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Tratamento da Síndrome do Túnel do Carpo

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49. UM PLANO DE TRATAMENTO ASSOCIANDO TERAPIA MANUAL E MOBILIZAÇÃO 
NEURAL NO TRATAMENTO DA SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO: UM RELATO DE 
CASO. 
 
Ailã Souza da Silva1; Bruno Mori2 
 
1 Estudante do Curso de Fisioterapia da Faculdade metropolitana de Manaus- FAMETRO. Manaus-
Amazonas; aila_cr@hotmail.com; 
2 Professor Associado ao Núcleo de Pesquisada Faculdade Estácio do Amazonas. Manaus-Amazonas; 
bruno.mori@estacio.br. 
 
INTRODUÇÃO 
 
A mão tornou-se o principal instrumento por meio do qual o homem atua e transforma o mundo à sua volta. 
Para cumprir esse papel, a mão apresenta uma estrutura complexa, responsável por atividades que requerem 
precisão e fazem com que ela esteja sujeita a lesões que podem levar à incapacidade funcional 
(KAROLCZAK, VAZ e MERLO, 2005). 
Em estudos realizados Moayedi, (2012), o túnel do carpo é um canal osteofibroso situado na região volar 
do punho, é delimitado profundamente, medialmente e lateralmente pelos ossos do carpo e superficialmente 
pelo ligamento transverso, também chamado de retináculo dos flexores. O Retináculo é uma banda fibrosa 
localizada imediatamente acima do nervo mediano. No interior do canal, estão o nervo mediano, os 4 
tendões do flexores profundo dos dedos, 4 tendões do flexores superficial dos dedos e o tendão do flexor 
longo do polegar, totalizando dez estruturas que passam por esse canal. 
Karolczak, Vaz e Merlo (2005), citam que os níveis de atividade crescente na população atual, lesões que no 
passado eram prevalentes em pacientes mais idosos, atualmente, são vistas em pacientes mais novos. 
Conforme Barbosa et al., (2006), nos estudos relataram a prevalência de dor nas seguintes regiões do corpo: 
pescoço, membros superiores (MMSS) e mão, com prevalência de parestesia nas mãos. Ainda pode ocorrer 
lesões como tendinites, bursites, tenossinovites, epicondilites, síndrome do túnel do carpo entre outras. 
Em pacientes com sintomas leves e moderados, a intervenção conservadora é direcionada para a minimização 
ou eliminação de fatores casuais (BRODY e HALL, 2012). 
 
METODOLOGIA 
 
Trata-se de um relato de caso, com abordagem qualiquantitativa e experimental, onde uma paciente (43) será 
submetida ao plano de tratamento, consistindo em manobras de terapia manual, analisando a escala dolorosa 
antes e após cada sessão de tratamento, conjuntamente com: grau de força muscular do oponente do polegar 
e goniometria do punho. O tratamento será realizado nas dependências da Prontomed Clínica de Serviços 
Médicos Esp.LTDA. O projeto será submetido ao Comitê de Ética da Faculdade Estácio do Amazonas. 
 
RESULTADOS ESPERADOS 
 
Espera-se que a realização das técnicas de terapia manual possa contribuir para: redução do quadro álgico, 
aumento da amplitude de movimento, redução da parestesia e conseqüente melhora da qualidade de vida. 
 
CONSIDERACOES FINAIS 
 
A opção por tratamento conservador tem contribuído para a retomada das atividades laborais e menor 
intervenção no campo da reabilitação física, as técnicas de manipulação apresentam baixo custo e menor 
grau de insatisfação quando comparado a tratamentos não conservadores (ALENCAR, 2011). 
REFERÊNCIAS 
 
ALENCAR, M.C.B.; OTA, N. H. O afastamento do trabalho por LER/DORT: repercussões na saúde 
mental. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, v. 22, n.1, p.60-67,2011. 
BARBOSA, V. R. N.; DANTAS, F. G., CARDOSO, M. A. A.; DE MEDEIROS, J. L. A. Dor e parestesias 
nos membros superiores e diagnóstico da síndrome do túnel do carpo. Arq neuropsiquiatr2006;64(4), 2006. 
BRODY, L. T.; HALL, C. M. Exercício terapêutico: na busca da função. 3. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2012. 
KAROLCZAK, A. P. B., VAZ, M. A., FREITAS, C. R., MERLO, A. R. C. Síndrome do túnel do carpo. 
Rev. bras. Fisioterapia. Vol. 9, No. 2, 2005. 
MOAYEDI, M., DAVIS, K.D. Theories of pain: from specificity to gate control. J Neurophysiol, 2013; 
doi:10.1152/jn.00457.2012. 
mailto:bruno.mori@estacio.br
mailto:bruno.mori@estacio.br

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