas e produtividade, não havendo efeito entre os tratamentos para o componente 
peso de mil grãos e na qualidade física dos grãos do arroz irrigado,. 
 
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