Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNICESUMAR - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS TECNOLÓGICAS E AGRÁRIAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA ADUBAÇÃO FOLIAR EM ARROZ IRRIGADO EDIVAN POTRATZ DE ALMEIDA ANDRÉ MATHEUS NASCIMENTO CRUZ MARINGÁ – PR 2019 Edivan Potratz De Almeida André Matheus Nascimento Cruz ADUBAÇÃO FOLIAR EM ARROZ IRRIGADO Artigo apresentado ao curso de graduação em Agronomia da UniCesumar – Centro Universitário de Maringá, como requisito parcial para a obtenção do título de bacharel(a) em Agronomia, sob a orientação do Profa. Dra. Graciene de Souza Bido. MARINGÁ – PR 2019 ADUBAÇÃO FOLIAR EM ARROZ IRRIGADO Edivan Potratz De Almeida, André Matheus Nascimento Cruz, Rafael Sanches, Graciene de Souza Bido RESUMO O acréscimo da produtividade vegetal é determinado pela capacidade das plantas em produzir fotoassimilados. Na rizicultura, o declínio da capacidade fotossintética pode ocorrer precocemente durante o enchimento de grãos. A possibilidade de aumentar a área foliar pode se refletir positivamente no rendimento de grãos. Desse modo, o uso de fertilizantes na rizicultura, aplicados via foliar, pode proporcionar acréscimo nutricional e, conseqüente, aumento da produtividade. Assim, este trabalho teve o objetivo de avaliar o desenvolvimento e produtividade de arroz conduzido em sistema de irrigação por inundação, após ser submetido a quatro tratamentos: T1; sem fertilizante foliar. T2; fertilizantes mineral (NPK; 13-02-44), com mineral misto (2% P, 1% K, 0,7% B, 0,9% Mo + 30% aminoácidos + 10% carboidratos). T3; organomineral (70% substâncias húmicas, 11% carbono orgânico, 2% K, 1% P). T4; fertilizante mineral + mineral misto + organomineral). Os tratamentos foram constituídos de aplicações via foliar, nos estádios vegetativos V9 e V12 e estádio reprodutivo R0. Realizaram-se análises referentes aos parâmetros altura de plantas, número de panículas, peso de mil grãos e produtividade. O estudo foi conduzido em propriedade rural no município de Terra Rica-PR, com delineamento inteiramente casualizados, com cinco repetições. Os dados foram avaliados por análise de variância e as médias entre tratamentos comparados pelo teste Scott Knott a 5% de significância. Os resultados mostraram que o tratamento quatro proporcionou maior incremento significativo nos parâmetros altura da planta, número de panículas e produtividade. PALAVRAS-CHAVE: Fertilizante Foliar, Oryza sativa L., Produtividade. FOLIAR FERTILIZATION IN IRRIGATED RICE Abstract: The increase in plant productivity is determined by the ability of plants to produce photoassimilates. In rice growing, the decline in photosynthetic capacity may occur early during grain filling. The possibility of increasing the leaf area may have a positive effect on grain yield. Thus, the use of fertilizers in rice cultivation, applied via leaf, can provide nutritional increase and consequent increase in productivity. Thus, this work aimed to evaluate the development and yield of rice, conducted in flood irrigation system after being submitted to foliar applications of mineral A (NPK; 13-02-44), mineral B (2% P) fertilizers. , 1% K, 0.7% B, 0.9% Mo) + 30% amino acids, 10% carbohydrates and organomineral fertilizer (70% humic substances; 11% organic carbon, 2% K, 1% P o). The treatments will consist of applications in isolation and combined with the foliar applications of fertilizers at commercially indicated doses, in vegetative stages V9 and V12 and reproductive stage R0. The production parameter and its components, such as plant height, number of panicles per weight and weight of one thousand grains were verified. The study was conducted on a rural property in the municipality of Terra Rica-PR with a completely randomized design with four replications. Data were evaluated by analysis of variance and means between treatments compared by the Scott Knott test at 5% significance. In the control treatment will not be applied any kind of fertilizer. The results showed that treatments with different fertilizers promoted increases in productivity, panicle number and plant height. Keywords: Leaf Fertilizer, Oryza sativa L., Productivity. 1 INTRODUÇÃO O arroz (Oryza sativa L.) é uma das culturas mais utilizadas para a alimentação humana, constituindo uma importante fonte de carboidrato para grande parte da população mundial (KHUSH, 2005). A alimentação humana depende fortemente de cereais como o arroz e, apesar da implementação de novas tecnologias e utilização de novas variedades, há a necessidade de acréscimo na produção do setor agrícola para acompanhar o crescimento populacional mundial, em um cenário de redução da área cultivável e escassez de recursos hídricos (GODFRAY et al., 2010; TILMAN et al., 2011). Segundo Ray et al. (2013a), em 2050, a atual produção agrícola global deverá ser aumentada entre 60% e 110% para atender à crescente demanda por alimentos e proporcionar segurança alimentar para a população mundial. Atualmente, a conservação de recursos naturais e exigências quanto à redução do desmatamento para minimizar a ação dos gases de efeito estufa são uma realidade. Devem-se buscar avanços que auxiliem a obtenção de alimentos, prioritariamente, com ganhos de produtividade (LOPES e CONTINI, 2012). Entretanto, vários estudos indicam que a produtividade não mais aumenta em diferentes regiões do globo e os rendimentos já não melhoram em 24-39% das áreas agrícolas mais importantes. Desta maneira, com o crescimento populacional aumenta a dificuldade de atingir as necessidades de produção agrícola para atender às demandas crescentes (RAY et al., 2013b). Umas das razões para as limitações dos adubos relacionadas ao potencial de ganhos de produtividade são que, os aumentos sucessivos de nutrientes disponíveis no solo, em razão da utilização de quantidades crescentes de fertilizantes, também podem atingir níveis prejudiciais ao crescimento das plantas. Este é o princípio da lei dos incrementos decrescentes (NDIAYE e YOST,1989). Como todas as espécies cultivadas, o arroz irrigado necessita de apoio eficaz e contínuo da pesquisa, como o incremento de novas tecnologias que busquem melhorar a expressão do seu potencial produtivo com o aumento da rentabilidade e da qualidade (LEITE et al., 2011). Assim, se faz necessário a busca por alternativas que possibilitem ganhos em produtividade com os menores impactos no ecossistema. Neste sentido, novas tecnologias estão sendo desenvolvidas e testadas por pesquisadores, técnicos e agricultores, dentre elas o uso de produtos via foliar, que está se tornando uma prática rotineira com resultados positivos na atividade. As plantas têm a capacidade de absorção de um ou mais nutrientes via foliar, assim esse método de adubação é fisiologicamente viável (PEREIRA e MELO, 2002). O acréscimo da produtividade vegetal é determinado pela capacidade das plantas em produzir fotoassimilados, uma vez que a fotossíntese é o processo inicial para a produção de biomassa (JIANG et al., 2000). A redução da área e da atividade foliar após o florescimento ocorre naturalmente em plantas de crescimento determinado (CAMARGO et al., 2008a), esta ocorrência está associada à translocação de fotoassimilados e à diminuição da taxa fotossintética, tendo como consequência a senescência foliar (OOKAWA et al., 2003). Na rizicultura, o declínio da capacidade fotossintética pode ocorrer precocemente durante o enchimento de grãos, período em que a fotossíntese é responsável por 60% a 100% do conteúdo final de carbono armazenadonos grãos (YOSHIDA, 1981). A possibilidade de aumentar a área foliar, mantendo a taxa fotossintética através da adoção de determinadas práticas de manejo, pode gerar resultados positivos no rendimento de grãos (CAMARGO et al., 2008b). Desse modo, o uso de fertilizantes minerais na rizicultura, aplicados via foliar, pode proporcionar aumento nutricional, no instante em que a translocação de fotoassimilados para os grãos é decisiva para o desenvolvimento dos mesmos, atrasando a progressão da senescência foliar (NTANOS e KOUTROUBAS, 2002). Apesar de ser uma pratica mais comum para complementação nutricional via foliar em diversas culturas, segundo Fang et al.( 2008a), a utilização de micronutrientes na cultura do arroz irrigado não trouxe ganhos qualitativos e quantitativos. Já os fertilizantes organominerais aplicados via foliar são mais uma alternativa para a complementação nutricional na cultura do arroz irrigado, onde trabalhos relacionados a esses compostos e ligados a essa cultura ainda são escassos (SANTANA, 2012a) E, conforme corrobora Polidoro (2013), o segmento dos fertilizantes organominerais surge como alternativa para a correção de deficiências estruturais do solo brasileiro e a diminuição da dependência em relação ao produto externo. A matéria orgânica que está comtemplada na composição desses fertilizantes organominerais apresenta constituintes como (ácidos húmicos, fúlvicos e outros), que podem melhorar as propriedades do solo e o metabolismo das plantas, os quais têm adquirido crescente importância na agricultura (CASTRO, 2010) e podem auxiliar as plantas na superação de estresses abióticos, uma vez que atuam como incremento hormonal e nutricional (LANA et al., 2009). Assim, devido à escassez de trabalhos com a utilização de fertilizantes foliares, principalmente de pesquisas realizadas à fertilizante organomineral, este estudo tem como objetivo avaliar o desenvolvimento e produtividade de arroz, conduzido no sistema de irrigação por inundação, após ser submetida a aplicações via foliar de fertilizante mineral (NPK; 13-02-44), fertilizante mineral misto (30% aminoácidos; 10% carboidratos) e fertilizante organomineral (70% substâncias húmicas; 11% carbono orgânico) nos estádios vegetativos V9 e V12 e no estádio reprodutivo R0. 2 MATERIAL E MÉTODOS Os experimentos foram conduzidos na Fazenda Nossa Senhora de Fatima, no município de Terra Rica – PR, sendo os dados coletados no período de 18 a 31 de maio de 2019. A latitude do local é de 32º17’54”S, longitude 52º42’31”W e altitude aproximada de 436 m. O clima da região é classificado como subtropical úmido, Cfa, segundo Köppen. A temperatura média anual é de 21,5 ºC e precipitação pluviométrica anual de 1241 mm. O solo é classificado como LATOSSOLO AMARELO Eutrófico, segundo a atual nomenclatura do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (EMBRAPA, 2018). Apresenta textura argilosa, onde tem sido cultivado arroz irrigado por inundação ininterrupta. 2.1 Fatores relacionados à implantação da cultura Não houve preparo do solo, adubação de base ou de cobertura. A espécie de arroz utilizada foi a PUITÁ INTA CL, adquirida comercialmente junto à empresa Brasileiro Sementes – RS. A semeadura realizou-se a lanço com densidade de 12g m-2 de sementes, seguida de incorporação feita por enxada rotativa, na profundidade de 10cm. Para controle de pragas, doenças e plantas daninhas comuns no ciclo do arroz irrigado por inundação, foram realizados os tratos culturais indicados para a cultura e, conforme a necessidade, levou-se em conta métodos de prevenção e nível de ação. 2.2 Irrigação A irrigação deu-se pelo sistema de inundação por gravidade, utilizando-se de águas advindas de represas a montante do local do experimento, ocorrendo 15 DAE (dias após emergência) da cultura, onde atingiu uma lâmina d’água de 7 a 10 cm de altura em relação ao solo. 2.3 O delineamento experimental O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, utilizando-se quatro tratamentos e cinco repetições cada, obtendo-se dezesseis parcelas (5 x 5m) de 25m2 cada, sendo a área total do experimento de 400m2. Para a aplicação dos fertilizante, via foliar, fez-se uso de um pulverizador costal pressurizado à CO2 ,equipado com barra de aplicação com quatro pontas Teejet XR 110 015, a 40 lib pol², no volume de aplicação de 150L ha-¹. O tratamento 1 foi caracterizado pela testemunha, não ocorrendo aplicações de fertilizantes foliares. O tratamento 2 foi disposto pela utilização do fertilizante mineral (NPK; 13-02-44) na dosagem de 1,8 kg ha-1, com volume de calda de 89 L kg-1 p.c, além do fertilizante mineral misto (2% P, 1% K, 0,7% B, 0,9% Mo + 30% aminoácidos + 10% carboidratos), na dosagem de 0,9 L ha-1 com volume de calda de 178 L L-1 p.c., ambas aplicações no estádio V9 e V12. No tratamento 3 foi empregado o fertilizante organomineral (70% substâncias húmicas, 11% carbono orgânico, 2% K, 1% P), na dosagem de 2,5 L ha-1, volume de calda de 108 L L-1 p.c, aplicação no estádio R0. O tratamento 4 combinou o fertilizante mineral com dosagem de 4 kg ha-1, volume de calda de 90 L kg-1 p.c, mais o fertilizante mineral misto na dosagem de 2 L ha-1, volume de calda de 180 L L-1 p.c, ambos com aplicações no estádio V9 e V12, acrescido do fertilizante organomineral, dosagem de 3,2 L ha-1, volume de calda de 112,5 L L-1 p.c com aplicação no estádio R0. . 2.4 Características avaliadas Foram avaliados os efeitos das aplicações dos fertilizantes, via foliar, na produtividade da cultura do arroz irrigado e dos seus componentes de produção, como altura de plantas, número de panículas e peso de 1.000 grãos. Em todas as avaliações selecionou-se a região central das parcelas para as coletas das plantas, desprezando-se o primeiro 1m de cada extremidade. As operações de ceifa, trilha e limpeza dos grãos ocorreram manualmente. 2.4.1 Altura de plantas A altura da planta foi determinada entre o ápice da folha bandeira e o inicio do colmo, medida com o auxílio de régua milimetrada. Mediu-se 10 plantas, ao acaso em cada parcela, e realizada a análise no estádio fenológico R8. 2.4.2 Número de panículas O número de panículas foi constatado em 10 plantas escolhidas ao acaso em cada parcela, com a análise realizada no estádio fenológico R6. 2.4.3 Peso de 1.000 grãos Com a coleta de 10 plantas, ao acaso, em cada parcela, a massa de 1.000 grãos foi determinada por meio da pesagem de 1.000 grãos em uma balança semi-analítica. A coleta e analise foi realizada no estádio fenológico R9; a análise se deu pelo método sugerido pela Regra para Análises de Sementes (BRASIL, 2009), constando de oito repetições de 100 sementes, para determinar o peso de 1000 sementes. 2.4.4 Produtividade A verificação da produtividade deu-se com a coleta de 10 plantas, ao acaso, em cada parcela. As panículas foram trilhadas em trilhadeira, os grãos pesados e calculado o rendimento de cada tratamento, sendo todos os resultados obtidos expressos em Kg ha-1.. As análises ocorreram no estádio fenológico R9. 2.5 Análise estatísticas Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias entre tratamentos comparados pelo teste Scott Knott, a 5% de significância (SCOTT e KNOTT, 1974), utilizando-se o programa estatístico Sisvar. 3 RESULTADO E DISCUSÃO Na figura 1, estão apresentadas as avaliações de altura de plantas. Nesse parâmetro houve interferência das aplicações dos fertilizantes foliares, havendo diferença estatística significativa entre todos os tratamentos e, de modo geral, o tratamento 4, composto pela associação do fertilizante foliar mineral, mineral misto e organomineral. Propiciou maior altura das plantas em comparação aos outros tratamentos, com um crescimento superior de 11,31%, comparado à testemunha. No tratamento3, com o fertilizante organomineral, obteve-se um ganho de 9,39%. Já o tratamento 2, com mineral + mineral misto, resultou em um ganho de 1,94%, com menor resultado em ação estimulante em altura. Figura 1 – Altura de plantas (cm) de arroz irrigado em diferentes tratamentos. T1;testemunha. T2; fertilizantes mineral (NPK; 13-02-44) + mineral misto (2% P, 1% K, 0,7% B, 0,9% Mo + 30% aminoácidos + 10% carboidratos). T3; organomineral (70% substâncias húmicas, 11% carbono orgânico, 2% K, 1% P). T4; fertilizante mineral + mineral misto + organomineral. Letras diferentes representam resultados estatisticamente diferentes segundo o teste de scott-knott a 5% de significância. Provavelmente, o tratamento 4 disponibilizou maiores quantidades e heterogeneidade de nutrientes, resultando em plantas com maior altura. Pesquisas para esses parâmetros na cultura do arroz irrigado ainda são escassas. Fabris et al. (2013a) aplicando doses de fertilizante mineral misto foliar contendo vários nutrientes dentre eles o K, P, e N, em três estádios de desenvolvimento da soja V8, R2 e R5, no parâmetro altura de plantas, observaram diferença com a maior altura na maior dose. Albuquerque et al. (2008) verificaram o crescimento significativo de mudas de videira, em relação ao controle através de diversas pulverizações foliares de produtos contendo aminoácidos livres na sua formulação. Por sua vez, Luiz et al. (2010), através de aplicações semanais de aminoácidos na cultura de alface, obtiveram aumento significativo na altura das mudas em relação ao controle. Já Passos et al. (2008a), realizando estudos com diferentes doses de nitrato de potássio, via foliar, aplicadas no estádio R3 na cultura da soja, não obtiveram diferença significativa para altura de planta. Também Reis (2002), utilizando de aplicações foliares de um produto à base de aminoácido efetuadas em milho, não obteve diferença na altura final de planta. Possivelmente os aminoácidos presentes no mineral misto exerceram uma ação quelatizante nos nutrientes N, P e K presentes no fertilizante mineral, possibilitando assim suas absorções pelas plantas. Esses dois últimos elementos são de extrema importância para o crescimento e desenvolvimento vegetal, atuando na armazenagem de energia, integridade estrutural, maior eficiência fotossintética, dentre outros. Já o fornecimento de N atua rapidamente no crescimento da planta como um todo (TAIZ; ZEIGER, 2009; EPSTEIN; BLOOM, 2006). Sabe-se que o uso de fertilização direta nas plantas com aminoácidos livres reduz a transformação química do nitrogênio nítrico e amoniacal em aminoácidos. Além disso, os aminoácidos são rapidamente incorporados ao metabolismo como se fossem sintetizados pela planta, contribuindo para o processo de desenvolvimento e crescimento (LIMA et al., 2009). Divergindo dos resultados dessa pesquisa para o tratamento disposto com fertilizante organomineral, Vasconcelos (2006), avaliando produtos organominerais ricos em substâncias húmicas (SHs) em soja e milho, não encontrou resposta positiva para a altura e parte aérea em relação ao tratamento controle. Embora as SHs ou produtos comerciais enriquecidos tenham efeitos diretos ou indiretos sobre as plantas, a resposta dependerá de uma série de fatores como grau de severidade do estresse, material de origem, concentração e composição do extrato húmico (HARZ e BOTTOMS, 2010). Essa classe dos fertilizantes organominerias tem efeito sobre hormônios vegetais que desempenham um controle no desenvolvimento de componentes relacionados ao crescimento da planta (CATO, 2006). Eles podem atuar potencializando o crescimento vegetal através de uma maior divisão, elongação e diferenciação celular e, dessa forma, estimulando o aumento da capacidade de absorção de nutrientes e água (STOLLER DO BRASIL, 1998). Ao analisar a tabela 1, constatou-se que a produtividade de grãos e os seus componentes de produção, como número de panículas e peso de mil grãos, não foram influenciados pelo tratamento 2, onde a interação do fertilizante mineral + fertilizante mineral misto não resultou em rendimentos significativos. Já para o peso de mil grãos, nenhum dos tratamentos resultou em ganhos significativos. As condições climáticas favoráveis com boa radiação solar propiciaram condições para a plena atividade fotossintética, onde resultou em condições ambientais favoráveis durante o ciclo da cultura, com aproveitamento dos nutrientes absorvidos anteriormente aos estádios V9 e V12. Esses fatores aliados à alta fertilidade do solo em sistema de arroz irrigado podem explicar em parte os resultados não significativos para esses parâmetros e a falta de resposta do aporte suplementar, durante o final do período vegetativo. Tabela 1. Número de panículas por planta, (10 plantas ao acaso em 4m2), peso de mil grãos (PMG) e produtividade, em função dos diferentes tratamentos, safra 2019, Terra Rica, PR. Tratamento Nº panículas PMG (g) Produtividade (Kg ha-1) T1 11.30 a 16.70 a 6.161 c T2 10.57 b 14.03 c 5.707 d T3 11.67 a 15.76 b 7.523 b T4 11.24 a 12.83 d 8.065 a C.V. (%) 2.43 2.78 2.40 Médias seguidas da mesma letra, não diferem entre si, pelo teste Scott Knott a 5% Resultados semelhantes foram encontrados por Camargo et al. (2008c), que também não relataram diferença no PMG (peso de mil grãos) com a aplicação de diversos fertilizantes foliares com macro e micronutrientes no estádio de emborrachamento (R2). Marchezan et al. (2001), conduzindo estudos durante três anos nas condições do estado do rio Grande do Sul, observaram que a aplicação foliar isolada ou combinada de todos os micronutrientes utilizados, dentre eles o Bo e Mo, não resultou em diferença significativa no PMG e produtividade em nenhum dos anos de estudos. Houve, no entanto, no segundo ano de cultivo, diferença na altura de plantas. Esses micronutrientes são significativamente requeridos para o crescimento generativo. Sua ação foi observada e constatado o efeito significativo de aplicações foliar sobre a altura de planta (KAPPES et al., 2008). Fang et al. (2008b) também relataram que não houve efeito significativo da aplicação foliar (estádio de crescimento da panícula-R1) de Zn, Se e Fe sobre o PMG e a produtividade de arroz. Passos et al. (2008b), realizaram estudos com diferentes doses de nitrato de , via foliar, não obtendo diferença significativa para massa de grãos, número de grãos por vagem e produtividade na cultura da soja. Fabris et al. (2013b), aplicando doses de fertilizante mineral misto foliar contendo vários nutrientes, dentre eles o N, P, e K, em três estádios de desenvolvimento da soja V8, R2 e R5, também não observaram diferença significativa em relação à produtividade. Diferentemente dos resultados obtidos no tratamento 2 (exceto altura de plantas) para esse estudo, Picolli et al. (2009a), ao estudar a aplicação de produtos à base de aminoácidos no tratamento de sementes e na fase de perfilhamento na cultura do trigo, concluíram que esses produtos proporcionaram não apenas ganhos significativos em produtividade de grãos, mas também benefícios à cultura em situações adversas ao clima, como o déficit hídrico. Barros júnior et al. (2001), em experimento para avaliação da eficiência de aplicações foliares de zinco, manganês e aminoácidos na cultura de milho em plantio direto, não obtiveram nenhuma diferença significativa para os parâmetros de produtividade e massa média de espiga. Já Santos et al. (2007) relataram que a aplicação foliar de fertilizantes mineral misto (30%N), na fase de diferenciação da panícula, aumentou o PMG). Cantos neto et al. (2001), por sua vez, realizaram experimento com a finalidade de avaliar os efeitos da aplicação de aminoácidos, macronutrientes e micronutrientes, via foliar, na cultura de feijoeiro cultivadoem campo, e observaram diferença significativa apenas na avaliação da produção de grãos, provavelmente devido à ação conjunta do Mo, Co, associados com outros nutrientes e aminoácidos. A época de aplicação pode ter influenciado no resultado, pois a empresa fornecedora do produto recomenda a aplicação do mineral misto em dose única, na iniciação da panícula (R0), esse atuaria como estimulante de translocação para o enchimento de grãos. Nesse experimento, as aplicações do fertilizante mineral e mineral misto ocorreram juntamente com a mistura de fungicidas em dois estádios fenológicos (V9 e V12), levando-se em conta o cronograma de aplicação desses defensivos. Os compostos do fertilizante mineral misto podem ter tido seus resultados comprometidos em razão da época de aplicação. A adubação foliar tem sido proposta para aumentar ou manter a concentração de nutrientes nas folhas, no período de enchimento de grãos, porque nessa fase a absorção de nutrientes pelas raízes é praticamente nula (GARCIA; HANWAY, 1998). A época de aplicação foliar ideal é quando a planta demonstra necessidade de nutrientes, isto é, quando a deficiência se manifesta. Essas épocas encontram-se, em geral, pouco antes do florescimento e o início do florescimento nas culturas anuais e no crescimento dos frutos (ROSOLEM e BOARETTO, 1989).Assim, por meio dessa prática, pode-se aumentar o conteúdo de nutrientes na planta e o metabolismo formador de estruturas reprodutivas, promovendo o aumento da produtividade. Apesar da relevância da adubação foliar de aminoácidos, poucos trabalhos existem na literatura mundial sobre seu uso. Segundo Castro et al. (2008), em função dos efeitos dos aminoácidos e das dificuldades em se determinar seus modos de ação sobre as plantas, devem-se aumentar as pesquisas com esses compostos, a fim de melhorar e estabelecer a eficiência dos mesmos na produção agrícola. Com relação aos resultados do tratamento 3, disposto somente com a utilização do fertilizante organomineral na dosagem de 2,5 L ha-1, além da altura de plantas, houve diferenças significativas para a produtividade e número de panículas em relação à testemunha, sendo esses dados superiores também ao do tratamento 2 (fertilizante mineral + mineral misto). No parâmetro de produtividade houve uma resposta superior em 7.2% do tratamento 4 para com o tratamento 3, diferindo estatisticamente, provavelmente, em função do aumento das doses dos fertilizantes, dispostos no tratamento 4, proporcionando um incremento da produtividade, com resultado de 8.065 kg ha-1, valores esses considerados elevados quando comparados à média das lavouras paranaenses de aproximadamente 6.958 kg/ha-1 , na safra 2018/19 (CONAB, 2019), isto indica que a combinação dos fertilizantes minerais e o organomineral fornecido, via foliar, na cultura do arroz irrigado foi efetivamente absorvido e utilizado para o crescimento das plantas. Pesquisas com o uso de fertilizantes organominerais, aplicados via foliar na cultura do arroz, são escassos. Santana (2012b) e Picolli et al. (2009b), avaliando a resposta agronômica do trigo à aplicação de fertilizantes organominerais, via foliar, concluíram que esses compostos elevaram a produtividade de grãos desse vegetal. Corroborando com o resultado encontrado para o parâmetro número de panículas, GROHS et al. (2012), relataram que através da utilização da classe de fertilizante organomineral, aplicado via tratamento de semente, estimulou o número de panículas por metro quadrado, não obtendo influência na produtividade de grãos de arroz nos sistemas de cultivo convencional e pré-germinado. Como maior composto do fertilizante organomineral (70%), muitos estudos mostram que as HSs aumentam a absorção de nutrientes, resultados obtidos por García et al. (2012), ao aplicarem doses de compostos à base de HSs em plantas de arroz sob estresse hídrico. Mostraram que, nessa condição, houve estímulo à produção da enzima superóxido dismutase que, dependendo da intensidade, combate os radicais livres que danificam as membranas celulares, mitigando os efeitos adversos de estresse hídrico. Embora muitos estudos tenham demonstrado os efeitos favoráveis do uso desses produtos, como Nikbakht et al. (2008), que aplicaram doses de solução nutritiva de substâncias húmicas em plantas de Gérbera jamesonii e Duplessis e Mackenzie (1983), que aplicaram leonardita em área cultivada com milho, outros estudos relatam que o uso agrícola dos HSs comerciais não têm efeitos positivos no desenvolvimento das plantas, pois as aplicações dependem da origem do material, método de extração, concentração e composição do extrato húmico. Além disso, o estágio de desenvolvimento e o ambiente das espécies cultivadas interferem no efeito dos SHs, embora os melhores resultados ocorram quando utilizados em solos com baixo conteúdo de matéria orgânica ou quando a planta é cultivada sob condições de estresse, sejam nutricionais ou climáticas. (HARTZ e BOTTOMS, 2010). A qualidade física do produto colhido, com obtenção de 56% de grãos inteiros no tratamento 1 (testemunha), na prova de rendimento de engenho, não foi influenciada pelos tratamentos (tabela 1). A observação dos efeitos dos produtos aplicados nas fases vegetativa e reprodutiva depende das condições climáticas do ano de cultivo, havendo necessidade de estudos a longo prazo, a fim de caracterizar a utilização destes compostos como forma de suplementação nutricional e, consequentemente, o aumento da produtividade da lavoura. Assim, para as condições deste trabalho, a aplicação foliar de fertilizantes minerais e organomineral, no perfilhamento e na fase reprodutiva do arroz irrigado, influenciaram na produtividade e em dois dos três dos seus componentes avaliados. Portanto, mesmo a área sendo considerada de boa fertilidade, a não aplicação de adubação de base e de cobertura permitiu averiguar que a adubação, via foliar, realizada nos estádios vegetativos V9 e V12 e no estádio reprodutivo R0, supriu as exigências nutricionais, refletindo em uma maior produtividade, constatada nos tratamentos T3 (fertilizante organomirenal) e T4 (fertilizantes mineral + mineral misto + organomineral). 4 CONCLUSÃO Nas condições do estudo realizado, a utilização do fertilizante mineral (NPK; 13-02- 44), fertilizante mineral misto (2% P, 1% K, 0,7% B, 0,9% Mo + 30% aminoácidos, 10% + carboidratos) e fertilizante organomineral (70% substâncias húmicas; 11% carbono orgânico, 2% K, 1% P), dispostos no tratamento 4, proporcionaram incremento significativo, com os melhores resultados nos parâmetros altura de plantas, número de panículas e produtividade, não havendo efeito entre os tratamentos para o componente peso de mil grãos e na qualidade física dos grãos do arroz irrigado,. REFERÊNCIAS ALBURQUERQUE, T.C.S.; DANTAS,B.F. Efeito da aplicação foliar de aminoácidos na qualidade de uvas Benitaka. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS, 25.; REUNIÃO BRASILEIRA SOBRE MICORRIZAS, 9.; SIMPÓSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA DO SOLO, 7.; REUNIÃO BRASILEIRA DE BIOLOGIA DO SOLO,4., 2002, Rio de janeiro. Resumos... Rio de janeiro: SBCS; SBM, 2002. P 44-46. BARROS JÚNIOR, M.C.; TEIXEIRA, L.H.B.; LUIZ, P.H.C.; VITTI, G.C. Aplicação de manganês, zinco e aminoácidos via foliar na cultura de milho. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA USP, 9., 2001, São Paulo. Agropecuária, Ciências Biológicas: resumos... São Paulo: USP, 2001. 1 CD-ROM. BRASIL. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Regras para análise de sementes / Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Defesa Agropecuária. – Brasília : Mapa/ACS, 2009. 399 p. CAMARGO, E.R.; MARCHESAN, E.; ROSSATO, T. L.; et al. Influência da aplicação de nitrogênio e fungicida no estádio de emborrachamentosobre o desempenho agronômico do arroz irrigado. Bragantia, Campinas, v.67, n.1, p.153-159, 2008a. CAMARGO, E.R.; MARCHESAN, E.; ROSSATO, T. L.; et al. Influência da aplicação de nitrogênio e fungicida no estádio de emborrachamento sobre o desempenho agronômico do arroz irrigado. Bragantia, Campinas, v.67, n.1, p.153-159, 2008b. CAMARGO, E.R.; MARCHESAN, E.; ROSSATO, T. L.; et al. Influência da aplicação de nitrogênio e fungicida no estádio de emborrachamento sobre o desempenho agronômico do arroz irrigado. Bragantia, Campinas, v.67, n.1, p.153-159, 2008c. CANTOS NETO, B.L.; LUIZ, P.H.; VITTI, G.C.; MARCHIORI, L.F.S. Aplicação de macronutrientes e aminoácidos na cultura de feijão (Phaseolus vulgaris L.). In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE INICIAÇÃO DA USO, 9., 2001, São Paulo. Agropecuária, Ciências Biológicas: resumos... São Paulo: USP, 2001. 1 CD-ROM. CASTRO, P.R.C.; SERCILOTO, C.M.; PEREIRA, M.A.; RODRIGUES, J.L.M. Utilização de fosfitos e potencial de aplicação dos aminoácidos na agricultura tropical. Piracicaba: ESALQ, DIBD, 2008. 71 p. (Série produtor Rural, 38). CASTRO, P. R. C. Novos agroquímicos controle hormonal e outros fitoquímicos. Agroanalysis – Revista do agronegócio da FGV, 2010. Disponível em: 57 . Acesso em: 29 mar. 2019. CATO, S. C. Ação de bioestimulante nas culturas do amendoinzeiro, sorgo e trigo e interações hormonais entre auxinas, citocininas e giberelinas. 2006. 74 f. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia)-Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2006. CONAB, COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO. BoletimZGraosZjaneiroZ2019.pdf. (Séries Históricas). Disponível em: <https://www.conab.gov.br › boletim-da-safra-de-graos › item › download>. Acesso em: 07 out. 2019. DUPLESSIS, G. L.; MACKENZIE, A. F. Effects of leonardite aplications on phosphorus availability and corn growth. Canadian Journal Scientific, v.57, p.749-751, 1983. EPSTEIN, E.; BLOOM, A.J. Nutrição mineral de plantas: princípios e perspectivas. 2. ed. Londrina: Ed. Planta, 2006. 85 p. FABRIS, D. N.; SELAJA, O. L.; FINAMORE, W. L. M. Avaliação biométrica da soja com diferentes doses de fertilizante mineral misto em aplicação foliar. Revista de Ciências Exatas e da Terra UNIGRAN, Dourados, v. 2, n. 1, p.50-60, 2013a. FABRIS, D. N.; SELAJA, O. L.; FINAMORE, W. L. M. Avaliação biométrica da soja com diferentes doses de fertilizante mineral misto em aplicação foliar. Revista de Ciências Exatas e da Terra UNIGRAN, Dourados, v. 2, n. 1, p.50-60, 2013b. FANG, Y.; WANG, L.; XIN, Z.; et al. Effect of Foliar Application of Zinc, Selenium, and Iron Fertilizers on Nutrients Concentration and Yield of Rice Grain in China. Journal of Agricultural and Food Chemistry, Davis, v. 56, p. 2079–2084, 2008a. FANG, Y.; WANG, L.; XIN, Z.; et al. Effect of Foliar Application of Zinc, Selenium, and Iron Fertilizers on Nutrients Concentration and Yield of Rice Grain in China. Journal of Agricultural and Food Chemistry, Davis, v. 56, p. 2079–2084, 2008b. GARCIA, L.R.; HANWAY, J. J. Foliar fertilization of soybeans during the seed-filling period. Agronomy Journal, Madison, v.4, n.68 ,p.763-769, 1998. GARCÍA, A. C.; SANTOS, L. A.; IZQUIERDO, F. G.; SPERANDIO. M. V. L.; CASTRO, R. N.; BERBARA, R. L. L. Vermicompost humic acids as an ecological pathway to protect rice plant against oxidative stress. Ecological Engineering, v.47, p.203-208, 2012. GODFRAY, H. C. J.; BEDDINGTON, J. R.; CRUTE, I. R.; HADDAD, L.; LAWRENCE, D.; MUIR, J. F.; PRETTY, J.; ROBINSON, S.; THOMAS, S. M.; TOULMIN, C. Food Security: The Challenge of Feeding 9 Billion People. Science, v. 327, n. 5967, p. 812–818, 12 fev. 2010. GROHS, M.; MARCHESAN, E.; ROSO; R.; et al. Desempenho de cultivares de arroz com uso de reguladores de crescimento, em diferentes sistemas de cultivo. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.47, n.6, p.776-783, 2012. HARTZ, T.; BOTTOMS, T. Humic substances generally ineffective in improving vegetable crop nutrient uptake or productivity. Hort Science, v.45, p.906-910, 2010. JIANG, H.; XU, D.Q. Physiological basis of the difference in net photosynthetic rate of leaves between two maize strains. Photosynthetica, Prague, v. 38, n.2, p. 199- 204, 2000. KAPPES, C.; GOLO, A.L.; CARVALHO, M.A.C. Doses e épocas de aplicação foliar de boro nas características agronômicas e na qualidade de sementes de soja. Scientia Agraria, v.9, n.3, p.291-297, 2008. KHUSH, G. S. What It Will Take to Feed 5.0 Billion Rice Consumers in 2030. Plant Molecular Biology, v. 59, n. 1, p. 1–6, set. 2005. LANA, A. M. Q. et al. Aplicação de reguladores de crescimento na cultura do feijoeiro. Bioscience Journal, v. 25, n. 1, p. 13-20, 2009. LEITE. R. F. C.; SCHUCH. L. O. B.; AMARAL. A. S.; TAVARES. L.C. Revista Brasileira de Sementes, vol. 33, nº 4 p. 000 - 000, 2011. Disponível em: <https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/1028545/1/AgriculturaSustentabil idadeeTecnologia.pdf> Acesso em: 18 mar. 2019. LIMA, M. DA G. DE S.; MENDES, C. R.; NASCIMENTO, R. DO; LOPES, N. F.; CARVALHO, M. A. P. Avaliação bioquímica de plantas de milho pulverizadas com uréia isolada e em associação com aminoácidos. Revista Ceres, v.56, p.358-363, 2009. LOPES. M . A.; CONTINI. E. Agricultura, Sustentabilidade e Tecnologia. Especial EMBRAPA, Agroanalysis, Pag 29, fev/ 2016. Disponível em: <https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/1028545/1/AgriculturaSustentabil idadeeTecnologia.pdf> Acesso em: 18 mar. 2019. LUIZ, J.M.Q.; OLIVEIRA, G.; QUEIROZ, A.A.; CARREON, R. Aplicação foliar de fertilizantes organominerais em cultura de alface. Horticultura Brasileira, Campinas v. 28, n, p. 373-377, 2010. MARCHEZAN, E.; SANTOS, O.S.; AVILA, L.A.; et al. Adubação foliar com micronutrientes em arroz irrigado, em área sistematizada. Ciência Rural, v.31, n.6, p.941-945, 2001. NDIAYE, J. P.; YOST, R. S. Corn response to spatial variability of residual potassium. Soil Science, Baltimore. v.148, n.1, p.1-7, 1989. NIKBAKHT, A. KAFI, M.; BABALAR, M.; XIA, Y. P.; LUO, A.; ETEMADI, N. Effect of humic acid on plant growth, nutrient uptake and postharvest life of gerbera. Journal of Plant Nutrition, v.31, p.2155-2167, 2008. NTANOS, D.A.; KOUTROUBAS, S.D. Dry matter and N accumulation and translocation for Indica and Japonica rice under Mediterranean conditions. Field Crops Research, Amsterdam, v.74, p.93-101, 2002. OOKAWA, T.; NARUOKA, Y.; YAMAZAKI, T.; et al. A comparison of the accumulation and partitioning of nitrogen in plants between two rice cultivars, Akenohoshi and Nipponbare, at the ripening stage. Plant Production Science, Shinkawa, v.6, n.3, p.172- 178, 2003. PASSOS, A. M. A.; REZENDE, P. M.; CARVALHO, A. A.; SAVELLI, R. A. M. Cinetina e nitrato de potássio em características agronômicas de soja. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 43, n. 7, p.925-928, 2008a. PASSOS, A. M. A.; REZENDE, P. M.; CARVALHO, A. A.; SAVELLI, R. A. M. Cinetina e nitrato de potássio em características agronômicas de soja. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 43, n. 7, p.925-928, 2008b. PEREIRA, H.S; MELLO, S.C. Aplicações de fertilizantes foliares na nutrição e na produção do pimentão e do tomateiro. Horticultura Brasileira, Brasília, v. 20, n. 4, p.597-600, 2002. PICOLLI, E.S.; MARCHIORO, V.S.; BELLAVER, A.; et al. Aplicação de produtos a base de aminoácido na cultura do trigo. Cultivando o Saber, Cascavel, v.2, n.4, p.141-148, 2009a. PICOLLI, E.S.; MARCHIORO, V.S.; BELLAVER, A.; et al. Aplicação de produtos a base de aminoácido na cultura do trigo. Cultivando o Saber, Cascavel, v.2, n.4, p.141-148, 2009b. POLIDORO, J. C. Fertilizantes Organominerais: Aspectos Mercadológicos e Tecnológicos – Rede FertBrasil.In: V FÓRUM ABISOLO. Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil: V Fórum Abisolo. 2013. RAY, D. K.; MUELLER, N. D.; WEST, P. C.; FOLEY, J. A. Yield Trends Are Insufficient to Double Global Crop Production by 2050. PloS One, v. 8, n. 6, p. e66428, 19 jun. 2013a. RAY, D. K.; MUELLER, N. D.; WEST, P. C.; FOLEY, J. A. Yield Trends Are Insufficient to Double Global Crop Production by 2050. PloS One, v. 8, n. 6, p. e66428, 19 jun. 2013b. REIS, R.A.J. Aminoácidos na cultura do milho: Fortifol.Chapadão do Sul. 2002. (Relatório Técnico). ROSOLEM, C.A.; BOARETTO, A.E. A adubaÁ„o foliar em soja. In: BOARETTO, A.E.; ROSOLEM, C.A. Adubação foliar. Campinas: Fundação Cargill, 1989. 500p. SANTANA, C.T.C. de. Comportamento de milho (Zea mays L.) e propriedades físicas do solo, no sistema plantio direto, em resposta a aplicação de fertilizante organomineral. Botucatu, 2012. 49p. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Faculdade de Ciências Agronômicas, Universidade Estadual Paulista a. SANTANA, C.T.C. de. Comportamento de milho (Zea mays L.) e propriedades físicas do solo, no sistema plantio direto, em resposta a aplicação de fertilizante organomineral. Botucatu, 2012. 49p. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Faculdade de Ciências Agronômicas, Universidade Estadual Paulista b. SANTOS, L.O.; WINKLER, A.S.; CHIARELO, C.; et al. Resposta do arroz irrigado a estratégias de adubação com micronutrientes aplicados via foliar e nas sementes. In: Congresso de Iniciação Científica, 16, 2007, Pelotas, RS. Anais... Pelotas: UFPel. 2007. p.1-5. SCOTT, A.; KNOTT, M. Cluster-analysis method for grouping means in analysis of variance. Biometrics. v. 30, n. 3, 1974. p. 507-512. STOLLER DO BRASIL. Stimulate Mo em hortaliças. Informativo Técnico da Stoller do Brasil, Cosmópolis, v. 1, 1998. 1 p. TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia vegetal. 4. ed. Porto Alegre: Armed, 2009. 848 p. TILMAN, D.; BALZER, C.; HILL, J.; BEFORT, B. L. Global Food Demand and the Sustainable Intensification of Agriculture. Proceedings of the National Academy of Sciences, v. 108, n. 50, p. 20260–20264, 13 dez. 2011. VASCONCELOS, A.C.F. de. Uso de bioestimulantes nas culturas de milho e soja. 2006. 112f. Tese (Doutorado em Agronomia), Departamento de Solos e Nutrição de Plantas, Escola Superior de Agricultura ¨Luiz de Queiroz¨, Piracicaba (SP), 2006. YOSHIDA, S. Fundamental of rice crop science. Los Baños: International Rice Research Institute, 1981. 269p.
Compartilhar