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TESE CASO EXPLORADORES
DE CAVERNA 
 
 
TESE CASO EXPLORADORES DE CAVERNA 
-Iniciarei minha decisão ressaltando a complexidade deste caso não apenas devido a 
antropofagia ser um ato atípico em nossa sociedade mas também pela limitabilidade e escassez 
de provas, uma vez que verifica-se que relatos expostos pelos réus caracteriza-se como único 
recurso para o entendimento do que acontecera naquela caverna, podendo tais discursos serem 
verídicos ou não.
 PRIMEIRO PONTO ESTADO DE NATUREZA- CONTRATO SOCIAL
Defesa- 
Neste caso a lei não pode ser aplicada a tais homens pois estes estavam em estado de natureza.
Acusação 
Ao abordar esse tema cabe retomar o entendimento acerca de estado de natureza e contrato 
social: 
Para Thomas Hobbes o estado de natureza constitui-se como um estado anterior à constituição 
da sociedade civil em que os homens podem todas as coisas, utilizando-se de todos os meios 
para atingi-las e agindo por instinto de sobrevivência. 
Pode-se afirmar também que para os Contratualistas, é por meio do Contrato Social que 
acontece a transição do estado de natureza para um contexto de sociedade, ou seja através de um
pacto com um Estado.
No entanto, é questionável a afirmação que este contrato entre o estado e esses homens foi 
quebrado.
Uma vez que mesmo estando separados da sociedade civil por uma "sólida cortina de pedras “o 
Estado não deixou de cumprir seu papel 
Atuando também no processo de resgate o qual foi exposto trabalhadores, engenheiros, 
geólogos especialistas e principalmente a vida de 10 homens, porém mesmo assim não abdicou 
de garantir a vida destes homens que até então não eram considerados réus.   
(Subsídios legislativos) 
 
Se estes homens realmente estavam em estado de natureza deviam eles retirar as pedras com as 
próprias mãos  não necessitando do Estado ou mesmo do resto da sociedade civil. 
Dessa forma por tal caverna está localizada em território nacional deve-se assim ser aplicada a 
legislação do nosso país.
 
SEGUNDO PONTO- ESTADO DE NECESSIDADE 
Defesa 
O fato de que tal ato não se configura como crime pois estavam estes em estado de necessidade 
obtendo assim, conforme o artigo 23 do código penal, a excludente de ilicitude 
Acusação 
Para essa análise cabe citar que o artigo 24 do Código Penal afirma que:
@intelectoresumos
Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não
provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo
sacrifício, nas circunstâncias, não era razoáveis exigir-se.
 
Dessa forma cabe observar a legitimidade do acordo feito entre os 5 homens 
Considerando que este realmente existiu não sendo apenas uma justificativa para o ato. 
1.Foi relatado o primeiro contato após 20 dias em que receberam a informação de que: 
pelo menos dez dias seriam necessários para o resgate, considerando que nenhum novo 
desmoronamento ocorresse.  
2. Após oito horas ao descreverem sua condição e os” mantimentos de que dispunham” 
questionaram se conseguiriam sobreviver SEM alimentos por mais dez dias.
3.Foi-lhes informado que sua sobrevivência era remota
Ou seja pouco provável não sendo exposta assim a negação do especialista, mas sim uma 
possibilidade de não sobrevivência em dez dias sem alimentação.
Pode se constatar que no momento do assassinato estes homens não estavam em estado de 
necessidade uma vez ocorrera apenas após três dias do primeiro contato o qual, mesmo que em 
pouca quantidade, ainda havia mantimentos. 
importante citar que tais indivíduos não poderiam prever que seu resgate aconteceria após 12 
dias do primeiro contato mas estes decidiram pautar-se em suas impulsividades em vez da
probabilidade dada pelos engenheiros. 
 
TERCEIRO PONTO- VIOLAÇÃO DO ACORDO 
Defesa 
Houve violação do acordo no qual foi exposto que:
Depois de muita discussão a respeito dos problemas matemáticos envolvidos, eles finalmente 
concordaram com a utilização de um método para determinar a questão utilizando-se dos dados,
E quando decidiram concretizar o fato whatmore por violou este acordo por este decidir esperar 
mais sete dias. 
Acusação 
Ao observar tal relato percebe-se que tais indivíduos concordaram com a utilização dos dados 
como método mas não quando este fato deveria acontecer 
podendo existir a possibilidade de que este acordo poderia ter sido firmado  antes do vigésimo 
terceiro dia  e vendo whatmore que tais homens ainda podiam resistir mais alguns dias não se 
retirou do acordo mas preferiu  “ aguardar mais uma semana antes de adotar um procedimento 
tão terrível e odioso” pois como já citado  estava expresso no acordo apenas qual método iriam 
utilizar e não quando tal fato deveria acontecer e quem deveria decidir o momento, conclui-se 
então que vítima não violou o acordo.
Podendo afirmar também que tais exploradores teriam a capacidade de resistir os sete
dias proposto pela vítima. 
 
É 
@intelectoresumos
QUARTO PONTO- OMISSÃO 
Defesa 
Ao lançarem os dados para ele por um dos réus, e perguntaram-lhe se ele tinha alguma objeção 
quanto à justiça da jogada. Ele declarou que não tinha objeções a fazer.
Acusação 
Tal postura torna-se questionável, principalmente em relação a mudança repentina de seu 
posicionamento. 
Se realmente não apresentava objeções, questiona-se o porquê dele próprio não ter jogado os 
dados, mas permitiu que outrem decidisse perante sua vida
Trazendo, assim, a possibilidade de a vítima estar imobilizada, impedida de falar ou mesmo, 
esta, poderia sequer ter escutado a pergunta.
QUINTO PONTO- EMPATIA 
Defesa 
É necessário ter empatia aos quatro homens uma vez que se encontravam em estado crítico
Acusação
É necessário ter empatia pela vítima uma vez que esta poderia ter família, filhos, um trabalho e 
vendo que ainda poderia resistir mas um pouco, preferiu aguentar mais um pouco, porém foi lhe
tirado esse direito, o direito de lutar pela sua própria e vida e uma chance de sobreviver. Se 
queriam prosseguir com o plano que prosseguisse entre aqueles que concordaram com o 
momento que tal ato iria acontecer. 
@intelectoresumos

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