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Novas Terapias para Diabetes Mellitus Tipo 2

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Simpósio de Trabalhos Científicos e Tecnológicos do Amazonas, 2019 
RB015. NOVAS ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS PARA O TRATAMENTO DA 
DIABETES MELLITUS TIPO 2 
 
Everton Mateus de Oliveira do Nascimento1; Jamilly dos Santos Barcelos2; 
Roseilza Souza do Vale3*, André Vinycius Cunha Pereira4 
 
1 Estudante de Graduação do Curso de Farmácia, da Faculdade Estácio do Amazonas. 
2 Estudante de Graduação do Curso de Farmácia, da Faculdade Estácio do Amazonas. 
3 Estudante de Graduação do Curso de Farmácia, da Faculdade Estácio do Amazonas. 
4 Docente do Curso de Farmácia, da Faculdade Estácio do Amazonas. 
3*roseilzavale@gmail.com 
 
 
 
 
A diabetes mellitus (DM2) é um distúrbio metabólico caracterizado por 
hiperglicemia devido à deficiência na secreção e/ou ação da insulina. Existem cerca de 
425 milhões de pessoas no mundo com esse distúrbio. O objetivo deste trabalho foi 
realizar um levantamento bibliográfico acerca das novas terapias disponíveis ou ainda em 
estudo para o tratamento da DM2. Para isso, foi realizada uma pesquisa em bancos de 
dados e estudos clínicos como Scielo, PubMed, MedScape e JANE. Atualmente são 
utilizadas 11 classes de antidiabéticos orais. Entre as novas estratégias terapêuticas 
empregadas no tratamento da DM2 estão: uso da tecnologia (CADD, bomba osmótica e 
pâncreas artificial), associação entre insulinas e seus análogos, agonistas do receptor de 
GLP-1, inibidores da DPP-4, inibidores de SGLT2, agonistas de dopamina, análogos de 
amilina e sequestrantes de ácidos biliares. Considerando-se a diabetes uma doença 
crônica e pandêmica, há muito interesse por parte da comunidade científica em buscar 
novas terapias para o seu tratamento e controle, visto que sua cura não é vislumbrada em 
curto prazo. Das novas terapias propostas neste trabalho, destacam-se como as mais 
promissoras os agonistas de GLP-1, inibidores da DPP-4, inibidores do SGLT2, insulina 
inalável e o uso de tecnologia como o “pâncreas artificial”. Os análogos do GLP-1 são 
uma das classes mais eficazes para o tratamento da DM2, pois além de controlar os níveis 
de glicose também fornece um efeito protetor no sistema cardiovascular e renal. Os 
inibidores da DPP-4 têm demonstrado segurança cardiovascular e pancreática adequada. 
Os inibidores de SGLT2 também demonstraram benefícios cardiovasculares e renais e 
por isso são a opção preferida para os pacientes com estas complicações. A insulina 
inalável é um grande avanço para a terapia e controle da diabetes, visto que é uma opção 
terapêutica para os pacientes que não conseguem fazer uso da insulina injetável e melhora 
consideravelmente a adesão ao tratamento. 
 
Palavras-chave: Diabetes mellitus tipo 2, tratamento do diabetes, GLP-1, DDP-4 e 
SGLT2. 
 
roseilzavale@gmail.com

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