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Urgência e Emergência – Internato Aula 1: Parte 1 de 3 Ressuscitação Cardiopulmonar: Cadeia de sobrevida: reconhecimento imediato da PC e o desencadeamento do sistema de saúde (chamar ajuda), aplicação das manobras de RCP com ênfase nas compressões de alta qualidade, rápida desfibrilação, medidas eficazes de suporte avançado de vida e cuidados organizados e integrados pós- parada. Manobras de SBV: grande ênfase nas compressões de alta qualidade, sendo aceitável que o leigo realize apenas as compressões sem ventilação. O ABC foi substituído pelo CAD (compressões, vias aéreas e respiração), ou seja, o socorrista sozinho deve iniciar a ressuscitação com 30 compressões em vez de 2 ventilações para reduzir a demora. Se indicado, o desfibrilador deve ser usado o mais rápido possível. Reconhecimento da PCR e chamar por ajuda (com desfibrilador): Primeiro definir que a cena é segura para ação do socorrista, ver se paciente não responde e não há movimentos respiratórios (ou ele apresenta gasps agônicos), desencadeamento do sistema de emergência pedindo o desfibrilador. Para o leigo não se recomenda procurar pulso central, devendo iniciar imediatamente as compressões. Já para profissionais de saúde a busca por pulso central não deve ultrapassar 10s. No entanto a medida principal que determina melhor prognostico na PCR é o acesso rápido ao desfibrilador. Quando a desfibrilação é realizada até o 3º e 4º minuto da PCR em FV, existe a reversão em 47-72% dos eventos. Compressões de alta qualidade: devem ser rápidas e intensas sobre a metade inferior do esterno na linha intermamilar no centro do tórax, Cotovelos devem estar estendidos em ângulo de 90º com o plano horizontal. Devem ocasionar uma depressão de no mínimo 5cm do tórax e permitir o retorno total do tórax à posição normal. Não interromper até a chegada do desfibrilador ou até que a vítima se movimente espontaneamente. 100 compressões/minuto. Suporte BÁSICO para leigos: Suporte BÁSICO para profissionais: Desfibrilação: os ritmos mais frequentes na PCR extra-hospitalar são fibrilação ventricular (FV) e taquicardia ventricular (TV) sem pulso. No entanto, evoluem rapidamente para assistolia ou tornam-se progressivamente refratários ao choque quando tratados de forma tardia. Fibrilação ventricular: Taquicardia ventricular: Em FV e TV SEM pulso, fazer desfibrilação em 360J do monofásico ou na dose equivalente do bifásico (150-200J). Imediatamente após o choque, deve-se realizar 2 minutos de RCP (5 ciclos 30:2 de compressão e ventilação). Após esse período, avalia-se novamente o ritmo, aplicando-se o choque ou não, e assim sucessivamente. Suporte AVANÇADO de vida: Após o primeiro choque, se persistir FV/TV fazer drogas e para isso fazer acesso venoso periférico ou intraósseo, colocação de via aérea definitiva e a monitorização cardíaca. Em assistolia, fazer o “protocolo CAGADA”. Reavaliar: Cabos (checar conexão dos eletrodos), Ganho (aumentar o ganho “zoom” do monitor cardíaco) e Derivações (checar ritmo em duas derivações). Cuidados após o retorno da circulação espontânea: Otimizar função cardíaca, respiratória e buscar normalizar a perfusão de órgãos vitais, transferir para hospital apropriado, identificar e tratar SCAs e outras causas reversíveis, fazer reabordagem ABC periodicamente, manter PAM acima de 65 e PAS acima de 90mmHg, em pacientes com lesões neurológicas graves fazer hipotermia induzida (Temp. central 32-34ºC) por 12-24h, combater hipertermia, evitar hiperglicemia >180 e cineangiocoronariografia nos casos em que a causa da PCR for uma SCA. Obs: a vasopressina pode substituir a primeira ou a segunda dose de epinefrina e a amiodarona deve ser dada a primeira dose com 300mg e a segunda com 150mg. Após a reversão de FV/TV sem pulso, usar antiarrítmico: O que são 5H/5T?
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