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E-mail para contato: dmsmdiniz@hotmail.com IES: ESTÁCIO FIC
Autor(es) Ana Caroline Bessa Araújo; Denise Maria Sá Machado Diniz; Liana Rocha Praça; Maria Oranna Santos Brito; Patrícia da 
Silva Taddeo
Palavra(s) Chave(s): Acidente vascular cerebral, espasticidade, fisioterapia aquática
Titulo: Avaliação da espasticidade em pacientes com sequelas de acidente vascular cerebral submetidos à fisioterapia 
aquática
Curso: Fisioterapia
Centro: Saúde
RESUMO
Segundo a Organização Mundial de Saúde, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) se caracteriza como o desenvolvimento rápido de sinais clínicos de 
distúrbios focais (ou globais) da função cerebral, com sintomas que perduram por um período superior a 24 horas ou resultam à morte, sem outra 
causa aparente que não a de origem vascular. O AVC tem sido considerado uma das grandes causas de incapacidade neurológica no adulto. 
Clinicamente, há uma série de déficits possíveis, como alterações no nível de consciência e comprometimentos nas funções de sentidos, 
motricidade, cognição, percepção e linguagem. Os déficits motores caracterizam-se por paralisia (hemiplegia) ou fraqueza (hemiparesia), 
tipicamente no lado do corpo oposto ao local da lesão. Uma das principais complicações que acomete o paciente com sequelas de AVC é a 
espasticidade, que acarreta limitações nas atividades de vida diária do indivíduo e torna-se um importante fator de risco para o desenvolvimento 
de deformidades estáticas quando não tratada. Os efeitos fisiológicos proporcionados pela água são amplos e envolvem respostas cardíacas, 
respiratórias, renais e musculoesqueléticas. Ainda afirma-se que os exercícios realizados na água favorecem a reabilitação, pois os efeitos 
proporcionam menor estresse articular, aumento da circulação e facilidade de se movimentar. Este trabalho teve por objetivo avaliar a 
espasticidade em pacientes com sequelas de acidente vascular cerebral que fazem Fisioterapia aquática através da Escala Modificada de 
Ashworth. Participaram dessa pesquisa 6 voluntários que apresentavam espasticidade e realizavam Fisioterapia aquática. Foi avaliada a 
espasticidade desses pacientes através da Escala Modificada de Ashworth. A rotina de atendimento em Fisioterapia aquática nas duas clínicas 
incluía alongamentos passivos de membros superiores, inferiores e tronco; mobilizações passivas; exercícios em flutuação; hidrocinesioterapia; 
método dos anéis de Bad Ragaz, que se baseia em exercícios relacionados na diagonal e com movimentos tridimensionais; treino de equilíbrio e 
treino de marcha. As sessões tinham duração de uma hora seguindo uma frequência de três vezes por semana. Realizou-se ainda uma avaliação 
da história clínica dos voluntários contendo dados da vida pessoal e da história da doença. A Fisioterapia aquática em pessoas com sequelas de 
acidente vascular cerebral que apresentam espasticidade parece ser efetiva, principalmente porque na Escala Modificada de Ashworth as mesmas 
apresentaram graus leve (grau 1) e moderado (grau 2). Sobre as doenças 01 voluntário apresentou diabetes mellitus, 01 voluntário apresentou 
osteoporose, 01 voluntário apresentou rinite alérgica e 01 voluntário apresentou labirintite. Da amostra, 01 voluntário fazia uso de álcool e 01 
tinha hidrofobia. Os outros distúrbios como doenças cardiovasculares, se o voluntário era fumante ou faziam atividade física, nenhum paciente 
apresentou qualquer um deles. O único distúrbio que apresentou incidência em mais de um voluntário foi a HAS, sendo encontrada em 03 (50%) 
dos voluntários. Já em relação à medicação usada pelos voluntários desta pesquisa, encontrou-se: antidepressivos, anticonvulsivantes e 
anticoagulantes, os quais são rotineiramente utilizados após o AVC. Na avaliação do grau de espasticidade observou-se que um paciente 
apresentou rigidez (grau 4), de apenas um segmento (ombro). Os pacientes 01, 02 e 05 (50%) apresentaram em média espasticidade leve (grau 1), 
e um paciente mostrou-se espástico em apenas um segmento (tornozelo), porém de forma leve (grau 1). Outro fator evidente, foi o cotovelo que 
mostrou espasticidade grave (grau 3) em quatro pacientes (66,6%). A espasticidade pode ser reduzida em voluntários submetidos a Fisioterapia 
aquática, porém são necessários novos estudos utilizando uma amostra maior para comprovar a eficácia da Fisioterapia aquática.
Saúde
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