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SISTEMA DE ENSINO INVICTUS Resumo do documentário: Holocausto Brasileiro Aluna: Emely Silva De Souza Disciplina: Saúde Mental Turma: 87 Rio de Janeiro 2022 Resumo do documentário: Holocausto Brasileiro A história contada no documentário: O holocausto brasileiro, é sobre as atrocidades vividas pelos “pacientes” do centro hospitalar psiquiátrico de Barbacena. As barbaridades aconteceram durante muitos anos, onde mais de 60.000 mil pessoas perderam a vida e muitas ficaram traumatizadas pelo resto da vida. Suas personalidades eram ceifadas a partir do momento que chegavam ao hospício, suas roupas eram arrancadas, seus cabelos raspados e até seus nomes eram esquecidos e trocados por apelidos. Sendo assim, mais parecidos com prisioneiros do nazismo do que “pacientes” de um hospital. Durante a década de 1930 até a década de 1980, pessoas eram enviadas para o hospital como os nazistas faziam com os judeus, levados aos montes dentro do trem e largados para morrer no hospital. O hospital-colônia como uma das ex-enfermeiras diz era um local de despejo, um depósito de gente que dava trabalho. Como mulheres que perderam a virgindade, homossexuais, mulheres grávidas, negros, prostitutas, alcoólatras entre outras; pessoas que não tinham nenhum motivo para receber tratamento psiquiátrico, mas que eram vistas como um “incomodo” para seus familiares e também para a sociedade, muitos dos pacientes eram levados à força pela polícia. Não só o local era precário, como também os profissionais que trabalhavam lá não eram qualificados para trabalhar em um hospital, não precisavam ser da área da saúde e muito menos saber como tratar um paciente. Onde não havia o mínimo preparo técnico para os funcionários e que a medicação para os pacientes eram medidas por medicamentos rosa e azul e o seu diagnostico para a medicação era o comportamento do paciente. Ao assistir ao documentário temos uma visão horrível sobre o que essas pessoas passaram, o relato despreocupado e até mesmo um pouco “satisfeita” de uma das enfermeiras sobre como ela fazia o eletrochoque nos pacientes que consideravam agressivos. Ainda existia as crianças largadas no hospital de oliveira por ter alguma deficiência intelectual ou física e que foram encaminhadas para o hospital-colônia após o hospital de Oliveira ter fechado. Eles relatam as barbaridades que passou durante os anos que viveu lá, eletrochoque, fome, espancamento, ficar pelado nas celas amontoados de gente e no pátio etc. Muitos foram largados por seus próprios pais por serem considerados arteiros, inconvenientes, por terem alguma doença ou por simplesmente não querer criá-las. Uma das coisas mais tocantes é um dos pacientes dizer que seu pai o internou no hospital e nunca mais voltou, mas que ele sentia saudade dele mesmo depois de tudo que passou. Além disso, os mortos eram enterrados em covas “comunitárias”, pois jogavam mais de 5 corpos em uma mesma cova, quando não vendiam seus corpos para escolas ou colocavam seus corpos em ácido na frente dos pacientes para corroer suas carnes e vender seus ossos. Essas pessoas foram tratadas piores do que os animais, desumanizadas, humilhadas, espancadas, muitas morreram de inanição, frio, de doenças e de choque.
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