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Suporte Avançado de Vida – PCR Sinais de que o paciente pode entrar em PCR • Rebaixamento agudo do nível de consciência e alterações neurológicas agudas • FR < 8 irpm ou > 30 irpm; uso de musculatura acessória • SatO2 < 90% • FC < 50 bpm ou > 100 bpm • Pressão arterial sistólica < 90 mmHg • TEC > 3 segundos • Dor precordial • Febre com suspeita de neutropenia • Suspeita de obstrução de via aérea • Intoxicações agudas • Hematêmese, enterorragia ou hemoptise • Dor intensa Cadeia de sobrevivência da AHA 2020 PCRIH (intra-hospitalar) • Reconhecimento e prevenção precoces → acionamento do Serviço Médico de Emergência → RCP de alta qualidade → desfibrilação → cuidados pós-PCR → recuperação PCREH (extra-hospitalar) • Acionamento do Serviço Médico de Emergência → RCP de alta qualidade → desfibrilação → ressuscitação avançada → cuidados pós-PCR → recuperação Abordagem inicial (BLS) • Circulation (C): 100-120 compressões por minuto, com profundidade de 5-6 cm • Airway (A): abertura da boca, tração da mandíbula, extensão cervical, avaliação da orofaringe, retirada de corpo estranho (se houver) e controle cervical o Deve ser executado apenas por profissionais ou socorristas treinados, assim como o B • Breathing (B): 2 ventilações de 1 segundo a cada 30 compressões (30:2) • Defibrillation (D): devemos reiniciar as compressões após o choque Abordagem secundária (ACLS) • Circulation (C): 100-120 compressões por minuto, com profundidade de 5-6 cm o Monitorize; se o ritmo for chocável, desfibrile o Infusão de drogas (EV e IO) • Airway (A): mesma manobra do BLS; considerar via aérea avançada (TOT ou máscara laríngea) • Breathing (B): ventilação bolsa-máscara e FiO2 de 100% o Ambu: 30:2 o TOT: 10 vpm o Considerar capnógrafo (monitora a pressão parcial de CO2) • O paciente está em parada se apresentar FV, TV sem pulso, assistolia ou AESP (atividade elétrica sem pulso) • Cuidados pós-PCR: se dão na UTI através da hipotermia, do controle hemodinâmico e metabólico e do tratamento da causa Equipe de resposta ideal • Composta por 6 pessoas o 1 líder de equipe o 1 na via aérea o 1 cronometrista/anotador o 1 compressor (a cada 2 minutos trocar com quem está no desfibrilador) o 1 no monitor e desfibrilador o 1 nas medicações Ritmos chocáveis Fibrilação ventricular (FV) Taquicardia ventricular (TV) Ritmos não chocáveis Assistolia Atividade elétrica sem pulso (AESP) RCP de alta qualidade • Mãos sobre a metade inferior do esterno (não flexionar os cotovelos) • Frequência de 100 a 120 compressões por minuto • Profundidade entre 5 e 6 cm • Permitir o retorno total do tórax após cada compressão (não se apoiar sobre o tórax) • Não interromper as compressões por mais de 10 segundos • Colocar prancha rígida embaixo do tórax do paciente (quando disponível) Atendimento cardiovascular na emergência (ACE – AHA 2020) • Reconhecimento imediato da PCR e acionamento do serviço de emergência/urgência → RCP precoce com ênfase nas compressões torácicas → rápida desfibrilação → Suporte Avançado de Vida eficaz → cuidados pós-PCR integrados Causas reversíveis • Hipovolemia • Hipóxia • Hidrogênio (acidemia) • Hipo/hipercalemia • Hipotermia • Tensão do tórax por pneumotórax • Tamponamento cardíaco • Toxinas • Trombose coronariana • Trombose pulmonar Algoritmo de PCR para adultos • Inicie a RCP (forneça O2 e coloque o monitor/desfibrilador) • Verifique se o ritmo é chocável (FV/TVSP) ou não (assistolia/AESP) FV/TVSP (se só houver ritmo chocável) • Choque → RCP 2 min + acesso IV/IO → choque → RCP 2 min + epinefrina a cada 3-5 min + considerar via aérea avançada e capnografia → choque → RCP 2 min + amiodarona ou lidocaína + tratar causas reversíveis Assistolia/AESP • Epinefrina → RCP 2 min + acesso IV/IO + epinefrina a cada 3-5 min + considerar via aérea avançada e capnografia → RCP 2 min + tratar causas reversíveis Importante • Carga do choque para desfibrilação o Bifásica: seguir a recomendação do fabricante e, se desconhecida, usar o máximo disponível; a 2ª dose e as próximas devem ser equivalentes, podendo ser mais altas o Monofásica: 360 J • Tratamento medicamentoso o Epinefrina: 1 mg a cada 3-5 minutos o Amiodarona: 1ª dose Bolus de 300 mg e 2ª de 150 mg o Lidocaína: 1ª dose de 1-1,5 mg/kg e 2ª de 0,5-0,75 mg/kg o Fazer elevação do membro após administração • Via aérea avançada o Fazer 1 ventilação a cada 6 segundos (10 ventilações/min) • Paciente com suspeita de intoxicação por opióide o Administrar naloxona • Em pacientes gestantes, devemos realizar o deslocamento uterino lateral contínuo Taquicardia ventricular em adultos (com pulso) • Fazemos CARDIOVERSÃO • Acesso IV + ECG de 12 derivações → manobras vagais → adenosina 6 mg → adenosina 12 mg (se necessário) → encaminhar para especialista (se necessário) Bradicardia em adultos (com pulso) • Fazemos CARDIOVERSÃO • Administrar atropina 1 mg a cada 3-5 min (devem ser feitas no máximo 3 doses)
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