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FARMACOLOGIA-CORTICOIDES trabalho a apresetar

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UNIVERSIDADE JEANPIAGET DE ANGOLA
CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
MEDICAMENTOS ANTI-INFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS (CORTICOIDES)
Grupo nº 1
Turno: Manhã
Professor: Mestre Wilson Aníbal
1
INTEGRANTES
CÂNDIDA
CÉLIA ALEXANDRE
NOÉMIA MBIZI
JULIETA CABAÇA
YONANI JOSÉ
MÁRCIA KIPACA
MARIA HELENA
BERNADETH LUZOLO
SUMÁRIO:
CORTICOISTERÓIDES
PRINCIPAIS ATIVIDADES
MECANISMO DE AÇÃO
AÇÕES FARMACOLÓGICAS 
PRINCIPAIS REPRESENTANTES DO GRUPO
ÍNDICE FARMACOLÓGICO DESENVOLVIDO
Bibliografia :
 Glucocorticoids – Huntington’s Outreach Project for Education, at Stanford.
Corticosteroid Adverse Effects – StatPearls.
Review: Long-term side effects of glucocorticoids – Journal Expert Opinion on Drug Safety.
OBJECTIVOS:
Conhecer a definição, mecanismo de ação, ações farmacológicas, e alguns os principais representantes do grupo dos corticoides;
Identificar as atividades dos corticoides;
Efeitos adversas dos corticoides 
Esteroides 
Esteriodes - são um grande grupo de compostos solúveis em gordura (lipossolúveis), que têm uma estrutura básica de 17 átomos de carbono dispostos em quatro anéis ligados entre si. Os esteroides são produzidos sinteticamente com finalidade medicoterapêutica.
Os corticoides são grupo de farmacos esteriodais.
Estas substâncias têm duas principais atividades: 
1) sua ação de regulação da resposta inflamatória e imunológica, também relacionada à ação sobre o metabolismo de carboidratos, que estimula a gliconeogênese e aumenta a concentração sérica de glicose (por isso denominada de acção “glicocorticoide”); 
2) sua ação sobre o equilíbrio eletrolítico ou “mineral” (por isso denominada acção mineralocorticoide) que resulta em retenção de sódio, levando ao aumento do volume extracelular, do volume intravascular e da pressão arterial.
Corticosteroides-MEDICAMENTOS ANTI-INFLAMATÓRIO ESTEROIDAIS 
Os medicamentos anti-inflarmatórios esteroidais (também conhecidos como corticoides,
coricosteroides ou glicocorticodes) são drogas que agem semelhantemente ao cortisol endógeno (glicocorticoide), hormónio relacionado com o metabolismo da glicose e das proteínas, além das suas funçôes antagonistas imunologicas e intlamatórias. 
Estes medicamentos apresentam as mesmas funções dos Anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) exercem, sendo adiconada a eles a ação imunossupressora.
Os glicocorticoides são hormônios esteroides, não-anabolizantes e não-sexuais, produzidos pelo córtex da glândula supra-renal. O hormônio produzido naturalmente pelo nosso organismo é o cortisol.
Níveis normais de cortisol são essenciais para a nossa saúde, pois este hormônio tem ação no metabolismo da glicose, nas funções metabólicas do organismo, na cicatrização, no sistema imune, na função cardíaca, no controle do crescimento e em muitas outras ações básicas do nosso corpo.
O cortisol é um hormônio de estresse, pois sua produção eleva-se toda vez que o nosso organismo encontra-se sob estresse físico, como nos casos de traumatismos, infecções ou cirurgias. O cortisol aumenta a disponibilidade de glicose e energia, eleva a pressão arterial, aumenta o tônus cardíaco e prepara o organismo para sofrer e combater insultos.
Tipos de corticosteroides 
Os glicocorticoides usados na prática médica são versões sintéticas, produzidas laboratorialmente, do hormônio natural cortisol.
Existem várias formulações sintéticas de corticoides, as mais usadas são a prednisona, prednisolona, hidrocortisona, dexametasona, metilprednisolona e beclometasona (via inalatória).
Todo os corticoide sintético é mais potente que o cortisol natural, exceto pela hidrocortisona, que apresenta uma potência semelhante.
Potência de cada tipo de corticoide em relação ao cortisol:
Hidrocortisona → potência semelhante ao cortisol.
Deflazacorte → 3 vezes mais potente que o cortisol.
Prednisolona → 4-5 vezes mais potente que o cortisol.
Prednisona → 4-5 vezes mais potente que o cortisol.
Triancinolona → 5 vezes mais potente que o cortisol.
Metilprednisolona → 5-7.5 vezes mais potente que o cortisol.
Betametasona → 25-30 vezes mais potente que o cortisol.
Dexametasona → 25-30 vezes mais potente que o cortisol.
Beclometasona (inalatória) → 8 pufs 4 vezes por dia equivale a 14 mg de prednisona oral diária.
Os corticoides tornaram-se agentes importantes no tratamento de numerosos distúrbios inflamatórios, reumatológicos, alérgicos, hematológicos e outros distúrbios. Essa aplicação terapêutica estimulou o desenvolvimento de muitos esteroides sintéticos com atividade anti-inflamatória e imunossupressora. Os fármacos são habitualmente sintetizados a partir do ácido (obtido do animal bovino) ou de sapogeninas esteroides, em particular, a diosgenina e hecopenina.
Obs.: Entende-se, pois, o porquê de pacientes que fizeram uso de corticoides exógenos ( ou mesmo ACTH exógeno) durante um longo período não puderam ser privados destes medicamentos de forma abrupta. 
 
De uma forma geral, o desmame dos corticoides deve ser feito de maneira gradativa. Para que o hipotálamo também seja desinibido de maneira gradativa e volte a secretar CRF. Caso a retirada do fármaco sejafleito de maneira abrupta, o hipotalamo não renicia a secreção de CRF imediatamenie, mas de maneira crescenic e moderada, fazendo com que o paciente sofra com a falta de cortisol durante este período.
Obs.: O uso prolongado de cortcoides exógenos pode fazer com que o Córtex da supra renal deixe de funcionar e, com isso, sofra uma atrofia do quadro conhecido como Síndrome de Addison).
MECANISMO DE AÇÃO DOS CORTICOIDES
Os efeitos dos medicamentos anti-inflamatórios independentemente de ser esteroidal ou não, são: inibição da atividade inflamatória, ação antipirética e ação analgésica.
 Os corticoides, como já foi relatado, são uma série de medicamentos anti-inflamatórios que apresentam uma função somada: a Imunossupressora. 
Os corticoides atuam via receptores hormonais intracelulares que dependem de proteína G. Tirosina cinase ou receptores ionotrópicos.
Na maioria das células, existem dois tipos de receptores para os corticoides:
Receptores α
Receptores β
A frequente presença destes receptores em tantos tipos celulares justufica a grande variedade de efeitos colaterais destes farmacos.
O principal mecanismo de ação anti-inflamatória dos corticoides é o bloqueio duplo da cascata do ácido araquidônico, por meio da indução da lipocortina, que age inibindo a fosfolipase A2 e da inibição das COXs, que possuem papel crucial na mediação da inflamação ao produzir prostaglandinas e prostaciclinas. Também inibem a síntese e liberação de TNF-α, interleucinas de 1 a 8, interferon γ e a ativação de células T por citocinas. Possuem efeito inibidor da função de fibroblastos, com menor produção de colágeno e glicosaminoglicanos e certa redução na cicatrização e reparo.
Além disso, agem nas células sanguíneas, reduzindo o número de macrófagos, eosinófilos e linfócitos e suas ações. Aumentam a quantidade de neutrófilos por recrutamento, redistribuindo seu pool, contudo, sem influência significativa na síntese de anticorpos.
O fato dos AINEs agirem apenas em nível citoplasmático e os corticoides agirem de forma mais sistémica ( de forma generalizada no organismo), em nível celular, e esta série de fármacos sob uma pescrição de obrigatório controle. Além disso, os AINEs são administrados por curto período (cerca de 15 dias), enquanto que os corticoides são utilizados por períodos mais longos (de meses a anos). Daí a importância de realizar o acompanhamento adequado dos pacientes que fazem uso de corticoides, principalmente devido ao efeito imunossupressor da droga. 
AÇÕES FARMACOLÓGICAS 
METABOLISMO DA GLICOSE
 Os glicocorticoides recebem esta denominação por serem capazes de aumentar os níveis de glicose no sangue ( são heperglicemiantes) por meio de dois mecanismos:
 Diminuem a a captação e utiliza o da glicose pelas células por inibirem a expressão do GLUT (glucose transporter).Sem a expressão do GLUT-4, as células musculares e adiposas ( que compõem tecidos de alto metabolismo e são dependentes de GLUT-4 para queima de glicose) tornam-se incapazes de captar glicose do sangue, podendo levar diabetes em pacientes que fazem uso deste tipo de droga por um tempo prolongado
METABOLISMO DAS PROTEÍNAS
O uso de corticoides pode levar a uma degradação da musculatura esquelética, levando o indivíduo a quadros de astenia (fraqueza muscular generalizada). Isto ocorre porque os glicocorticoides estimulam a expressão de proteases que passam a degradar proteínas deste tecido. 
METABOLISMO DOS LIPÍDEOS 
Os glicocorticoides intensificam a ação endogenas (principalmente, a adrenalina e a noradrenalina). O tecido adiposo apresenta receptyores adrenérgicos do tipo β3 que, quando ativados pelas catecolaminas endogénas, desencadeiam uma via de transdução de sinal que envolve o aumento dos níveis de AMPc nas células.
METABOLISMO ÓSSEO
Um dos fatores mais limitantes para o uso dos corticoides e o seu papel no metabolismo
ósseo que podem gerar osieoporose, acontece porque os glicocorticoisdes:
Inibem a absorçao de cálcio no TGl;
Estimulam a exereção do Ca2+ pelos rins;
Inibem os osteoblastos (que recolhem o cálcio do sangue para depositar nos ossos);
Alivam os osteoclastos (que recolhem o cálcio da matriz óssea para lançar na corrente sanguinea.
Do mesmo modo de um paciente diabético, o uso de glicocorticoides para mulheres que vivem o climatério (menopausa), que já possui baixos níveis de estrogênio (hormónio osteoprotetor), deve ser extremamente pré-avaliado quanto ao risco/beneficio.
Obs.: Mulheres gestantes com risco de aborto ou de parto pré-termo geralmente fazem uso de glicocorticoides que estimulam a síntese de surfactante (substância que diminui a tensão superficial dos avéolos) pelas células pulmonares do concepto, além da sintese de outras subståncias que favorecem a passagem do ar pelos bronquios do mesmo.
Obs.: No feto, o cortisol cortisal favorece a maturação do SNC, retina, pele, TGI e pulmões. O cortisol auxilia a diferenciação da mucosa intestinal do fenótipo fetal para o fenótipo adulto, o que permite à criança usar dissacarídeos presentes no leite materno. No pulmão passa-se algo semelhante, a velocidade de desenvolvimento alveola, e, mais importante, nas últimas semanas de gestação os glicocorticoides aumentam a síntese de surfactante (sendo usados para induzir a maturidade pulmonar em recém-nascidos prematuros).
INDICAÇÕES CLÍNICAS
Administração: via oral, tópica, aerossol e parenteral.
Os corticoides podem ser administrados por várias vias. Exemplos:
Corticoides sistêmicos são aqueles tomados por via oral ou via intravenosa.
Na asma é muito comum a administração do corticoide inalatório.
Na rinite e na sinusite a via preferencial é a intranasal.
Nas doenças de pele, o corticoide é tópico, ou seja, em cremes ou pomadas.
Para inflamações oculares, corticoides em colírios podem ser indicados.
Para doenças dos ouvidos existem corticoides em solução para pingar nos ouvidos.
Nas artrites, a via pode ser intra-articular (infiltração).
Em caso de choques anafilatico 
Terapia de substituição do cortisol na Doença de Addison;
Reaçöes alérgicas graves;
Tratamento de doenças autoimunes graves;
Evitar a rejeição após trnsplantes de órgãos, induzindo a inibição da resposta imune e estimulando um processo de tolerância imunológica.
 Obs.: Pacientes que fazem uso crônico de corticoides possuem uma grande dificuldade na cicratização de lesões pois estas drogas promovem a transcrição génica de colagenase, enzima responsável por degradar o colágeno, substância de extrema importância na cicatrização 
PRINCIPAIS EFEITOS ADVERSOS
Susceptibilidade a infeções, mesmo por microrganismos normalmente inócuos ou pouco agressivos (Ex.: leveduras, candidíase);
Reparação de ferimentos mais lentas;
Maior probabilidade de surgirem ferimentos por diminuição da atividade dos fibrócitos;
Perda de massa óssea devido inibição da função dos osteoblastos;
Hipercoagulabilidade do sangue;
Desordem menstruais;
 Perda da massa muscular, fraqueza;
Osteoporose;
 Cataratas;
Face em lua: alteração da conformação devido à perda de musculo e modificação da deposição da gordura;
Obesidade;
Euforia alterada com depressão;
Hipertensão intracraniana benigna;
Glaucoma;
Redistribuição do tecido adiposo (gordura) da periferia (nádegas e membros) para o centro (abdominal e peritoneal);
Hipernatrémia com aumento da tensão arterial;
Hipocaliémia;
PRINCIPAIS REPRESENTANTES DO GRUPO
Hidrocortisona (acetato de Hidrocortisona®, Androcortil®, Ostoporin®, Cortisonal®, etc.): fármaco usado para substituição de cortisol, quando há déficis na produção normal. Quando biotransformada, é inativada.
Cortisona: tem efeitos mineralocorticoides acentuados.
Corticosterona
Dexametasona(Maxtrol®, Decadron®): pouco efeito mineralocorticoide. É bastante utilizado, juntamente à adrenalina, para tratar edema de glote secundário à reação anafilática.
Betametasona: pouco efeito mineralocorticoide. O Diprosan® (dipropinoato de betametasona + fosfato de betametasona) é um corticoide de absorção rápida utilizado para casos emergenciais de reações alérgicas do tipo anafilactoide.
Prodnisona: para se tornar ativa, deve ser biotransformada pelo CP450, covertendo-se convertendo-se em Prednisolonsa. 
Prednisolona (Predsim®): primeira escolha na imflamação sitémica. Consiste no metabólito ativo biotransformado da prednisona.
Metilprednisolona.
Budesonide: usado na pele (creme) e como aerosol na asma e rinite alérgica.
Beclometasona: usado na pele e como aerosol na asma e rinite alérgica. 
O que é síndrome de Cu-shing?
Conjunto de sinais e sintomas que ocorre, geralmente, com pacientes em uso pro-longado de corticoides. A figura abaixo, ilustra alguns dos sintomas da Síndrome de Cushing:
OBRIGADO

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