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Janete TCC ensino religioso

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GRUPO EDUCACIONAL FAVENI 
CIÊNCIA DA RELIGIÃO 
 
 
 
 
 
JANETE ALVES FERREIRA 
 
 
 
 
 
 
Direitos Humanos e Ensino Religioso: uma construção para a 
cidadania 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UBERLANDIA , MG 
 2020 
 
 
 
 
DIREITOS HUMANOS E ENSINO RELIGIOSO: UMA CONSTRUÇÃO PARA A 
CIDADANIA 
 
 
JANETE ALVES FERREIRA 
 
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo 
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou 
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente 
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por 
mim realizadas para fins de produção deste trabalho. 
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e 
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos 
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). “Deixar este texto 
no trabalho conforme se apresenta, fonte e cor vermelha”. 
 
RESUMO- No decorrer deste trabalho objetivamos relatar sobre o presente histórico e o 
teórico sobre a Declaração dos Direitos Humanos, através de sua fixação e 
consolidação no país. Para isso, necessitando estudar e esclarecer as legislações 
vigentes para elaboração de um vínculo com as ações educacionais pedagógicas e a 
aceitação da disciplina do Ensino Religioso. O tema proposto terá como objetivo a 
realização de aulas que sejam capazes de gerar benefícios aos profissionais da 
educação em sua formação, e no cultivo de valores morais e éticos que levam a 
proporcionar uma autenticidade na cidadania. Para a elaboração do conteúdo foi 
necessário estudos , pesquisas referentes a definição verdadeira do processo dos 
Direitos humanos no Brasil e o percurso do Ensino Religioso nas instituições públicas e 
o entendimento a respeito à cidadania. Entretanto, o estudo em questão se torna 
importantíssima para a construção em relação ao conhecimento e também a respeito 
da cidadania através das lutas por uma educação em direitos humanos, sobretudo, no 
que diz respeito à matéria do ensino religioso na vivência escolar. Portanto, se 
recomenda aproveitar as experiências de outros pesquisadores que consideram a 
temática relevante para a sociedade escolar e a comunidade em geral. Deste modo, 
para os investigadores que optam por uma educação qualitativa para todos. 
 
 
 
PALAVRAS-CHAVE: Direitos Humanos. Ensino Religioso. Cidadania 
 
 
 
1- INTRODUÇÃO 
A conquista da humanidade está na referência da cidadania que permanece no 
método de construção e reconstrução. Caracterizando pela constatação dos direitos 
com total liberdade, mais garantia individuais e gerais. Criar cidadãos com consciência 
e entendimento religioso, se torna um ensinamento laico e sem doutrinação, e o que 
espera o desempenho da LDB e da constituição Brasileira. 
Assim, compete aos profissionais de ensino religioso buscar cada vez mais, 
honrar a pluralidade cultural e a liberdade religiosa, na busca de vincular os princípios 
fundamentais da vida de acordo com ensinamento religioso. As aulas do ER de acordo 
com a temática ministrada deverão ser cultivadas o princípio do respeito, da 
solidariedade da justiça, reforçando o início da alteração, conforme o qual todos são 
considerados iguais diante a lei. Concepções estes que são encontrados na LDBEM, 
que demostra assim a normatividade. 
Sabe-se que a educação e um dever da família e do estado, motivada nos ideais 
de liberdade e na solidariedade humana, que tem por objetivo pleno no 
desenvolvimento do educando, em sua capacitação para o exercício da condição do 
cidadão e sua habilidade para o trabalho. Nesse sentido, o ER se caracteriza como um 
treinamento critico com respeito aos métodos que são estabelecidos com significados a 
relações simbólicas, pois a dimensão religiosa passará a ser entendida como 
compromisso histórico diante da realidade da vida e da interpretação do que seja ser 
uma pessoa cidadã, assim dizendo, o caráter critico diante da realidade, significando 
uma apropriação continua das dimensões relacionadas ao bem maior de todos, e não 
de algo reduzido, contribuindo também para o estabelecimento de algumas relações 
com a humanidade e seus semelhantes, levando a pratica da cidadania. 
Entretanto, o conteúdo do ER, da mesma maneira que as outras, compreende 
um fazer pedagógico próprio do professor que ministra. E essa construção não poderá 
estar baseado em concepções religiosa particulares, da mesma forma que a doutrina 
judaica- cristã tenha predominância. Entende-se para que as aulas possibilitem o 
conhecimento aos docentes e os levam ao exercício da cidadania e a sua capacitação 
para o trabalho, necessitando que seus planos de aulas sejam elaborados em 
 
 
 
concordância com o referencial curricular determinada nos PCNERs, com observância 
a diversidade cultural e a diversidade existentes no âmbito educacional, e diante dessa 
perspectiva trabalhar as matérias de forma clara e sistematizada e objetiva. 
Portanto, essa matéria abre um amplo horizonte, baseando nos estudos do 
fenômeno religioso, permitindo trabalhar a inclusão social e os métodos do cidadão por 
meio das reflexões abstratas , Vivenciando os fatos no dia a dia por uma comunidade 
formada por princípios ainda não vivenciadas em sua plenitude, existente em ideais de 
igualdade, liberdade e fraternidade não esquecendo que sua metodologia usada nas 
aulas do ER deverá permitir ao educando uma participação efetiva , com orientação e 
entendimento socio histórico das religiões sem ser transmitido em caráter de 
catequese. 
 
2-DESENVOLVIMENTO 
 
Na construção da cidadania, os direitos humanos e a dimensão pedagógica no 
Ensino Religioso vem sendo discussões e debates nos últimos anos, e com o processo 
de restauração da democracia visando uma comunidade muito organizada e a evolução 
das políticas públicas, prescrita pela constituição de 1988, acontecendo uma onda 
crescente de consolidação da democracia de direito, razoável e justas. Referindo -se 
ao Brasil um país profano e inspirado para o aumento da democracia e obedecendo os 
direitos de seus cidadãos, não podendo esquecer de expressar a Declaração Universal 
de Direitos Humanos de 1948 nas definições básicas de sua Carta Magna, a lei de 
1988, onde coloca o país em consonância com seus fundamentos envolvendo a 
cidadania, a soberania a dignidade do ser humano. 
Sabemos que o destaque das instituições de ensino para a comunidade irá além 
dos conhecimentos sistematizados ou de informação de conteúdo sem importância 
,sendo que a escola poderá exercer papel de fortalecimento das ações que criam os 
direitos dos cidadãos, com isso esses direitos passarão a ser reconhecido enquanto 
pessoas. À Declaração Universal dos Direitos Humanos, no art. 26, destaca: “§1. Todo 
homem tem direito à instrução. As orientações serão gratuitas, pelo menos nos graus 
elementares e fundamentais. Sendo elementar e obrigatória”. 
 
 
 
Entretanto, a diversidade encontra-se dentro das escolas, assim, e de 
responsabilidade da instituição promover a formação concreta da cidadania em uso dos 
direitos humanos e da paz que inclua o reconhecimento da desigualdade e da 
semelhança, porém, com as desigualdade a escola não se encontra preparada para 
enfrentar as oposições socioeconômicas e culturais. Por isso, elas se ausentam em seu 
projeto político pedagógico de todas as responsabilidades. 
Puig, em um primeiro momento de seu livro Democracia e participação escolar 
(2000), nos lembra que, embora o termo democracia seja útil para definir um modelo 
desejável de relações políticas na sociedade, ele não necessariamente é adequado 
para caracterizar instituições comoa família, a escola e os hospitais. Isto porque tais 
instituições sociais são constituídas por agentes que possuem interesses e 
responsabilidades diferentes. 
De acordo com ele: 
 "Essas instituições foram pensadas para satisfazer algumas 
necessidades humanas que, de maneira inevitável, implicam a 
ação de sujeitos com capacidades, papéis e responsabilidades 
muito diferentes. São alheios à ideia de participação igualitária. 
Os pais e as mães têm um papel assimétrico com respeito aos 
filhos e às filhas, da mesma maneira que os professores e as 
professoras o têm com respeito aos seus alunos e às suas 
alunas...”. 
 
Regressando as instituições de ensino, a concepção que se encontra a 
democracia e o direito presume a igualdade e a equidade nos faz entender e a 
compreender como a soberania popular pode ser elaborada no âmbito educacional. Ou 
melhor, parte-se , em primeiro lugar, na oposição dos papeis de estudantes e 
profissionais entender a sua diferenciação comum a partir do início da igualdade. 
Porém, não significa que em alguns aspectos ambos os coletivos não sejam parecidos 
diante da sociedade, assim tendo os mesmos direitos e deveres da humanidade. Aos 
profissionais do ER são determinados papeis diferentes no âmbito escolar, de acordo 
com seus conhecimentos e suas experiencias. 
 Deste modo, a comunidade exige atribuições de responsabilidade diferentes e 
deveres que lhes permitem, incluindo avaliações aos alunos e empregar da autoridade 
de suas funções para que seja cumprido todas as regras e as normas sociais. Sob 
 
 
 
outra perspectiva, suas atribuições não lhes assegura o direito de agir de maneira 
injusta, omitindo os privilégios relativos á cidadania de seus alunados, devendo assim 
reconhecer e dialogar sobre a democracia nas salas de aulas, reconhecendo as 
desigualdade nos papeis sociais e nos deveres de levar alguns aspectos em que todos 
os membros da comunidade terá direito e será reconhecidos. 
Levamos em consideração novamente que a igualdade configura a cidadania. 
Retomando as ideias de Puig (2000), 
 Embora exista uma assimetria natural nas relações adulto-
criança na escola, compete às escolas conseguir um bom 
equilíbrio entre a assimetria funcional e a simetria democrática. 
Seu papel, neste sentido, é preparar os estudantes para a 
convivência democrática da sociedade adulta, propiciando 
práticas pedagógicas que respeitem os princípios e valores da 
democracia e por meio da participação ativa de toda a 
comunidade escolar nas decisões relativas ao trabalho, aos 
conteúdos e à convivência coletiva. Desta maneira, embora a 
assimetria e uma certa hierarquia nas relações dentro da escola 
devam ser preservadas, pela responsabilidade inerente às 
funções de ensino e administração, é possível a democracia ser 
construída e trabalhada a partir da participação das pessoas nos 
processos decisórios possíveis de serem compartilhados. É 
assim que alunos e alunas, professores e professoras, poderão 
compreender durante o processo educativo, na prática e não 
somente na teoria, os princípios que regulam o exercício da 
cidadania em uma sociedade democrática. 
 
Portanto, as escolas se tornam um local ideal para se vivenciar o pleno 
desenvolvimento do caráter humano, pois ele vive em infinitas tentativas de sua 
subjetivação, implicando a objetivação do seu “eu”. Para isso, o ER e a educação em 
direitos humanos poderá ser considerados um bem comum na busca que promovera 
toda a comunidade, no entanto, um ser humano pleno de sua consciência humana e 
social só podendo ser um bem publico social. 
Sendo assim, se as igrejas consideram um objeto de fé para as instituições 
significa objeto de estudo que se faz a distinção entre fé , crença e religião entre o fato 
de crer e ideia que se pressupõe em se falar, logo, a escola sendo intermediaria entre o 
 
 
 
conteúdo de Ensino Religioso e o educando possibilita um fazer pedagógico 
fundamental na concepção pessoal e educacional do alunado com a necessidade das 
aulas serem de caráter democrático envolvendo a participação dos educandos por meio 
de diálogo, entendendo que para se viver em socialização com a comunidade necessita 
ser cidadão de fato e de direito. 
 
2,1- A educação escolar é fonte constitutiva na formação das pessoas. 
 
Procedência essa que ampara todos os conteúdos e os componentes na matriz 
curricular, de modo que na defesa e na promoção de outros direitos. A sugestão do 
ensino será um direito humano onde se tem ganhado força , á qual foi possível alterar 
as opções políticas dos Estados e concedendo em natureza prioritária ao 
desenvolvimento do direito á educação para todo o ser humano. 
Conforme Garcia, 
 “o direito à educação é muito mais amplo que o direito à escola, 
sendo um direito subjetivo da pessoa humana”. No Brasil, o 
direito à educação é protegido por leis e promulgado na 
Constituição Federal de 1988. Também a disciplina de Ensino 
Religioso está garantida. 
 
Na realidade já está garantido na LDBEN, mencionada na Constituição Federal 
de 1988 realizada por várias Resoluções e Decretos, que tem significado que o ER e os 
Direitos humanos serão consagrados pelo Estado Brasileiro um direito fundamental na 
formação do educando. Portanto, a presença da matéria ER e do Plano dos direitos 
humanos independente do formalismo jurídico, por esta em consonância á garantia da 
dignidade humana, norma que se acontece a todos os poderes constituídos, onde se 
encontra na formação social. 
A formação presume a elaboração de planos nacionais de ensino de duração 
plurianual, com o intuito de acabar o analfabetismo, generalizar o atendimento escolar, 
melhorando a qualidade do ensino ER , oferecendo trabalho e promovendo o 
desenvolvimento do país. Assim, as vantagens humanas serão garantidas no instante 
que diminuírem as desigualdades sociais , não sendo possível dissociar uma das 
outras, quer dizer, direitos econômicos e sociais de direitos humanos. 
 
 
 
Neste sentido, afirma Roberto Aguiar: 
A vida humana só será socialmente digna se as maiorias 
dominadas transformarem a produção, a troca e a distribuição de 
bens materiais, requisito mínimo para o exercício de virtude e 
para se acoplar ao substantivo vida o maravilhoso adjetivo digna. 
 
2.2- EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS E AS LEGISLAÇÕES PERTINENTES 
AO ENSINO RELIGIOSO 
 
Entende-se que o ensinamento em Direitos humanos, requer abertura 
humanística nas reflexões sobre a dignidade humana, abordando o tema da educação 
em vantagens de direitos humanos requerendo uma visão ampla da significação 
educar. Assim, a importância do entendimento das leis que legalizam a Educação em 
privilégios ,do mesmo modo que o ensinamento religioso nas instituições da rede 
pública, e também particular, caminhando por passagem iguais, visto que por garantia 
a revelação religiosa onde o Estado e o agenciador que garanti o direito do ser humano. 
 Nas escolas públicas o ER é comtemplada pela a Lei n 9.394, de 20 de 
dezembro de 1996 LDBEN, que carrega em sua historia novas diretrizes para a 
metodologia educativa da religião, em princípio, o ensinamento religioso vem sendo 
assunto de conflitos histórico desde o início da época do Brasil colônia , em resumo 
as discursões giraram sempre em volta da facultatividade, do horário das aulas, na 
interação do Estado e da doutrinação. De acordo com as mudanças tiveram grandes 
possibilidades ao avanço pedagógico que aconteceram nas últimas décadas no ER, 
nas instituições de ensino para a formação do cidadão. 
Segundo Sartori: 
 a disciplina do ER deveria promover “[...] uma educação 
que visa não só à formação profissional, mas também à 
formação enquanto cidadão/ã consciente de seus direitos e 
deveres. Logo, trata-se de formar pessoas mais 
humanizadas”. Uma vez que os interesses escolares, 
atualmente, já não tão atrelados às expectativas e aos 
interessesde determinados grupos religiosos que os 
promoveram durante a história da educação no país, o 
lugar de discussão tem se localizado mais em questões de 
 
 
 
caráter narrativo e ético-moral com vistas ao 
aperfeiçoamento da pessoa cidadã. 
 
Em conformidade disso, o desentendimento sobre o ensino religioso nos dias de 
hoje gira em torno de novas realidades envolvendo os valores éticos, sociais e morais, 
tendo alterações no art. 33 da lei n. 9.394/96 pela Lei n. 9.475/97, sendo considerado o 
ER parte integrante da formação básica do cidadão, existindo vedações em qualquer 
aspecto de doutrinação ou partidarismo. Os assuntos dessa disciplina devem respeitar 
a diversidade cultural brasileira, acompanhando parâmetros curriculares nacional do 
ER, de comum acordo com as indicações religiosas ou entidades que as representam. 
No entanto, a comunidade em geral entendi no ER componentes fundamentais 
que é representada como parte integrante e essenciais da formação da humanidade, 
que buscar e descobri suas regalias como pessoa e cidadão. Deste modo, a melhoria 
do ER vem sendo obrigação do estado, e que neste momento o Estado não se 
considera a única referencia , ocorrendo diversas forças sociais, de acordo com a 
comunidade escolar e associações religiosas, que se junta para assumir o 
compromisso para que o ensino se torna parte da grade horaria curricular das escolas 
públicas, não possuindo caráter doutrinário ou proselitismo, propiciando aos 
profissionais o acesso à compreensão do conteúdo religioso e ao conhecimento de 
suas diferentes manifestações. 
Este ponto o ER compartilha com a Educação em Direitos Humanos. 
Educar é um ato de formação da consciência – com 
conhecimentos, com valores, com capacidade de compreensão. 
Nesse sentido, o processo educacional é muito mais amplo do 
que a chamada educação formal, que se dá no âmbito dos 
espaços escolares. Educar é assumir a compreensão do mundo, 
de si mesmo, da interrelação entre os dois. Pode ser uma 
compreensão real, que capte os mecanismos que, efetivamente, 
são produzidos e reproduzidos pelos homens no seu processo 
concreto de vida, ou, ao contrário, pode ser uma visão alienada 
que, ao invés de permitir essa compreensão, ocupa esse lugar na 
consciência das pessoas com mitos, com ilusões, com 
concepções que consolidem a incapacidade das pessoas de se 
compreenderem no mundo e compreenderem o mundo que, 
 
 
 
mesmo sem consciência, estão produzindo e reproduzindo, 
cotidianamente, nas suas vidas. 
 
Portanto, considera-se que o educar seja ato de formação de consciência e a 
compreensão também do mundo, o ensinamento como método de construção para a 
condição do ser humano mediante das aulas do ER deverá esta presente na vida dos 
estudantes, informando as correlações e implicações entre as intervenções morais e a 
obrigatoriedade da reflexão ética. Sendo assim a igualdade de proteção estabelecida 
pelos direitos fundamentais do ser humano, sem distinção, vem sendo a maior 
conquista dos humanos. 
Como descreve Silveira (2007): 
 “garantir igualdade de direitos, proteção da integridade física, direito a 
afirmar diferenças”. Nesse processo, as instituições de ensino assumiram 
seu papel, mesmo que timidamente, na guarnição elucidativa pelo ensino 
e aprendizagem dos pressupostos presentes nas elaborações 
curriculares de caráter humanista. 
A educação em direitos humanos promove um processo educacional 
formal e não formal, contribuindo para a construção da cidadania, através 
do conhecimento dos direitos que são fundamentais a respeito da 
pluralidade, diversidades sexuais, étnicas, cultural, gênero e de crenças 
religiosas etc. 
Sendo assim, as instituições deverão aprender e entender o que realmente e 
preciso e o que ajudarão a pessoas a ser felizes, entendendo seus semelhantes , 
respeitando suas maneiras de viver, suas religiões e doutrinas e a viver em seu país 
com honestidade, reconhecendo seus direitos estabelecidos por leis e os quais visam a 
conquista no ensino educacional, conforme prescrito na LDBEN, tem por incumbência 
criar cotidiano de direitos , estabelecendo uma cultura que a igualdade no 
reconhecimento das diferenças. 
1 CONCLUSÃO 
Sucintamente, o estudo em direitos humanos e a matéria de ER enquanto 
método pedagógico para a inclusão entre o aluno e o mundo de forma crítica, vem 
sendo percorrido por um caminho de difícil acesso ao longo dos anos. Os obstáculos 
 
 
 
que contêm no método educacional de um discente impedem que aconteça uma 
formação para a cidadania por intermediário da matéria em questão. Como foram 
analisados durante este trabalho , as leis que dominam a disciplina do ER determinam 
que ela seja apresentada nas instituições de ensino público. 
Contudo, os alunos e seus familiares ou responsáveis poderá recusá-las, pois a 
matrícula e facultativa, sendo ofertada nos horários normais das escolas públicas do 
ensino fundamental e que a constituição federal e a LDBEM não incentivam os alunos 
a estudar a disciplina, mesmo sendo parte constituinte dos componentes da educação 
básica, oferecendo sem ônus para os cofres públicos, conforme as preferências 
adquirida pelos estudantes ou seus responsáveis. 
 Assim, O Estado e família deverá cuidar da educação e a proteção das 
crianças , jovens e adultos pelos princípios da liberdade, envolvendo ideais da 
solidariedade, focando no seu desenvolvimento de todos os estudantes, preparando e 
capacitando para o mundo do trabalho, assim para a cidadania. 
Levando em considerações que todo ser humano (estudante) necessita de 
educação e capacitação para o trabalho, sobretudo, porque estes indivíduos viverem 
em comunidade. Observando seu processo de formação para os direitos e deveres de 
cidadão, precisará ser trabalhado seu desenvolvimento nas instituições de ensino 
desde o início de suas vidas. Assim, e de fundamental importância que os 
ensinamentos em Direitos humanos e o ER torna se conhecido na atualidade, formando 
uma ligação entre os educandos e a construção de mudanças de atitudes entre alunos 
e professores, mas para isso acontecer e necessário transformações de condutas e 
modos por parte dos alunos nas salas de aulas através da disciplina de ER , 
destacamos que não e o suficiente uma lista de conteúdo, precisa algo a mais, os 
métodos garantidos pelos PCNS assim como o PCNER, para que aconteça as 
mudanças, deverá haver compromisso e comprometimentos envolvendo toda a 
comunidade escolar e sendo garantido no Regimento Escolar e no Projeto Político 
Pedagógico. 
Portanto, as escolas um local de aprendizagens pedagógicos importantes para o 
educando, as realizações que se apresentam deverá ser desenvolver nos alunos o 
interesse de se tornar cidadão para a implementação de seus direitos e deveres. Com 
essa finalidade as escolas que deseja receber bem o estudante, precisará ter um 
 
 
 
ambiente que permita a integração, comprometimento na prática educacional, pois a 
aprendizagem a ser oferecida ao aluno não possui prazo de validade, neste processo 
se for oferecida de forma fragmentada levara o estudante a não obter crescimento 
significativo que ele precisa em seu dia a dia para vivenciar seus direitos humanos que 
e indispensável para a vida em sociedade. Entretanto, para se viver em sociedade 
precisa ser bem trabalhado na escola o currículo interdisciplinar, levando em conta 
todas capacidade anteriores dos alunos ocorrendo a troca de conhecimentos de todos, 
dessa maneira, facilitará para o professor de ER a compreensão e a observar o seu 
alunado permitindo que haja resultados com excelências no processo disciplinar e na 
formação como cidadão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EFERÊNCIAS 
 
PUIG, Josep. A construção da personalidade moral. São Paulo: Ática, 2000a. 
__________ . Ética e Valores: métodos para um ensino transversal. São Paulo:Casa do Psicólogo, 2000b. 
PUIG, Josep. A construção da personalidade moral. São Paulo: Ática, 2000a. 
__________ . Ética e Valores: métodos para um ensino transversal. São Paulo: 
Casa do Psicólogo, 2000b. 
GARCIA, E. O Direito à Educação e suas perspectivas de efetividade. Revista 
Forense, Rio de Janeiro, v. 383, 2006. 
AGUIAR, Roberto. A. R. Direito, poder e opressão. São Paulo: Alfa-Omêga, 
1984. 
SARTORI, Kelly Sebben. O desenvolvimento do julgamento moral e a educação 
de valores na disciplina de ensino religioso. Dissertação (Mestrado em Teologia) – 
Programa de Pós-Graduação em Teologia, Escola Superior de Teologia, São Leopoldo, 
2007. 
SILVEIRA, Rosa Maria Godoy (Org.). Educação em Direitos Humanos: 
fundamentos teórico-metodológicos. João Pessoa: Universitária, 2007. 
BRASIL. Comitê Nacional de EDH. Plano Nacional de Educação em Direitos 
Humanos. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos; Ministério da Educação, 
2003.

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