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3ª série FILOSOFIA PROFESSOR GUSTAVO HENRIQUE JOSÉ BARBOSA Nietzsche, ele afirma que a Vontade de Potência não é algo que se cria ou se produz. É a realidade habitual própria da vida; do mundo, e é uma resultante da vontade de potência construída, jamais simplesmente produzida. Em todos os processos cotidianos da vida, o filósofo alemão atribuía à Vontade de Potência. Por meio dela, o fluxo de existência estaria em constante manar pelo mundo; própria vida. A VONTADE DE POTÊNCIA A decadência do homem e da cultura ocidental O predomínio da razão humana sobre os outros aspectos da vida culmina na desvalorização da criatividade, da aproximação da natureza. O outro aspecto é a valorização que os cristãos tem em defender a “moral do escravo”, para Nietzsche esses fatores enfraqueceram a vontade e o desejo nos indivíduos em aproveitar a vida. Deve-se estudar sobre a origem da moral Com esses questionamentos Nietzsche pretende fazer com que se reflita sobre as fundações da cultura ocidental e a existência de interesses e motivações que se encontram ocultas, já que segundo ele os valores não são absolutos, em conceitos como verdade, bem e mal. Para ele devemos abandonar as regras morais vigentes, desprezando as noções de “bem”, “mal”, “certo” e “errado”, típicas do cristianismo. A sua crítica ao sistema educacional é referente ao comportamento da instituições de sempre ensinarem o que era conveniente para a vontade de mercado e do Estado ao invés de se preocupar no aprimoramento individual e uma educação voltada para a cultura. E para que aja uma quebra de ruptura o filosofo precisa conhecer e extrapolar as práticas de vida, os sentimentos e os valores presentes na sociedade e assim criar novos valores. Três metamorfoses que refletem três maneiras de entender a liberdade: A primeira pode ser encarada como uma forma de servidão voluntária. A grande emancipação almejada pelo Camelo é apenas um reflexo de sua pequena autonomia no mundo, recheado de encargos, pesos, dificuldades; sua liberdade restringe-se às pequenas alegrias que conquista a duras penas, seu modo de viver é conservando-se, e nada além disso. A liberdade do Leão é mais interessante, pois aprende a dizer não, revolta-se, aprende a destruir; sua força encontra- se na oposição e na energia que utiliza para derrubar ídolos com pés de barro. Ele traça novos limites. Sua agressividade está em desvencilhar-se dos pesos antigos e pseudo alegrias. Mas este segundo estágio não pode perder-se na sede de destruição, seu modo de viver ainda não é capaz de criar valores, pois está pautado pelos antigos. Três metamorfoses que refletem três maneiras de entender a liberdade: A Criança é a terceira metamorfose, ela aprende a ouvir seu corpo, torna-se uma roda que gira por si mesma! Por quê? Ela é capaz de gerar e colocar no mundo aquilo que possui de mais íntimo! Sua força não é a de carregar valores, seu vigor não está em destruir; a criança entra em relação com o devir puro, sua independência é voltada para a criação! Corpo e terra reunidos! Razão e emoção! Artista e vir-a-ser! Tudo torna-se fluido, tudo dança. Podemos ouvir a música? Os que não podem certamente nos julgarão loucos! A criança aprende a melhor liberdade possível, a capacidade de tornar-se aquilo que se é. “O homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo; e só depois se define.”Na concepção da filosofia existencialista proposta por Sartre o ser humano não nasce pronto e nem com uma consciência ou caráter formados. Para ele vivemos e a partir disso criamos as nossas concepções individuais sobre o mundo e os outros, porque o ser humano se determina, se constrói, se inventa enquanto está vivo. Jean-Paul Sartre e o Existencialismo A responsabilidade de ser livre Ao fazer escolhas. também criamos um modelo para imaginarmos corno uma vida humana deve ser. Não somos responsáveis apenas pelo impacto de nossas escolhas sobre nós mesmos, mas também por seu impacto sobre toda a humanidade. E, sem princípios ou regras externas para justificar nossas ações, não temos desculpas que nos eximam das escolhas feitas. Por essa razão, Sartre declara que estamos "condenados a ser livres“. Logo a responsabilidade não é restrita ao indivíduo, estende-se a toda humanidade. “Viver é isto: ficar se equilibrando, o tempo todo, entre escolhas e consequências.” A liberdade é total, porém ela gera consequências com as quais terão que ser lidadas, ou seja, impõe uma responsabilidade total. A liberdade é praticamente um fardo do qual o todas as ações são originadas de um conjunto de escolhas que geram algum resultado. Todos os critérios são inventados por nossas próprias escolhas, e alguns deles acabam se tornando universais, mas porque foram escolhidos por vários indivíduos. Logo para Sartre, não é preciso a existência de valores universais previamente determinados para se agir eticamente. Imagem do site: https://universodafilosofia.com/2020/04/o-existencialismo-e-um-humanismo-uma-introducao-a-sartre/ Abraço para o: Colégio Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, Assentamento São Vicente, extensão Flores de Goiás Prof° Mediadora Elisângela Colégio Estadual Rodolfo Braz de Queiroz.3ª série “A”CRE: Pires do Rio. Município: Ipameri. Distrito: Domiciano Ribeiro. Profª Mediadora: Silanides Saraiva