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– CLAMPEAMENTO CORDÃO UMBILICAL ESTABILIZAÇÃO/REANIMAÇÃO AVALIAÇÃO DURANTE REANIMAÇÃO VPP – VENTILAÇÃO COM PRESSÃO + INTUBAÇÃO MEDICAÇÃO - Facilitar transição cardiorrespiratória, beneficiar concentração de Hb e ferritina diminuindo anemias do lactente; - RNs com boa vitalidade: respirar/chorar ao nascer, apresentar tônus muscular em flexão CLAMPEAMENTO > 60 SEGUNDOS, colocar em contato pele a pele, prover calor, reavaliar periodicamente e iniciar amamentação. - RNs com má vitalidade ESTÍMULO TÁTIL NO DORSO (MÁX. 2X) E CLAMPEAR IMEDIATAMENTE. OBS: Temperatura sala de parto = 23-25ºC. - Aspiração não deve ser realizada de rotina. - RN ≥ 34 semanas sem respirar, chorar, movimentos respiratórios e com tônus flácido MESA DE REANIMAÇÃO. Passos iniciais – realizar em até 30 segundos: 1. Manutenção normotermia: manter entre 36,5-37,5ºC; pré-aquecer sala, envolver em campos aquecidos, posicionar em decúbito dorsal com cabeça voltada ao profissional, secar corpo, fontanelas, desprezar campos úmidos e colocar touca. 2. Vias aéreas pérvias: manter decúbito dorsal com pescoço em leve extensão, aspirar se necessário com sonda 8-10 e pressão máxima de 100mmHg. 3. Líquido amniótico meconial: aspirar se estiver obstruído. Se má vitalidade após passos anteriores, iniciar VPP nos primeiros 60 segundos. - FREQUÊNCIA CARDÍACA: auscultar por 6 segundos e multiplicar por 10. • FC ADEQUADA ≥ 100 bpm • BRADICARDIA FC < 100 bpm - RESPIRAÇÃO: expansão torácica + choro. • ADEQUADA se mantiver FC > 100 bpm. • INADEQUADA se apneia, movimentos respiratórios irregulares ou houver gasping. - SATURAÇÃO O2: aplicar oxímetro em MSD, região do pulso radial. • Até 5 min: 70-80% • 5-10 min: 80-90% • > 10 min: 85-95% - APGAR: 1º e 5º min. - Procedimento mais importante e efetivo na reanimação neonatal. - RN com FC < 100 bpm e/ou apneia ou respiração irregular VPP (até 60 segundos de vida = minuto de ouro). - Oxigênio: iniciar com O2 a 21%. Se SatO2 estiver abaixo do alvo, aumentar para 40% e aguardar 30 segundos. Se não melhorar, aumentar para 60% e esperar 30s, e assim sucessivamente. Se SatO2 acima do alvo, diminuir de 20 em 20 a cada 30s, até ar ambiente. Sempre lembrar de corrigir técnica antes de aumentar FiO2. - Indicado se após VPP e correção de problemas técnicos a FC continua < 100 bpm. - Cada tentativa deve durar no máximo 30 segundos. - Confirmação se está na traqueia vem com o aumento da FC. MASSAGEM CARDÍACA - Iniciar quando ventilação estiver bem estabelecida, com via aérea assegurada. - Iniciada se FC < 60 bpm após 30 segundos de VPP com cânula traqueal e técnica correta. - Aplicar 2 polegares logo abaixo da linha intermamilar, mãos circundando tórax. - Proporção 3:1. - 60 segundos. - Bradicardia neonatal: FC < 60 bpm após todas as medidas anteriores ADRENALINA - Via cateter venoso umbilical. - Diluir 1 ampola de adrenalina em 9 mL de SF. - Dose: 0,1mg/kg via traqueal e 0,02mg/kg via EV. TRANSPORTE A UTINEO - RNs que precisaram de manobras de reanimação neonatal devem receber cuidados intensivos por risco de deterioração clínica. – CLAMPEAMENTO CORDÃO UMBILICAL ESTABILIZAÇÃO/REANIMAÇÃO AVALIAÇÃO DURANTE REANIMAÇÃO VPP – VENTILAÇÃO COM PRESSÃO + INTUBAÇÃO MEDICAÇÃO - Facilitar transição cardiorrespiratória, beneficiar concentração de Hb e ferritina diminuindo anemias do lactente; - RNs com boa vitalidade: respirar/chorar ao nascer, apresentar tônus muscular em flexão CLAMPEAMENTO > 30 SEGUNDOS. - RNs com má vitalidade ESTÍMULO TÁTIL NO DORSO (MÁX. 2X) E CLAMPEAR IMEDIATAMENTE. OBS: Temperatura sala de parto = 23-25ºC. - Aspiração não deve ser realizada de rotina. - TODO RN < 34 semanas deve ser conduzido a mesa de reanimação, iniciando-se os passos iniciais. Passos iniciais – realizar em até 30 segundos: 1. Manutenção normotermia: manter entre 36,5-37,5ºC; pré-aquecer sala, envolver em saco plástico, posicionar em decúbito dorsal com cabeça voltada ao profissional, colocar touca dupla, desprezar campos úmidos. 2. Vias aéreas pérvias: manter decúbito dorsal com pescoço em leve extensão, aspirar se necessário. A avaliação do RN deve acontecer em até 30 segundos. - FREQUÊNCIA CARDÍACA: utilizar monitor cardíaco preferencialmente. • FC ADEQUADA ≥ 100 bpm • BRADICARDIA FC < 100 bpm - RESPIRAÇÃO: expansão torácica + choro. • ADEQUADA se mantiver FC > 100 bpm. • INADEQUADA se apneia, movimentos respiratórios irregulares ou houver gasping. - SATURAÇÃO O2: aplicar oxímetro em MSD, região do pulso radial. • Até 5 min: 70-80% • 5-10 min: 80-90% • > 10 min: 85-95% - APGAR: 1º e 5º min. - Procedimento mais importante e efetivo na reanimação neonatal. - RN com FC < 100 bpm e/ou apneia ou respiração irregular VPP (até 60 segundos de vida = minuto de ouro). - Oxigênio: iniciar com O2 a 30%. Se SatO2 estiver abaixo do alvo, corrigir técnica e aumentar para 40% e aguardar 30 segundos. Se não melhorar, aumentar para 60% e esperar 30s, e assim sucessivamente. Se SatO2 acima do alvo, diminuir de 20 em 20 a cada 30s, até ar ambiente. OBS – CPAP: altamente recomendado em RN com respiração espontânea e desconforto. - Indicado se após VPP e correção de problemas técnicos a FC continua < 100 bpm. - Cada tentativa deve durar no máximo 30 segundos. - Confirmação se está na traqueia vem com o aumento da FC. MASSAGEM CARDÍACA - Iniciar quando ventilação estiver bem estabelecida, com via aérea assegurada. - Iniciada se FC < 60 bpm após 30 segundos de VPP com cânula traqueal e técnica correta. - Aplicar 2 polegares logo abaixo da linha intermamilar, mãos circundando tórax. - Proporção 3:1. - 60 segundos. - Bradicardia neonatal: FC < 60 bpm após todas as medidas anteriores ADRENALINA - Via cateter venoso umbilical. - Diluir 1 ampola de adrenalina em 9 mL de SF. - Dose: 0,1mg/kg via traqueal e 0,02mg/kg via EV. TRANSPORTE A UTINEO - RNs que precisaram de manobras de reanimação neonatal devem receber cuidados intensivos por risco de deterioração clínica. TRANSMISSÃO QUADRO CLÍNICO DIAGNÓSTICO TRATAMENTO SEGUIMENTO PREVENÇÃO - Toxoplasma gondii - O risco de transmissão é em torno de 40%, aumentando com o passar da gestação. - Mais grave no início da gestação, mais acometimentos no feto. • 1º tri: 6-14%. • 2º tri: 29-40%. • 3º tri: 59-72%. - Risco quase 100% se a infecção ocorrer no último mês da gestação. - Pode acometer vários órgãos e sistemas, mas acomete sobretudo olhos e SNC. - Cerca de 70% são assintomáticos ao nascer. - 10% têm manifestações graves ao nascer. - Manifestação predominantemente neurológica hidrocefalia, microcefalia, retardo psicomotor, convulsões, hipertonia, hiperreflexia, paralisias, surdez, microftalmia, estrabismo, nistagmo e catarata. - Forma subclínica é a mais comum: história de soroconversão materna, sorologia + no RN, alterações em líquor e posterior surgimento de sequelas. 1. Laboratorial: ELISA, ISAGA, teste de avidez, PCR, reação Sabin Feldman. 2. Bioimagem: RX, TC, RM e USG de crânio, RX tórax, ECG. 3. Outros: líquor, oftalmoscopia, audiometria, hemograma, perfil hepático e renal, EEG. IgM 2 semanas, pico em 1 mês. Apresentam declínio e se tornam indetectáveis de 6-9 meses. IgA maior sensibilidade para o RN, detectada no início da infecção. IgG 1-2 semanas após a infecção, pico em 1-2 meses e persistem por toda a vida. OBS: Teste de avidez ↑ - infecção antiga ↓ - infecção aguda - RNs com infecção comprovada devem ser tradados. SULFADIAZINA 100mg/kg/dia VO de 12/12 horas. PIRIMETAMINA 2mg/kg/dia VO por 2 dias, de 12/12 horas, e posteriormente 1mg/kg/dia 1x/dia. ÁCIDO FOLÍNICO combate a ação antifólica da pirimetamina, dose de 5-10mg, 3x/semana. Manter por 1 semana após retirada da pirimetamina. - 6 primeiros meses usa- se essa combinação. - 6 meses seguintes: sulfadiazina 1x/dia e pirimetamina 3x/semana. - Comprometimento SNC: prednisona 0,5mg/kg/dose, 12/12h. - Hemograma com contagem de plaquetas, TP, função hepática e renal. *Hemograma: semanal no 1º mês e após controle mensal. - Acompanhamento multiprofissional com infectologista, oftalmologista, neurologia clínica e cirúrgica, fonoaudiologia, fisioterapeuta. TRATAMENTO GESTANTE - Até 18 semanas: espiramicina até o final da gestação se concepto não infectado. - Final 2º trimestre ou 3º trimestre com infecção comprovada ou altamente suspeita: sulfadiazina + pirimetamina + ácido folínico até o fim da gestação. - Triagem sorológica em gestantes suscetíveis e tratamento de gestantes infectadas. - Educação higiênica à gestante: lavar alimentos, não ingerir alimentos crus ou malpassados, higienizar mãos e utensílios, evitar contato com fezes de gato, areia, jardins. *OBS: investigar recém- nascidos de mães HIV+ pelo risco de comorbidades associadas. - Triagem neonatal. TRANSMISSÃO QUADRO CLÍNICO QUADRO CLÍNICO DIAGNÓSTICO NEUROSSÍFILIS TRATAMENTO - Treponema pallidum (bactéria gram negativa). - Transmitida por contato sexual, mas pode ser transmitida verticalmente ao feto durante a gestação de mulher infectada ou não tratada adequadamente. - Espiroquetas são invasivas em pele e mucosas, causando lesões muco cutâneas. - Levar em conta o estágio da sífilis materna e a duração da exposição do feto no útero. AVALIAÇÃO INICIAL - História clínico- epidemiológica materna de sífilis e quanto ao tratamento; - Sinais e sintomas clínicos da criança; - VDRL da criança comparado ao da mãe. - Manifestações gestacionais/perinatais: natimorto/abortamento espontâneo, prematuridade, baixo peso ao nascer (<2500g), hidropsia fetal, alterações em placenta e cordão umbilical. - Manifestações sistêmicas: febre, hepatomegalia, esplenomegalia, linfadenomegalia, edema. - Manifestações mucocutâneas: rinite sinfilítica, rash maculopapular, pênfigo sifilítico, condiloma lata, icterícia. - Manifestações hematológicas: anemia, trombocitopenia, leucopenia e leucocitose. - Manifestações musculoesqueléticas: anormalidades radiográficas acometendo ossos longos. - Manifestações neurológicas: anormalidades no líquor, leptomeningite sinfilítica, sífilis crônica meningovascular. - Outras manifestações: pneumonia Alba/pneumonite, síndrome nefrótica, achados oculares, miocardite, pancreatite, inflamação TGI. DIAGNÓSTICO NÃO TREPONÊMICO: VDRL detecta anticorpos anticardiolipina. Apresentam alta sensibilidade e resultado qualitativo ou quantitativo. Parear com a mãe. Coletar do sangue periférico do RN e não do cordão. Realizar com 1, 3, 6, 12 e 18 meses de idade. Interromper seguimento após 2 testes não reagentes consecutivos ou queda do título em 2 diluições. TREPONÊMICO: FTA- ABS detecta anticorpos específicos IgG e IgM. Não é utilizado com diagnóstico em RN. Apresentam alta especificidade mas baixa sensibilidade. Após os 18 meses, o teste positivo confirma diagnóstico de sífilis congênita, devendo ser tratada e notificada se não houver sido. COMPLEMENTARES: hemograma, função hepática, neuroimagem, RX tórax. - Sinais clínicos são raros no período neonatal, mas podem incluir disfunção de pituitária com hipoglicemia e diabetes insípido + abaulamento de fontanela + crises convulsivas + leptomeninge + paralisia de nervos cranianos + hidrocefalia + infarto cerebral. - VDRL reagente no líquor. LÍQUOR: pleocitose + proteinorraquia. TRATAMENTO - Ausência de neurossífilis: • PENICILINA G PROCAÍNA: via IM, por 10 dias • PENICILINA G CRISTALINA: via EV, por 10 dias porém é mais recomendada em neurossífilis. • PENICILINA G BENZATINA: em dose única em casos que a mãe não foi tratada adequadamente e que apresente exame físico normal e VDRL não reagente. • CEFTRIAXONA: somente em casos de indisponibilidade das penicilinas. SEGUIMENTO - Testes devem ser repetidos periodicamente e devem reduzir 2 diluições e se tornarem negativos de 6-12 meses após tratamento adequado. - Se titulação subir 4x a criança deve ser reavaliada e retratada. - RNs com alterações liquóricas repetem a cada 6 meses até normalização. - Seguimento MULTI. TRANSMISSÃO MANIFESTAÇÃO TRATAMENTO PREVENÇÃO AMAMENTAÇÃO SEGUIMENTO - Via parentetal, sexual ou VERTICAL (perinatal e uterina). - Causada por HBV: vírus da hepatite B. RASTREIO - Investigar gestantes na 1ª consulta e 30ª semana de gestação. - Gestantes HBsAg +:referenciar para pré- Natal de alto risco que assegure a administração de vacina de hepatite B e imunoglobulina humana anti-hepatite B à mãe e ao RN. - Gestantes sem pré- Natal: pesquisa de HBsAg no momento da admissão hospitalar para o parto. PROFILAXIA - Gestante sem vacinação ou vacinação incompleta: 3 doses. - Gestante exposta ao HBV: vacina + IGHAHB. - Crônica: pouca influência na gestação. - Aguda: maior incidência de prematuridade, baixo peso ao nascer e morte fetal/perinatal. • HBsAg + e HBeAg + - Não necessitam de exame CV-HBV para profilaxia; - Iniciar profilaxia com TENOFOVIR 300mg VO 1x/dia a partir de 28-32 semanas de gestação. • HBsAg + e HBeAg – - Realizar CV-HBV e repetir no final do 2º tri - CH-HBV > 200.000 profilaxia com TENOFOVIR no mesmo esquema anterior. Após o nascimento, RNs de mulheres HBsAg + devem receber: - Banho em água corrente ainda na sala de parto - Aspiração gástrica para remoção da secreção infectada. - 1ª dose vacina Hepatite B: 0,5mL IM, após o banho e até 12h após nascimento. *Demais doses em 2, 4 e 6 meses de vida. - IGHAHB (0,5mL no membro oposto à vacina), após o banho e dentre 12-24 horas. Na ausência de informações sorológicas maternas: - Vacina hepatite B na sala de parto - IGHAHB nos primeiros 7 dias de vida - Coletar HBsAg materno - Antígeno HbsAg é detectável no leite de mulheres positivas. - Risco de transmissão somente se criança entrar em contato com sangue materno existente em fissuras ou traumas mamilares. - Amamentação NÃO é contraindicada se gestante em TTO com tenofovir, criança exposta, mas vacinada e com imunoglobulina e se ausência de lesões sangrantes no mamilo. - Anti-AgHBs > 10 mUI/mL respondeu à vacina - Anti-AgHBs < 10mUI/mL pesquisa de AgHBs e se negativo, novo esquema vacinal em 3 doses, repetir anti-HBS 1-2 meses após última vacina. Se continuar negativo não deve ser revacinado. • Dosagem Anti-HBsAg: - 2 meses após última dose vacina TRANSMISSÃO VIGILÂNCIA PRÉ-NATAL CUIDADOS PÓS-NATAL DIAGNÓSTICO AMAMENTAÇÃO SEGUIMENTO - Vírus VHC. - Exposição sanguínea (transfusão/uso de drogas), sexualmente e VERTICALMENTE. - Causa mais importante de doença hepática pediátrica. VIGILÂNCIA PRÉ-NATAL - Infecção não contraindica gestação. - Medicamentos usados para tratamento são TERATOGÊNICOS ou não possuem dados que comprovem a segurança na gestação. - Após o tratamento deve-se evitar gestação pelos próximos 6 meses. - Se diagnosticada gestação durante TTO, suspender o mesmo. - Pesquisa rotineira de anti-VHC não é recomendada. - Realizar sorologia em gestantes com fator de risco, como: infecção pelo HIV, uso de drogas ilícitas, antecedentes de transfusão ou transplante, mulheres em diálise, elevação aminotransferases sem causa e em profissionais saúde com acidentes material biológico. - Primeiro trimestre: solicitar ALT, AST, albumina, bilirrubina, INR, anti-HBS, anti-HAVe PCR para RNA do VHC. - EVITAR procedimentos invasivos na hora do parto, parto laborioso e tempo de rotura de membranas maior que 6h. - A transmissão no momento do parto é responsável pela grande maioria das infecções do RN. - Limpeza imediata do sangue e das secreções maternas por meio de BANHO. - Cuidado com lesões de mucosas ao aspirar. - Não há imunoglobulina nem vacina para prevenção. - RNs de mães positivas são considerados INFECTADOS se: 1. RNA do VHC detectado em pelo menos 2 amostras de soro obtidas com intervalo de pelo menos 3 meses durante o 1º ano de vida. Repetir entre 3-6 meses, e com 1 ano. 2. Anticorpos anti-VJC persistindo positivos após os 18 meses de vida, pois se tornam indetectáveis de 15- 18 meses em não infectados. - Não é contraindicado, apesar de ser detectado em leite materno. - Cuidado com lesões cutâneas nos mamilos. TRATAMENTO - NÃO SEGURO EM GESTANTES!!!! - Medicamentos teratogênicos: interferon convencional, peguilado, ribavirina, boceprevir. - Medicamentos sem segurança comprovada: telaprevir, sofosbuvir, simeprevir e daclatasvir. - RNs de mães positivas devem ser acompanhados pelo menos de 18-24 meses para avaliação clínica e laboratorial. - RNs infectados desenvolvem hepatite aguda sintomática nos primeiros meses de vida. TRANSMISSÃO RASTREIO MANEJO OBSTÉTRICO E VIAS DE PARTO MANEJO DO RECÉM- NASCIDO DIAGNÓSTICO TRATAMENTO NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA! - TRANSMISSÃO VERTICAL via intrauterina (integridade placentária reduzida no 3º tri), intraparto (sangue, mucosas e secreções) ou amamentação (contraindicada). - Cesariana protetora pode reduzir risco de transmissão vertical intraparto. - Gestações planejadas possuem menor risco de transmissão vertical. - Fatores de risco: grau de viremia, amamentação, infecções periparto, RPMO, prematuridade, instrumentação e via de parto. - TESTAGEM: • Pré-Natal: 1ª consulta (idealmente no 1ª trimestre) e início do 4º trimestre (28s). • Maternidade: momento do parto. • Exposição de risco/violência sexual. - GESTANTE INFECTADA: deve ser referenciada para pré- natal de alto risco ou serviço especializado, além da atenção básica. Deve ser feito seguimento clínico, laboratorial e uso de TARV. - Contagem de CD4 a cada 3 meses. • Gestante com CV desconhecida ou detectável na 34ª semana: cesariana eletiva, empelicada, a partir da 38ª semana AZT injetável IV no parto. • Gestante com CV detectável < 1000 cópias/mL na 34ª semana: parto segundo indicação obstétrica, pode ser vaginal AZT injetável IV no parto. • Gestante com CV indetectável na 34ª semana: parto segundo indicação obstétrica, preferencialmente vaginal manter TARV habitual, VO. AZT (zidovudina): administrada durante o início do TP ou até 3h da cesariana, até o clampeamento. - Aleitamento materno CONTRAINDICADO. - Uso de preservativo durante a lactação em puérperas soronegativas. Cuidados pós-parto: - Parto empelicado sempre que possível; - Clampeamento imediato do cordão; - Banho imediato com água corrente; - Secagem e limpeza de sangue e secreções com compressas; - Aspiração de vias sem traumatismos em mucosas (se sangue, realizar lavagem gástrica); - Contato materno, RN junto a mãe o mais breve possível; - Notificação; - Profilaxia nas primeiras 4h de vida; - Coletar CV sangue RN; - Iniciar fórmula. - Menor que 18 meses: 2 resultados de CV-HIV detectáveis, acima de 5000 cópias, ou um exame de DNA positivo. ALTO RISCO: - IG ≥ 37 semanas: zidovudina (AZT) + lamivudina (3TC) + raltegravir (RAL) por 28 dias. - IG 34-37 semanas: AZT + 3TC + nevirapina (NVP) por 28 dias. - IG < 34 semanas: AZT por 28 dias. BAIXO RISCO: AZT por 28 dias. TRASMISSÃO QUADRO CLÍNICO DIAGNÓSTICO AVALIAÇÃO DO RN PREVENÇÃO DEFEITOS NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA - O vírus da rubéola percente a família do togavírus e gênero rubivírus. - A partir de 1992 a vacina foi introduzida pela aplicação da tríplice viral (SCR). - Transmissão materno- fetal é determinada pela presença de viremia materna, que pode causar infecção placentária e acometimento fetal. - Pode evoluir com SRC, abortamento, óbito fetal ou infecção fetal. - Alterações TRANSITÓRIAS: icterícia (elevação bilirrubina direta, hepatoesplenomegalia e trombocitopenia). RNs evoluem com crescimento insuficiente após o nascimento e podem ter apresentado RCIU. - Alterações PERMANENTES: cardiopatias congênitas (PCA, estenose pulmonar), retinopatia pigmentar, catarata, glaucoma, microftalmia, microcefalia, retardo mental e surdez neurossensorial geralmente bilateral. - Detecção de IgM positivo entre 7-14 dias após o rash. - Elevação de IgG em 4x ou mais. - Obter amostras por cordocentese, vilos coriônicos ou líquido amniótico. • CRITÉRIOS SRC: - Confirmado: defeito compatível confirmado laboratorialmente. - Provável: 2 defeitos primários ou 1 primário e 1 secundário, não confirmado laboratorialmente. - Suspeito: apenas alguns achados. - Infecção congênita: assintomática e exames laboratoriais negativos para rubéola. - Exame físico completo visando detectar sinais sugestivos da infecção. - Avaliação auditiva, cardiológica, oftalmológica, neurológica. OBS: ausência de reflexo vermelho, suspeita de deficiência auditiva por testes de emissões otoacústicas, presença de sudorese, taquicardia, palpitações e alterações da cor da pele. - Hemograma com contagem de plaquetas, líquor, raio-X de ossos longos, sorologias. - Imunização ativa por meio da vacinação. - Evitar gestação por 28 dias após a vacinação. Defeitos primários: catarata, glaucoma, cardiopatia congênita, deficiência auditiva, retinopatia pigmentar. Defeitos secundários: púrpura, hepatoesplenomegalia, icterícia, microcefalia, retardo de desenvolvimento, meningoencefalite. TRANSMISSÃO QUADRO CLÍNICO DIAGNÓSTICO AVALIAÇÃO DO RN TRATAMENTO TRATAMENTO - Transmissão pode ocorrer no período pré- natal, perinatal ou pós- natal. - Vírus herpes pode permanecer latente em vários tecidos e órgãos, com reativação. MODERADA A GRAVE: - Trombocitopenia, petéquias, sufusões hemorrágicas, hepatoesplenomegalia, colestase, pneumonite, RCIU, envolvimento SNC (microcefalia, hipotonia, crise convulsiva, achados de neuroimagens, coriorretinite). LEVE: - Plaquetopenia, esplenomegalia, elevações transitórias de enzimas hepáticas, RCIU. NA GESTANTE: - Não é testado rotineiramente por não haver nenhum tratamento aprovado para uso durante a gestação. NO FETO: - Infecção intraparto por exposição a secreção cervical. - Pós-natal por leite materno ou transfusão de sangue. - Presença de PCR + na urina e/ou saliva nas primeiras 2 semanas de vida é confirmatório de infecção congênita por CMV. - PCR negativo no sangue não exclui diagnóstico. - Ausência do vírus na urina e/ou saliva em 2-3 semanas exclui o diagnóstico. EXAME FÍSICO: - Peso, adequação, IG, PC. - Hepatimetria e esplenometria. - Alterações cutâneas. - Fundoscopia. LABORATORIAIS: - HMG completo com contagem de plaquetas, bilirrubina total e frações, transaminases, GGT, PCR –CMV no plasma e líquor em crianças sintomáticas. IMAGEM: - USG transfontanela ou RM ao nascer. AVALIAÇÃO AUDITIVA: - Teste da orelhinha ao nascer. - 3-6 semanas: PEATE - Monitorização auditiva com 7, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48 e 60 meses de vida. - Audiometria e timpanometria. - Indicado apenas para crianças sintomáticas. - Presença de comprometimento neurológico OU - Presença das seguintes alterações: doença grave e generalizada, sepse vira, plaquetopenia grave e prolongada, neutropenia grave, icterícia colestática grave e moderada, hidropsia, pneumonite. - Indicaçãorelativa se plaquetopenia isolada, aumento transitório de transaminazes, esplenomegalia isolada, RCIU isolado. *VALGANCICLOVIR 16mg/kg/dose de 12/12h VO por 6 meses GANCICLOVIR 6mg/kg/dose, 12/12h EV DEVEM SER TRATADAS CRIANÇAS SINTOMÁTICAS POR 6 MESES, VISANDO MELHORA DO COMPROMETIMENTO NEUROLÓGICO.
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