Buscar

GIOVANNA-CHRISTINA-MORELI-ALCANTRA-DA-SILVA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

XI EPCC 
Anais Eletrônico 
29 e 30 de outubro de 2019 
 
DIREITO AO ESQUECIMENTO: PROTEÇÃO AO PASSADO NA ERA DA 
INFORMAÇÃO 
 
Giovanna Christina Moreli Alcantara da Silva¹, Tatiana Mana Bellasalma e Silva², Ricardo 
Silveira e Silva³ 
 
¹Academica do Curso de Direto, Centro Universitário de Maringá – UNICESUMAR, giovannachristina1997@hotmail.com 
² Professora, Mestre, Departamento do Curso de Direito UNIFATECIE/UNIFCV, bellasalma@uol.com.br 
³Professor, Mestre, Departamento do Curso de Direito – UNICESUMAR/UNIFATECIE/UNIFCV, advocaciamaringa@uol.com,br 
 
RESUMO 
O presente estudo tem por objetivo a análise do direito ao esquecimento como forma de proteção do passado 
na sociedade da informação. O direito ao esquecimento surge com o intuito de tentar proteger os indivíduos 
das invasões à privacidade ocorridas nos dias atuais. Com o grande avanço das tecnologias a sociedade 
atual está vivenciando a denominada era da informação, em que por meio das tecnologias, há a divulgação 
cada vez mais rápida de informações, mesmo sem a concordância dos envolvidos. Neste contexto, por meio 
do método teórico bibliográfico, consistente na pesquisa de obras que tratam do tema, este trabalho tem como 
objetivo analisar a importância do direito ao esquecimento como forma de proteção. O direito ao esquecimento 
consegue permitir aos indivíduos a possibilidade de escolha, assegurando judicialmente que informações, 
dados ou notícias, que causarem danos pessoais sejam retiradas dos meios de informação. Há um grande 
questionamento sobre a aplicação do direito ao esquecimento, alguns defendem que o direito ao 
esquecimento acabaria impondo uma censura, ao restringir a divulgação de dados, contudo seu objetivo é 
garantir a proteção de direitos individuais. Embora tenham discussões sobre o tema na esfera jurídica 
brasileira, ainda não existe uma legislação especifica. Vale destacar que a importância para a proteção deste 
direito não viola o direito à informação, mas sim protege o direito e o poder de escolha dos indivíduos, 
garantido sua autonomia. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Autonomia, Escolha; Privacidade; Tecnologias. 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Com a era da informação ocorrida nos últimos anos, em que houve grande avanço 
tecnológico, acabou transformando a sociedade: a denominada sociedade 
superiformacional. 
Sendo assim é possível verificar que a sociedade atual experimentou e ainda 
vivencia alterações significativas na forma de comunicar-se e de buscar e receber 
informações. Ou seja, as informações, dados, notícias, são disseminadas pela internet, de 
maneira mais rápida e prática, sem se preocupar com a anuência dos indivíduos. Além 
dessa falta de concordância dos envolvidos o fato da sociedade estar cada vez mais virtual 
e ser cada vez mais fácil a ampla divulgação de notícias sem a verificação de sua 
autenticidade, acabou gerando no Brasil e no mundo um grande aumento de fake news, 
que também colaboram com os problemas surgidos na sociedade com a divulgação de 
diversos dados. 
No entanto, há que se considerar que a evolução tecnológica trouxe benefícios a 
sociedade, como maior alcance de pessoas e ampla divulgação de dados, mas também 
trouxe consigo a necessidade de aprimoramento normativo, pois, além da agilidade, a 
internet também proporciona a possibilidade de diversas lesões ao direito dos usuários, 
principalmente no tocante à privacidade e intimidade. Com isso há o surgimento do direito 
ao esquecimento com o objetivo de proteger os indivíduos das invasões de privacidade que 
podem ocorrer em sua vida através das redes sociais, provedores ou buscadores de 
informação na internet e das redes televisivas, com a necessidade de assegurar a eles os 
direitos de escolha sobre determinados fatos referente ao passado. 
O direito ao esquecimento vem como forma de garantir aos envolvidos um meio de 
escolher reviver ou não os conflitos e situações vividas. O direito ao esquecimento tem o 
 
XI EPCC 
Anais Eletrônico 
29 e 30 de outubro de 2019 
objetivo de realizar a proteção do passado na era da informação. É de extrema importância 
compreender como o sistema jurídico brasileiro procura garantir a dignidade da pessoa 
humana, a privacidade, a honra dos indivíduos e evitar danos futuros, mesmo sem uma 
legislação especifica ele permite assegurando judicialmente que informações, dados ou 
notícias, que causarem danos pessoais sejam retiradas, para garantir a proteção aos 
direitos individuais, como a dignidade da pessoa humana, a liberdade, a privacidade. 
Empregou-se o método teórico bibliográfico, consistente na análise de obras e 
artigos científicos que versam sobre o tema. 
 
2 MATERIAIS E MÉTODOS 
 
Com o objetivo de esclarecer a evolução da tecnologia e a necessidade do direito a 
esquecimento como uma forma de proteção dos indivíduos na sociedade da informação, 
neste trabalho empregou-se o método teórico bibliográfico, consistente na pesquisa de 
obras, periódicos, artigos, casos e material eletrônico que tratam do tema. 
 
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
3.1 . Sociedade superinfomacional 
 
Observa-se que nos últimos anos houve o crescimento de uma sociedade cada vez 
mais informatizada, em que a proliferação da informação e a inserção de várias tecnologias 
de comunicação como computadores, smartphones, tablets, originou um novo modelo de 
sociedade, a chamada sociedade superinfomacional, que estabeleceu uma nova forma de 
comunicação, em que as informações são amplamente disseminadas na internet, em um 
curto espaço de tempo, de forma mais prática e rápida. Esses avanços da internet, segundo 
Kunrath (2017), causam um impacto sobre todos os tipos de instituições do mundo, isso é 
gerado pela globalização, e podem ter reflexos positivos ou negativos na vida em 
sociedade. 
 
A capacidade de armazenamento que a internet possui, aliada a outras tecnologias 
que possibilitam o resgate e a disponibilização de fatos pretéritos, acrescida da 
busca pela vida alheia, apresentam-se como um facilitador à afronta aos direitos da 
pessoa humana em ter adormecidos os fatos pretéritos, sem que sejam 
relembrados à revelia de seus protagonistas. O Direito deve enfrentar o desafio 
imposto pela sociedade superinformacional, eis que as novas tecnologias, ao passo 
que servem positivamente a pessoa humana, também tornam-se um instrumento 
perigoso e potente de avanço e alvitre a dignidade do indivíduo (SILVA; SILVA; 
JUNIOR, 2015). 
 
Essa nova forma de informação, baseada na internet, acabou trazendo também a 
necessidade de um aprimoramento normativo, pois, além dos benefícios de obter tudo de 
forma mais rápida e prática, acabou trazendo a possibilidade de diversos tipos de lesões 
ao direito dos usuários, principalmente no tocante ao seu direito à privacidade e intimidade. 
Segundo Medeiros e Silva (2010) os avanços tecnológicos, principalmente a Internet, 
acabaram trazendo para a comunidade jurídica uma intranquilidade, devido a sua 
abrangência mundial, não sendo possível delimitar seus limites. 
 
A noção de privacidade não é uniforme no tempo. O surgimento de novas 
concepções de sociedade certamente interfere na definição desse direito. Não se 
pode buscar, em paradigmas de um passado distante, soluções para controvérsias 
geradas na sociedade contemporânea, onde Bauman sustenta a existência de um 
rompimento da divisão sacrossanta anteriormente existente entre a esfera pública 
e a privada. (SOUSA, 2018). 
 
XI EPCC 
Anais Eletrônico 
29 e 30 de outubro de 2019 
 
Embora as tecnologias tenham gerado grandes benefícios a sociedade, houve 
também questionamentos devido a proliferação cada vez maior e mais rápida de notícias e 
acontecimentos, muitas vezes acabam sendo divulgadas sem a anuências dos indivíduos 
que estão envolvidos. Bellasalma e Silva; Barboza (2018), defendem que com a evolução 
das tecnologias, podem ocorrer diversos fenômenos, um deles é a invasão de privacidade, 
pois, através dos novos meios de informação dados e fatos dos indivíduossão expostos 
perante toda a sociedade. 
Outro grande problema no atual modelo de sociedade que se institui são as Fake 
News, onde se observa o crescente aumento da divulgação de informações, por meio de 
redes sociais como WhatsApp e Facebook, amplamente repassada aos amigos e grupos, 
sem que haja antes uma averiguação de sua veracidade. Carvalho e Mateus (2018), 
afirmam que “é justamente essa “falta de tempo” para verificação das informações que deu 
margem para o crescente fenômeno da desinformação”. 
Pode-se concluir com facilidade que a ampla divulgação acaba gerando sérios 
problemas, como exemplos: pessoas que acabam sofrendo agressões por conta de 
informações divulgadas e não verídicas, influencias nas eleições ocorridas no Brasil e no 
restante do mundo nos últimos anos. Monnerat; Riga; Ramos (2018) relatam que a grande 
proliferação de Fake News acabaram sendo favoráveis a alguns candidatos, como ocorreu 
nos EUA, onde as divulgações das Fake News foram decisivas para a eleição do atual 
presidente. 
 
As eleições americanas do ano passado foram um exemplo para o mundo sobre a 
influência de conteúdo enganoso sobre o voto. O compartilhamento de fake news e 
de textos extremistas, sensacionalistas, conspiratórios e de opinião disfarçados de 
notícias jornalísticas ganhou força frente a reportagens escritas por profissionais. 
Um levantamento do Projeto de Propaganda Computacional da Universidade de 
Oxford analisou os compartilhamentos feitos por usuários do Twitter no estado de 
Michigan durante o período eleitoral. Os pesquisadores descobriram que 46,5% de 
todo o conteúdo apresentado como noticioso sobre política era composto por 
notícias falsas, documentos não verificados do WikiLeaks e matérias de origem 
russa. Recentemente, descobriu-se que 126 milhões de internautas dos EUA no 
Facebook foram expostos ao conteúdo produzido na Rússia sobre a eleição 
americana. (MONNERAT; RIGA; RAMOS, 2018.) 
 
Todavia cabe ressaltar que a exposição de determinadas informações nas redes 
virtuais, podem prejudicar os envolvidos, que muitas vezes acabam se tornando vítimas 
dessas informações. Essas divulgações podem afetar a vida profissional, familiar e social, 
pois, a exposição na internet, além de atingir um número incalculável de pessoas, é 
praticamente incontrolável, ocasionando constrangimentos que causam graves danos 
emocionais. 
 
3.2 Princípio da dignidade como proteção 
 
A Constituição do Brasil de 1988, traz em seu artigo 5º, garantias individuais, como 
direito a vida, liberdade. O Código Civil brasileiro determina em seu artigo 2º que “A 
personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde 
a concepção, os direitos nascituros” (BRASIL, 2002). 
 
A fundamentação dos direitos da personalidade em uma cláusula geral de tutela da 
pessoa humana –prevista de forma expressa na legislação de outros sistemas 
jurídicos–é resultado do reconhecimento da dignidade humana como vértice 
valorativo da Constituição Federal, o que marca, pois, a partir da influência das 
normas e princípios constitucionais no Direito Privado, a passagem de uma 
perspectiva civil contrualista para a perspectiva personalista61. Pelo personalismo, 
 
XI EPCC 
Anais Eletrônico 
29 e 30 de outubro de 2019 
o Direito deixa de conceber a pessoa segundo concepções objetivistas típicas de 
um positivismo inflexível, e passa a considerar “[...] a pessoa concreta, com as suas 
características e especificidades reais” (ACIOLI, 2018) 
 
É importante destacar que a dignidade da pessoa humana é inerente aos indivíduos 
desde o seu nascimento, por esse motivo ela dever ser respeitada pela sociedade. Segundo 
Awad (2012), “os princípios, enquanto se traduzem em mandados de otimização, 
apresentam um caráter deontológico do dever ser, são verdades objetivas, na qualidade de 
normas jurídicas, dotadas de vigência, validez e obrigatoriedade”. 
A dignidade da pessoa humana, está disposta no artigo 1º, inciso III “ a dignidade da 
pessoa humana” da Constituição Federal (BRASIL, 1988), e sendo que ela constitui-se de 
um dos princípios do Estado Democrático de Direito do Brasil, tem como principal objetivo 
assegurar aos indivíduos os direitos que devem ser respeitados por todos. 
A dignidade constitui-se de alicerce aos direitos da personalidade, um direito criado 
na Europa, por juristas franceses e alemães, após anos conturbados, em virtude da 
Segunda Guerra Mundial, tinha o objetivo de assegurar os direitos essenciais a condição 
humana. Embora seja um tema muito importante para a sociedade o direito da 
personalidade ainda sofre uma grande resistência por parte da sociedade, pelo fato de ser 
identificado como um direito subjetivo de cada indivíduo. Para Barros (2017) a dignidade 
da pessoa humana constitui uma das garantias fundamentais para defesa dos direitos da 
personalidade e proteção dos cidadãos. 
A dignidade da pessoa humana e o direito da personalidade andam em conjunto, 
visto que ambos têm por objetivo a proteção ao indivíduo em todas as suas acepções eis 
que a pessoa é um ser multifacetado e o direito tem o dever de tutelar todas as suas 
acepções. 
 
3.3 Direito ao esquecimento proteção ao passado em tempos de avanços 
 
O direito ao esquecimento é um instrumento de extrema relevância para garantir a 
dignidade dos indivíduos na era da informação, por isso é possível defini-lo como 
instrumento capaz de proteger o indivíduo das invasões de privacidade que podem ocorrem 
por meio das redes sociais, provedores ou buscadores de informação na internet e das 
redes televisivas, com o proliferação da era da informação. Vidigal (2017), defende que o 
direito ao esquecimento permite que os indivíduos, tenham a opção de não tolerar que seus 
dados sejam divulgados, e que as lembranças indesejadas e que causem desconforto 
sejam divulgadas sem o seu consentimento. O direito tutelado possui como principal 
objetivo assegurar aos indivíduos o direito de escolha sobre determinados fatos referente 
ao passado. 
 
As pessoas têm o direito de serem esquecidas pela sociedade, pela opinião pública 
e pela imprensa. Atos praticados ou sofridos no passado não devem reverberar 
perpétua e incondicionalmente, minando uma renovação natural no ciclo da vida de 
qualquer cidadão. Essa é a ótica sustentada pela tese do direito ao esquecimento, 
que é mais uma vertente de direito pessoal a chegar ao Brasil no contexto da 
constitucionalização do Direito Civil (FERREIRA, 2018). 
 
O direito ao esquecimento não pretende proibir a divulgação de informações como 
defende alguns doutrinadores, alegando que ele acabaria se tornando uma espécie de 
censura, sobrepondo a direito como à liberdade de imprensa, comunicação e informação, 
na verdade o que se pretende é restringir que determinadas informações pessoais sejam 
divulgadas sem permissão, pois no nosso atual modelo de sociedade não é possível 
estabelecer um controle a quantidade de pessoas que teriam acesso a divulgações de 
dados pessoais do indivíduo. Segundo Acioli (2018), com o avanço dos meios digital, 
 
XI EPCC 
Anais Eletrônico 
29 e 30 de outubro de 2019 
acabou ficando mais complicado esquecer os acontecimentos, tendo em vista que eles 
ficam armazenados em memórias artificiais, que são de fácil acesso a todos os que 
possuem um meio tecnológico. 
O objetivo do direito ao esquecimento é conseguir garantir aos indivíduos a 
manutenção de direitos regulamentados no artigo 5, caput da Constituição Brasileira, como 
da privacidade, dignidade da pessoa humana, a honra e principalmente, o direito de 
escolha. 
 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade 
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. 
(BRASIL.1988) 
 
O direto ao esquecimento a princípio era utilizado na esfera penal, para que 
houvesse a possibilidade de reinserção na sociedade, doscondenados que já cumpriram 
a sua pena. Santos (2010), defende que informações a respeito de condenações e 
processos, devem ser mantidos em sigilo, pois sua divulgação, pode ferir o disposto no 
código penal para a reabilitação criminal do apenado, o objetivo é que os indivíduos 
consigam retornar a vida normal, sem que houvesse nenhuma forma de preconceito e 
assim ter a possibilidade de mudar de vida. No entanto, com a proliferação da tecnologia e 
o fácil acesso às informações, observou-se a importância de discutir a influência do tema 
nas demais áreas sociais, pelo fato de permite aos indivíduos o direito de escolha de reviver 
ou não situações de seu cotidiano, e, assim assegurar judicialmente que sejam retiradas 
as informações, dados ou notícias, que causarem danos pessoais, profissionais ou mesmo 
aos seus familiares. 
Embora o direito ao esquecimento já se encontre em discussão na esfera jurídica 
brasileira, ainda não se tem uma legislação especifica sobre o tema, há apenas o enunciado 
5311 da Jornada de Direito Civil e interpretações legislativas referente a outros temas. Vale 
destacar que a importância para a proteção deste direito não viola o direito à informação e 
tampouco a memória de uma sociedade, mas garante a autonomia dos indivíduos, pois 
consegue proteger o direito e o poder de escolha dos indivíduos. 
 
O Direito ao Esquecimento irrompeu pela primeira vez na Europa e só veio ter maior 
ênfase na sociedade brasileira, após duas decisões do STJ sobre o assunto em 
2013 e posteriormente pela emissão do Enunciado 531 aprovado durante a VI 
Jornada de Direito Civil realizada pelo Centro de Estudos do Conselho da Justiça 
Federal, no qual dispôs: “A tutela da dignidade da pessoa humana na sociedade da 
informação inclui o direito ao esquecimento”. (BARROS,2017) 
 
O direito ao esquecimento apresenta-se como forma de garantir aos envolvidos um 
meio de escolher reviver ou não os conflitos e situações vividas. O tema tem o objetivo de 
realizar a proteção do passado dos indivíduos na era da informação, garantindo a dignidade 
da pessoa humana, a privacidade, a honra dos indivíduos e evitar danos futuros. 
 
3.4 Casos 
 
3.4.1 Chacina da Candelária 
 
O Caso conhecido como Chacina da Candelária é emblemático no que tange a 
proteção de dados e informações disponíveis. A aplicação do direito ao esquecimento foi 
levada ao Judiciário para que reconhecesse a necessidade de sua aplicação neste caso. 
 
1 A tutela da dignidade da pessoa humana na sociedade da informação inclui o direito ao esquecimento. Disponível 
em https://www.cjf.jus.br/enunciados/enunciado/142, acesso em 03/08/2019. 
https://www.cjf.jus.br/enunciados/enunciado/142
 
XI EPCC 
Anais Eletrônico 
29 e 30 de outubro de 2019 
 
J. G. de F. ajuizou ação de reparação de danos morais em face da TV Globo Ltda. 
(Globo Comunicações e Participações S/A). Informou o autor ter sido indiciado 
como coautor/partícipe da sequência de homicídios ocorridos em 23 de julho de 
1993, na cidade do Rio de Janeiro, conhecidos como "Chacina da Candelária", mas 
que, a final, submetido a júri, foi absolvido por negativa de autoria pela unanimidade 
dos membros do Conselho de Sentença. Noticiou que a ré o procurou com o intuito 
de entrevistá-lo em programa televisivo ("Linha Direta - Justiça") -posteriormente 
veiculado -, tendo sido recusada a realização da referida entrevista e mencionado o 
desinteresse do autor em ter sua imagem apresentada em rede nacional. Porém, 
em junho de 2006, foi ao ar o programa, tendo sido o autor apontado como um dos 
envolvidos na chacina, mas que fora absolvido. Segundo entende, levou-se a 
público situação que já havia superado, reacendendo na comunidade onde reside a 
imagem de chacinador e o ódio social, ferindo, assim, seu direito à paz, anonimato 
e privacidade pessoal, com prejuízos diretos também a seus familiares. Alega que 
essa situação lhe prejudicou sobremaneira em sua vida profissional, não tendo mais 
conseguido emprego, além de ter sido obrigado a desfazer-se de todos os seus 
bens e abandonar a comunidade para não ser morto por "justiceiros" e traficantes e 
também para proteger a segurança de seus familiares. (RECURSO ESPECIAL Nº 
1.334.097 -RJ (2012/0144910-7)). 
 
O autor da ação, teve seu nome divulgado no programa Linha Direta da Rede Globo 
e justificou que já tinha sido absolvido da coautoria dos crimes, ferindo segundo o autor seu 
direito à privacidade e causando prejuízos emocionais, ele acabou acionado a emissora na 
justiça para que ela não pudesse mais utilizar seu nome, retirasse as informações 
disponíveis e ainda lhe pagasse uma indenização por danos morais todos concedidos pela 
4º turma do STJ 
 
A 4ª Turma do STJ condenou a Globo a pagar R$ 50.000,00 de indenização por 
danos morais. Entendeu que a menção do nome do recorrente como um dos 
partícipes do crime, mesmo esclarecendo que ele foi absolvido, causou danos à sua 
honra. O fundamento utilizado foi reconhecimento do direito ao esquecimento, 
prevalecendo o critério de não haver necessidade de retomar fatos passados contra 
a sua vontade, o que seria superior ao direito de liberdade de expressão da atividade 
da imprensa (LOPES, 2018). 
 
O autor da presente ação, tinha como objetivo utilizar-se do direito ao esquecimento 
como um mecanismo de proteção a sua integridade, pois os fatos divulgados, já haviam lhe 
causados diversos danos e uma nova divulgação poderia causar ao indivíduo, atos 
indesejados, por esse motivo pleiteou o direito de escolha de reviver ou não os fatos 
pretéritos. 
 
3.4.2 Caso Aida Curi 
 
Um dos casos discutidos no direito brasileiro é o da Jovem Ainda Curi, que foi 
assassinada em 1958, ele entrou em discussão quando a Rede Globo, após 50 anos, 
devido a morosidade do julgamento, resolveu reconstituir o caso em questão, no programa 
Linha Direta. Os irmãos de Aida no entanto não concordaram com a divulgação da 
reportagem. 
 
Inconformados com o teor da reportagem, N. C., R. C., W. C. E M. C. Ajuizaram 
ação de reparação de danos morais, materiais e à imagem em face da rede 
televisiva. Na inicial, afirmaram que são únicos irmãos vivos de Aída Curi e que o 
delito, apesar de ter sido intensamente divulgado no noticiário da época, com o 
passar dos anos foi esquecido. Sob esse viés, a TV Globo teria aberto novamente 
as feridas dos autores ao explorar a imagem de Aída com a transmissão do 
programa “Linha Direta Justiça” (SOUZA, 2019). 
 
XI EPCC 
Anais Eletrônico 
29 e 30 de outubro de 2019 
 
O julgamento do caso chegou ao STF, foi reconhecido aos irmãos o direito ao 
esquecimento, entretanto não foi reconhecido pelos ministros o direito de indenização aos 
irmãos, como também o abuso do uso de sua imagem. 
 
Na verdade, os próprios recorrentes afirmam que, durante toda a matéria, o caso 
Aida Curi foi retratado mediante dramatizações realizadas por atores contratados, 
tendo havido uma única exposição da imagem real da falecida. Tal circunstância 
reforça a conclusão de que –diferentemente de uma biografia não autorizada, em 
que se persegue a vida privada do retratado –o cerne do programa foi mesmo o 
crime em si, e não a vítima ou sua imagem (RECURSO ESPECIAL Nº 1.335.153 - 
RJ (2011/0057428-0)v.). 
 
Como ainda não há uma legislação especifica sobre o caso, o magistrado deve esquecer 
dos modelos pré-estabelecidos e analisá-lo com a importância que se deve, e, assim 
proteger o direito a proteção da memória dos indivíduos. 
 
3.4.3 Big Brother Brasil (BBB) 
 
A ex-BBB Aline Cristina Tertuliano da Silva, solicitou por meio judicial, que as 
informações vinculadas a sua participação o reality show, fossem excluídas de sites de 
busca da internet, segundo a autora eles acabariam ofendendo a sua imagem. 
 
Uma das participantes mais rejeitadas da história do Big Brother Brasil, a ex-BBB 
Aline Cristina Tertuliano da Silva, participante do BBB5, venceu um processo que 
lhe deu direito ao esquecimento público, segundo a Justiça. O ganho dacausa foi 
dado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Nos autos, Aline pedia o direito 
de esquecimento por conta de fotos suas atuais que foram retiradas de seu 
Facebook e foram publicadas em sites de notícias (VAQUER, 2018). 
 
 A participante não solicitou nenhuma indenização, seu objetivo era apenas que a sua 
imagem não fosse mais vinculada ao programa, pelo fato de ter sido uma das participantes 
mais rejeitadas da edição. O objetivo de Aline era conseguir voltar a sua vida normal, sem 
que a participação no BBB prejudicasse sua imagem. 
 
3.5 Resultados 
 
O direito enquanto ciência social deve acompanhar o desenvolvimento da sociedade 
e consequentemente deve apresentar respostas e soluções aos conflitos oriundos de cada 
época. Desta forma, é inegável que os avanços tecnológicos se apresentaram como um 
facilitador para a busca de informações e consequentemente os indivíduos ficaram 
expostos a curiosidade alheia. 
Considerando que o direito ao esquecimento é um instrumento de extrema 
relevância para garantir a dignidade dos indivíduos na era da informação. Como uma forma 
de garantir uma forma de anonimato em 2016 foi elaborado o enunciado 531 da VI Jornada 
de Direto Civil, que estabelece “A tutela da dignidade da pessoa humana na sociedade da 
informação inclui o direito ao esquecimento”. Seu enunciado conseguiu promover uma 
discussão jurídica sobre o tema, no entanto, ainda não existe uma previsão legal, embora, 
os problemas continuam ocorrendo e violando direitos. O direito ao esquecimento se tornou 
um recurso necessário para corrigir erros, amenizar os sofrimentos dos envolvidos e 
reestabelecer o direito à privacidade 
 
4 CONCLUSÃO 
 
 
XI EPCC 
Anais Eletrônico 
29 e 30 de outubro de 2019 
 
O direito ao esquecimento tornou-se um meio de defesa das garantias individuais, 
como a privacidade, memória, imagem, dignidade, personalidade e honra dos indivíduos, 
que acabem tendo informações particulares amplamente divulgadas, em especial após a 
era da informação. Mesmo com o seu cunho de proteção aos indivíduos, ainda existe quem 
defenda que o direito ao esquecimento poderia ser utilizado como uma forma de censura, 
pois acabaria causando prejuízo ao direito à liberdade de informação e imprensa. No 
entanto, é importante destacar que as informações divulgadas através da internet, na 
grande maioria dos casos em questão, servem apenas para ferir a privacidade e intimidade 
dos indivíduos envolvidos, pois acabam atingindo um número de pessoas que é impossível 
de ser calculando. 
É importante observar que a exposição de alguns dados pessoais, pode provocar 
sérios problemas para as vítimas e seus familiares, gerando grandes constrangimentos aos 
indivíduos seja no âmbito pessoal, como profissional. Ressalta-se que o direito ao 
esquecimento se tornou um instrumento capaz de proteger o passado dos indivíduos, pois 
por meio dele é possível conceder ao indivíduo o legítimo direito a se autorreger. 
Nos casos apresentados é destaca-se que a proteção do uso da imagem e do direito 
de escolha devem prevalecer, pois o direito ao esquecimento vem como um meio de defesa 
dos indivíduos as garantias individuais. No caso da Chacina da Candelária, essa tutela 
jurídica foi utilizada para proteger o indivíduo acusado injustamente, no caso da ex-BBB, 
seu objetivo era seguir sua vida normalmente, em ambos os casos, se apresenta, como 
uma forma de evitar danos ao futuro dos envolvidos. No caso Aida, o direito ao 
esquecimento vem como uma forma proteção a memória dos envolvidos, garantindo o 
respeito ao passado. Os fatos apresentados são os primeiros discutidos no direito brasileiro, 
através deles introduziu-se a necessidade aos julgadores de se estabelecer uma norma 
jurídica para tutelar o tema. 
Conclui-se que é notório que a tecnologia trouxe benefícios para a humanidade, 
tornando as informações mais rápidas e precisas, no entanto, seu uso inadequado pode 
gerar grandes problemas aos indivíduos e, o direito ao esquecimento apresenta-se como 
um instrumento jurídico capaz de garantir aos indivíduos o direito da escolha, para decidir 
se permitem reviver ou não reviver as situações as quais ele ou seus familiares passaram. 
Devido a isso, é necessário que sejam criados no ordenamento jurídico pátrio, leis que 
protejam e garantam o direito ao esquecimento como uma forma de assegurar aos 
indivíduos os direitos individuais mais importantes, pois muitos julgadores desconhecem o 
tema e com isso a uma predominância do velho modelo de julgamento. 
 
REFERÊNCIAS 
 
ACIOLI, Bruno de Lima. O direito ao esquecimento e o livre fluxo de informações na 
internet: reconhecimento, aplicação e efetividade deste direito no brasil. Disponível 
em : 
http://www.repositorio.ufal.br/bitstream/riufal/3157/1/O%20direito%20ao%20esquecimento
%20e%20o%20livre%20fluxo%20de%20informa%C3%A7%C3%B5es%20na%20internet_
%20reconhecimento%2C%20aplica%C3%A7%C3%A3o%20e%20efetiva%C3%A7%C3%
A3o%20deste%20direito%20no%20Brasil.pdf. Acesso e 03/08/2019. 
 
AWAD, Fahd. O princípio constitucional da dignidade da pessoa humana. 
Disponível em: seer.upf.br/index.php/rid/article/downlood/2182/1413. Acesso em 
28/07/2019. 
 
BARROS , Gabriela da Silva Fernandes de. Direito ao esquecimento na sociedade 
digital, faculdade damas da instrução cristã curso de direito (2017). Disponível em: 
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=4&ved=2ahUKEwjt2vXpwNjjAhVcHrkGHQxmBx0QFjADegQIAxAC&url=http%3A%2F%2Fseer.upf.br%2Findex.php%2Frjd%2Farticle%2Fdownload%2F2182%2F1413%2F&usg=AOvVaw1FNqPKABWcjr2EVXMKUhOQ
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=4&ved=2ahUKEwjt2vXpwNjjAhVcHrkGHQxmBx0QFjADegQIAxAC&url=http%3A%2F%2Fseer.upf.br%2Findex.php%2Frjd%2Farticle%2Fdownload%2F2182%2F1413%2F&usg=AOvVaw1FNqPKABWcjr2EVXMKUhOQ
 
XI EPCC 
Anais Eletrônico 
29 e 30 de outubro de 2019 
https://faculdadedamas.edu.br/revistafd/index.php/academico/article/view/458/407 Acesso 
em 28/07/2019. 
 
BRASIL. LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002. Institui o código Civil. Disponível 
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm. Acesso em 07/05/2019. 
 
BRASIL. Conselho da Justiça Federal. Enunciados. VI Jornada de Direito Civil. Enunciado 
531. Disponível em http://www.cjf.jus.br/enunciados/enunciado/142. Acesso em 
07/05/2019. 
 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível 
em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em 08/05/ 
2019. 
 
CARVALHO, Mariana Freitas Canielo; MATEUS, Cristielle Andrade. Fake News e 
desinformação no meio digital: análise da produção científica sobre o tema na área de 
ciência da informação. V Encontro Regional dos Estudantes de Biblioteconomia, 
Documentação, Gestão e Ciências da Informação das Regiões Sudeste, Centro-oeste e 
Sul. Novembro de 2018. Belo Horizonte. MG. Disponível em 
portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/moci/article/download/3760/2197. Acesso em 
18/05/2019. 
 
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil brasileiro. v.1 Teoria Geral do Direito Civil: 
28ª ed. São Paulo, Editora Saraiva, 2011. 
 
FERREIRA, Paulo Rafael de Lucena. Direito ao esquecimento é realidade no cenário 
jurídico brasileiro.3 de outubro de 2018. Disponível em https://www.conjur.com.br/2018-
out-03/paulo-ferreira-direito-esquecimento-cenario-juridico-brasileiro. Acesso em 
18/05/2019. 
 
KUNRATH, Josefa Cristina Tomaz Martins. Expansão da criminalidade no 
cyberespaço . Feira de Santana : Universidade Estadual de Feira de Santana, 2017. 
 
LOPES, Renan Kfuri. Direito ao esquecimento: aumento do problemática com o 
advento da internet. RKL Escritório de Advocacia. 2018. Disponível em: 
http://www.rkladvocacia.com/direito-ao-esquecimento-aumento-do-problematica-com-o-
advento-da-internet/. Acesso em 28/07/2019 
 
MEDEIROS E SILVA, Ricardo José de. Aspectos jurídicos e econômicos da reparação 
dos danos causados às vítimas dos crimes contra a honra praticados na internet.Disponível em: 
http://www.ccj.ufpb.br/pos/contents/pdf/bibliovirtual/dissertacoes-2011/ricardo-medeiros-
danos-a-honra-praticados-na-internet1.pdf. Acesso em 03/08/2019. 
 
O ESTADÃO. Fake news devem causar impacto em eleições de 2018. MONNERAT, 
Alessandra; RIGA, Matheus; Ramos, Pedro. Disponível em: 
http://infograficos.estadao.com.br/focas/politico-em-construcao/materia/fake-news-devem-
causar-impacto-em-eleicoes-de-2018, Acesso em 18/05/2019. 
 
RECURSO ESPECIAL Nº 1.335.153 - RJ (2011/0057428-0). Direito ao esquecimento 
acordão stj Aida. Disponível em https://www.conjur.com.br/dl/direito-esquecimento-
acordao-stj-aida.pdf. Acesso em 18/05/2019. 
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=4&ved=2ahUKEwjt2vXpwNjjAhVcHrkGHQxmBx0QFjADegQIAxAC&url=http%3A%2F%2Fseer.upf.br%2Findex.php%2Frjd%2Farticle%2Fdownload%2F2182%2F1413%2F&usg=AOvVaw1FNqPKABWcjr2EVXMKUhOQ
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=4&ved=2ahUKEwjt2vXpwNjjAhVcHrkGHQxmBx0QFjADegQIAxAC&url=http%3A%2F%2Fseer.upf.br%2Findex.php%2Frjd%2Farticle%2Fdownload%2F2182%2F1413%2F&usg=AOvVaw1FNqPKABWcjr2EVXMKUhOQ
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2010.406-2002?OpenDocument
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2010.406-2002?OpenDocument
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2010.406-2002?OpenDocument
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm
http://www.cjf.jus.br/enunciados/enunciado/142
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/moci/article/download/3760/2197
http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/moci/article/download/3760/2197
http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/moci/article/download/3760/2197
http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/moci/article/download/3760/2197
http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/moci/article/download/3760/2197
http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/moci/article/download/3760/2197
https://www.conjur.com.br/2018-out-03/paulo-ferreira-direito-esquecimento-cenario-juridico-brasileiro#author
https://www.conjur.com.br/2018-out-03/paulo-ferreira-direito-esquecimento-cenario-juridico-brasileiro
https://www.conjur.com.br/2018-out-03/paulo-ferreira-direito-esquecimento-cenario-juridico-brasileiro
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=4&ved=2ahUKEwjt2vXpwNjjAhVcHrkGHQxmBx0QFjADegQIAxAC&url=http%3A%2F%2Fseer.upf.br%2Findex.php%2Frjd%2Farticle%2Fdownload%2F2182%2F1413%2F&usg=AOvVaw1FNqPKABWcjr2EVXMKUhOQ
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=4&ved=2ahUKEwjt2vXpwNjjAhVcHrkGHQxmBx0QFjADegQIAxAC&url=http%3A%2F%2Fseer.upf.br%2Findex.php%2Frjd%2Farticle%2Fdownload%2F2182%2F1413%2F&usg=AOvVaw1FNqPKABWcjr2EVXMKUhOQ
http://infograficos.estadao.com.br/focas/politico-em-construcao/materia/fake-news-devem-causar-impacto-em-eleicoes-de-2018
http://infograficos.estadao.com.br/focas/politico-em-construcao/materia/fake-news-devem-causar-impacto-em-eleicoes-de-2018
https://www.conjur.com.br/dl/direito-esquecimento-acordao-stj-aida.pdf.
https://www.conjur.com.br/dl/direito-esquecimento-acordao-stj-aida.pdf.
 
XI EPCC 
Anais Eletrônico 
29 e 30 de outubro de 2019 
 
RECURSO ESPECIAL Nº 1.334.097 -RJ (2012/0144910-7) Direito ao esquecimento 
acordão stj. Disponível em: https://www.conjur.com.br/dl/direito-esquecimento-acordao-
stj.pdf. Acesso em 04/08/2019 
 
SANTOS, Raphael Alves, O direito ao esquecimento dos condenados. Disponível 
em:https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/5781/O-direito-ao-esquecimento-dos-
condenados Acesso e 03/08/2019. 
 
SILVA, Tatiana Manna Bellasalma; BARBOSA, Indiana Almeida. DIREITO AO 
ESQUECIMENTO COMO GARANTIA A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA E OS 
DIREITOS DA PERSONALIDADE NA SOCIEDADE INFORMATIZADA. Disponível em: 
https://npd.uem.br/eventos/assets/uploads/files/evt/29/trabalhos/DIREITO%20AO%20ESQ
UECIMENTO-INDIANA%20ALMEIDA%20BARBOSA.pdf .Acesso em 03/08/2019. 
 
SILVA, Tatiana Manna Bellasalma e; SILVA, Ricardo da Silveira e;. JUNIOR, Ismael 
Bedin. Direito ao esquecimento na sociedade superinformacional: uma questão de 
dignidade. IX EPCC. Maringá – 2015. Disponível em: 
http://www.cesumar.br/prppge/pesquisa/epcc2015/anais/ricardo_da_silveira_e_silva_2.pdf
. Acesso em 28/07/2019 
 
SOUSA, Ulisses César Martins de. Decisão do STJ contribuiu para o aprimoramento 
do direito ao esquecimento. CONJUR, 2018. Disponível em: 
https://www.conjur.com.br/2018-mai-11/ulisses-sousa-stj-aprimoramento-direito-
esquecimento. Acesso em 28/07/2019 
 
SOUZA. Bernardo de Azevedo e. O direito ao esquecimento na sociedade da 
informação: o caso Aída Curi. Jusbrasil. Disponível em 
https://canalcienciascriminais.jusbrasil.com.br/noticias/203742780/o-direito-ao-
esquecimento-na-sociedade-da-informacao-o-caso-aida-curi. Acesso em 17/05/019. 
 
VAQUER, Gabriel. Ex-BBB vence processo por “direito ao esquecimento” e terá 
matérias retiradas da internet. Observatório da Televisão. 2018. Disponível em 
https://observatoriodatelevisao.bol.uol.com.br/noticia-da-tv/2018/01/ex-bbb-vence-
processo-por-direito-ao-esquecimento-e-tera-materias-retiradas-da-internet. Acesso em 
18/05/2019. 
 
VIDIGAL, Leonardo Bruno Marinho O Direito ao Esquecimento e a Incipiente 
Experiência Brasileira: Incompreensões sobre o Tema, limites para sua Aplicação e 
a Desafiadora Efetivação no Ambiente Virtual. Disponível em 
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/31062/31062.PDF (2017). Acesso e 03/08/2019. 
 
 
 
https://www.direitonet.com.br/artigos/perfil/exibir/139513/Raphael-Alves-Santos
https://canalcienciascriminais.jusbrasil.com.br/noticias/203742780/o-direito-ao-esquecimento-na-sociedade-da-informacao-o-caso-aida-curi
https://canalcienciascriminais.jusbrasil.com.br/noticias/203742780/o-direito-ao-esquecimento-na-sociedade-da-informacao-o-caso-aida-curi
https://observatoriodatelevisao.bol.uol.com.br/author/gabriel-vaquer
https://observatoriodatelevisao.bol.uol.com.br/author/gabriel-vaquer
https://observatoriodatelevisao.bol.uol.com.br/author/gabriel-vaquer
https://observatoriodatelevisao.bol.uol.com.br/noticia-da-tv/2018/01/ex-bbb-vence-processo-por-direito-ao-esquecimento-e-tera-materias-retiradas-da-internet
https://observatoriodatelevisao.bol.uol.com.br/noticia-da-tv/2018/01/ex-bbb-vence-processo-por-direito-ao-esquecimento-e-tera-materias-retiradas-da-internet

Outros materiais