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E-mail para contato lfelixfuncional@gmail.com IES: UNESA
Autor(es): Laurinaldo Felix Nascimento
Palavra(s) Chave(s): Administração Pública; Reforma Constitucional; Direito à Segurança; Políticas Públicas de Segurança.
Título: POLÍTICAS DE SEGURANÇA: AS DISFUNÇÕES BUROCRÁTICAS DA SEGURANÇA PÚBLICA
Curso: DIREITO
Ciências Jurídicas
RESUMO
O objetivo do presente artigo; trata de analisar a necessidade de no âmbito da administração pública reforma constitucional no segmento da 
segurança pública no Brasil para melhorar dos resultados de combate à criminalidade e efetividade das ações do Estado Brasileiro no campo da 
defesa social e do direito à segurança. a pesquisa aborda a concepção do sistema de segurança pública pelo constituinte originário de 1988; em 
especial; as polícias miliares; devido a sua alocação constitucional; como órgão ligado a defesa do Estado e não na defesa social e do cidadão; 
provocando disfunções burocráticas na questão da sua atuação. a questão da violência é um tema de relevância universal; social e econômica e 
acadêmica; para a compreensão do fenômeno da criminalidade no Brasil; sendo atualmente um assunto fora da pauta da sociedade e das 
reformas constitucionais do Estado. INTRODUÇÃO Observa-se; pesquisa objetiva analisar o sistema de Segurança Pública; descritos na 
Constituição Federal de 1988. com efeito; o estudo da atuação repressiva das polícias vinculadas aos homicídios; na questão da violência é de 
relevância social; através do tempo e atual para a compreensão do fenômeno da criminalidade no estado de brasileiro. O “custo da violência” 
tanto no setor público como para o setor privado é um fator de relevância econômica para estudo e aprofundamento dos números de 
homicídios; suas variações e desdobramentos para estudo da escalada da violência no Brasil. O aumento da criminalidade em particular da 
questão dos homicídios; é um campo estudo de relevância acadêmica; desde a promulgação da Constituição Federal de 1988; que merece 
observação das políticas públicas de segurança implementadas; da atuação de órgãos policiais na contemporaneidade; deve ser objeto 
permanente de pesquisa para aprofundamento do estudo da violência no Brasil. Os policiais; como principais agentes do Estado na tarefa de 
controle social; principalmente por estarem presentes nas ruas de forma ininterrupta; precisam de autoridade e responsabilidade que permitam 
intervir sobre o quadro social; que produz uma imensa demanda a reclamar sua atuação reativa; isso eleva sua relevância para o Direito Público. 
METODOLOGIA UTILIZADA para se ter resultados satisfatórios quanto à Segurança Pública são necessárias medidas que extrapolam aquelas de 
natureza meramente policiais. As medidas repressivas; tais quais as ostensivas correspondem a fatores importantes para a inibição da 
criminalidade; contudo; não atacam as causas que originariam o crime; hoje tão somente se limitam as consequências. a Segurança Pública em 
nada foi modificada nesses quase trinta e cinco anos de Constituição Cidadã; embora muito debata sobre em violência e criminalidade: 
homicídios; redução de danos nas drogas; violência doméstica e feminicídio; violência carcerária e desrespeito aos Direitos Humanos. a promoção 
aos Direitos Humanos é condição indispensável para que a justiça; a cidadania e a seguranca̧ pública sejam percebidas por todos. a polícia deve se 
reconhecer como uma conquista democrática do conjunto da sociedade e como uma demanda central da dignidade da pessoa humana. na 
metodologia o estudo é descritivo; documental e qualitativo: análise comparativa das polícias de outros países; pesquisa bibliográfica e análise 
das políticas públicas de segurança. RESULTADOS da PESQUISA Observam-se; para efeito de hipóteses ou questões norteadoras; apresenta-se 
três disfunções burocráticas; no modelo de Segurança Pública adotado no Brasil. Disfunção Burocrática Institucional na primeira disfunção 
burocrática está a Institucional; relativa ao centro do poder sobre as polícias. As Polícias como instituições ligada aos Estados da Federação; 
causam disfunções na gestão pública; pela exclusão dos municípios e da União na responsabilização direta da Segurança Pública; aponta-se que 
na maioria dos países ocidentais às polícias ostensivas são nacionalizadas ou municipais; em alguns contextos podem ser metropolitanas. O Brasil 
perdeu-se em múltiplas narrativas políticas em disputa e a população; mais uma vez; está tendo que lidar com os efeitos deletérios e perversos de 
um modelo de segurança pública obsoleto e que até hoje não foi palco de grandes reformas; mesmo após a Cons tuicã̧o de 1988 a literatura 
relata considerável interesse em identificar os mecanismos pelos quais o aumento da presença policial reduz o crime. Será que um maior número 
de policiais nas ruas torna a atividade criminosa mais arriscada (dissuasão); ou talvez que quanto mais policiais; mais criminais são presos; 
deixando menos criminosos para cometer crimes (incapacitação). Desenvolver um modelo de Segurança Pública participativa focado em proteger 
os grupos mais vulneráveis e com a necessária efetividade é um verdadeiro desafio a qualquer estado ou modelo constitucional. Os problemas 
relacionados à violência e a criminalidade são complexos; conflitivos e dinâmicos. a polícia não se presta somente como órgão de defesa social; 
para preservação da ordem pública; mas também para promover os Direitos Humanos; mediar conflitos e assegurar os direitos difusos; os 
direitos coletivos e os direitos individuais de todas as espécies. O policiamento está sendo transformado e reestruturado no mundo moderno. 
Isso envolve muito mais do que reformar a instituição considerada policial. O policiamento entrou em uma nova era; uma era caracterizada por 
uma transformação na governança de segurança. Neste contexto assume o policial uma das autoridades mais próximas do cidadão; o que 
qualifica o policial como um burocrata em nível de rua; com o dever de pautar todas as suas ações na dignidade da pessoa humana e orientado 
aos Direitos Humanos. Disfunção Burocrática Orgânica Desde o século XIX; nossas polícias são organizadas de maneira dualista ou dicotômica. 
As forças policiais militarizadas; encarregadas de manter a ordem pública; foram criadas ainda durante o Império e; após a promulgação da 
República; foram denominadas forças públicas em muitos estados. a elas; sucedeu-se a criação de guardas civis; que passaram a responder pelo 
policiamento ostensivo; com objetivo de prevenir a criminalidade. na segunda hipótese ou questão norteadora a disfunção burocrática orgânica; 
tem-se a problemática de duas polícias fazerem metade do trabalho; não cumprindo com o chamado: ciclo completo de polícia. O ciclo completo 
de polícia deve ser compreendido como a atribuição das atividades de patrulhamento ostensivo e de investigação criminal a uma mesma 
organização policial; evitando o duplo e burocrático processo de execução criminal. Todas as polícias do mundo quaisquer que sejam o modelo 
executam o ciclo completo. Há apenas dois países no mundo onde o ciclo completo não é adotado: Brasil e Guiné Bissal. Desse modo; o modelo 
dicotômico nacional de polícia ostensiva militarizada e polícia civil repressiva; fazendo cada um seu papel está totalmente ultrapassado; esgotado 
e ineficiente. Disfunção Burocrática Funcional na terceira hipótese ou questão norteadora; aponta-se a disfunção burocrática funcional; relativa 
as implementações das políticas públicas. a gestão pública e a governança são formas utilizadas por atores que detém poder de decisão; da 
legitimidade política para direcionar possibilidades para mudança em caso de relevância social visando estabelecer formas de melhorias e 
situações favoráveis a determinados interesses coletivos. Segurança pública é prioridade. Assim os Estados foram incumbidos de força policial; 
contudo o sistema de repartição de receitas da Federação; tem provocado todas essas crises fiscal e de gerenciamento da SegurançaPública; 
quando ainda dependem do governo federal para politicas públicas de equipamentos; salários e até treinamento; sabe-se que Segurança Pública 
é custosa. no Brasil ainda estamos no aguardo de uma politica publica de segurança permanente; que não seja fruto de um projeto político do 
governante; mas que reflita vontades permanentes da sociedade civil organizada a qual participaria dos processos decisórios. CONCLUSÕES 
Fica-se a espera de uma politica pública de segurança bem mais ampla; que agregue a vontade politica do governantes; melhores investimentos 
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DIREITO
XIII Seminário de Pesquisa da Estácio
no setor com movimentos sérios e contínuos de investimentos em pessoal; equipamentos; tecnologia e inteligência; implementação da gestão 
por resultados nas secretarias estaduais de defesa social com criação de estratégias repressivas e preventivas de controle da criminalidade. a 
polícia cidadã ou comunitária pode ser alcançada com um massivo processo de formação a aculturamento dos policiais na proteção do cidadão 
através dos Direitos Humanos; o policial torna-se parte da comunidade e interage com todos os segmentos sociais de forma dialógica.
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XIII Seminário de Pesquisa da Estácio
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