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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
 Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC
 Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br
REFLEXÃO SOBRE O TRABALHO DO PROFESSOR COMO PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO NAS DIFERENTES ÁREAS DE ATUAÇÃO
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA (TURMA: 8639PED) 
Disciplina: Projeto de Ensino Em Educação (PED91)
05/03/2022 a 16/07/2022
RESUMO 
O projeto de ensino aborda a temática das políticas públicas da formação docente para o ensino superior no Brasil. Por meio da revisão bibliográfica correlaciona as teorias do curso de pedagogia com a prática da pesquisa científica no desenvolvimento do projeto de ensino em educação. O objetivo é analisar a literatura da área de concentração: formação profissionalização e docente, e os processos de formação docente “formação inicial e/ou continuada, refletir sobre as áreas de atuação concernente ao ensino em institutos superior de ensino, apresentar características dessa modalidade de ensino. Em específico compreender como se organiza os espaços de atuação do profissional pedagogo. Destacar a importância da formação inicial e continuada para a atuação docente no atendimento em diferentes campos de atuação. A pesquisa se justifica pela importância do conhecimento como forma de ascensão profissional, por compreender que a educação seria capaz de elevar a consciência humana, e dessa forma modificar a realidade social, cultural da sociedade. A metodologia é a revisão bibliográfica, abordagem qualitativa, os materiais foram livros eletrônicos e artigos científicos dentre outros relacionados com a área da educação e formação docente com o intuito apresentar dados atualizados sobre o tema escolhido, com o propósito de realizar um estudo acadêmico que relacionasse as teorias aprendidas durante o curso com a possibilidade de atuação do profissional docente numa visão crítica, e potencial gestão da própria carreira a partir da formação inicial passando para a continuada no sentido da possibilidade de ampliar o campo de atuação.
Palavras-chave: Docente. Formação. Espaços. Atuação. 
1 INTRODUÇÃO
O presente projeto de ensino visa desenvolver um estudo da temática das políticas públicas da formação docente para o ensino superior no Brasil. Desenvolve-se por meio da revisão bibliográfica de modo a correlacionar as teorias aprendidas no curso de pedagogia com a prática por meio da pesquisa científica e o desenvolvimento do projeto de ensino em educação.
O objetivo geral do estudo é analisar a literatura relacionada com a área de concentração: formação profissionalização e docente, acerca da temática processos de formação docente “formação inicial e/ou continuada, bem como desenvolver uma reflexão sobre as áreas de atuação concernente ao ensino em institutos superior de ensino de maneira a apresentar conceitos, características dessa modalidade de ensino. E de modo específico compreender como se organiza o campo de atuação do profissional pedagogo no Brasil no que se refere a determinações da legislação, instruções normativas e resoluções. Destacar a importância da formação inicial e continuada para a atuação docente no atendimento de diferentes campos de atuação. 
Além dos objetivos acima expostos busca-se vivenciar o processo de investigação científica, na suas diversas dimensões no campo político, ético, humano entre outros que contribuíram para o desenvolvimento da pesquisa educacional. De maneira a compreender na prática a importância da pesquisa para a prática pedagógica e concomitantemente desenvolver a reflexão/argumentação, articulando teoria e prática. Ao passo que se desenvolve a reflexão/argumentação, articulando teoria e prática.
Esse estudo se justifica por presenciarmos o momento da história brasileira em que se busca cada vez mais ressaltar a importância do conhecimento como forma de ascensão profissional, bem como por compreender que somente por meio da educação seria capaz de elevar a consciência da população brasileira, para que dessa forma se possa modificar a realidade social, cultural e econômica da sociedade que compõe essa nação. As perspectivas de educação no país são distintas sobre o ponto de vista dos docentes, pois nem sempre os professores encontram disponibilidade de recursos e tempo para um aprofundamento dos estudos, mas essa necessidade se mostra evidente e a evolução profissional depende muito desse aspecto formativo, dessa forma considera-se relevante conhecer um pouco mais sobre como ocorre o ensino superior no Brasil, de forma a vislumbrar uma ampliação do campo de trabalho do profissional da educação.
Além disso, o processo de formação, demandam regulamentação de órgãos oficiais que direcionam a formação no âmbito nacional, em um espaço social de debate que demanda um tempo maior a se concretizar, indo além da formação inicial. Nesse sentido, ao refletir sobre a área de concentração formação docente e profissionalização docente coloca-se a presente questão a ser e investigada e respondida por meio dessa pesquisa: como se dá a formação docente para atuação no ensino superior e outros institutos e seus requisitos em relação aos espaços acadêmicos públicos e privados?
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	A pesquisa a inicialmente observa o que determina a Lei 9394/1996, em seu Título VI acerca dos profissionais da educação, mais precisamente em seu artigo 61, que estabelece são profissionais da educação escolar básica os que nela estando em efetivo exercício e tendo sido formados em cursos reconhecidos. Destaca-se que dentre esses estão os professores habilitados em nível médio ou superior para docência na educação do ensino fundamental e médio e prossegue-se com demais requisitos quanto à formação para atuação na educação básica.
	Por sua vez o artigo 62-A determina que a formação dos profissionais a que se refere ao inciso III do artigo em análise far-se-á por meio de cursos de conteúdo técnico-pedagógico, em nível médio ou superior incluindo habilitação tecnológica, esse dispositivo trata dos profissionais da educação que possuem certificação de curso técnico ou superior em pedagogia ou afim.
	Assim, também pode-se destacar o teor dos artigos 39 e 40 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional:
Art. 39. A educação profissional e tecnológica, no cumprimento dos objetivos da educação nacional, integra-se aos diferentes níveis e modalidades de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia. 
§ 1º Os cursos de educação profissional e tecnológica poderão ser organizados por eixos tecnológicos, possibilitando a construção de diferentes itinerários formativos, observadas as normas do respectivo sistema e nível de ensino. 
§ 2º A educação profissional e tecnológica abrangerá os seguintes cursos: 
I – De formação inicial e continuada ou qualificação profissional; 
II – De educação profissional técnica de nível médio;
III – de educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)
§ 3º Os cursos de educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação organizar-se-ão, no que concerne a objetivos, características e duração, de acordo com as diretrizes curriculares nacionais estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)
Art. 40. A educação profissional será desenvolvida em articulação com o ensino regular ou por diferentes estratégias de educação continuada, em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho (BRASIL, 1996).
	Nesse sentido, a norma se amolda acerca da temática proposta nesse trabalho trata-se do artigo 63 da referida Lei 9.391/1996 ao disciplinar que os institutos de educação superior manterão: cursos para profissionais da educação básica de educaçãoinfantil e anos iniciais do ensino fundamental. E posteriormente programas de formação pedagógica para aqueles que possuírem diplomas de educação superior que desejarem atuar na educação básica.
	Ogawa e Vosgeral (2017, p.12) aponta que precisa-se observar os requisitos formativos de professores e sua atuação de modo adequá-los ao longo da sua formação, uma vez que atuam a partir de variáveis sociais que se dinamizam, considerando que a universidade forma profissionais para exercerem atividade para a sociedade que está em constante mudança, assim faz-se necessário que esses profissionais estejam também em formação continuada e que que essas transformações se incorpore na sua formação, além de promover uma interação responsiva diante dos desafios que porventura sobrevenha no exercícios da sua profissão. 
	Stallivieri (2020, p.02) apresenta algumas reflexões do funcionamento da educação no Brasil, em especial da educação superior, com o intuito de alcançar respostas sobre os rumos que seguirá a educação no Brasil nas próximas décadas. E um dos aspectos a ser considerados conforme a autora pelos países latinos americanos em relação ao ensino superior trata-se do oferecimento de setores de aprendizagem como um instrumento de oportunidade de trabalho para os indivíduos que atuam de maneira a intervir na esfera econômica, segundo a autora essa é uma forma de garantir conhecimentos evoluídos que sejam capazes de gerar o desenvolvimento da economias, já que países como o Brasil, tem se apresentado cada vez mais protagonistas do mercado global, e dessa forma a educação vai além do simples aprender, representa também um meio de busca da satisfação de outras necessidades do indivíduo. 
	Sobre os institutos de ensino superior (IES), constata-se da leitura do artigo 62 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), deixa evidente que as licenciaturas mantidas fora do ambiente das universidades e centros universitários devem incorporar a institutos superiores de educação.
	 Nesse sentido a Resolução nº1 de 30 de setembro de 1999, na abordagem das diretrizes que regulamentam os institutos superiores de educação deve-se levar em conta as determinações do artigo 62 e 63 da Lei 9.394/1996, quanto ao item anterior, bem como o disposto no artigo 9º, alínea “c” e “h” da 4.024/1961 com redação pela Lei 9131/1995.
	Conforme a referida Resolução n.1/1999 os institutos superiores de educação deverão constituir centros formadores, disseminadores, sistematizadores e produtores de conhecimento no que se refere ao ensino e aprendizagem e a educação escolar de forma ampla e direcionado para o desenvolvimento e promoção da formação do futuro profissional da educação básica. 
Um comparativo entre os dados do Censo Nacional da Educação Superior (CENSUP) de 1995, 2003 e 2013 permite mensurar a magnitude e os contornos alcançados por essas ações. O número total de instituições de ensino superior (IES) no Brasil aumentou consideravelmente, de 1995 a 2013: em 1995, existiam 894 IES; em 2013, foram registradas
2.391. A maior variação, nesse período, pôde ser observada entre 1995 e 2003, período em que o crescimento total do número de IES representou 108%. Tal aumento só foi possível em virtude do crescimento acelerado de IES particulares: foram criadas mais 968 IES particulares, o que significou um aumento percentual de 142%. Já o número de IES públicas diminuiu: em 1995, existiam 210 IES e, em 2003, o CENSUP registrou 207. 2.1.2 A avaliação da qualidade no ensino superior (SILVA e MELO, 2018, p.04). 
	Ressalta-se que os objetivos dos institutos superiores serão no sentido de favorecer o conhecimento e domínio do conteúdo específico ministrado nas diversas fases da educação básica, bem como das metodologias e tecnologias a eles relacionadas, além de direcionar o futuro profissional a desenvolver habilidades e implicações concernentes ao trabalho educacional a ser desenvolvido em equipes escolares.
	Segundo o Ministério da Educação (2022, p.01) os institutos superiores de educação estão inseridos no sistema de educação superior por meio do credenciamento, da autorização e do reconhecimento, esses três requisitos configuram modalidades de atos autorizativos para o funcionamento de instituições superiores de cursos de graduação.
Os Institutos Federais são instituições, pluricurriculares e multicampi (reitoria, campus, campus avançado, polos de inovação e polos de educação a distância), especializados na oferta de educação profissional e tecnológica (EPT) em todos os seus níveis e formas de articulação com os demais níveis e modalidades da Educação Nacional, oferta os diferentes tipos de cursos de EPT, além de licenciaturas, bacharelados e pós-graduação stricto sensu (MEC/2022, P.01).
	De modo a legalizar o funcionamento de uma instituição de ensino superior, destaca-se que para credenciar suas atividades, as instituições devem solicitar o credenciar junto ao Ministério da Educação, de acordo com a organização acadêmica desejada, por exemplo faculdades, centros universitários e universidades.
 	De início a instituição de ensino superior (IES) credencia-se como faculdade, atingindo o período de tempo máximo de três anos, pode se credenciar como centro universitário e no prazo de cinco de funcionamento satisfazendo todos os requisitos poderá se credenciar como universidade ou centro universitário conforme pode observar a seguir:
Inicialmente a IES é credenciada como faculdade. O credenciamento como universidade ou centro universitário, com as respectivas prerrogativas de autonomia, depende do credenciamento específico de instituição já credenciada, em funcionamento regular e com padrão satisfatório de qualidade. O primeiro credenciamento da instituição tem prazo máximo de três anos, para faculdades e centros universitários, e de cinco anos, para as universidades. O recredenciamento deve ser solicitado pela IES ao final de cada ciclo avaliativo do Sinaes, junto à secretaria competente. (MEC, 2020, p.01).
Ao analisar o trabalho educativo desenvolvido em instituto federais de educação observou-se o IFSP, Instituto Federal de São Paulo, que oferece cursos diversos nas áreas de tecnologias, licenciatura e bacharelado, tendo as seguintes características: 
Bacharelado: Promove a formação de bacharéis na área de ciências experimentais e tecnológicas para trabalhar tanto no setor produtivo, quanto no setor de pesquisa e desenvolvimento.
Tecnólogo: Promove a formação de profissionais especialistas em nível superior, que recebem formação direcionada a atender os segmentos atuais e emergentes em atividades industriais e prestação de serviços, tendo em vista a constante evolução tecnológica.
Licenciatura: O curso destina-se a preparar professores para atuarem na educação básica (IFSP, 2022, p.01). 
Ressalta-se que a duração dos cursos pode ser de quatro a dez semestres, conforme o curso, os cursos são oferecidos em diversos polos espalhados por todo o Estado de São Paulo, por exemplo, em modalidades presenciais ou semipresencial em alguns casos. 
Observa-se que os Institutos Federais e também estaduais podem ser mais um campo de atuação dos profissionais da educação, além das tradicionais faculdades e universidades que oferecem cursos da mais diversa ordem, ao profissional da área da pedagogia deve buscar a continuidade da formação docente, uma especialização de nível lato sensu ou strictu senso para ampliar a sua esfera de atuação para essas IES, pois por exemplo, poderá ministrar aulas de didática, psicologia da educação, metodologias de ensino e muitas outras disciplinas relacionadas com o objeto aprendizagem.
De acordo com Silva (2015) em pesquisa realizada a respeito da oferta de ensino superior obteve como resposta dos participantes os seguintes indicativos que demonstravam interesse de prosseguir os estudos na própria Instituição, no caso de (IES) pública, respostas no sentido de continuar com grupos de estudos, oficinas, e cursos de extensão, bem como interesse em cursos à distância, congressos, palestras e encontros pedagógicos,seminários. Esses estudos reforçam a importância de se considerar as necessidades e interesses apontados, bem como os saberes já elaborados por esses profissionais, na elaboração das ações formativas pela educação de nível superior de qualidade.
Para Libâneo (2007), a educação superior tem várias finalidades, aponta-se a formação de profissionais, a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos, o desenvolvimento do pensamento reflexivo e espírito científico.
	Sobre os indicadores de Qualidade da Educação Superior conforme o Instituto Nacional de Pesquisa Anísio Teixeira, o INEP (2022, p.01) destaca-se importantes mecanismos de avaliação da educação superior brasileira. Que estão organizados num score contínuo e em cinco níveis, e apresenta uma relação direta com o ciclo avaliativo do Enade, que determina as áreas de avaliação e os cursos a elas vinculados.
	Observa-se que o ENADE (Exame Nacional de Avaliação de Desempenho de Estudante) no caso aplicado para alunos do ensino superior, avalia cinco requisitos numa instituição de ensino, durante um determinado período de tempo. O artigo 3º da Resolução 586 de 2019 destaca os Indicadores de Qualidade da Educação Superior, com edição do ano de 2018, e que são mensurados de modo interdependente e em consonância com as metodologias descritas em suas Notas Técnicas realizadas pela Diretoria de Avaliação da Educação Superior (DAES) do Inep, aprovadas pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), com publicação oficial no Portal do Inep. 
	Ademais, o parágrafo único do referido artigo, estabelece que os indicadores referidos deverão surgir das seguintes fontes, primeiramente do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) além disso observado pelo desempenho dos estudantes e respostas ao Questionário do Estudante no que se refere a percepção dos discentes sobre as condições oferta do processo formativo, aplicados no ano anterior no caso.
	O processo de avalição (ENADE) se dá conforme as orientações no Portal do INEP (2022, p.01) que corresponde a ciclo avaliativo a cada três anos no desempenho dos estudantes dos cursos de graduação, nas áreas de conhecimento e eixos tecnológicos de cada ano dentro de ciclo. 
	Ressalta-se no caso do ano (1) avalia-se os estudantes dos cursos de ciências agrárias, da saúde e áreas afins, além de ser avaliado também alunos dos cursos de engenharia, arquitetura e urbanismo, bem como os de nível superior de tecnologia nas áreas de meio ambiente, saúde, produção de alimentos, recursos naturais, e áreas militar e de segurança. nas instituições de ensino superior e vai ocorrendo avaliações de diferentes cursos em diferentes anos, e os alunos passam por avaliação, bem como a instituição de ensino.
	Prossegue-se, no segundo ano, o ciclo de avaliação (ENADE) e avalia-se os de linguística, letras, artes, ciências biológicas, humanas e ciências da terra e afins, além de avaliar os cursos superiores de tecnologia de controle de conhecimento de ciências humanas e ciências da saúde, com cursos avaliados na esfera das licenciaturas, bem assim os de tecnologias de controle e processos industriais. 
E no terceiro ano do ciclo de avaliação, compreende a verificação de curso de bacharelado nas áreas de ciências sociais aplicadas e áreas afins, bem como ciências humanas que não tenham cursos de licenciaturas, destaca-se que as áreas de conhecimento para os cursos de bacharelado e licenciatura derivam da tabela de áreas do conhecimento divulgada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Já os eixos tecnológicos tem por base o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia (CNCST), do MEC. Além de cursos superiores de tecnologia nas áreas de gestão e negócios, apoio escolar, hospitalidade e lazer, produção cultural e design. 
A seguir apresenta-se alguns dados estatísticos acerca do número de alunos matriculados recentemente em cursos superiores. No ano de 2020, somou-se as instituições públicas e privadas, e obtiveram o total de 41.953 cursos de graduação e 25 cursos sequenciais foram ofertados em 2.457 IES em todo o Brasil. Destes, cerca de 85,3% eram na modalidade presencial. No mesmo período, mais de 19,6 milhões de vagas em cursos de graduação foram ofertadas em todo o país. 
No que se refere à rede federal, 82,2% das matrículas em universidades, seguidas dos institutos federais com o total de 17,4%. Sendo que as duas organizações representam 99,5% do número de matrículas em cursos de graduação desta esfera do ensino público superior. Ressalta que no caso da Universidade Federal de Juiz de Fora que a soma dos dois editais do Sisu daquele ano, a UFJF demonstra a oferta de 2.251 vagas de graduação, e tudo isso pela visão que pretende expor nesse estudo representa de um lado a possibilidade de formação inicial e continuada do docente, mas por outro representa mais espaço para a atuação docente em todo o país, com ingresso por meio de processos seletivos e/ou por concursos públicos, seja para o pedagogo ou para as demais áreas da educação.
O profissional docente com dedicação exclusiva, além do ensino, agrega valor ao processo educacional, pois tem a oportunidade de desenvolver pesquisa, ter bolsistas de iniciação científica, assim como publicar artigos e livros. A qualidade também é mensurada pelo desenvolvimento de ações de extensão universitária, que envolvem estudantes da graduação e incentivam a inovação na própria área do ensino”, complementou. Segundo dados da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas, do total de professores efetivos da UFJF, 88,2% são de dedicação exclusiva (UFJF, 2022, p.01). 
	O presente estudo teve por base a área de concentração formação docente e profissionalização docente dentro curso de pedagogia pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci, na disciplina de projeto de ensino, buscou relacionar a teoria aprendida no curso com a formação docente e profissionalização, assim como analisar alguns dos possíveis campos de atuação do docente qual seja os institutos superiores de educação como uma oportunidade de ampliação dos conhecimentos do profissional da pedagogia por meio da formação inicial e/ou continuada.
3 METODOLOGIA
	Para realizar esse trabalho utilizou-se dos seguintes procedimentos: inicialmente assistiu-se ao vídeos explicativos e em seguida fez-se leitura do manual ambos disponibilizados no Ambiente Virtual de Aprendizagem da Uniasselvi. Fez-se para a escolha da área de concentração “formação profissionalização e docente, acerca da temática processos de formação docente “formação inicial e/ou continuada, bem como busca desenvolver uma reflexão sobre do professor nas áreas de atuação concernente ao ensino superior de maneira a apresentar conceitos, características dessa modalidade de ensino. Optou-se pela metodologia da revisão bibliográfica para o desenvolvimento desse trabalho, por meio da abordagem qualitativa. Dessa forma seguiu-se para as buscas do material de pesquisas, que foram livros eletrônicos e artigos científicos dentre outros relacionados com a área da formação docente com o intuito apresentar dados atualizados sobre o tema escolhido, com o propósito de realizar um estudo acadêmico que relacionasse com a possibilidade de atuação do profissional docente numa visão crítica.
Selecionados artigos e demais materiais seguiu-se com a leitura e análise dos textos. Leitura da legislação referente ao tema numa observação de aspectos que possibilitam a inserção do profissional no mercado de trabalho posterior a sua formação inicial e continuada em institutos federais de educação ou mesmo nas instituições de ensino superior eventualmente com o preenchimento dos devidos requisitos.
Para atingir os objetivos dessa pesquisa, fez-se a pesquisa bibliográfica, por meio do estudo de diferentes autores, por meio de um procedimento racional e sistematizado e respeitando as Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas. 
Assim, a pesquisa bibliográfica poderá servir como fonte de informações em que o pesquisador tem a possibilidadede fazer comparação e elaborar seu ponto de vista, baseia-se em dados já experimentados, proporcionar novos questionamentos a serem discutidos e respondidos por meio de novas pesquisas ou mesmos por outras formas de discussão no meio acadêmico, contribuindo para o desenvolvimento humanístico e social. 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
	De início observou-se as determinações da Lei 9394/1996, sobre os profissionais da educação, mais precisamente em seu artigo 61, que estabelece são profissionais da educação escolar básica os que nela estando em efetivo exercício e tendo sido formados em cursos reconhecidos. Destaca-se que dentre esses estão os professores habilitados em nível médio ou superior para docência na educação do ensino fundamental e médio e prossegue-se com demais requisitos quanto à formação para atuação na educação básica.
	Ressalta-se de acordo com o entendimento de Ogawa e Vosgeral (2017, p.12) que o profissional da educação precisa observar os requisitos formativos de sua atuação de modo adequá-los ao longo da sua formação, uma vez que atuam a partir de variáveis sociais que se dinamizam, considerando que a universidade forma profissionais para exercerem atividade para a sociedade que está em constante mudança, assim faz-se necessário que esses profissionais estejam também em formação continuada e que que essas transformações se incorpore na sua formação, além de promover uma interação responsiva diante dos desafios que porventura sobrevenha no exercícios da sua profissão. 
	Sobre o posicionamento dos autores acima citados concorda-se e tem-se plena consciência de que a formação no curso de pedagogia é requisito mínimo para atuação nos diversos campos de atuação, inclusive, no ensino superior que carece se especialização nas áreas específicas, até mesmo a nível de mestrado ou doutorado em educação, mas nota-se que a graduação e a realização de formação continuada são fundamentais para a inserção nessa campo de atuação profissional.
	Com esse estudo foi também possível verificar que os Institutos Superiores de Educação são também outra campo de trabalho que oferecem muitas oportunidades espalhadas pelo Brasil todo, para profissionais da educação, bem como a educação técnica e profissionalizante. Assim pode-se compreender que há uma multiplicidade de espaços que o profissional da educação pode atuar, bastando adequar a sua formação aos requisitos exigidos para os cursos oferecidos por determinada instituição de ensino, que poderá ser pública ou privada, deve-se atentar para o caso das públicas há necessidade de realização de concursos ou processos seletivos para o ingresso nas atividades de docência.
	Sendo que de acordo com a referida Resolução n. 1/1999, os institutos superiores de educação deverão constituir centros formadores, disseminadores, sistematizadores e produtores de conhecimento no que se refere ao ensino e aprendizagem e a educação escolar de forma ampla e direcionado para o desenvolvimento e promoção da formação do futuro profissional da educação básica. 
Esse estudo teve por base a área de concentração “formação profissionalização e docente”, acerca da temática processos de formação docente “formação inicial e/ou continuada, bem como apresenta uma reflexão as áreas de atuação docente concernente ao ensino nos institutos superiores de educação de maneira a apresentar conceitos, características dessa modalidade de ensino. 
Assim, atendendo ao é requisito de nota parcial no curso de pedagogia pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci, na disciplina de projeto, por meio desse trabalho relaciona a teoria estudada no curso com a docência no ensino superior como um possível campo de atuação do profissional docente por meio da formação inicial e/ou continuada, e serviu para ampliar os horizontes sobre a visão dos campos de atuação do docente da área da pedagogia, indo além da ministração de aulas na educação, infantil, creches, ensino fundamental anos iniciais, EJA e até mesmo a atuação na gestão, poderá esse profissional especializar para atuar em outros campos da educação.
Observou-se ainda que o profissional da educação deve buscar conhecimento no sentido de gestão da sua própria carreira, buscar sempre a formação continuada seja no ambito interno das instituições em que atua ou mesmo por meio de cursos de extensão, especialização que poderá ser lato sensu ou strictu senso para alcançar maior ascensão na sua carreia profissional na área educacional.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por meio da realização desse projeto de ensino houve um melhor entendimento sobre os diferentes campos que o profissional da educação pode atuar, refletir sobre a importância da formação inicial e também a continuada, pois elas se complementam e por meio delas e de muito estudo e com aquisição de conhecimentos é que o profissional da educação pode preencher requisitos para ministrar aulas numa multiplicidades de instituições educacionais que vais desde a creche, passa pela educação infantil, ensino fundamental, atuar na gestão escolar. Observa-se a necessidade da especialização para conquistar espaços para desenvolver o trabalho pedagógico ou na gestão de cursos técnico profissionalizantes, realizar o curso de mestrado ou doutorado e estar apto para atuar também com a formação de outros profissionais da educação ou de outras áreas.
	A realização desse projeto de ensino tornou possível o contato direto com os textos normativos que também serviu de embasamento para essa pesquisa. E observar o ponto de vista de outros autores acerca da organização dos institutos superiores de educação e das oportunidades que são oferecidos tantos para alunos quando para professores que a partir dos estudos tem a oportunidade de transformarem o mundo a sua volta, bem como a vida em sociedade. 
	Conclui-se que o curso de pedagogia tem sido muito significativo pois permitir vislumbrar outros horizontes na carreira profissional que começar por esse curso inicial de pedagogia, mas que poderá ser aprofundado por meio da formação continuada, aperfeiçoar o currículo, e expandir os campos de atuação adquirir novas experiências fazendo também a gestão da própria carreira e colaborar com o desenvolvimento da sociedade. Ressalta-se ainda que com a realização desse projeto de ensino não houve a intenção de esgotar os assuntos pertinentes a temática aqui discutida, resta-se assim em aberto para que em outras oportunidades possa ser aprofundada a pesquisa.
	
REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da Educação. Instituições Credenciadas: credenciamento, autorização e reconhecimento. 2020. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/ >. Acesso em: 28/03/2022.
BRASIL, Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. INEP. Indicadores de Qualidade na educação superior. Disponível em:< http://inep.gov.br/web/guest/indicadores-de-qualidade>. Acesso em: 28/03/2022. 
BRASIL, INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA. Portaria 586 de 30 de setembro de 2019. Disponível em: http://download.inep.gov.br/portaria_586_2019.pdf> Acesso em: 28/03/2022.
BRASIL. Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/9394.htm>. Acesso em: 29/03/2022.
BRASIL, INSTITUTO FEDERAL DE SÃO PAULO. 2022. Catálogo de Cursos. Disponível em: https://cursos.ifsp.edu.br/
MASETTO, Marcos Tarciso. Competência pedagógica do professor universitário. 2ª ed. rev. São Paulo: Summus, 2012.
LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F. de; TOSCHI, M. S. (Org). Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2007. Coleção Docência em Formação.
OGAWA, M. N.; VOSGERAU, D.S. A. R. Docência no Superior: Características de uma formação. Formação de professores, contextos, sentidos e práticas. Educere. 2017.
SILVA, M. D. C. V. DA. Docência na educação superior nas representações sociais de professores de instituições públicas e privada: interfaces com sentimento de identidade profissional e com profissionalidade docente. 401f. Tese: Doutorado. UFP. Recife, 2015.UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA. UFJF. Censo da educação superior revela impactos da pandemia. Notícias de 25 de fevereiro de 2022. [online]. Disponível em: https://www2.ufjf.br/noticias/2022/02/25/censo-da-educacao-superior-revela-impactos-da-pandemia/>. Acesso em: 29/03/2022.

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