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E-mail para contato: ruth.cristini@estacio.br IES: ESTÁCIO FASE Autoria: Ruth Cristini Torres Título: CADASTRO DE DOADORES DE MEDULA ÓSSEA: UMA QUESTÃO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL Curso: Enfermagem Saúde RESUMO No Brasil existem cerca de 3.500 indivíduos aguardando um transplante de medula óssea, o que reflete na necessidade de aumentar o número de possíveis doadores de medula óssea no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME). O Brasil tem uma média de 3 milhões doadores cadastrados, contudo, esse número não atende à demanda, e a chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de uma em cem mil, devido a intensa miscigenação na população brasileira (INCA, 2018). A procura de um doador de medula óssea realizada dentro do grupo étnico do paciente aumenta a chance de se encontrar compatibilidade (BICALHO; RUIZ; COSTA; ZACARIAS, 2002) e para isso, é imprescindível que os potenciais doadores estejam inseridos no REDOME (WATANABE et al., 2010). Neste contexto, surgiu o seguinte questionamento: é possível melhorar a captação de doadores de medula óssea no Estado de Sergipe? As campanhas para cadastro de doadores mobilizam hemocentros, instituições públicas e privadas, como no caso da Estácio de Sergipe que firmou parceria com o Hemocentro de Sergipe (HEMOSE) para realização do presente projeto de extensão, como uma questão de responsabilidade social, objetivando aumentar o número de doadores de medula óssea em Sergipe, uma vez que a região nordeste fica em quarto lugar em número de doadores cadastrados perante as demais regiões do país (INCA, 2018), evidenciando a relevância do projeto. Metodologia: Realizou-se a capacitação de 45 alunos participantes na própria IES sobre doação de medula, impedimentos para cadastro do doador e técnicas para a coleta de sangue. Os alunos foram divididos em três equipes de trabalho. Uma equipe atuou na divulgação do projeto de extensão através de folderes informativos, convocação nas redes sociais, entrevistas para sites jornalísticos, busca ativa dos alunos de todos os cursos de graduação nas salas de aula e explicando como é o cadastro para a doação de medula. Outra equipe no cadastro dos doadores, que preencheram um formulário do REDOME fornecido pelo HEMOSE. A terceira equipe trabalhou na sala de coleta, onde os alunos realizaram a coleta de 4 ml de sangue, com tubo contendo EDTA que foram acondicionados em caixa térmica preservada a 4ºC até o momento do transporte. Como desfecho primário, pretende-se aumentar o número de doadores de medula óssea no REDOME provenientes de Sergipe e também aprimorar a técnica de punção venosa e coleta de sangue dos acadêmicos de enfermagem participantes, os quais encontram-se nos 9º e 10º períodos da graduação, permitindo a contextualização do conteúdo teórico com a prática dos acadêmicos e divulgar a IES, demonstrando a responsabilidade social da instituição, acadêmicos e professores perante a necessidade de doação de medula óssea. O projeto concluiu a sua primeira campanha com o cadastro de 834 novos doadores de medula óssea em apenas um dia. Ainda ocorrerão mais duas campanhas no ano de 2018. BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Registro Nacional de doadores de medula óssea (REDOME). 2018. Disponível em: último acesso: 24 jan. 2018. BICALHO, M. G. et al. Haplótipos HLA mais freqüentes em doadores voluntários de medula óssea de Curitiba, Paraná. Rev Bras Hematol Hemoter., São José do Rio Preto, v. 24, n. 4, p. 1, 2002. WATANABE, A. M. et al. Percepção da comunidade nipo-brasileira residente em Curitiba sobre o cadastro de medula óssea. Rev Bras Hematol Hemoter., São José do Rio Preto, v. 32, n.2, p. 136-140, 2010. Saúde Enfermagem I Mostra de Extensão da Estácio
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