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TABELA RESUMO - NEONATOLOGIA

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–
CLAMPEAMENTO 
CORDÃO UMBILICAL 
ESTABILIZAÇÃO/REANIMAÇÃO AVALIAÇÃO DURANTE 
REANIMAÇÃO 
VPP – VENTILAÇÃO 
COM PRESSÃO + 
INTUBAÇÃO MEDICAÇÃO 
- Facilitar transição 
cardiorrespiratória, 
beneficiar 
concentração de Hb e 
ferritina diminuindo 
anemias do lactente; 
- RNs com boa 
vitalidade: 
respirar/chorar ao 
nascer, apresentar 
tônus muscular em 
flexão  
CLAMPEAMENTO > 60 
SEGUNDOS, colocar em 
contato pele a pele, 
prover calor, reavaliar 
periodicamente e 
iniciar amamentação. 
- RNs com má 
vitalidade  
ESTÍMULO TÁTIL NO 
DORSO (MÁX. 2X) E 
CLAMPEAR 
IMEDIATAMENTE. 
 
OBS: Temperatura sala 
de parto = 23-25ºC. 
 
- Aspiração não deve 
ser realizada de rotina. 
- RN ≥ 34 semanas sem 
respirar, chorar, movimentos 
respiratórios e com tônus 
flácido  MESA DE 
REANIMAÇÃO. 
 
Passos iniciais – realizar em até 
30 segundos: 
1. Manutenção normotermia: 
manter entre 36,5-37,5ºC; 
pré-aquecer sala, envolver 
em campos aquecidos, 
posicionar em decúbito 
dorsal com cabeça voltada 
ao profissional, secar 
corpo, fontanelas, 
desprezar campos úmidos 
e colocar touca. 
2. Vias aéreas pérvias: manter 
decúbito dorsal com 
pescoço em leve extensão, 
aspirar se necessário com 
sonda 8-10 e pressão 
máxima de 100mmHg. 
3. Líquido amniótico 
meconial: aspirar se estiver 
obstruído. Se má vitalidade 
após passos anteriores, 
iniciar VPP nos primeiros 
60 segundos. 
- FREQUÊNCIA 
CARDÍACA: auscultar 
por 6 segundos e 
multiplicar por 10. 
• FC ADEQUADA ≥ 100 
bpm 
• BRADICARDIA FC < 
100 bpm 
 
- RESPIRAÇÃO: 
expansão torácica + 
choro. 
• ADEQUADA se 
mantiver FC > 100 
bpm. 
• INADEQUADA se 
apneia, movimentos 
respiratórios 
irregulares ou houver 
gasping. 
 
- SATURAÇÃO O2: 
aplicar oxímetro em 
MSD, região do pulso 
radial. 
• Até 5 min: 70-80% 
• 5-10 min: 80-90% 
• > 10 min: 85-95% 
 
- APGAR: 1º e 5º min. 
- Procedimento mais 
importante e efetivo 
na reanimação 
neonatal. 
- RN com FC < 100 bpm 
e/ou apneia ou 
respiração irregular  
VPP (até 60 segundos 
de vida = minuto de 
ouro). 
 
- Oxigênio: iniciar com 
O2 a 21%. Se SatO2 
estiver abaixo do alvo, 
aumentar para 40% e 
aguardar 30 segundos. 
Se não melhorar, 
aumentar para 60% e 
esperar 30s, e assim 
sucessivamente. Se 
SatO2 acima do alvo, 
diminuir de 20 em 20 a 
cada 30s, até ar 
ambiente. 
 
Sempre lembrar de 
corrigir técnica antes 
de aumentar FiO2. 
- Indicado se após VPP 
e correção de 
problemas técnicos a 
FC continua < 100 
bpm. 
- Cada tentativa deve 
durar no máximo 30 
segundos. 
- Confirmação se está 
na traqueia vem com o 
aumento da FC. 
 
MASSAGEM 
CARDÍACA 
 
- Iniciar quando 
ventilação estiver bem 
estabelecida, com via 
aérea assegurada. 
- Iniciada se FC < 60 
bpm após 30 segundos 
de VPP com cânula 
traqueal e técnica 
correta. 
- Aplicar 2 polegares 
logo abaixo da linha 
intermamilar, mãos 
circundando tórax. 
- Proporção 3:1. 
- 60 segundos. 
- Bradicardia 
neonatal: FC < 60 
bpm após todas as 
medidas anteriores 
 ADRENALINA 
- Via cateter venoso 
umbilical. 
- Diluir 1 ampola de 
adrenalina em 9 mL 
de SF. 
- Dose: 0,1mg/kg via 
traqueal e 0,02mg/kg 
via EV. 
 
TRANSPORTE A 
UTINEO 
 
- RNs que precisaram 
de manobras de 
reanimação neonatal 
devem receber 
cuidados intensivos 
por risco de 
deterioração clínica. 
–
CLAMPEAMENTO 
CORDÃO UMBILICAL 
ESTABILIZAÇÃO/REANIMAÇÃO AVALIAÇÃO DURANTE 
REANIMAÇÃO 
VPP – VENTILAÇÃO 
COM PRESSÃO + 
INTUBAÇÃO MEDICAÇÃO 
- Facilitar transição 
cardiorrespiratória, 
beneficiar 
concentração de Hb e 
ferritina diminuindo 
anemias do lactente; 
- RNs com boa 
vitalidade: 
respirar/chorar ao 
nascer, apresentar 
tônus muscular em 
flexão  
CLAMPEAMENTO > 30 
SEGUNDOS. 
 
- RNs com má 
vitalidade  
ESTÍMULO TÁTIL NO 
DORSO (MÁX. 2X) E 
CLAMPEAR 
IMEDIATAMENTE. 
 
OBS: Temperatura sala 
de parto = 23-25ºC. 
 
- Aspiração não deve 
ser realizada de rotina. 
- TODO RN < 34 semanas deve 
ser conduzido a mesa de 
reanimação, iniciando-se os 
passos iniciais. 
 
Passos iniciais – realizar em até 
30 segundos: 
1. Manutenção normotermia: 
manter entre 36,5-37,5ºC; 
pré-aquecer sala, envolver 
em saco plástico, 
posicionar em decúbito 
dorsal com cabeça voltada 
ao profissional, colocar 
touca dupla, desprezar 
campos úmidos. 
2. Vias aéreas pérvias: manter 
decúbito dorsal com 
pescoço em leve extensão, 
aspirar se necessário. 
 
 
A avaliação do RN deve 
acontecer em até 30 segundos. 
- FREQUÊNCIA 
CARDÍACA: utilizar 
monitor cardíaco 
preferencialmente. 
• FC ADEQUADA ≥ 100 
bpm 
• BRADICARDIA FC < 
100 bpm 
 
- RESPIRAÇÃO: 
expansão torácica + 
choro. 
• ADEQUADA se 
mantiver FC > 100 
bpm. 
• INADEQUADA se 
apneia, movimentos 
respiratórios 
irregulares ou houver 
gasping. 
 
- SATURAÇÃO O2: 
aplicar oxímetro em 
MSD, região do pulso 
radial. 
• Até 5 min: 70-80% 
• 5-10 min: 80-90% 
• > 10 min: 85-95% 
 
- APGAR: 1º e 5º min. 
- Procedimento mais 
importante e efetivo 
na reanimação 
neonatal. 
- RN com FC < 100 bpm 
e/ou apneia ou 
respiração irregular  
VPP (até 60 segundos 
de vida = minuto de 
ouro). 
 
- Oxigênio: iniciar com 
O2 a 30%. Se SatO2 
estiver abaixo do alvo, 
corrigir técnica e 
aumentar para 40% e 
aguardar 30 segundos. 
Se não melhorar, 
aumentar para 60% e 
esperar 30s, e assim 
sucessivamente. Se 
SatO2 acima do alvo, 
diminuir de 20 em 20 a 
cada 30s, até ar 
ambiente. 
OBS – CPAP: altamente 
recomendado em RN 
com respiração 
espontânea e 
desconforto. 
- Indicado se após VPP 
e correção de 
problemas técnicos a 
FC continua < 100 
bpm. 
- Cada tentativa deve 
durar no máximo 30 
segundos. 
- Confirmação se está 
na traqueia vem com o 
aumento da FC. 
 
MASSAGEM 
CARDÍACA 
 
- Iniciar quando 
ventilação estiver bem 
estabelecida, com via 
aérea assegurada. 
- Iniciada se FC < 60 
bpm após 30 segundos 
de VPP com cânula 
traqueal e técnica 
correta. 
- Aplicar 2 polegares 
logo abaixo da linha 
intermamilar, mãos 
circundando tórax. 
- Proporção 3:1. 
- 60 segundos. 
- Bradicardia 
neonatal: FC < 60 
bpm após todas as 
medidas anteriores 
 ADRENALINA 
- Via cateter venoso 
umbilical. 
- Diluir 1 ampola de 
adrenalina em 9 mL 
de SF. 
- Dose: 0,1mg/kg via 
traqueal e 0,02mg/kg 
via EV. 
 
TRANSPORTE A 
UTINEO 
 
- RNs que precisaram 
de manobras de 
reanimação neonatal 
devem receber 
cuidados intensivos 
por risco de 
deterioração clínica. 
TRANSMISSÃO QUADRO CLÍNICO DIAGNÓSTICO TRATAMENTO SEGUIMENTO PREVENÇÃO 
- Toxoplasma gondii 
- O risco de transmissão 
é em torno de 40%, 
aumentando com o 
passar da gestação. 
- Mais grave no início da 
gestação, mais 
acometimentos no feto. 
 
• 1º tri: 6-14%. 
• 2º tri: 29-40%. 
• 3º tri: 59-72%. 
 
- Risco quase 100% se a 
infecção ocorrer no 
último mês da gestação. 
- Pode acometer vários 
órgãos e sistemas, mas 
acomete sobretudo 
olhos e SNC. 
- Cerca de 70% são 
assintomáticos ao 
nascer. 
- 10% têm 
manifestações graves 
ao nascer. 
 
- Manifestação 
predominantemente 
neurológica  
hidrocefalia, 
microcefalia, retardo 
psicomotor, 
convulsões, hipertonia, 
hiperreflexia, 
paralisias, surdez, 
microftalmia, 
estrabismo, nistagmo e 
catarata. 
- Forma subclínica é a 
mais comum: história 
de soroconversão 
materna, sorologia + no 
RN, alterações em 
líquor e posterior 
surgimento de 
sequelas. 
1. Laboratorial: ELISA, 
ISAGA, teste de 
avidez, PCR, reação 
Sabin Feldman. 
2. Bioimagem: RX, TC, 
RM e USG de crânio, 
RX tórax, ECG. 
3. Outros: líquor, 
oftalmoscopia, 
audiometria, 
hemograma, perfil 
hepático e renal, 
EEG. 
IgM  2 semanas, pico 
em 1 mês. Apresentam 
declínio e se tornam 
indetectáveis de 6-9 
meses. 
IgA  maior 
sensibilidade para o RN, 
detectada no início da 
infecção. 
IgG  1-2 semanas 
após a infecção, pico 
em 1-2 meses e 
persistem por toda a 
vida. 
 
OBS: Teste de avidez 
↑ - infecção antiga 
↓ - infecção aguda 
- RNs com infecção 
comprovada devem ser 
tradados. 
 
SULFADIAZINA  
100mg/kg/dia VO de 
12/12 horas. 
PIRIMETAMINA  
2mg/kg/dia VO por 2 
dias, de 12/12 horas, e 
posteriormente 
1mg/kg/dia 1x/dia. 
ÁCIDO FOLÍNICO 
combate a ação 
antifólica da 
pirimetamina, dose de 
5-10mg, 3x/semana. 
Manter por 1 semana 
após retirada da 
pirimetamina. 
 
- 6 primeiros meses usa-
se essa combinação. 
- 6 meses seguintes: 
sulfadiazina 1x/dia e 
pirimetamina 
3x/semana. 
 
- Comprometimento 
SNC: prednisona 
0,5mg/kg/dose, 12/12h. 
- Hemograma com 
contagem de plaquetas, 
TP, função hepática e 
renal. 
*Hemograma: semanal 
no 1º mês e após 
controle mensal. 
- Acompanhamento 
multiprofissional com 
infectologista, 
oftalmologista, 
neurologia clínica e 
cirúrgica, 
fonoaudiologia, 
fisioterapeuta. 
 
TRATAMENTO 
GESTANTE 
- Até 18 semanas: 
espiramicina até o final 
da gestação se 
concepto não infectado. 
- Final 2º trimestre ou 
3º trimestre com 
infecção comprovada 
ou altamente suspeita: 
sulfadiazina + 
pirimetamina + ácido 
folínico até o fim da 
gestação. 
- Triagem sorológica em 
gestantes suscetíveis e 
tratamento de 
gestantes infectadas. 
 
- Educação higiênica à 
gestante: lavar 
alimentos, não ingerir 
alimentos crus ou 
malpassados, higienizar 
mãos e utensílios, evitar 
contato com fezes de 
gato, areia, jardins. 
 
*OBS: investigar recém-
nascidos de mães HIV+ 
pelo risco de 
comorbidades 
associadas. 
 
- Triagem neonatal. 
TRANSMISSÃO QUADRO CLÍNICO QUADRO CLÍNICO DIAGNÓSTICO NEUROSSÍFILIS TRATAMENTO 
- Treponema pallidum 
(bactéria gram 
negativa). 
- Transmitida por 
contato sexual, mas 
pode ser transmitida 
verticalmente ao feto 
durante a gestação de 
mulher infectada ou 
não tratada 
adequadamente. 
- Espiroquetas são 
invasivas em pele e 
mucosas, causando 
lesões muco cutâneas. 
- Levar em conta o 
estágio da sífilis 
materna e a duração da 
exposição do feto no 
útero. 
 
AVALIAÇÃO INICIAL 
- História clínico-
epidemiológica materna 
de sífilis e quanto ao 
tratamento; 
- Sinais e sintomas 
clínicos da criança; 
- VDRL da criança 
comparado ao da mãe. 
 
- Manifestações 
gestacionais/perinatais: 
natimorto/abortamento 
espontâneo, 
prematuridade, baixo 
peso ao nascer 
(<2500g), hidropsia 
fetal, alterações em 
placenta e cordão 
umbilical. 
 
- Manifestações 
sistêmicas: febre, 
hepatomegalia, 
esplenomegalia, 
linfadenomegalia, 
edema. 
 
- Manifestações 
mucocutâneas: rinite 
sinfilítica, rash 
maculopapular, pênfigo 
sifilítico, condiloma lata, 
icterícia. 
 
- Manifestações 
hematológicas: anemia, 
trombocitopenia, 
leucopenia e 
leucocitose. 
 
- Manifestações 
musculoesqueléticas: 
anormalidades 
radiográficas 
acometendo ossos 
longos. 
 
- Manifestações 
neurológicas: 
anormalidades no 
líquor, leptomeningite 
sinfilítica, sífilis crônica 
meningovascular. 
 
- Outras manifestações: 
pneumonia 
Alba/pneumonite, 
síndrome nefrótica, 
achados oculares, 
miocardite, pancreatite, 
inflamação TGI. 
 
DIAGNÓSTICO 
NÃO TREPONÊMICO: 
VDRL  detecta 
anticorpos 
anticardiolipina. 
Apresentam alta 
sensibilidade e 
resultado qualitativo ou 
quantitativo. Parear 
com a mãe. Coletar do 
sangue periférico do RN 
e não do cordão. 
Realizar com 1, 3, 6, 12 
e 18 meses de idade. 
Interromper 
seguimento após 2 
testes não reagentes 
consecutivos ou queda 
do título em 2 diluições. 
 
TREPONÊMICO: FTA-
ABS  detecta 
anticorpos específicos 
IgG e IgM. Não é 
utilizado com 
diagnóstico em RN. 
Apresentam alta 
especificidade mas 
baixa sensibilidade. 
Após os 18 meses, o 
teste positivo confirma 
diagnóstico de sífilis 
congênita, devendo ser 
tratada e notificada se 
não houver sido. 
 
COMPLEMENTARES: 
hemograma, função 
hepática, 
neuroimagem, RX tórax. 
- Sinais clínicos são 
raros no período 
neonatal, mas podem 
incluir disfunção de 
pituitária com 
hipoglicemia e diabetes 
insípido + abaulamento 
de fontanela + crises 
convulsivas + 
leptomeninge + 
paralisia de nervos 
cranianos + hidrocefalia 
+ infarto cerebral. 
 
- VDRL reagente no 
líquor. 
 
LÍQUOR: pleocitose + 
proteinorraquia. 
 
TRATAMENTO 
- Ausência de 
neurossífilis: 
• PENICILINA G 
PROCAÍNA: via IM, por 
10 dias 
• PENICILINA G 
CRISTALINA: via EV, por 
10 dias  porém é 
mais recomendada em 
neurossífilis. 
• PENICILINA G 
BENZATINA: em dose 
única em casos que a 
mãe não foi tratada 
adequadamente e que 
apresente exame físico 
normal e VDRL não 
reagente. 
 
• CEFTRIAXONA: 
somente em casos de 
indisponibilidade das 
penicilinas. 
 
SEGUIMENTO 
- Testes devem ser 
repetidos 
periodicamente e 
devem reduzir 2 
diluições e se tornarem 
negativos de 6-12 
meses após tratamento 
adequado. 
- Se titulação subir 4x a 
criança deve ser 
reavaliada e retratada. 
- RNs com alterações 
liquóricas repetem a 
cada 6 meses até 
normalização. 
- Seguimento MULTI. 
TRANSMISSÃO MANIFESTAÇÃO TRATAMENTO PREVENÇÃO AMAMENTAÇÃO SEGUIMENTO 
- Via parentetal, sexual 
ou VERTICAL (perinatal 
e uterina). 
- Causada por HBV: 
vírus da hepatite B. 
 
RASTREIO 
- Investigar gestantes 
na 1ª consulta e 30ª 
semana de gestação. 
- Gestantes HBsAg 
+:referenciar para pré-
Natal de alto risco que 
assegure a 
administração de vacina 
de hepatite B e 
imunoglobulina 
humana anti-hepatite B 
à mãe e ao RN. 
- Gestantes sem pré-
Natal: pesquisa de 
HBsAg no momento da 
admissão hospitalar 
para o parto. 
 
PROFILAXIA 
- Gestante sem 
vacinação ou vacinação 
incompleta: 3 doses. 
- Gestante exposta ao 
HBV: vacina + IGHAHB. 
- Crônica: pouca 
influência na gestação. 
 
- Aguda: maior 
incidência de 
prematuridade, baixo 
peso ao nascer e morte 
fetal/perinatal. 
 
• HBsAg + e HBeAg + 
- Não necessitam de 
exame CV-HBV para 
profilaxia; 
- Iniciar profilaxia com 
TENOFOVIR 300mg VO 
1x/dia a partir de 28-32 
semanas de gestação. 
 
• HBsAg + e HBeAg – 
- Realizar CV-HBV e 
repetir no final do 2º tri 
- CH-HBV > 200.000  
profilaxia com 
TENOFOVIR no mesmo 
esquema anterior. 
 
Após o nascimento, RNs 
de mulheres HBsAg + 
devem receber: 
- Banho em água 
corrente ainda na sala 
de parto 
- Aspiração gástrica 
para remoção da 
secreção infectada. 
- 1ª dose vacina 
Hepatite B: 0,5mL IM, 
após o banho e até 12h 
após nascimento. 
*Demais doses em 2, 4 
e 6 meses de vida. 
- IGHAHB (0,5mL no 
membro oposto à 
vacina), após o banho e 
dentre 12-24 horas. 
 
Na ausência de 
informações sorológicas 
maternas: 
- Vacina hepatite B na 
sala de parto 
- IGHAHB nos primeiros 
7 dias de vida 
- Coletar HBsAg 
materno 
 
- Antígeno HbsAg é 
detectável no leite de 
mulheres positivas. 
 
- Risco de transmissão 
somente se criança 
entrar em contato com 
sangue materno 
existente em fissuras ou 
traumas mamilares. 
 
- Amamentação NÃO é 
contraindicada se 
gestante em TTO com 
tenofovir, criança 
exposta, mas vacinada e 
com imunoglobulina e 
se ausência de lesões 
sangrantes no mamilo. 
- Anti-AgHBs > 10 
mUI/mL  respondeu 
à vacina 
 
- Anti-AgHBs < 
10mUI/mL  pesquisa 
de AgHBs e se negativo, 
novo esquema vacinal 
em 3 doses, repetir 
anti-HBS 1-2 meses 
após última vacina. Se 
continuar negativo não 
deve ser revacinado. 
 
• Dosagem Anti-HBsAg: 
- 2 meses após última 
dose vacina 
TRANSMISSÃO VIGILÂNCIA PRÉ-NATAL CUIDADOS PÓS-NATAL DIAGNÓSTICO AMAMENTAÇÃO SEGUIMENTO 
- Vírus VHC. 
- Exposição sanguínea 
(transfusão/uso de 
drogas), sexualmente e 
VERTICALMENTE. 
- Causa mais 
importante de doença 
hepática pediátrica. 
 
VIGILÂNCIA PRÉ-NATAL 
- Infecção não 
contraindica gestação. 
- Medicamentos usados 
para tratamento são 
TERATOGÊNICOS ou 
não possuem dados que 
comprovem a 
segurança na gestação. 
- Após o tratamento 
deve-se evitar gestação 
pelos próximos 6 
meses. 
- Se diagnosticada 
gestação durante TTO, 
suspender o mesmo. 
- Pesquisa rotineira de 
anti-VHC não é 
recomendada. 
 
  
 
- Realizar sorologia em 
gestantes com fator de 
risco, como: infecção 
pelo HIV, uso de drogas 
ilícitas, antecedentes de 
transfusão ou 
transplante, mulheres 
em diálise, elevação 
aminotransferases sem 
causa e em profissionais 
saúde com acidentes 
material biológico. 
- Primeiro trimestre: 
solicitar ALT, AST, 
albumina, bilirrubina, 
INR, anti-HBS, anti-HAVe PCR para RNA do VHC. 
- EVITAR procedimentos 
invasivos na hora do 
parto, parto laborioso e 
tempo de rotura de 
membranas maior que 
6h. 
- A transmissão no 
momento do parto é 
responsável pela 
grande maioria das 
infecções do RN. 
- Limpeza imediata do 
sangue e das secreções 
maternas por meio de 
BANHO. 
- Cuidado com lesões de 
mucosas ao aspirar. 
- Não há 
imunoglobulina nem 
vacina para prevenção. 
 
- RNs de mães positivas 
são considerados 
INFECTADOS se: 
 
1. RNA do VHC 
detectado em pelo 
menos 2 amostras 
de soro obtidas com 
intervalo de pelo 
menos 3 meses 
durante o 1º ano de 
vida. Repetir entre 
3-6 meses, e com 1 
ano. 
2. Anticorpos anti-VJC 
persistindo positivos 
após os 18 meses de 
vida, pois se tornam 
indetectáveis de 15-
18 meses em não 
infectados. 
 
 
- Não é contraindicado, 
apesar de ser detectado 
em leite materno. 
- Cuidado com lesões 
cutâneas nos mamilos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO 
- NÃO SEGURO EM 
GESTANTES!!!! 
- Medicamentos 
teratogênicos: 
interferon 
convencional, 
peguilado, ribavirina, 
boceprevir. 
- Medicamentos sem 
segurança comprovada: 
telaprevir, sofosbuvir, 
simeprevir e daclatasvir. 
- RNs de mães positivas 
devem ser 
acompanhados pelo 
menos de 18-24 meses 
para avaliação clínica e 
laboratorial. 
- RNs infectados 
desenvolvem hepatite 
aguda sintomática nos 
primeiros meses de 
vida. 
 
TRANSMISSÃO RASTREIO MANEJO OBSTÉTRICO E 
VIAS DE PARTO 
MANEJO DO RECÉM-
NASCIDO 
DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
NOTIFICAÇÃO 
OBRIGATÓRIA! 
 
- TRANSMISSÃO 
VERTICAL via 
intrauterina 
(integridade placentária 
reduzida no 3º tri), 
intraparto (sangue, 
mucosas e secreções) 
ou amamentação 
(contraindicada). 
 
- Cesariana protetora 
pode reduzir risco de 
transmissão vertical 
intraparto. 
 
- Gestações planejadas 
possuem menor risco 
de transmissão vertical. 
 
- Fatores de risco: grau 
de viremia, 
amamentação, 
infecções periparto, 
RPMO, prematuridade, 
instrumentação e via de 
parto. 
 
- TESTAGEM: 
• Pré-Natal: 1ª consulta 
(idealmente no 1ª 
trimestre) e início do 4º 
trimestre (28s). 
• Maternidade: 
momento do parto. 
• Exposição de 
risco/violência sexual. 
 
- GESTANTE 
INFECTADA: deve ser 
referenciada para pré-
natal de alto risco ou 
serviço especializado, 
além da atenção básica. 
 Deve ser feito 
seguimento clínico, 
laboratorial e uso de 
TARV. 
- Contagem de CD4 a 
cada 3 meses. 
• Gestante com CV 
desconhecida ou 
detectável na 34ª 
semana: cesariana 
eletiva, empelicada, a 
partir da 38ª semana  
AZT injetável IV no 
parto. 
 
• Gestante com CV 
detectável < 1000 
cópias/mL na 34ª 
semana: parto segundo 
indicação obstétrica, 
pode ser vaginal  AZT 
injetável IV no parto. 
 
• Gestante com CV 
indetectável na 34ª 
semana: parto segundo 
indicação obstétrica, 
preferencialmente 
vaginal  manter TARV 
habitual, VO. 
 
AZT (zidovudina): 
administrada durante o 
início do TP ou até 3h 
da cesariana, até o 
clampeamento. 
- Aleitamento materno 
CONTRAINDICADO. 
- Uso de preservativo 
durante a lactação em 
puérperas 
soronegativas. 
 
Cuidados pós-parto: 
- Parto empelicado 
sempre que possível; 
- Clampeamento 
imediato do cordão; 
- Banho imediato com 
água corrente; 
- Secagem e limpeza de 
sangue e secreções com 
compressas; 
- Aspiração de vias sem 
traumatismos em 
mucosas (se sangue, 
realizar lavagem 
gástrica); 
- Contato materno, RN 
junto a mãe o mais 
breve possível; 
- Notificação; 
- Profilaxia nas 
primeiras 4h de vida; 
- Coletar CV sangue RN; 
- Iniciar fórmula. 
- Menor que 18 meses: 
2 resultados de CV-HIV 
detectáveis, acima de 
5000 cópias, ou um 
exame de DNA positivo. 
ALTO RISCO: 
 
- IG ≥ 37 semanas: 
zidovudina (AZT) + 
lamivudina (3TC) + 
raltegravir (RAL) por 28 
dias. 
 
- IG 34-37 semanas: AZT 
+ 3TC + nevirapina 
(NVP) por 28 dias. 
 
- IG < 34 semanas: AZT 
por 28 dias. 
 
BAIXO RISCO: AZT por 
28 dias. 
 
TRASMISSÃO QUADRO CLÍNICO DIAGNÓSTICO AVALIAÇÃO DO RN PREVENÇÃO DEFEITOS 
NOTIFICAÇÃO 
OBRIGATÓRIA 
 
- O vírus da rubéola 
percente a família do 
togavírus e gênero 
rubivírus. 
 
- A partir de 1992 a 
vacina foi introduzida 
pela aplicação da 
tríplice viral (SCR). 
 
- Transmissão materno-
fetal é determinada 
pela presença de 
viremia materna, que 
pode causar infecção 
placentária e 
acometimento fetal. 
 
- Pode evoluir com SRC, 
abortamento, óbito 
fetal ou infecção fetal. 
- Alterações 
TRANSITÓRIAS: icterícia 
(elevação bilirrubina 
direta, 
hepatoesplenomegalia 
e trombocitopenia). 
RNs evoluem com 
crescimento 
insuficiente após o 
nascimento e podem 
ter apresentado RCIU. 
 
- Alterações 
PERMANENTES: 
cardiopatias congênitas 
(PCA, estenose 
pulmonar), retinopatia 
pigmentar, catarata, 
glaucoma, microftalmia, 
microcefalia, retardo 
mental e surdez 
neurossensorial 
geralmente bilateral. 
 
- Detecção de IgM 
positivo entre 7-14 dias 
após o rash. 
- Elevação de IgG em 4x 
ou mais. 
- Obter amostras por 
cordocentese, vilos 
coriônicos ou líquido 
amniótico. 
 
• CRITÉRIOS SRC: 
- Confirmado: defeito 
compatível confirmado 
laboratorialmente. 
- Provável: 2 defeitos 
primários ou 1 primário 
e 1 secundário, não 
confirmado 
laboratorialmente. 
- Suspeito: apenas 
alguns achados. 
- Infecção congênita: 
assintomática e exames 
laboratoriais negativos 
para rubéola. 
 
- Exame físico completo 
visando detectar sinais 
sugestivos da infecção. 
- Avaliação auditiva, 
cardiológica, 
oftalmológica, 
neurológica. 
 
OBS: ausência de 
reflexo vermelho, 
suspeita de deficiência 
auditiva por testes de 
emissões otoacústicas, 
presença de sudorese, 
taquicardia, palpitações 
e alterações da cor da 
pele. 
 
- Hemograma com 
contagem de plaquetas, 
líquor, raio-X de ossos 
longos, sorologias. 
- Imunização ativa por 
meio da vacinação. 
- Evitar gestação por 28 
dias após a vacinação. 
 
Defeitos primários: 
catarata, glaucoma, 
cardiopatia congênita, 
deficiência auditiva, 
retinopatia pigmentar. 
 
Defeitos secundários: 
púrpura, 
hepatoesplenomegalia, 
icterícia, microcefalia, 
retardo de 
desenvolvimento, 
meningoencefalite. 
 
 
 
 
TRANSMISSÃO QUADRO CLÍNICO DIAGNÓSTICO AVALIAÇÃO DO RN TRATAMENTO TRATAMENTO 
- Transmissão pode 
ocorrer no período pré-
natal, perinatal ou pós-
natal. 
- Vírus herpes  pode 
permanecer latente em 
vários tecidos e órgãos, 
com reativação. 
MODERADA A GRAVE: 
- Trombocitopenia, 
petéquias, sufusões 
hemorrágicas, 
hepatoesplenomegalia, 
colestase, pneumonite, 
RCIU, envolvimento 
SNC (microcefalia, 
hipotonia, crise 
convulsiva, achados de 
neuroimagens, 
coriorretinite). 
 
LEVE: 
- Plaquetopenia, 
esplenomegalia, 
elevações transitórias 
de enzimas hepáticas, 
RCIU. 
 
NA GESTANTE: 
- Não é testado 
rotineiramente por não 
haver nenhum 
tratamento aprovado 
para uso durante a 
gestação. 
 
NO FETO: 
- Infecção intraparto 
por exposição a 
secreção cervical. 
- Pós-natal por leite 
materno ou transfusão 
de sangue. 
 
- Presença de PCR + na 
urina e/ou saliva nas 
primeiras 2 semanas de 
vida é confirmatório de 
infecção congênita por 
CMV. 
- PCR negativo no 
sangue não exclui 
diagnóstico. 
- Ausência do vírus na 
urina e/ou saliva em 2-3 
semanas exclui o 
diagnóstico. 
 
 
EXAME FÍSICO: 
- Peso, adequação, IG, 
PC. 
- Hepatimetria e 
esplenometria. 
- Alterações cutâneas. 
- Fundoscopia. 
 
LABORATORIAIS: 
- HMG completo com 
contagem de plaquetas, 
bilirrubina total e 
frações, transaminases, 
GGT, PCR –CMV no 
plasma e líquor em 
crianças sintomáticas. 
 
IMAGEM: 
- USG transfontanela ou 
RM ao nascer. 
 
AVALIAÇÃO AUDITIVA: 
- Teste da orelhinha ao 
nascer. 
- 3-6 semanas: PEATE 
- Monitorização 
auditiva com 7, 12, 18, 
24, 30, 36, 42, 48 e 60 
meses de vida. 
- Audiometria e 
timpanometria. 
 - Indicado apenas para 
crianças sintomáticas. 
 
- Presença de 
comprometimento 
neurológico OU 
- Presença das 
seguintes alterações: 
doença grave e 
generalizada, sepse 
vira, plaquetopenia 
grave e prolongada, 
neutropenia grave, 
icterícia colestática 
grave e moderada, 
hidropsia, pneumonite. 
 
- Indicaçãorelativa se 
plaquetopenia isolada, 
aumento transitório de 
transaminazes, 
esplenomegalia isolada, 
RCIU isolado. 
 
*VALGANCICLOVIR 
16mg/kg/dose de 
12/12h VO por 6 meses 
 
GANCICLOVIR 
6mg/kg/dose, 12/12h 
EV 
DEVEM SER TRATADAS 
CRIANÇAS 
SINTOMÁTICAS POR 6 
MESES, VISANDO 
MELHORA DO 
COMPROMETIMENTO 
NEUROLÓGICO.

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