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CONTEXTUALIZAÇÃO DO LOCAL Cianorte está localizada no noroeste do Paraná, é conhecida como a Capital do vestuário. Possui atualmente cerca de 80 mil habitantes, está há 520 km da capital Curitiba. Sua localização próxima de outros municípios e distritos , tornando-a um local de fácil acesso para as pessoas das outras regiões. Com a capacidade de interagir com outros municípios da região , a intenção que a CENTRO ESPECIALIZADO DA MULHER , se torne conhecida como uma referência na saúde da mulher. TERRENO O terreno escolhido para a implantação do Centro Especializado da Mulher localiza-se a leste , na Av. América , zona 5 de Cianorte/PR , são dois terrenos com a área total de 5.261,18m² ( com testada de 59,84m). CENTRO ESPECIALIZADO DA MULHER A M B U L A T O R I A L D E D I A G N Ó S T I C O T E R A P Ê U T I C O Logo A simbologia para a logo foi baseado no ciclo da vida , pois o formato que remete a pétalas de uma flor significa beleza, pureza, amor, fertilidade, ciclo vital ( nascimento , longevidade e morte), além do feminismo. Assim a logo remete o que o centro tem como base a vida, , bem-estar, e eficiência para o melhor atendimento. A cor Uso de tons mais suaves, como o rosa claro, que simboliza o feminismo. Escrita Fonte century gothic, classificado como sem-serifa geométrica. C E N T R O E S P E C IA L IZ A D O D A M U L H E R A M B U L A T O R I A L D E D I A G N Ó S T I C O T E R A P Ê U T I C O U N IC E S U M A R TR A B A LH O D E C O N C LU S Ã O D E C U R S O -A R Q U IT E TU R A E U R B A N IS M O A LU N O (A ): L E TÍ C IA M O R O R .A : 1 3 0 0 3 7 0 -2 O R IE N TA D O R : C Á S S IO T A V A R E S D E M E N E ZE S J U N IO R 1 /5 85 ,46 m 89 ,88 m 60,28m 59,84m NN V.D INCIDÊNCIA SOLAR O sol nascente está voltado para a fachada lateral leste e o se pôr do sol está voltado para a fachada lateral oeste, a fachada central é NOROESTE. VENTO DOMINANTE: OESTE Esquema do terreno ( incidêcia solar e vento dominante)Localização do terreno ‘Não há arquitetura desvinculada de questões ambientais’ João Filgueiras Lima, o lelé O Centro Especializado da Mulher , funcionará como um ambulatório de diagnóstico e terapêutico , deve proporcionar atendimento de forma próxima e acessível a todas as mulheres do município e região, através de prestação de um conjunto de serviços que garantam uma intervenção rápida e eficaz, a fim de promover o diagnóstico precoce, orientar a terapêutica, além de pequenas cirurgias e realização de partos normais e humanizados. Como conceito o uso da humanização e flexibilidade na composição do edifício, para que ajude a realização dos 3 embasamentos adotados : bem-estar, trabalho e eficiência. Áreas estas caracterizada por manter o equilíbrio e a ética ,pois a prioridade é salvar vidas. C E N T R O E S P E C IA L IZ A D O D A M U L H E R A M B U L A T O R I A L D E D I A G N Ó S T I C O T E R A P Ê U T I C O U N IC E S U M A R TR A B A LH O D E C O N C LU S Ã O D E C U R S O -A R Q U IT E TU R A E U R B A N IS M O A LU N O (A ): L E TÍ C IA M O R O R .A : 1 3 0 0 3 7 0 -2 O R IE N TA D O R : C Á S S IO T A V A R E S D E M E N E ZE S J U N IO R 2 /5 0 5 10 15 20 0 9 0 8 0 7 0 6 0 5 0 4 0 3 0 2 0 1 1 0 11 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 1 9 2 0 2 1 T E L H A M E T Á L IC A 1 0 % T E L H A M E T Á L IC A 1 0 % T E L H A M E T Á L IC A 1 0 % T E L H A M E T Á L IC A 1 0 % T E L H A M E T Á L IC A 1 0 % T E L H A M E T Á L IC A 1 0 % T E L H A M E T Á L IC A 1 0 % T E L H A M E T Á L IC A 1 0 % T E L H A M E T Á L IC A 1 0 % T E L H A M E T Á L IC A 1 0 % L A J E I M P E R M E Á V E LC L A R A B Ó IA C L A R A B Ó IA C L A R A B Ó IA C L A R A B Ó IA BB A A D D C C C O B O G Ó M E T Á L IC O C O B O G Ó M E T Á L IC O C O B O G Ó M E T Á L IC O C O B O G Ó M E T Á L IC O C O B O G Ó M E T Á L IC O P E R F IL M E T Á L IC O C O M V ID R O P E R F IL M E T Á L IC O C O M V ID R O P E R F IL M E T Á L IC O C O M V ID R O P E R F IL M E T Á L IC O C O M V ID R O P E R F IL M E T Á L IC O C O M V ID R O P IS O D R E N A N T E P IS O D R E N A N T E P IS O D R E N A N T E P IS O D R E N A N T E P IS O D R E N A N T E P IS O D R E N A N T E P IS O P A V E R P IS O P A V E R G U IA R E B A IX A D A G U IA R E B A IX A D A G U IA R E B A IX A D A Á R E A P E R M E Á V E L Á R E A P E R M E Á V E L Á R E A P E R M E Á V E L Á R E A P E R M E Á V E L Á R E A P E R M E Á V E L Á R E A P E R M E Á V E L Á R E A P E R M E Á V E L ÁREA PERMEÁVEL S A ÍD A D E S E R V IÇ O E A M B U L Â C IA E N T R A D A D E P E D E S T R E E N T R A D A D E S E R V IÇ O E A M B U L Â C IA P IS O D R E N A N T E ESCALA GRÁFICA P L A C A S O L A R P L A C A S O L A R L A J E I M P E R M E Á V E L L A J E I M P E R M E Á V E L L A J E I M P E R M E Á V E L L A J E I M P E R M E Á V E L L A J E I M P E R M E Á V E L LAJE IMPERMEÁVEL LAJE IMPERMEÁVEL LAJE IMPERMEÁVEL L A J E I M P E R M E Á V E L VOLUME Para se chegar no volume desejado foi aplicado o conceito de flexibilidade e expansividade. O formato se deu a partir do dividir em alas o programa de necessidade, assim em alas retangulares e horizontais para que possa ter futuras ampliações , foram divididas em 6 alas interligada por um corredor para fácil acesso a todos os ambientes . A humanizarão se deu pelo uso de jardins entre os setores , assim a vista e integração é proporcionada pela ausência de corredores fechados , projetado propositalmente para que possa haver contemplação do todo com meio a natureza. Área total de construção cerca de 2.500m². IMPLANTAÇÃO FACHADA CENTRAL MÉTODOS USADOS NA COBERTURA LAJE IMPERMEABILIZADA TELHA DE CONCRETO PLACAS SOLARES: capitação de energia para o aquecimento de água. CLARABÓIA: utilizada em banheiros sem saída de iluminação e ventilação. C E N T R O E S P E C IA L IZ A D O D A M U L H E R A M B U L A T O R I A L D E D I A G N Ó S T I C O T E R A P Ê U T I C O U N IC E S U M A R TR A B A LH O D E C O N C LU S Ã O D E C U R S O -A R Q U IT E TU R A E U R B A N IS M O A LU N O (A ): L E TÍ C IA M O R O R .A : 1 3 0 0 3 7 0 -2 O R IE N TA D O R : C Á S S IO T A V A R E S D E M E N E ZE S J U N IO R 3 /5 0 8 0 9 0 1 0 5 0 4 0 6 0 3 0 2 0 7 1 0 11 1 2 1 3 1 5 1 4 1 7 1 6 1 9 1 8 2 0 2 1 2 2 0 1 0 2 0 3 0 4 0 50 6 0 7 0 8 0 9 1 0 11 1 2 1 3 1 4 0 1 0 2 0 3 0 5 0 4 0 6 0 7 0 9 0 8 1 0 11 1 31 5 1 4 1 2 0 1 0 2 0 3 0 4 0 5 0 6 0 7 0 8 0 9 1 0 11 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 1 9 0 1 0 2 0 3 0 5 0 4 0 6 0 7 0 8 0 9 1 0 11 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 1 9 2 0 2 1 2 2 2 3 2 4 2 72 6 2 5 2 0 2 1 2 8 0 1 0 2 0 3 0 4 0 7 0 8 0 9 1 0 11 1 2 0 5 0 6 0 9 0 8 0 7 0 6 0 5 0 4 0 3 0 2 0 1 1 0 11 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 1 9 2 0 2 101020304050607080910 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 71 8 11 A A BB C C D D SETOR – QUARTOS PPP´S NÚMERO AMBIENTE ÁREA 01 SALA DE ESPERA 16,83M² 02 20,80M² 03 DWC 6,06M² 04 QUARTO PPP 20,80M² 05 DWC 6,06M² 06 20,02M² 07 DWC 5,85M² 08 20,80M² 09 DWC 5,51M² 10 QUARTO PPP/ COM BANHEIRA 26,00M² 11 DWC 5,95M² 12 QUARTO PPP/COM BANHEIRA 26,00M² 13 DWC 6,06M² 13 DML 9,20M² 14 SALA DE AMAMENTAÇÃO 14,86M² TOTAL DE ÁREA: 210,80M² QUARTO PPP QUARTO PPP QUARTO PPP SETOR – SERVIÇOS NÚMERO AMBIENTE ÁREA 01 CAF 9,10M² 02 QUARTO DE PLANTÃO /FEM. 14,82M² 03 DWC 3,82M² 04 QUARTO DE PLANTÃO /MASC. 15,40M² 05 DWC 3,55M² 06 SALA DE ESTAR 12,12M 07 DWC/VEST. FEMININO 23,62M² 08 ROUPA SUJA 10,34M² 09 ROUPA LIMPA 10,34M² 10 SALA DE BOMBAS 17,22M² 11 DWC/VEST. MASCULINO 23,51M² 12 SALA DE MATERIAIS EST. 7,70M² 13 SALA DE ESTERILIZAÇÃO 7,70M² 14 SALA DE RECEBIMENTO MATERIAIS USADOS 7,70M² 15 ARQUIVO 7,70M² 16 SALA DE PREP./ESTERILIZAÇÃO MAMADEIRAS 7,70M² 17 SALA DE RECEBIMENTO DE MAMADEIRAS USADAS 7,70M² 18 COZINHA DE DISTRIBUIÇÃO 9,57M² 19 DML 4,90M² 20 REFEITóRIO 24,52M² 21 ALMOXARIFADO 11,55M² 22 GERADOR 36,47M² 23 CENTRAL DE GÁS COMUM 23,06M² 24 CENTRAL DE GÁS HOSPITALAR 25,89M² 25 RESÍDUOS COMUM 4,75M² 26 RESÍDUOS RECICLAVEL 4,84M² 27 RESÍDUOS HOSPITALAR 4,93M² 28 ÁREA DE CARGA E DESCARGA 26,07M² TOTAL DE ÁREA: 366,59M² SETOR – ATENDIMENTO NÚMERO AMBIENTES ÁREA 01 RECEPÇÃO 131,76M² 02 DWC ACESS./FEM. 5,40M² 03 DWC ACESS./MASC. 5,85M² 04 DWC MASCULINO 13,00M² 05 DWC FEMININO 13,00M² 06 DML 5,70M² 07 DML 6,41M² 08 ARQUIVO 9,00M² 09 HALL ELEVADOR /ESCADA 47,13M² 10 CONS.CLASSIFICAÇÃO 22,03M² 11 DWC 2,77M² 12 CONS.ENDOCRINOLOGIA 22,03M² 13 DWC 2,77M² 14 CONS.OBSTETRÍCIA 22,03M² 15 DWC 2,77M² 16 CONS.DERMATOLOGIA 21,07M² 17 DWC 2,77M² 18 CONS.GINECOLOGIA 24,17M² 19 DWC 2,77M² 20 CONS. ASSIST. SOCIAL 20,90M² 21 DWC 4,50M² 22 SALA DE ESPERA 30,40M² TOTAL DE ÁREA : 418,23M² SETOR- DIAGNóSTICO E TERAPÊUTICO NÚMERO AMBIENTE ÁREA 01 FARMÁCIA 8,37M² 02 DML 4,50M² 03 SALA DE COLETA 16,43M² 04 SALA DE MEDICAMENTO 19,08M² 05 ENTRADA/RAIO X 5,00M² 06 DWC/VEST. 5,30M² 07 RAIO X 28,98M² 08 CÂMERA ESCURA 3,22M² 09 ARQUIVO DE CHAPAS 6,29M² 10 SALA ULTRASSON 18,02M² 11 ENTRADA/ ULT. MAMO. 6,46M² 12 DWC/VEST. 5,64M² 13 SALA MAMOGRAFIA 18,74M² 14 ARQUIVO 8,75M² TOTAL DE ÁREA: 154,78M² SETOR – EMERGÊCIA NÚMERO AMBIENTE ÁREA 01 LAVABO / PIA 4,95M² 02 DWC 3,85M² 03 SALA DE OBSERVAÇÃO 28,89M² 04 DWC 6,00M² 05 SALA DE EMFERMAGEM 6,48M² 06 HIGENIZAÇÃO 8,20M² 07 SALA DE CIRÚRGIA/PARTO 17,12M² 08 APOIO 4,27M² 09 HIGENIZAÇÃO 8,20M² 10 SALA DE CIRÚRGIA/PARTO 17,12M² 11 APOIO 4,27M² 12 SALA DE HIGEN. /RECÉM NASCIDO 13,37M² 13 HIGENIZAÇÃO 7,68M² 14 SALA DE CIRÚRGIA/PARTO 16,05M² 15 APOIO 4,00M² 16 HIGENIZAÇÃO 11,25M² 17 DML 4,29M² 18 SALA DE CADÁVER 10,23M² 19 ÁREA DE MACAS 15,35M² 20 ÁREA DA AMBULÂNCIA 37,70M² 21 ÁREA DO CARRO FUNERARIO 38,94M² TORAL DE ÁREA: 268,21M² SETOR - SOLARIUM NÚMERO AMBIENTE ÁREA 01 JARDIM DOS CONSUTóRIO S 47,69M² 02 JARDIM DA SALA DE ESPERA 141,11M² 03 JARDIM DO CORREDOR 1 119,92M² 04 JARDIM DO CORREDOR 2 58,60M² 05 JARDIM DO CORREDOR 3 83,57M² 06 JARDIM DO CORREDOR 4 56,20M² 07 SOLARIUM/QUARTO 15,82M² 08 SOLARIUM/QUARTO 15,82M² 09 SOLARIUM/QUARTO 15,15M² 10 SOLARIUM/QUARTO 15,15M² 11 SOLARIUM/QUARTO 18,82M² 12 SOLARIUM/QUARTO 18,82M² TOTAL DE ÁREA: 606,67M² CIRCULAÇÃO INTERNA TOTAL: 668,13M² TABELA DE SETORIZAÇÃO PLANTA LAYOUT - TÉRREO ESC:1/500 MÉTODOS UTILIZADOS BRISE : FORMATO ORGÂNICO (DE PÉTALAS DE FLOR)METÁLICO BRANCO BLOCO DRENANTE: USO EXTERNO DA EDIFICAÇÃO ENTRADA DE VENTILAÇÃO SAÍDA DE VENTILAÇÃO ENTRADA E SAÍDA DE VENTILAÇÃO JANELA SISTEMA DE CORRER JANELA SISTEMA BASCULANTE JANELA SISTEMA BASCULANTE SISTEMA DE JANELA UTILIZADO JANELA UTILIZADO NOS CORREDORES 0 5 10 15 20 C E N T R O E S P E C IA L IZ A D O D A M U L H E R A M B U L A T O R I A L D E D I A G N Ó S T I C O T E R A P Ê U T I C O U N IC E S U M A R TR A B A LH O D E C O N C LU S Ã O D E C U R S O -A R Q U IT E TU R A E U R B A N IS M O A LU N O (A ): L E TÍ C IA M O R O R .A : 1 3 0 0 3 7 0 -2 O R IE N TA D O R : C Á S S IO T A V A R E S D E M E N E ZE S J U N IO R 4 /5 0 1 0 20 3 0 4 0 5 0 60 7 0 8 0 9 1 0 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 11 0 1 0 3 0 4 0 5 0 6 0 7 0 9 0 8 1 011 1 2 0 2 B B AA C C SETOR – ADMINISTRAÇÃO NÚMERO AMBIENTE ÁREA 01 HALL ELEVADOR / ESCADA 47,65M² 02 DML 9,00M² 03 DWC ACESS./FEM 6,18M² 04 DWC ACESS./MAS. 6,18M² 05 DWC FEMININO 13,00M² 06 DWC MASCULINO 13,00M² 07 ADMINISTRAÇÃO 51,69M² 08 ARQUIVO GERAL 7,16M² 09 ARQUIVO MEDÍCO 7,52M² 10 SALA DA DIREÇÃO 28,16M² 11 DWC 3,70M² 12 SALA DE REUNIÕES 43,74M² TOTAL DE ÁREA: 236,98M² + 20 cm + 3,35cm + 6,50cm + 7,70 cm + 20 cm + 6,75 cm + 9,82cm + 3,35cm + 10,47cm -2,45 cm ÁGUA PARA LIMPEZA EXTERNA ÁGUA PARA LIMPEZA E DESCARGA AQUECEDOR DE ÁGUA CASA DE BOMBAS ÁGUA DE INCÊNDIO ÁGUA POTÁVEL + 20 cm + 3,35cm + 6,50cm + 7,70 cm + 20 cm +2,70 cm + 4,55 cm 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 + 20 cm + 3,35cm + 6,50cm + 7,70 cm + 1,90 cm + 20 cm + 3,35cm + 4,55cm VENTO FRIO VENTO QUENTE ILUMINAÇÃO NATURAL DETALHAMENTO CLARABÓIA 0 5 10 15 20 VIDRO PERFIL METÁLICO BRANCO REVESTIMENTO ESCALA GRÁFICA PERFIL METÁLICO CORTE A.A ESC:1/500 CORTE C.C ESC:1/500 CORTE D.D ESC:1/500 CORTE B.B ESC:1/500 PLANTA LAYOUT - 1°PAV. ESC:1/500 TABELA DE SETORIZAÇÃO FACHADA CENTRAL - LADO OESTE FACHADA CENTRAL - LADO LESTE PERSPECTIVA ENTRADA DE EMERGÊNCIA ENTRADA DE SERVIÇOS cisterna : sistema de capitação da água da chuva dos telhados. CORREDOR/RECEPÇÃO DOS CONSULTÓRIOS C E N T R O E S P E C IA L IZ A D O D A M U L H E R A M B U L A T O R I A L D E D I A G N Ó S T I C O T E R A P Ê U T I C O U N IC E S U M A R TR A B A LH O D E C O N C LU S Ã O D E C U R S O -A R Q U IT E TU R A E U R B A N IS M O A LU N O (A ): L E TÍ C IA M O R O R .A : 1 3 0 0 3 7 0 -2 O R IE N TA D O R : C Á S S IO T A V A R E S D E M E N E ZE S J U N IO R 5 /5 RECEPÇÃO JARDIM DO CORREDOR QUARTO PPP COM BANHEIRA SOLARIUM DO QUARTO CORREDOR/RECEPÇÃO DOS CONSULTÓRIOS FACHADA ( uso de vidro com película, revestimentos e brise) Para compor os ambientes internos e externos uso do conceito do Moderno e Humanização: - uso de cores tons pasteis ( leveza, bem-estar) com alguns detalhes mais fortes, uso da madeira para dar um aconchego ( cor quente). - jardins internos , fazendo integração com a natureza( plantas de pequeno porte e bastantes flores). - sistema de esquadrias ( janela dos corredores ) para melhor ventilação e iluminação. -ambientes amplos para melhor atender os pacientes. CORREDOR/RECEPÇÃO DOS CONSULTÓRIOS UNICESUMAR - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS TECNOLÓGICAS E AGRÁRIAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO HUMANIZAÇÃO E FLEXIBILIDADE NA ARQUITETURA HOSPITALAR. LETÍCIA MORO MARINGÁ – PR 2017 LETICIA MORO HUMANIZAÇÃO E FLEXIBILIDADE NA ARQUITETURA HOSPITALAR. Artigo apresentado ao Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UniCesumar – Centro Universitário de Maringá como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel(a) em Arquitetura e Urbanismo, sob a orientação do Prof. Cássio Tavares de Menezes Junior. MARINGÁ – PR 2017 HUMANIZAÇÃO E FLEXIBILIDADE NA ARQUITETURA HOSPITALAR. Leticia MoroCássio Tavares de Menezes Junior RESUMO O presente artigo apresenta como se adequar à humanização e a flexibilidade de expansão na arquitetura hospitalar, bastante recorrente hoje, para melhorar o bem-estar das pessoas que utilizarão a rede de saúde; cujo objetivo é refletir sobre a questão da humanização no ambiente físico hospitalar, enfatizando o conforto ambiental nos aspectos da iluminação, da utilização da cor, ventilação, conforto térmico e paisagismo. Já o conceito de flexibilidade tem a configuração construtiva e formal que permite uma diversidade de formas de uso. Assim, estes fatores facilitam o processo de adaptação e cura dos pacientes. Palavras-chave: Arquitetura Hospitalar. Flexibilidade. Humanização. HUMANIZATION AND FLEXIBILITY IN HOSPITAL ARCHITECTURE ABSTRACT This article shows off how to adequate the humanization and the flexibility of the expansion on the hospital architecture, quite recurrent nowadays, to improve the well-being of the people whom will use the health network; which objective is to think over about the question of humanization on the physical environment of hospitals, emphasizing the comfort on aspects like, lighting, colors use, airing, thermal comfort and landscaping. Now the concept of flexibility has the constructive shape and configuration that allows a diversification of methods of uses. Therefore these factors they favor the process of adaptation and healing of the patients. Keywords: Hospital Architecture. Flexibility. Humanization. 3 1 INTRODUÇÃO Com o crescente aumento populacional não somente o ser humano sofre, mas também o seu entorno e seu habitat, com essa baixa na qualidade de vida o fundamental é propor a construção de edificações que dê atenção não apenas aos aspectos técnicos, mas também aos aspectos humanos. Deve-se compreender que o isolamento do paciente do espaço exterior proporciona-lhe uma maior angústia em relação ao seu estado de enfermidade. (ANDRADE, 2010). A humanização é uma das buscas incessantes do ser humano na atualidade e tem sido muito utilizada porque, através dela, o homem começa a aprender e a usufruir de um relacionamento que pode lhe trazer certa satisfação interior. Pode ser constatado nos hospitais pela luta incansável do paciente contra as doenças que o acometem e para quais os médicos já sabem que não adianta apenas prescrever o tratamento certo, e sim cuidar do bem-estar do paciente, assim tratá-lo com a humanização. (DUMKE, 2003). A partir destas considerações este artigo tem como objetivo permitir conhecer a humanização e a flexibilidade em vários aspectos e aplicar em ambientes na área da saúde, para melhorá-lo, visando atender bem os pacientes e colaboradores. 2 CONTEXTO HISTÓRICO DA ARQUITETURA HOSPITALAR Na idade média os hospitais eram usualmente associados com a morte. A finalidade era o confinamento das pessoas doentes, visando mais proteção dos que estavam fora dos hospitais do que o atendimento aos pacientes em si, pois havia pouca esperança de recuperação. (MIQUELIN, 1992). Por fim, é nessa época que não havia preocupação com o conforto e o bem-estar dos pacientes. Os hospitais reproduziam as estruturas góticas das catedrais através de paredes largas, comparado as prisões e fortificações. As enfermarias eram ambientes isoladores onde a iluminação natural era praticamente inexistente. Já os ventos eram considerados contaminantes e veiculadores de miasmas, as janelas eram de pequenas aberturas, deixando os ambientes sombrios e escuros. Assim, se tornando um ambiente de depósito de doentes, os pacientes na sua maioria não retornavam com vida desses ambientes, denominado de Salle de Mourir. (COSTI, 2002). 4 Os hospitais medievais eram exemplificados pela situação de insalubridade, exemplo o Hotel Dieu de Paris, embora existissem outros estabelecimentos com situações piores. No século XII, o hospital contava com apenas seis alas para pacientes, e duas ou mais pessoas internadas compartilhando a mesma cama. Para dar privacidade, eram colocadas cortinas pesadas entres as camas, que se tornavam focos de infecções pelas péssimas condições de higiene, além de prejudicarem a iluminação e ventilação do ambiente. O aquecimento dos ambientes era feito por fornos a carvão e lareiras que prejudicavam ainda mais a qualidade do ar dos ambientes. (MACEACHERN, 1951). Apesar de todos esses processos ocorridos, o hospital que chegou nos séculos XIII, não supria as necessidades dos usuários. O espaço físico interno sujo, mal iluminado, mal ventilado, não contribuía para a recuperação dos pacientes. (MACEACHERN, 1951). A partir disso a arquitetura passa ser considerada fundamental para elaboração de um ambiente hospitalar adequado. Segundo Mariana Andrade dentro dos princípios da arquitetura contemporânea, possuindo conceitos como: flexibilidade; racionalização; contiguidade (expansão e zoneamento); desenvolvimento horizontal e vertical (circulação); flexibilidade estrutural; humanização (conforto ambiental); tecnologia; meio ambiente e assepsia. (ANDRADE, 2010). Os projetos voltados à área da saúde tem grande complexidade, por tais critérios: muitas normativas, além da busca pela melhoria da qualidade dos espaços, assim como, as edificações antigas existentes foram adaptadas aos estilos arquitetônicos de cada época e período, tendo grande evolução para melhoria da rede de saúde, como as novas técnicas de construções, mudança na política e sociedade, e descobertas na medicina, todos esses critérios são avanços tecnológicos da evolução da sociedade. (LUKIANTCHUKI, 2010). 3 HUMANIZAÇÃO NA ARQUITETURA HOSPITALAR Então, o que é humanizar? Entendido assim, humanizar é garantir à palavra a sua dignidade ética. Ou seja, o sofrimento e as percepções de dor ou de prazer no corpo, para serem humanizados, precisam tanto que as palavras que o sujeito expressa sejam reconhecidas pelo outro, quanto esse sujeito precisa ouvir do outro, palavras de reconhecimento. Pela linguagem fazemos as descobertas de meios pessoais de comunicação com o outro, sem o que, nos desumanizamos reciprocamente. Isso é, sem comunicação não há humanização. A 5 humanização depende da nossa capacidade de falar e ouvir, do diálogo com nossos semelhantes. (BRASIL, 2014, p.3). Para Corbella (2003), uma pessoa está confortável em um ambiente quando se sente em neutralidade em relação a ele. No caso de edifícios da rede de saúde, a arquitetura pode ser um instrumento terapêutico se contribuir para o bem-estar físico do paciente. Aspectos fundamentais para um conforto ambiental na rede de saúde são: a influência da cor, iluminação, ventilação e conforto térmico, além da influência do paisagismo na terapia. 3.1 INFLUÊNCIA DA COR NA ARQUITETURA A rede de saúde tem sofrido grandes transformações nos últimos anos, para melhor atender aos pacientes, oferecendo mais qualidade de vida e perspectiva de recuperação, nesse sentido a cor, hoje, é fundamental como um elemento que participa dessa mudança uma vez que proporciona bem-estar e tranquilidade. (CUNHA, 2004). Figura 1- Influência da cor Fonte: Garcia (2017). A cor pode ser entendida por realizar sensações visuais provenientes do reflexo da luz sobre os objetos. A harmonia visual bem como, o equilíbrio cromático depende do tamanho e da forma da área revestida, desta forma, algumas cores atraem e outras repelem. Assim a cor utilizada de forma não apropriada aquele espaço pode transmitir sensações de calor ou frio, de agir ou inibir as pessoas. (CUNHA, 2004). 6 Em relação à utilização das cores na área da saúde, essas devem ser adequadas para que imprima a sensação de bem-estar aos pacientes, funcionários e familiares. Segundo os autores Boccanera, Boccanera e Barbosa (2005, p. 344): “A utilização das corespara fins de cura é o processo não agressivo sobre o organismo, não maléfica, não causa efeitos colaterais e não atua como agente de pressão sobre o corpo”. A cor é o aspecto mais imediatamente perceptível, pois estabelece um vínculo social, geográfico e cultural com a idade e a sensibilidade de cada pessoa. Não existe uma recomendação de cores padrão, nenhum tratamento cromático pode ser definido como regra, não existe solução unívoca, mas é sempre útil criar ambiente identificado com a cultura local, avizinhado ao ambiente doméstico, capaz de dar um sentido de calor. (ROMANELLO, 2006, p.24). Cores em clínicas, tanto em ambientes pequenos como grandes, uma boa escolha é a utilização de tons pastel, como salmão, verde-claro, azul, lilás na sua tonalidade mais clara. (GOES, 2006). A cor branca está associada à simplicidade, limpeza, paz, pureza, harmonia, estabilidade. (BOCCANERA; BOCCANERA; BARBOSA, 2005). Figura 2 – Ambiente branco. Fonte: Imahd (2017) A cor verde é uma cor fria, alivia e acalma tanto a mente quanto o físico. É a cor do nitrogênio – componente presente na atmosfera, o verde age sobre o sistema nervoso simpático, acalma a tensão dos vasos sanguíneos, deve ser utilizado com cautela porque com tempo pode se tornar cansativo. (BOCCANERA; BOCCANERA; BARBOSA, 2005). 7 Figura 3 – Ambiente verde. Fonte: Formica Design (2017). A cor azul é indicada às áreas de saúde (hospitais, clínicas), pode deixar o ambiente frio, devendo ser utilizado com cautela e discernimento, azul reduz o stress e a tensão, induzindo, também ao sono e à depressão. (BOCCANERA; BOCCANERA; BARBOSA, 2005). Figura 4 – Ambiente azul. Fonte: Formica Design (2017). A cor amarela proporciona relaxamento, reflexibilidade, alegria espirituosa, espiritualidade e vivacidade. Aplicando-a em passagens, corredores e lugares onde não há iluminação suficiente. (BOCCANERA; BOCCANERA; BARBOSA, 2005). 8 Figura 5- Ambiente amarelo. Fonte: Classe Móveis sob medida (2017) O lilás, presença de todas as cores, é muito indicada para UTIs e salas de exames, tem propriedades sedativas e relaxantes. (GÓES, 2006). Figura 6- Ambiente lilás. Fonte: Construindodecor (2017). 3.2 ILUMINAÇÃO O arquiteto projeta para o homem tendo como objetivo seu bem-estar, ou seja, atingir o conforto psicofísico e social daqueles que utilizam o ambiente projetado. A luz é o elemento fundamental no processo perceptivo das coisas. Na linguagem visível é responsável pelo significado expresso das coisas, não só porque determina as cores. A iluminação amplia a percepção do espectador e a consciência das dimensões físicas, emocionais, psicológicas e espirituais do espaço. (BARNABÉ, 2002, apud BRAUN, 2010). 9 Figura 7 – tipos de iluminação Fonte: Ciências Naturales (2017) A iluminação de hospitais, clínicas médicas e consultórios devem proporcionar bem- estar e tranquilidade aos pacientes. A saúde exige ambientes arejados, limpos, luz natural ou adequadamente iluminado. Também que sejam confortáveis, agradáveis e inteligentes, são itens que permitem o bom desempenho de profissionais, funcionários e pacientes. Segundo o autor. (GÓES, 2006). Alguns aspectos básicos, analisados acerca da iluminação hospitalar, supondo a iluminação artificial no equilíbrio fisiológico e psicológico dos usuários; resultados feitos por Miquelin (1992 apud MARTINS, 2004): • Prever níveis de iluminação conforme as exigências do conforto do usuário; • Adotar sistemas de iluminação diretos, indiretos ou mistos, considerando as características e necessidades de cada atividade; • Prever tipos de fontes de luz, levando em conta suas diferentes funções; • Proporcionar eficiência luminosa e reprodução da cor adequada, considerando o uso de cada ambiente (atividades dos usuários realizadas no local). Uma edificação que utiliza adequada iluminação natural economiza, principalmente, no uso dos sistemas de condicionamento de ar para refrigeração, além disso, a luz natural é mais eficiente que a maioria das fontes artificiais empregadas em ambientes internos. (SOUZA, 2008). Considerando que o Brasil é um pais tropical, onde prevalece o clima quente-úmido, é muito importante fazer a conexão do ambiente externo e interno, valorizando a ventilação e iluminação natural. Mas a iluminação deverá ser utilizada com prudência, constituindo a necessidade do emprego de elementos filtrantes que diminuam a incidência da radiação solar e o excesso de ofuscamento. (TRAPADO; BASTOS, 2006). 10 3.3 VENTILAÇÃO E CONFORTO TÉRMICO De acordo com Frota (2001) “a arquitetura deve servir ao homem e ao seu conforto, o que abrange o seu conforto térmico”. Já o ser humano tem melhor qualidade de vida quando não exposto a fadiga ou estresse. As principais variáveis que influenciam no conforto térmico são a “temperatura, a umidade e a velocidade do ar e radiação solar incidente.” (FROTA, 2001, p.15). A ventilação natural tem um papel fundamental para a higiene em geral e para o conforto térmico, renovação do ar dentro dos ambientes, favorecendo desta maneira a “dissipação de calor e a desconcentração de vapores, fumaça, poeiras, de poluentes, etc”. (FROTA, 2001, p.124) De acordo com Frota (2001), a ventilação natural é o deslocamento de ar na edificação por meio de aberturas (janelas e portas), as quais funcionam como entradas e outras como saídas do ar, desta maneira é necessário que haja um bom dimensionamento e posicionamento destas aberturas para ter um adequado fluxo de ar no ambiente, já que o fluxo do ar que entra ou sai da edificação depende da diferença de pressão do ar no meio externo e interno, o que implica tanto na forma do edifício como na incidência do vento na mesma. Há vários mecanismos capazes de causarem diferença de pressão exercida pelo ar dentro de uma edificação: • Ação dos ventos: a força do vento promove a movimentação do ar pelo ambiente se deslocando paralelo ao solo em movimento lamelar e quando depara com um obstáculo sofre desvio. (FROTA, 2001). Figura 8 - ventilação por ação dos ventos. Fonte: Vianna (2001, p.128) 11 • Efeito chaminé: ocasionado pela diferença de pressões geradas das diferentes temperaturas de ar interno e externo a edificação, o ar aquecido contido no interior do edifício e menos denso e com tendência a ascensão, assim com aberturas no teto, o ar aquecido irá subir saindo pelas aberturas superiores. (FROTA, 2001). Figura 9- ventilação por efeito chaminé Fonte: Ark Ideias (2017) • Uso do brise soleil (quebra-sol): para reduzir o calor interno do ambiente, diminuir a incidência de luz, assim o ambiente tem mais conforto térmico. Figura 10- brises Fonte: LECHNER, (2017) Para ressaltar a dificuldade de equacionar todos os fatores relativos aos condicionantes climáticos nas decisões da arquitetura hospitalar, podemos citar a Rede Sarah, do arquiteto João Figueiras Lima (LELÉ), como exemplo de sucesso no conforto ambiental, com utilização da energia passiva para obtenção do conforto. (FREIRE ,2002). 3.4 INFLUÊNCIA DO PAISAGISMO NA TERAPIA “O paisagismo é a única expressão artística em que participam os cincos sentidos do ser humano.” (ABBUD, 2010, p.15). O paisagismo abrange o paladar, o olfato, o tato, a adição, promovendo uma vasta experiência sensorial, ao incluir as distintas e completas 12 experiências perceptivas, visto que quanto mais um jardim conseguir aguçar nossos sentidos, terá comprimido seu papel. Figura 11 - Mecanismo de visão. Fonte: Abbud (2010, p.16) Para Chimentti e Cruz (2008) os jardins sempre foram espaços de lazer para pessoas, e por meio destes espaços era possível experimentar diferentes sensações, promover encontros e contato com a natureza, porém muitos deles sofrem a falta de adequação e mecanismospara que as pessoas com algum tipo de deficiência e idosos também possam usufruir destes espaços com mais eficiência; portanto criar jardins sensoriais surgiu desta necessidade de readequação. O uso de jardins, sob uma nova perspectiva científica é dirigida para concepção de espaços terapêuticos capazes de proporcionar um reequilíbrio físico, psicológico e emocional do indivíduo através da interação multissensorial com a natureza. (ROCHA; BRITTO, 2008). “O jardim terapêutico é ao mesmo tempo um processo e um lugar. É um conceito para o ponto de encontro da medicina e do design”. (MARCUS, 2007). O jardim é muito importante em um ambiente hospitalar. O trabalho dos Arquitetos e paisagistas deve ser em conjunto, a fim de garantir vistas para os jardins e espaços naturais dos ambientes internos. Os espaços devem ser universalmente projetados para estimular experiências, independente das habilidades e desabilidades de seus usuários. (CONSTANTINO, 2010). “Os jardins não são propostos como um modelo alternativo de terapia – eles não curam. Mas os jardins de hospitais são essenciais para contribuir com o bem-estar dos pacientes, auxiliando a medicina terapêutica”. (CONSTANTINO, 2010, p.07). 13 4 FLEXIBILIDADE NA ARQUITETURA As novas tecnologias e constantes mudanças nas formas de organizar o trabalho tem exigido tanto de pessoas como do próprio espaço por elas utilizado, uma permanente mutabilidade e adaptação as novidades que surgem a todo instante. (KAPP, 2002; BRANDÃO; HEINICK, 1997). Acredita-se que essas novidades têm transformado a flexibilidade em um imperativo para a concepção de novos espaços arquitetônicos. (TEIXEIRA, 2011). O papel da flexibilidade na arquitetura, busca algumas definições: Villa (2008) entende flexibilidade em arquitetura como “toda configuração construtiva e formal que permita uma diversidade de formas de uso, ocupação e organização do espaço, ao longo da vida do edifício, como resposta as múltiplas e mutáveis exigências da sociedade”. Algumas estratégias mais vistas para realização da flexibilidade: • Desenvolver as possibilidades de acrescentar novos espaços aos pré-existente; • Privilegiar a organização que permita a multifuncionalidade dos espaços sem transformá-las; • Procurar a redução, ao máximo possível da compartimentação, incorporando divisórias móveis ou removíveis; • Identificar os componentes estruturais e infraestruturais de caráter fixo e básico, e separá-los dos componentes de compartimentação e acabamento, que pode ser incorporado ao longo do tempo. Osório (2002) define flexibilidade como “a manutenção da congruência ao longo do tempo”, isto quer dizer que a edificação continua sendo útil e funcional ao longo do tempo desde que sejam planejadas futuras adaptações, assim, flexibilidade na arquitetura é um processo de mudanças. A necessidade de mudar o desenho do edifício ocorreu devido às mudanças na vida cotidiana causadas pelos avanços tecnológicos, diferentes formas de trabalhos, mudanças nos tamanhos das famílias e também por fatores gerados pela globalização. Desta forma, se até o homem passa por mudanças, a arquitetura também tem que se adequar as alterações. (TEIXEIRA, 2011). Arquitetura e flexibilidade juntas seriam a arte de construir, ordenar e organizar um espaço apto as diversas ocupações, que leva em consideração influências externas do meio e fatores limites do projeto. Ao unir as duas definições estabelece que arquitetura flexível é uma 14 produção de uma arquitetura com conceitos de flexibilidade aplicados em todo edifício, ou seja, uma arquitetura maleável. (TEIXEIRA, 2011). Portanto, aplicar a flexibilidade na arquitetura em geral, abrange diversos conceitos (adaptação, transformação, mobilidade e integração), tudo é pensado com uma preocupação com o futuro, seja na necessidade do usuário como também socioambiental. (TEIXEIRA, 2011). 5 CONCLUSÃO Conclui-se que o arquiteto possui atualmente elementos para conceber uma arquitetura de alto valor estético integrada ao ambiente. A arquitetura possui uma grande influência e importância na humanização em ambientes da área de saúde, melhorando as condições dos usuários desses espaços e aparecendo como uma grande evolução para qualquer tratamento. Desta forma, o anteprojeto terá como conceito: viabilidade econômico-financeira, devendo atender aos requisitos de: flexibilidade (expansibilidade, de possível ampliação e mudanças), segurança, eficiência e sobre tudo a humanização. Neste caso, o conforto ambiental aparecerá como forte aliado nos processos de cura dos pacientes. Os jardins envolverão todos os ambientes, tendo a natureza presente com harmonia, envolvendo toda a edificação. 15 REFERÊNCIAS ABBUD, B. Criando paisagens: guia de trabalho em arquitetura paisagística. 4 ed. São Paulo: Senac, 2010. ANDRADE, M. Arquitetura Brasileira Moderna e Contemporânea. Disponível em: http://arqdobrasil.blogspot.com.br/2010/09. Acesso em: 29 abr. 2017. BOCCANERA, N.; BOCCANERA, S. F. B.; BARBOSA, M. A. As cores no ambiente de terapia intensiva: percepções de pacientes e profissionais. Revista da Escola de Enfermagem da USP: Universidade de São Paulo, São Paulo, v.40, n. 3, p.343-349 2006. BRANDÃO, D. Q; HEINECK, L. F. M. 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E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte na minha formação, o MEU MUITO OBRIGADO. DIRETRIZES PROJETUAIS Centro Especializado da Mulher, funcionará como um ambulatório de diagnóstico e terapêutico. O Centro será implantado na cidade de Cianorte/PR .Deve proporcionar atendimento de forma próxima e acessível a todas as mulheres do município e região, através da prestação de um conjunto de serviços que garantam uma intervenção rápida e eficaz, a fim de promover o diagnóstico precoce, orientar a terapêutica, além de pequenas cirurgias e realização de partos normais e humanizados. CONCEITO : humanização e flexibilidade para que o centro atenda seus pacientes com ambientes agradáveis e aconchegante . PARTIDO: dimensão de blocos retangulares dividido cada ala dos 6 setores do programa de necessidades, horizontais, assim fácil mudança de layout e expansividade, interligados por um corredor com jardins no entorno de toda a edificação, uso de espaços amplos; iluminados e ventilados com sistema de janela nos corredores diferenciado, uso de cores nos tons pasteis, que passe leveza e paz para o ambiente. Uso de algumas claraboias em ambientes, capitação da agua da chuva do telhado para uso de limpeza e descarga, sistema de placas solares para aquecimento da agua, piso drenante em toda área externa, para melhor permeabilidade do solo. Brises em formato orgânico (remete a pétalas de uma flor) nos jardins. CORRELATOS ESTUDO DE CORRELATOS Jardim de Infância TIMAYUI Cidade: Santa Marta – Colômbia Ano:2011 Arquiteto: Giancarlo Mazzanti Área : 8 mil m² Sistema modular (torna possível a adição de módulos com necessidade de possíveis expansões). Jardim externos para atividades e contemplação Iluminação natural e ventilação por pátios internos, aberturas baixas e claraboias localizado no topo do telhado inclinado. Instituto universitário do Câncer Oncopole Toulouse Cidade : Toulouse - França Ano:2014 Arquiteto: Jean- Paul Viguier et Associés. Área : 6.500m² Hospital Rede Sarah Reabilitação Cidade: Salvador –Brasil Ano: 1994 Arquiteto: João Filgue iras Lim a (Lelé) Pano de vidro para a entrada de iluminação, com vista ao grande jardim. Desenho da forma curvo é um vínculo arquitetônico entre a ciência, assistência médica e natureza. A arquitetura e a paisagem são as bases conceituais desta clínica e sua harmonia cria condições favoráveis para tratamentos contra o câncer, o bem estar dos pacientes e seus funcionários Às aberturas dos sheds são acrescentadas a cada certa distância teste iras vertica is p intadas de amare lo, que pro longam a coberta curva, e entre elas são dispostas file iras paralelas de brises horizontais. Desse modo, os ambientes internos ficam resguardados dos raios d ire tos do sol. Os ambientes internos estão intimamente conectados aos jardins externos que rodeiam o edifício Espaços de convivo agradável e contemplação. Fluxo bem desenvolvido. Hospital Manuel Gea González cidade: Cidade do México - México Ano:2013 Arquiteto: -foi aplicada uma fachada feita com módulos revestidos com uma camada fina de dióxido de titânio, afirmam que a fachada consegue neutralizar a poluição de até mil veículos. Outra das vantagens desta estrutura inovadora é o facto de criar sombras dentro do edifício, diminuindo a utilização do ar condicionado Maternidade Municipal de Aparecida de Goiânia - GO Arquiteto: Deborah de Brito Projeto para embasamento de projeto arquitetônico PUBLICO ALVO : Mulheres de todas as idades , do município de Cianorte e região . TERRENO : Terreno localizado a Leste, na Av. América, zona 5 de Cianorte/PR, são dois terrenos, um com área de 1.717,53m² (testada de 19,85m) e outro do lado com área de 3.543,65m² (testada de 39,99m). Área total de 5.261,18m². Zoneamento: ZCS1 – 15PAV. Vento dominante: OESTE Permitido: · Residencial unifamiliar · Multifamiliar horizontal e vertical · Comercio/ serviço de bairro · Comércio/ serviço geral I · Indústria não poluiria Comércio / serviço geral II Terreno ( dimensões, área, vento dominante, localização) Fonte : autoral , 2017 L N O AV . A MÉ RIC A RUA PORTO SEGURO RUA CORUMBÁ TV. VERA CRUZ R UA A BO LI Ç ÃO PÇ. JOA QU IM ALV ES FER REI RA LIN HA FÉ RR EA D ES AT IVA DA V . D. OESTE A: 1.717,54m ² A: 3.543,65m ² 89,88m 8 7,38m 85,4 6m 40 ,18 m 20 ,10 m 19 ,85 m 39 ,99 m Localização do Terreno IMAGENS DO TERRENO ATUAL Terreno frente, foto panorâmica Fonte: autoral , 2017 Terreno frente , lado oeste Fonte: autoral, 2017 Terreno frente , lado leste Fonte: autoral, 2017 FLUXOGRAMA DOS SETORES ATENDIMENTO SERVIÇOS ADMINISTRAÇÃO QUARTOS EMERGÊNCIA ACESSO PRINCIPAL FUNCIONÁRIO E PACIENTES AUTORIZADO FUNCIONÁRIO PÚBLICO EM GERAL ACESSO POR AMBULÂNCIA FUNCIONARIOS LEIS E NORMAS Normas NBR 9050 (2015) - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Esta Norma estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quanto ao projeto, construção, instalação e adaptação do meio urbano e rural, e de edificações às condições de acessibilidade. NBR 9077( 1993)- Saídas de emergência em edifícios. Esta Norma fixa as condições exigíveis que as edificações devem possuir: a) a fim de que sua população possa abandoná-las, em caso de incêndio, completamente protegida em sua integridade física; b) para permitir o fácil acesso de auxílio externo (bombeiros) para o combate ao fogo e a retirada da população. LEI N°- 2746/2006 (versão 2016)– Dispõe sobre requisitos técnicos para edificações a serem construídas no município de Cianorte , e dá outras providências . Requisitos estabelecidos para que possa aprovar a edificação no município de Cianorte /PR, onde será implantado o anteprojeto. LEI N° - 2745/ 2006 – Dispõe sobre o plano diretor do município de Cianorte, e dá outras providências. O Plano Diretor é parte integrante do processo de planejamento municipal, devendo o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual incorpo rar as políticas públicas, programas, projetos, planos, diretrizes e as prioridades nele contidas. RDC N°- 50 (2002) - Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. (agência nacional de vigilância sanitária ). Todos os projetos de estabelecimentos assistenciais de saúde-EAS deverão obrigatoriamente ser elaborados em conformidade com as disposições desta norma. RDC N° 302 –(2005) - Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos. Regulamento Técnico para funcionamento dos serviços que realizam atividades laboratoriais, tais como Laboratório Clínico e Posto de Coleta Laboratorial. RDC N° 36 –(2013) - Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências. Instituir ações para a promoção da segurança do paciente e a melhoria da qualidade nos serviços de saúde. RDC N° 306 – (2004) – Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Considerando a necessidade de definir procedimentos básicos e obrigatórios para o gerenciamento dos resíduos sólidos com vistas a preservação da saúde pública.
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