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E-mail: preparaconcursos10@gmail.com Preparação para Concursos Professor de Letras/Português Assunto: Pronomes demonstrativos Material organizado por: Prof. Luiz Carlos Melo e equipe Preparação para Concursos Professor Luiz Carlos Melo mailto:preparaconcursos10@gmail.com E-mail: preparaconcursos10@gmail.com Pronomes demonstrativos 01. (Ano: 2018/Banca: CESP) Preparação para Concursos Professor Luiz Carlos Melo mailto:preparaconcursos10@gmail.com E-mail: preparaconcursos10@gmail.com Ainda no que se refere aos aspectos linguísticos do texto 6A1AAA, julgue o item que se segue. Na linha 39, o emprego de “neste” decorre da presença do vocábulo “Aqui”, de modo que sua substituição por nesse resultaria em incorreção gramatical. ( )Certo ( )Errado 01. Resposta: certo 02. (Ano: 2018/Banca: FGV) Texto 2 – Intercâmbio de alimentos Renato Mocelline/Rosiane de Camargo, História em debate. São Paulo: Editora do Brasil, p. 72. A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos. Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa pelas dificuldades que tinham de encontrar os tão desejados metais preciosos. Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida. Observe os três segmentos abaixo, retirados do texto 2. “por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal” “Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa...” “Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida”. Nessas ocorrências, os pronomes demonstrativos empregados: a) têm sempre por antecedente uma oração; b) referem-se sempre a termos imediatamente anteriores; c) mostram sempre referências a um de dois termos citados; d) prendem-se sempre a elementos distantes no tempo; e) ligam-se semanticamente a elementos já citados. 02. Resposta: e 03. (Ano: 2018/Banca: FGV) Texto 3 – A produção do conhecimento, Flávio de Campos Estudar é semelhante ao trabalho de um detetive que investiga um determinado assunto. O bom detetive é aquele que considera o maior número de hipóteses e escolhe aquelas que Preparação para Concursos Professor Luiz Carlos Melo mailto:preparaconcursos10@gmail.com E-mail: preparaconcursos10@gmail.com julgar mais convincentes. Para fazer isso, ao contrário do que se pode pensar, é importante ter dúvidas. Todos têm dúvidas. Do mais importante cientista ao mais humilde trabalhador. O que faz um trabalho de investigação ser bom é a capacidade de organizar essas dúvidas e tentar solucionar o maior número delas. Em qualquer área profissional, há sempre questões em aberto, onde as reflexões e as investigações ainda não obtiveram respostas conclusivas. A pesquisa dá respostas sempre provisórias. Sempre é possível ampliar e reformular essas respostas obtidas anteriormente. O demonstrativo abaixo cujo antecedente é uma oração é: a) “O bom detetive é aquele que considera o maior número de hipóteses...”; b) “...considera o maior número de hipóteses e escolhe aquelas que julga mais convincentes”; c) “Para fazer isso, ao contrário do que se pode pensar...”; d) “...é a capacidade de organizar essas dúvidas...”; e) “Sempre é possível ampliar e reformular essas respostas obtidas anteriormente”. 03. Resposta: c 04. (Ano: 2018/Banca: COPERVE - UFSC) Preparação para Concursos Professor Luiz Carlos Melo mailto:preparaconcursos10@gmail.com E-mail: preparaconcursos10@gmail.com Observe as sentenças abaixo, retiradas do Texto 1. Considerando os pronomes destacados, assinale a alternativa correta. I. “Quando você sai em viagem, a sua estação favorita começa a perder qualidade, e você ouve interferência. Isso ocorre porque a onda eletromagnética da rádio está fraca quando chega ao seu aparelho.” (linhas 21 a 23) II. “Dentro do cérebro, ocorre algo parecido. Para melhorar a qualidade dos sinais, seria necessário amplificá-los com mais energia.” (linhas 23 e 24) III. “Nossa memória não é fotográfica, mas funciona. Mesmo depois de aprender uma tarefa, como tocar violão, costurar ou falar um idioma, podemos errar ao executá-la.” (linhas 30 a 32) a) Em I, o termo “isso” retoma a frase “quando você sai em viagem”. Preparação para Concursos Professor Luiz Carlos Melo mailto:preparaconcursos10@gmail.com E-mail: preparaconcursos10@gmail.com b) Em II, o termo “los” pode ser substituído pelo pronome “ele” sem violar a norma padrão escrita da língua portuguesa. c) Em III, o termo “la” recupera o nome “memória”. d) Em II e III, os termos “los” e “la” exercem a função de complemento verbal. e) Nas frases I, II e III, os termos destacados têm a função de recuperar um nome. 04. Resposta: d 05. (Ano: 2018/Banca: VUNESP) Ensino com diretriz Está quase pronto o documento que definirá o padrão nacional para o que crianças e jovens devem aprender até o 9° ano do ensino fundamental. Trata-se da quarta versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Caso aprovada até janeiro, a diretriz deve começar a ser implementada nos próximos dois anos. A BNCC define conteúdos a serem estudados e competências e habilidades que os alunos devem demonstrar a cada passo da vida escolar. Soa como obviedade, mas não existe norma válida em todo o país que estabeleça de modo preciso a progressão do ensino e o que se deve esperar como resultado. Note-se ainda que a base curricular não especifica como alcançar seus objetivos – isso será papel dos currículos a serem elaborados por estados e municípios, que podem fazer acréscimos conforme necessidades regionais. A existência de um padrão pode permitir a correção de desigualdades do aprendizado e avaliações melhores. A partir de um limiar mediano de clareza, inteligência pedagógica e pragmatismo, qualquer modelo é melhor do que nenhum. Nesse aspecto, a nova versão da BNCC está perto de merecer nota de aprovação. O programa ainda se mostra extenso em demasia, não muito diferente do que se viu nas escolas das últimas décadas, quando raramente foi cumprido. O excesso de assuntos dificulta abordagens mais aprofundadas e criativas. A BNCC lembra a Constituição de 1988. Detalhista, arrojada e generosa, mas de difícil aplicação imediata e integral. É indiscutível, de todo modo, a urgência de pôr em prática esse plano que pode oferecer educação decente e igualitária às crianças. (Editorial. Folha de S.Paulo, 10.12.2017. Adaptado) Assinale a alternativa em que os termos destacados correspondem, correta e respectivamente, a um pronome demonstrativo e a um pronome apassivador. a) Soa como obviedade, mas não existe norma válida em todo o país… / O programa ainda se mostra extenso em demasia... b) ... que definirá o padrão nacional para o que crianças e jovens devem aprender... / ... não muitodiferente do que se viu nas escolas das últimas décadas.. c) ... e competências e habilidades que os alunos devem demonstrar a cada passo da vida escolar. / ... e o que se deve esperar como resultado. d) ... qualquer modelo é melhor do que nenhum. / Note-se ainda que a base curricular não especifica como alcançar seus objetivos... e) Nesse aspecto, a nova versão da BNCC está perto de merecer nota de aprovação. / Trata-se da quarta versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). 05. Resposta: b 06. (Ano: 2017/Banca: FCC) Preparação para Concursos Professor Luiz Carlos Melo mailto:preparaconcursos10@gmail.com E-mail: preparaconcursos10@gmail.com A vontade do falecido Alguns dias depois, deu-se o evento. Seu Irineu pisou no prego e esvaziou. Apanhou um resfriado, do resfriado passou à pneumonia, da pneumonia passou ao estado de coma e do estado de coma não passou mais. Levou pau e foi reprovado. Um médico do SAMDU*, muito a contragosto, compareceu ao local e deu o atestado de óbito. Tudo que era parente com razoáveis esperanças de herança foi velar o morto. Tomou-se conhecimento de uma carta que estava cuidadosamente colocada dentro do cofre, sobre o dinheiro deixado por seu Irineu. E na carta o velho dizia: “Quero ser enterrado junto com a quantia existente nesse cofre, que é tudo o que eu possuo e que foi ganho com o suor do meu rosto, sem a ajuda de parente vagabundo nenhum”. E, por baixo, a assinatura com firma reconhecida para não haver dúvida: Irineu de Carvalho Pinto Boaventura. Para quê! Nunca se chorou tanto num velório, sem se ligar pro morto. A parentada chorava às pampas, mas não apareceu ninguém com peito para desrespeitar a vontade do falecido. Foi quase na hora do corpo sair. Desde o momento em que se tomou conhecimento do que a carta dizia, que Altamirando imaginava um jeito de passar o morto para trás. Era muita sopa deixar aquele dinheiro ali pro velho gastar com minhoca. Pensou, pensou e, na hora que iam fechar o caixão, ele deu o grito de “pera aí”. Tirou os sessenta milhões de dentro do caixão, fez um cheque da mesma importância, jogou lá dentro e disse “fecha”. – Se ele precisar, mais tarde desconta o cheque no Banco. * SAMDU – Serviço de Assistência Médica Domiciliar e de Urgência, já extinto. (Stanislaw Ponte Preta. Dois amigos e um chato, 1986. Adaptado) Assinale a alternativa em que, na expressão destacada, o termo “o” está empregado como pronome demonstrativo. a) … e que foi ganho com o suor do meu rosto. b) … para desrespeitar a vontade do falecido. c) … em que se tomou conhecimento do que a carta dizia… d) … uma carta […] cuidadosamente colocada dentro do cofre… e) Apanhou um resfriado, do resfriado passou à pneumonia… 06. Resposta: c 07.( Ano: 2017/Banca: PR-4 UFRJ) DISCRETA PRIMAVERA Fernanda Torres As petições pululam na tela do computador. Assino, assino todas elas. Peço a demarcação das terras indígenas, a liberação do aborto e a descriminalização das drogas. Grito contra o trabalho escravo, o preconceito racial e de gênero; tento melar o emprego indiscriminado de agrotóxicos, frear o degelo das calotas polares, o desmatamento e a destruição dos corais da Amazônia. Clamo pelo fim da guerra na Síria, da corrupção e do foro privilegiado; exijo a reforma política; voto pela proteção dos micos-leões e falho com os ursos-polares. E, em meio ao acúmulo de urgências, ao imenso ruído do planeta, vacilo entre a paralisia e a ação. Entre o engajamento e a reflexão no silêncio. Entre ser e não ser. Preparação para Concursos Professor Luiz Carlos Melo mailto:preparaconcursos10@gmail.com E-mail: preparaconcursos10@gmail.com Quem É Primavera das Neves?, documentário de Jorge Furtado e Ana Luiza Azevedo, toca em cheio na histeria do agora, sem falar diretamente dela. Primavera Ácrata Saiz das Neves é uma mulher que enfrentou o açoite e os insultos do mundo, a afronta do opressor, o desdém do orgulhoso, as pontadas do amor humilhado, as delongas da lei, a prepotência do mando e o achincalhe do século XX. Filha de pai anarquista e mãe sufragista, fugidos das ditaduras de Franco e Salazar, ela cresceu no Catete do pós-guerra, estudou no Licée e dominou seis línguas. Casou-se com um tenente português e retornou para o Brasil em 1964, sozinha, com uma filha pequena. O marido permaneceu em Lisboa, condenado à prisão por ter participado da mal-sucedida Revolta da Beja. Em meio à insensatez e às injustiças de seu tempo, Primavera dedicou a vida à amizade, à maternidade, ao amor e à arte. Foi íntima e discreta, e nem por isso mesquinha, pequena ou indiferente. Traduziu Lewis Carroll, Vladimir Nabokov, Arthur C. Clarke e Emily Dickinson, Simenon e Julio Verne. Foi poeta, mãe, mulher, amiga e adoradora de Wagner; influenciou de forma profunda os que a conheceram, mas teve uma vida invisível. Morreu aos 47 anos. Teria permanecido anônima, não fosse a obstinação de arqueólogo de Furtado e Azevedo, que, intrigados com o nome da tradutora de Alice no País das Maravilhas, desencavaram sua preciosa história. Eulalie, a amiga saudosa, que sempre admirou a personalidade livre e contemporânea de Primavera, jamais percebeu nela a vontade de se promover — é o verbo que usa: promover. Hoje, estamos todos em promoção, gritando a esmo, como numa liquidação de Natal. O século XXI promove revoluções movidas a likes. Não diminuo a importância das petições que, reitero, assino convicta. Mas o milênio que se inicia também produziu uma perturbadora pornografia do ego, do exibicionismo das selfies; o bestialógico da multiplicação de blogueiros e a brutalidade travestida de diversão dos realities. Um confessionário a céu aberto, onde todos, e cada um, têm o quinhão de narcisismo preenchido pela publicação de seu diário de bordo. Primavera era em tudo o contrário. Apesar das perseguições que testemunhou e sofreu, da inteligência e sensibilidade que possuiu, nunca se impôs ao mundo, ou impôs o seu mundo aos demais. A ela, bastava ser — qualidade cada vez mais rara de ver, ter e encontrar. Fonte: http://vejario.abril.com.br/blog/fernanda-torres/discreta-primavera/ No fragmento extraído do texto “influenciou de forma profunda os que a conheceram, mas teve uma vida invisível”. O termo em destaque é: a) artigo definido. b) pronome oblíquo. c) pronome demonstrativo. d) artigo neutro. e) pronome possessivo. 07. Resposta: c 08. (Ano: 2017/Banca: IBADE) A mulher que ia navegar Preparação para Concursos Professor Luiz Carlos Melo mailto:preparaconcursos10@gmail.com E-mail: preparaconcursos10@gmail.com O anúncio luminoso de um edifício em frente, acendendo e apagando, dava banhos intermitentes de sangue na pele de seu braço repousado, e de sua face. Ela estava sentada junto à janela e havia luar; e nos intervalos desse banho vermelho ela era toda pálida e suave. Na roda havia um homem muito inteligente que falava muito; havia seu marido, todo bovino; um pintor louro e nervoso; uma senhora morena de riso fácil e engraçado; umfísico, uma senhora recentemente desquitada, e eu. Para que recensear a roda que falava de política e de pintura? Ela não dava atenção a ninguém. Quieta, às vezes sorrindo quando alguém lhe dirigia a palavra, ela apenas mirava o próprio braço, atenta à mudança da cor. Senti que ela fruía nisso um prazer silencioso e longo. “Muito!”, disse quando alguém lhe perguntou se gostara de um certo quadro - e disse mais algumas palavras; mas mudou um pouco a posição do braço e continuou a se mirar, interessada em si mesma, com um ar sonhador. Quando começou a discussão sobre pintura figurativa, abstrata e concreta, houve um momento em que seu marido classificou certo pintor com uma palavra forte e vulgar; ela ergueu os olhos para ele, com um ar de censura; mas nesse olhar havia menos zanga do que tédio. Então senti que ela se preparava para o enganar. Ela se preparava devagar, mas sem dúvida e sem hesitação íntima nenhuma; devagar, como um rito. Talvez nem tivesse pensado ainda que homem escolheria, talvez mesmo isso no fundo pouco lhe importasse, ou seria, pelo menos, secundário. Não tinha pressa. O primeiro ato de sua preparação era aquele olhar para si mesma, para seu belo braço que lambia devagar com os olhos, como uma gata se lambe no corpo; era uma lenta preparação. Antes de se entregar a outro homem, ela se entregaria longamente ao espelho, olhando e meditando seu corpo de 30 anos com uma certa satisfação e uma certa melancolia, vendo as marcas do maiô e da maternidade e se sorrindo vagamente, como quem diz: eis um belo barco prestes a se fazer ao mar; é tempo. Talvez tenha pensado isso naquele momento mesmo; olhou-me, quase surpreendendo o olhar com que eu estudava; não sei; em todo caso, me sorriu e disse alguma coisa, mas senti que eu não era o navegador que ela buscava. Então, como se estivesse despertando, passou a olhar uma a uma as pessoas da roda; quando se sentiu olhado, o homem inteligente que falava muito continuou a falar encarando-a, a dizer coisas inteligentes sobre homem e mulher; ela ia voltar os olhos para outro lado, mas ele dizia logo outra coisa inteligente, como quem joga depressa mais quirera de milho a uma pomba. Ela sorria, mas acabou se cansando daquele fluxo de palavras, e o abandonou no meio de uma frase. Seus olhos passaram pelo marido e pelo pequeno pintor louro e então senti que pousavam no físico. Ele dizia alguma coisa à mulher recentemente desquitada, alguma coisa sobre um filme do festival. Era um homem moreno e seco, falava devagar e com critério sobre arte e sexo. Falava sem pose, sério; senti que ela o contemplava com uma vaga surpresa e com agrado. Estava gostando de ouvir o que ele dizia à outra. O homem inteligente que falava muito tentou chamar-lhe a atenção com uma coisa engraçada, e ela lhe sorriu; mas logo seus olhos se voltaram para o físico. E então ele sentiu esse olhar e o interesse com que ela o ouvia, e disse com polidez: - A senhora viu o filme? Ela fez que sim com a cabeça, lentamente, e demorou dois segundos para responder apenas: vi. Mas senti que seu olhar já estudava aquele homem com uma severa e Preparação para Concursos Professor Luiz Carlos Melo mailto:preparaconcursos10@gmail.com E-mail: preparaconcursos10@gmail.com fascinada atenção, como se procurasse na sua cara morena os sulcos do vento do mar e, no ombro largo, a secreta insígnia do piloto de longo, longo curso. Aborrecido e inquieto, o marido bocejou - era um boi esquecido, mugindo, numa ilha distante e abandonada para sempre. É estranho: não dava pena. Ela ia navegar. BRAGA, Rubem. A mulher que ia navegar. In: Rubem Braga. Recado da primavera. 5. ed. Rio de Janeiro: Record, 1991. p.80- 82. Alguns elementos linguísticos, nos processos de construção textual, são usados para substituir palavras, expressões ou ideias anteriormente expostas. Um exemplo em que o vocábulo destacado contempla esse uso é: a) "Ela não dava atenção a NINGUÉM." b) "Talvez tenha pensado ISSO naquele momento mesmo." c) "Senti QUE ela fruía nisso um prazer silencioso e longo." d) "Para QUE recensear a roda que falava de política e de pintura?" e) "Talvez nem tivesse pensado AINDA que homem escolheria." 08. Resposta: b 09. (Ano: 2017/Banca: VUNESP) Leia este texto. O tempo passa voando quando você faz _______ gosta. Já reparou que toda vez que você está se divertindo, ______ um filme, o tempo parece passar mais rápido? _______acontece ______ sempre que você está aproveitando a vida você está preferindo viver _____ observar o tempo passar. Assinale a alternativa que preenche as lacunas do texto, respectivamente e de acordo com a norma-padrão. a) aquilo que … assistindo … Isto … porque … do que b) aquilo de que … assistindo a … Isso … porque … a c) o que … assistindo à … Isso … por que … à d) o de que … assistindo … Isto … por que … a e) o de que … assistindo a … Isto … porquê … do que 09. Resposta: b 10.( Ano: 2017/Banca: IBFC) Texto Camelos e beija-flores... (Rubem Alves) A revisora informou delicadamente que era norma do jornal que todas as “estórias” deveriam ser grafadas como “histórias”. É assim que os gramáticos decidiram e escreveram nos dicionários. Respondi também delicadamente: “Comigo não. Quando escrevo ‘estória’ eu quero dizer ‘estória’. Quando escrevo ‘história’ eu quero dizer ‘história’. Estória e história são tão diferentes quanto camelos e beija-fores...” Preparação para Concursos Professor Luiz Carlos Melo mailto:preparaconcursos10@gmail.com E-mail: preparaconcursos10@gmail.com Escrevi um livro baseado na diferença entre “história” e “estória”. O revisor, obediente ao dicionário, corrigiu minhas “estórias” para “história”. Confiando no rigor do revisor, não li o texto corrigido. Aí, um livro que era para falar de camelos e beija-flores, só falou de camelos. Foram-se os beija-flores engolidos pelos camelos... Escoro-me no Guimarães Rosa. Ele começa o Tutameia com esta afirmação: “A estória não quer ser história. A estória, em rigor, deve ser contra a história.” Qual é a diferença? É simples. Quando minha filha era pequena eu lhe inventava estórias. Ela, ao final, me perguntava: “Papai, isso aconteceu de verdade?” E eu ficava sem lhe poder responder porque a resposta seria de difícil compreensão para ela. A resposta que lhe daria seria: “Essa estória não aconteceu nunca para que aconteça sempre...” A história é o reino das coisas que aconteceram de verdade, no tempo, e que estão definitivamente enterradas no passado. Mortas para sempre. [...] Mas as estórias não aconteceram nunca. São invenções, mentiras. O mito de Narciso é uma invenção. O jovem que se apaixonou por sua própria imagem nunca existiu. Aí, ao ler o mito que nunca existiu eu me vejo hoje debruçado sobre a fonte que me reflete nos olhos dos outros. Toda estória é um espelho. [...] A história nos leva para o tempo do “nunca mais”, tempo da morte. As estórias nos levam para o tempo da ressurreição. Se elas sempre começam com o “era uma vez,há muito tempo” é só para nos arrancar da banalidade do presente e nos levar para o tempo mágico da alma. Assim, por favor, revisora: quando eu escrever “estória” não corrija para “história”. Não quero confundir camelos e beija-flores... O emprego do pronome demonstrativo em ‘Ele começa o Tutameia com esta afirmação:” (4º§) está correto uma vez que: a) é catafórico e antecipa a informação que será apresentada. b) faz referência temporal e reporta a um tempo específico. c) é anafórico e resgata um referente anteriormente citado. d) cumpre função espacial indicando a proximidade do emissor. e) indica uma referência textual genérica sem necessidade de especificação. 10. Resposta: a 11.( Ano: 2017/Banca: CESPE) Preparação para Concursos Professor Luiz Carlos Melo mailto:preparaconcursos10@gmail.com E-mail: preparaconcursos10@gmail.com No que concerne aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto CB2A1AAA, julgue o item seguinte. A correção gramatical e as relações de coesão do texto seriam mantidas caso o pronome “essa” (l.37) fosse substituído por ela. Preparação para Concursos Professor Luiz Carlos Melo mailto:preparaconcursos10@gmail.com E-mail: preparaconcursos10@gmail.com ( )Certo ( )Errado 11. Resposta: certo 12.(Ano: 2017/Banca: FCC) Modos de disputa Dois indivíduos têm uma contenda e estão enraivecidos. Um deles diz ao outro, furioso: − Vou te quebrar a cara! Ao que o outro, igualmente indignado, responde com energia: − Pois eu vou te processar! São, não há dúvida, dois modos de disputar a razão de quem viu ofendido um suposto direito seu. O primeiro indivíduo recua bastante na história e reproduz a jurisprudência das cavernas: a pancada corretiva, o direito da força, o recurso dos instintos primários; o segundo preferiu confiar numa instituição, numa instância social, na mediação das leis, na força do direito. O que não significa que, em outra situação, os mesmos indivíduos não pudessem reagir de modo oposto: somos criaturas difíceis, sujeitas ao temperamento, ao sentimento de ocasião. “Vou te processar” é o modo civilizado, que confia no equilíbrio de um rito jurídico, devidamente conduzido e arbitrado por profissionais do ramo: advogados, juízes, promotores. O processo tem sua mecânica balizada por prazos, recursos, ações de embargo etc. O propósito está em que, ao fim e ao cabo do processo, todos os componentes de uma disputa tenham sido devidamente apreciados e julgados, a partir do que se exare a sentença final. Como todo rito complexo e minucioso, pode demorar muito até o bater do martelo. A instituição justa do processo conta com o fato de que ambas as partes sigam exatamente os mesmos passos garantidos pela lei. Mas não há como evitar certas condicionantes, que fazem diferença: a habilidade maior de um advogado, os recursos para custear um processo longo, a intimidação que pode representar o fato de uma das partes ser um litigante de grande poder político ou notoriedade social. As diferenças sociais e econômicas entre os homens podem marcar o destino de um processo. Nesse caso, voltamos um pouquinho no tempo e, de um modo aparentemente mais civilizado, reproduzimos algo parecido com o direito da força. (Júlio Castro de Ribeiro, inédito) Está adequado o emprego dos elementos sublinhados na frase: a) A contenda à que se entregam os indivíduos revela o grau de civilização aonde cada um se encontra. b) Numa disputa de direitos à qual não faltam paixões, não devem estas contaminar a isenção do juiz. c) O rito disciplinado de um processo, de cujo depende a justa sentença, deve impor-lhe o juiz aos contendores. d) Há certas condicionantes que interferem no processo, prejudicam-lhe, acrescentando-o vícios insanáveis. e) O direito da força, no qual tantos parecem dar crédito, é um recuo a práticas onde o homem se brutaliza. 12. Resposta: b 13. (Ano: 2017/Banca: FAU) Preparação para Concursos Professor Luiz Carlos Melo mailto:preparaconcursos10@gmail.com https://www.qconcursos.com/questoes/texto_associado/840561/72427?position=up E-mail: preparaconcursos10@gmail.com Texto 01: O desvio ético do gerundismo Há implicações éticas no vício de linguagem. O uso excessivo e desnecessário do gerúndio é conhecido como endorreia, cuja forma popular é a construção “vou estar + gerúndio”, uma perífrase (locução formada por dois ou três verbos). A locução em si é legítima, quando comunica a ideia de uma ação futura que ocorrerá no momento de outra ou sequenciada. As sentenças “vou estar dormindo na hora do jogo” ou “vou estar vendo o jogo quando você estiver assistindo à novela” são adequadas ao sistema da língua, assim como em verbos que indiquem processo: “amanhã vai estar chovendo” ou ato contínuo: “vou estar trabalhando das 8h às 18h.” Aquilo que nos acostumamos a chamar de gerundismo se dá quando não queremos comunicar essa ideia de eventos ou ações simultâneas, mas antes falar de ação pontual, em que a duração não é preocupação dominante. “Vou falar” narra algo que vai ocorrer a partir de agora. “Vou estar falando” se refere a um futuro em andamento. É inadequado usar uma forma verbal com valor de outra – falar de ação isolada, que se encerraria num só ato, como se fosse contínua. Quando respondemos ao telefone “vou estar passando o recado” fazemos o recado, que potencialmente tem tudo para ser dado, não ter mais prazo de validade. O vício aqui isenta a pessoa de responsabilidade sobre o que prometeu fazer. É antes de tudo um desvio ético. (Revista Língua Portuguesa, ano 7, número 77. Março de 2012) No excerto: “Aquilo que nos acostumamos a chamar de gerundismo se dá quando não queremos comunica (...)”. A palavra destacada pode ser classificada como: a) Pronome demonstrativo. b) Substantivo. c) Pronome indefinido. d) Advérbio. e) Adjetivo. 13. Resposta: a 14. (Ano: 2017/Banca: FADESP) Preparação para Concursos Professor Luiz Carlos Melo mailto:preparaconcursos10@gmail.com E-mail: preparaconcursos10@gmail.com No trecho “isso incluiria discutir futebol” (l. 7), o pronome destacado refere-se a a) “ia à vida” (l. 6). b) “entregava a matéria” (l. 5). c) “se trabalhasse num jornal” (l. 7). d) “Relia-o para ver se era aquilo mesmo” (l. 5). 14. Resposta: a 15. (Ano: 2017/Banca: FAUEL) Cassini faz primeiro mergulho entre Saturno e seus anéis; cientistas esperam dados de qualidade inédita. Após 13 anos em órbita, a sonda Cassini-Huygens já está enviando informações para a Terra após ter feito seu primeiro “mergulho” entre os anéis de Saturno - são 22 planejados para os próximos cinco meses. A Cassini começou a executar a manobra - considerada difícil e delicada - na última quarta-feira e restabeleceu contato com a Nasa (agência espacial americana) na manhã desta quinta. A sonda se movimenta a 110 mil km/h, tão rapidamente que qualquer colisão com outros objetos - mesmo partículas de terra ou gelo - poderia provocar danos. Preparação para Concursos Professor Luiz Carlos Melomailto:preparaconcursos10@gmail.com E-mail: preparaconcursos10@gmail.com Um objetivo central é determinar a massa e, portanto, a idade dos anéis - formados, acredita-se, por gelo e água. Quanto maior a massa, mais velhos eles podem ser, talvez tão antigos quanto Saturno. Os cientistas pretendem descobrir isso ao estudar como a velocidade da sonda é alterada enquanto ela voa entre os campos gravitacionais gerados pelo planeta e pelas faixas de gelo que giram em torno dele. Fragmento do texto publicado no site da BBC Brasil, por Jonathan Amos, correspondente de Ciência da BBC, dia 27 de abril de 2017. Ainda a respeito do termo ISSO, é CORRETO afirmar que se classifica como pronome: a) de tratamento, podendo ser substituído em outros casos por “esse” ou “essa”, de acordo com a necessidade de marcar o gênero. b) pessoal, podendo ser substituído em outros casos por “isto”, de acordo com a necessidade de marcar a distância de quem fala e do objeto a que se refere. c) relativo e não pode ser substituído sem alteração do sentido da frase no texto e contexto em que está inserido. d) demonstrativo e pode situar um termo, um conceito, uma frase ou até mesmo algo fora do texto, no contexto em que está inserido. e) indefinido, utilizado para indicar algo que possui relação direta com o contexto em que está inserido. 15. Resposta: d 16. (Ano: 2017/Banca: COPEVE-UFAL) Dadas as afirmativas sobre os aspectos morfossintáticos dos quadrinhos, I. O pronome demonstrativo ESTA, 1º quadrinho, foi corretamente empregado, já que expressa proximidade de quem se manifesta com o objeto referente. II. A linguagem verbal do 2º quadrinho foi constituída por apenas um período simples. III. A vírgula, que aparece no 2º quadrinho, está de acordo com as orientações gramaticais, uma vez que aparece isolando um termo explicativo. IV. O termo TODA A PROVA, presente no 3º quadrinho, apresenta idêntica classificação sintática que AS QUESTÕES, no 3º quadrinho. verifica-se que está(ão) correta(s) a) I, II, III e IV. Preparação para Concursos Professor Luiz Carlos Melo mailto:preparaconcursos10@gmail.com E-mail: preparaconcursos10@gmail.com b) I, II e IV, apenas. c) III e IV, apenas. d) I e II, apenas. e) III, apenas. 16. Resposta: b 17.( Ano: 2017/Banca: COPEVE-UFAL) Os doze grandes olímpicos Os doze grandes deuses do Olimpo eram deuses supremos que sucederam aos Titãs. Primitivamente, o Olimpo designava o cume de uma montanha, a maior montanha de maior altitude de toda a Grécia, situado no Nordeste. Até mesmo na Ilíada, essa ideia começa a desagregar-se para dar a noção de um outro Olimpo, localizado algures num reino misterioso, em nível muito superior ao de todas as outras montanhas da Terra. [...] HAMILTON, Edith. Mitologia. São Paulo: M. Fontes, 1992, p. 22. O pronome demonstrativo presente na expressão essa ideia funciona como elemento de substituição, uma vez que assegura a cadeia referencial do texto. Assinale a alternativa cujo enunciado representa a ideia retomada pela referida expressão. a) A noção de um outro Olimpo. b) A primeira designação do Olimpo. c) Os doze grandes deuses do Olimpo. d) A montanha de maior altitude de toda a Grécia. e) Os deuses supremos que sucederam aos Titãs. 17. Resposta: b 18.( Ano: 2017/Banca: IBEG) Leia o texto abaixo para responder a questão Dia Mundial da Aids é comemorado com palestra e caminhada Roseli Servilha O Dia mundial de luta contra a AIDS é celebrado nesta quinta-feira, 1º, e desde esta quarta, palestras alusivas ao dia foram realizadas no Centro Estadual Especializado em Diagnóstico, Assistência e Pesquisa (Cedap). Tema como ‘Um novo olhar na prevenção do HIV’, foi proferido pela médica Leila Regina Amorim, que falou sobre novas alternativas para prevenção da doença. Leila aproveitou para falar sobre formas de prevenção. “Hoje trabalhamos a prevenção combinada, que é um conjunto de ações que visam analisar o ser como um todo e, não só a orientação de usar preservativo. Mas, também, outras situações de onde o paciente foi exposto”. Ela fala sobre a profilaxia pós-exposição ao vírus HIV (PEP), para aqueles indivíduos que estiveram em uma situação sexual de risco, “é possível fazer uso das medicações, numa forma de evitar complicações”. A profilaxia pré-exposição (PREP), vem mostrando eficácia em sua atuação, mas ainda não está disponível no Brasil, “a perspectiva é de que no início do ano que vem, ela seja Preparação para Concursos Professor Luiz Carlos Melo mailto:preparaconcursos10@gmail.com https://www.qconcursos.com/questoes/texto_associado/805209/71404?position=up E-mail: preparaconcursos10@gmail.com implantada no nosso país”, revela. O novo medicamento, segundo Leila, não será para todas as pessoas, mas aquelas que têm risco maior de adquirir a doença. O Cedap é uma unidade da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), referência na Bahia para diagnóstico e tratamento de HIV/AIDS e doenças sexualmente transmissíveis. A unidade funciona de segunda a sexta-feira, nos horários das 7h às 17h, e está localizado à Rua Comendador José Alves Ferreira, 240, Garcia - Salvador. (retirado de http://atarde.uol.com.br/bahia/salvador/noticias/1820495 em 30\11\2016) Os pronomes demonstrativos, presentes no primeiro parágrafo do texto, poderiam ser substituídos, sem prejuízo do sentido por: a) “naquela quinta” e “nessa quarta”, respectivamente. b) “quinta passada” e “quarta passada”, respectivamente. c) “quinta” e “quarta”, simplesmente, em processo de economia vocabular. d) “na próxima quinta” e “nessa quarta”, respectivamente. e) “em quinta” e “quarta próxima”, respectivamente. 18. Resposta: d 19. (Ano: 2017/Banca: IF-CE) No segundo parágrafo do texto, o pronome demonstrativo “Essa” (linha 4) faz alusão ao segmento a) ”a conclusão” (linha 4). b) “a linguagem científica” (linha 1). c) “A maioria da população brasileira” (linha 1). d) “A maioria... de luz.” (primeiro parágrafo). e) “primeira pesquisa nacional” (linha 4). 19. Resposta: d 20. (Ano: 2017/Banca: IF-CE) Preparação para Concursos Professor Luiz Carlos Melo mailto:preparaconcursos10@gmail.com E-mail: preparaconcursos10@gmail.com No segundo parágrafo do texto, o pronome demonstrativo “Essa” (linha 4) faz alusão ao segmento a) ”a conclusão” (linha 4). b) “a linguagem científica” (linha 1). c) “A maioria da população brasileira” (linha 1). d) “A maioria... de luz.” (primeiro parágrafo). e) “primeira pesquisa nacional” (linha 4). 20. Resposta: d 21. (Ano: 2016/Banca: CRO - SC) Pesquisa mostra que todas as línguas da família indoeuropeia, incluindo as latinas, tiveram origem na mesma região Por Guilherme Rosa 23 ago 2012, 19h44 - Atualizado em 6 maio 2016, 16h28 Adaptado de: http://veja.abril.com.br/ciencia/lingua-ancestral-do-portugues-se-originouna-turquia/ Acesso em 02 dez 2016. [...] Os idiomas que fazem parte da mesma família linguística têm uma origem comum. Por isso, acabam herdando algumas características dessa língua original, como palavras cognatas e construções linguísticas. A família com mais línguas é a Niger-Congolesa, que tem mais de 1.510 idiomas registrados, e 382 milhões de falantes. Já a família indo-europeia tem 426 idiomas catalogados, mas é falada por quase três bilhões de pessoas. [...] A família linguística indo-europeia reúne alguns dos idiomas mais falados em todo o planeta. Até o século 16, eles se restringiam à Europa e ao leste asiático, mas se espalharam pela América, África e Oceania. Hoje em dia, é falada por quase três bilhões depessoas em todo o mundo. A segunda maior família de línguas é a sinotibetana, que inclui o chinês, o tibetano e o birmanês, e é falada por 1,3 bilhão de pessoas. Preparação para Concursos Professor Luiz Carlos Melo mailto:preparaconcursos10@gmail.com E-mail: preparaconcursos10@gmail.com Até agora, os cientistas haviam desenvolvido duas teorias para explicar a origem da família indo-europeia. Uma delas propunha que ela era descendente de um idioma falado por um povo seminômade que habitava estepes ao norte do Mar Cáspio, na Rússia, há 6.000 anos. A outra hipótese previa que a língua havia surgido na região da Anatólia, no extremo oeste asiático, onde hoje se encontra a Turquia. Segundo essa teoria, ela teria se espalhado pelo mundo entre 9.500 ou 8.000 anos atrás, com a expansão da agricultura. Os pesquisadores da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, resolveram testar qual desses cenários era mais provável. Para isso, resolveram adaptar um método estatístico utilizado por biólogos evolutivos para estudar a evolução de algumas espécies. Esses cientistas costumam usar semelhanças e diferenças no DNA para traçar as origens dessas espécies e montar uma árvore genealógica com seus ancestrais. Os pesquisadores usaram a mesma abordagem para montar a árvore genealógica dos idiomas indo-europeus. Em vez de procurar por semelhanças no DNA, buscaram por palavras cognatas em 103 idiomas da família, desde os mais modernos aos já extintos. Depois de montar a árvore genealógica e de traçar como cada língua se espalhou pela Europa e Ásia, eles estimaram onde cada uma delas havia surgido, chegando até o idioma original. Como resultado, confirmaram que a família indo-europeia surgiu na Turquia entre 8.000 e 9.500 anos atrás. Segundo os pesquisadores, o desenvolvimento da agricultura levou essa “língua-mãe” ao resto da Europa e oeste da Ásia. Com a evolução do idioma e a relação com outras culturas, acabaram surgindo diversas sub famílias no decorrer do tempo. As cinco principais, que são faladas ainda hoje – o céltico, germânico, itálico, balto-eslavo e indo-iraniano – começaram a se diferenciar entre 4.000 e 6.000 anos atrás. Analise as proposições a seguir sobre as palavras destacadas no primeiro parágrafo: I. A palavra “cognatas”, destacada no texto, significa: de mesma origem. II. A palavra “têm”, destacada no primeiro parágrafo, é acentuada por ser um monossílabo tônico terminado em “-em”. III. A palavra “algumas” pertence à classe dos pronomes indefinidos; e “dessa” é uma contração de pronome demonstrativo com preposição. IV. O hífen em “Niger-Congolesa” justifica-se pelo fato de o hífen sempre ser empregado na composição de gentílicos compostos. Assinale a alternativa que contenha a análise correta das proposições. a) Apenas I e II estão corretas. b) Apenas I, III e IV estão corretas. c) Apenas II e III estão corretas. d) Apenas I e IV estão corretas. 21. Resposta: b 22. (Ano: 2016/Banca: CRO - SC) MISSÃO CASSINI INICIA MERGULHO NOS ANÉIS DE SATURNO Sonda vai terminar missão de duas décadas em setembro de 2017, com uma série de mergulhos nos anéis do planeta Por: Da redação. Atualizado em 30 nov 2016, 17h22 Disponível em: http://veja.abril.com.br/ciencia/missao-cassini-inicia-mergulho-nosaneis-de-saturno/ Acesso em 03 dez 2016. Preparação para Concursos Professor Luiz Carlos Melo mailto:preparaconcursos10@gmail.com E-mail: preparaconcursos10@gmail.com Depois de duas décadas ao redor de Saturno, a missão Cassini, da Nasa, começa nesta quarta-feira uma série de mergulhos nos anéis do planeta, que encerrará a jornada da sonda que trouxe incríveis descobertas sobre o gigante gasoso. Até 2017, Cassini utilizará o que resta de seu combustível para orbitar ao redor dos polos do planeta e explorar as regiões ainda desconhecidas dos anéis. Com essa experiência, os astrônomos da agência espacial americana esperam captar ainda mais informações sobre Saturno, antes que a sonda realize uma colisão final no planeta, em 15 de setembro, e encerre a missão. Lançada em 1997 com o objetivo de buscar informações sobre Saturno, seus anéis e campo magnético, a missão Cassini chegou ao planeta em 2004 e, desde então, registrou mais de 300.000 imagens. Seus instrumentos revelaram as sete luas de Saturno, mostraram grandes tempestades no planeta e trouxeram evidências para a existência de lagos de metano em Titã, uma das luas de Saturno, e de um oceano (e talvez, vida), na lua Enceladus. Para o que a Nasa está chamando de “Grand finale”, a sonda vai realizar diversos rasantes entre os anéis e os polos e, em seguida, a partir de abril de 2017, nos anéis mais internos do planeta. Essa será a observação mais próxima e detalhada dessa região e pretende sondar a composição dos anéis, que podem revelar como se formaram e qual sua idade. As manobras também devem oferecer mais informações sobre as menores luas de Saturno, como Atlas e Pandora. Pouco antes de colidir com o planeta e encerrar a missão, Cassini será a sonda que mais chegou perto de Saturno – estará a 1.628 quilômetros das nuvens que o formam o gigante gasoso. A pequena distância dará a oportunidade de estudar os campos gravitacional e magnético. Segundo a Nasa, a decisão de encerrar a missão dessa forma aconteceu para evitar o impacto e a contaminação em algumas das luas que podem abrigar vida. Enceladus e Titã ganharam as primeiras páginas do noticiário na última década porque Cassini revelou o potencial de que essas luas sejam habitáveis – ou pré- bióticas. Para evitar a improvável possibilidade de que Cassini colida, algum dia, com essas luas e as contamine com algum micróbio terrestre que sobreviveu na sonda, a Nasa escolheu fazer o descarte seguro da espaçonave em Saturno”, afirma a Nasa no site da missão. Analise as proposições a seguir sobre o terceiro parágrafo do texto. I. As aspas em “Grand finale” indicam o emprego de um termo em que não se utiliza o sentido literal das palavras. II. Da mesma forma que o plural da palavra “anel” é “anéis”, tal como empregada nesse parágrafo, também se dá da mesma forma o plural das palavras: chapéu e tonel. III. A palavra “essa”, destacada no texto, pertence à classe dos pronomes demonstrativos e refere-se, no parágrafo, ao termo “observação mais próxima e detalhada dessa região”. IV. A forma verbal “vai realizar”, destacada no parágrafo, é uma locução verbal que indica tempo futuro. Dessa forma, poderia ser substituída, sem prejuízo à correção, por “realizará”. Assinale a alternativa que contenha a análise correta das proposições. a) Apenas II e III estão corretas. b) Apenas III e IV estão corretas. c) Apenas I, III e IV estão corretas. d) Apenas I e III estão corretas. 22. Resposta: b Preparação para Concursos Professor Luiz Carlos Melo mailto:preparaconcursos10@gmail.com E-mail: preparaconcursos10@gmail.com 23.( Ano: 2016/Banca: MS CONCURSOS) Em Português existem três pronomes demonstrativos com suas formas variáveis em gênero e número e três invariáveis. Eles assinalam a posição do objeto designado relativamente às pessoas do discurso (falante/ouvinte) e ao assunto do discurso (o ser de que se fala). Há uma estreita relação entre ospronomes pessoais, os possessivos e os demonstrativos. 1ª pessoa: (meu), este, esta, isto. 2ª pessoa: (teu), esse, essa, isso. 3ª pessoa: (seu), aquele, aquela, aquilo. De acordo com tal nomenclatura, depois de ler os itens, marque a alternativa correta. I - Usamos “este” no lugar onde estou. II - Usamos “esse” no lugar onde você está. III - Usamos “aquele” no lugar distante do falante e de ouvinte. IV - Quanto aos seres que se encontram perto do falante, nunca devemos usar o “este”. a) Apenas I, II e III estão corretos. b) Apenas II, III e IV estão corretos. c) Apenas I, III e IV estão corretos. d) Apenas I, II e IV estão corretos. 23. Resposta: a 24. (Ano: 2016/Banca: COSEAC) Texto I A língua do Brasil amanhã (Mário Perini) Ouvimos com frequência opiniões alarmantes a respeito do futuro da nossa língua. Às vezes se diz que ela vai simplesmente desaparecer, em benefício de outras línguas supostamente expansionistas (em especial o inglês, atual candidato número um a língua universal); ou vai se “misturar” com o espanhol, formando o “portunhol”; ou, simplesmente, que vai se corromper pelo uso da gíria e das formas populares de expressão (do tipo: o casaco que cê ia sair com ele tá rasgado). Aqui pretendo trazer uma opinião mais otimista: a nossa língua, estou convencido, não está em perigo de desaparecimento, muito menos de mistura. Por outro lado (e não é possível agradar a todos) acredito que nossa língua está mudando, e certamente não será a mesma dentro de vinte, cem ou trezentos anos. (...) O que é que poderia ameaçar a integridade, ou a existência de nossa língua? O primeiro fator, frequentemente citado, é a influência do inglês – o mundo de empréstimos que andamos fazendo para nos expressarmos sobre certos assuntos. Não se pode negar que o fenômeno existe: o que mais se faz hoje em dia é surfar, deletar ou tratar do marketing. Mas isso não significa o desaparecimento da língua portuguesa; empréstimos são um fato da vida, e sempre existiram. Hoje pouca gente sabe disso, mas avalanche, alfaiate, tenor e pingue-pongue são palavras de origem estrangeira; hoje já se naturalizaram, e certamente ninguém vê ameaça nelas. (...) Preparação para Concursos Professor Luiz Carlos Melo mailto:preparaconcursos10@gmail.com E-mail: preparaconcursos10@gmail.com Quero dizer que não há o menor sintoma de que os empréstimos estrangeiros estejam causando lesões na língua portuguesa: a maioria, aliás, desaparece em pouco tempo, e os que ficam se assimilam. O português, como toda língua, precisa crescer para dar conta das novidades sociais, tecnológicas, artísticas e culturais; para isso pode aceitar empréstimos (...) – e também pode criar palavras a partir de seus próprios recursos – como computador, ecologia, poluição – ou então estender o uso de palavras antigas a novos significados – executivo ou celular, que significam coisas hoje que não significavam há vinte anos. Isso está acontecendo a todo tempo com todas as línguas e nunca levou nenhuma delas à extinção. (...) (PERINI, M. A língua do Brasil amanhã e outros mistérios, SP: Parábola, 2004, p.11-14) Leia o fragmento seguinte para responder à questão. “Não se pode negar que o fenômeno existe: o que mais se faz hoje em dia é surfar, deletar ou tratar do marketing. Mas isso não significa o desaparecimento da língua portuguesa; ...” (linhas 13-14) O pronome “isso” tem função coesiva e retoma a) a mudança da língua portuguesa, que não será a mesma daqui a vinte, cem anos ou trezentos anos. b) o mundo de empréstimos que andamos fazendo para nos expressarmos sobre certos assuntos. c) o sintoma de que empréstimos estrangeiros estão causando lesões na língua portuguesa. d) o desaparecimento da língua portuguesa em benefício de outras línguas supostamente expansionistas. 24. Resposta: b 25. (Ano: 2016/Banca: IF-PA) 77 das 100 melhores escolas do País estão no Ceará, mostra Ideb Por Domitila Andrade As 24 melhores escolas dos anos iniciais do ensino fundamental estão todas no Ceará. As escolas municipais São Joaquim, em Coreaú, e Emílio Sendim, em Sobral, lideram o ranking, com nota 9,8. No que se refere aos primeiros cinco anos do ensino fundamental, 77 das 100 melhores escolas públicas do Brasil estão no Ceará. Os números que impressionam são do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) relativos a 2015 e foram divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Esse é apenas um dos parâmetros em que o Ceará se destaca na primeira parte do ensino fundamental. As 24 primeiras posições são todas ocupadas por escolas do Estado. Os desempenhos mais significativos são das escolas municipais São Joaquim, em Coreaú, e Emílio Sendim, em Sobral. Ambas lideram o ranking com nota 9,8 no Ideb. Combate à infrequência, avaliações semanais que baseiam o planejamento da semana seguinte e o ensaio de um tempo integral que oferece reforço escolar no contra-turno são três das ações destacadas pela diretora da Emílio Sendim, Mílvia Carvalho. Isso fez com que a escola saísse de uma nota 7,4 na última avaliação, em 2013, para a atual 9,8. Naquele ano, as ações ainda não haviam sido implantadas. Preparação para Concursos Professor Luiz Carlos Melo mailto:preparaconcursos10@gmail.com E-mail: preparaconcursos10@gmail.com A excelência se dá também, conforme a gestora, pela especialização da escola no nicho determinado do ensino fundamental — dos 702 alunos, apenas 75 são da Educação de Jovens e Adultos (EJA). “Isso faz com que tenhamos a certeza de que o aluno que sai no 5º ano está com a alfabetização consolidada. E nos dá mais garantia de que ele obterá sucesso nas próximas etapas de ensino”, comemora Mílvia. Outros índices Tanto nos primeiros anos do ensino fundamental quanto nos finais, do 6º ao 9º, o Ceará é quem apresenta os melhores resultados do Nordeste no Ideb. Na avaliação do 1º ao 5º ano, o Estado é o sexto do País, com nota 5,9, enquanto a média nacional é 5,5 e a do Nordeste 4,8. O Ceará foi também o que mais ultrapassou a meta estipulada, com 1,4 ponto acima dos 4,5 traçados. Dos 183 municípios cearenses avaliados pelo índice, todos alcançaram a meta. Nesse quesito, apenas o Acre também conseguiu unanimidade nas cidades com meta cumprida para os primeiros cinco anos do ensino fundamental. Quando são avaliados os dados do intervalo entre 6º e 9º ano, os números até são mais modestos, mas os 4,8 obtido pelo Ceará ainda nos deixa na quinta posição do País e é superior aos 4,5 da média nacional e aos 4 da região. Além disso, o Ceará foi o único estado do Nordeste que conseguiu superar a meta, com meio ponto acima do objetivo traçado. Enfocando os dados municipais, Sobral é a cidade com os melhores resultados, liderando o ranking nacional com nota 8,8. Em segundo lugar, outra cidade cearense: Pires Ferreira, com 8,7. Entre os dez municípios do País com melhores notas, quatro são do Ceará. Além das citadas, Deputado Irapuan Pinheiro (5º lugar, com 8,2) e Brejo Santo (6º lugar, com 8,1). Para alcançar o topo e saltarem um ponto desde a última pesquisa, quando teve nota 7,8, a titular da Secretaria Municipal da Educação de Sobral, Iracema Sampaio, acredita na estruturação da política educacional em três eixos norteadores: fortalecimento da gestão escolar, com escolha de diretores por processo seletivo e autonomia financeira e pedagógica dada ao núcleo gestor; incremento da formação pedagógica, com investimento na formação do núcleo gestor e dos professores e na compra de material didático atualizado; e a valorização do magistério, com gratificações por desempenho. “Esse terceiro ponto é muito importante porque faz com que os professores se redescubram no ofício de educar”, aponta a secretária. Ela destaca também o alinhamento das políticas do município que fizeram com que todas as escolas apresentem notas muito próximas. “Há um alinhamento no pensamento dos gestores de que é possível fazer, de que os meninos de escola pública têm potencial, desde que seja dada condição a eles de aprender e ao professor de ensinar”, explica. Outro fator, apontado pelo secretário estadual da Educação, Idilvan Alencar, é a adoção em todos os municípios das medidas preconizadas pelo Programa Alfabetização da Idade Certa (Paic). A formação continuada dos professores, a premiação dos melhores resultados e o apoio aos piores resultados, a determinação do montante de recurso recebido pelo município que deverá ser destinado à educação são algumas das ações destacadas pelo secretário. “Hoje, uma grande parcela do investimento da Seduc é destinada ao ensino fundamental, porque entendemos que é tarefa do Estado ser parceira do município. Apostar na alfabetização é o que vai nos garantir melhores índices no futuro”, projeta. Preparação para Concursos Professor Luiz Carlos Melo mailto:preparaconcursos10@gmail.com E-mail: preparaconcursos10@gmail.com (Com adaptações) http://www.opovo.com.br/app/opovo/cotidiano/2016/09/09/noticiasjornalcotidiano,3657675/7 7-das-100-melhores-escolas-do-pais-estao-no-ceara-mostra-ideb.shtml “Isso faz com que tenhamos a certeza de que o aluno que sai no 5º ano está com a alfabetização consolidada. E nos dá mais garantia de que ele obterá sucesso nas próximas etapas de ensino”, comemora Mílvia.” Acerca do parágrafo acima é CORRETO afirmar que: a) O pronome demonstrativo “isso”, que inicia o segmento, refere-se anaforicamente à informação do período anterior. b) De acordo com a norma culta, a preposição “de”, no primeiro período, está mal empregado, uma vez que o vocábulo “certeza” não rege preposição. c) Para manter o paralelismo sintático, a forma do verbo “sair”, no primeiro período, deveria estar acentuada. d) Ao usar a flexão verbal “tenhamos”, Mílvia Carvalho se exime da responsabilidade sobre o tema tratado. e) Para que se mantenha a correção gramatical, dever-se-ia substituir, no 2º período, o advérbio “mais” pela conjunção “mas”. 25. Resposta: a 26.( Ano: 2016/Banca: IBFC) Ensinamento Minha mãe achava estudo a coisa mais fina do mundo. Não é. A coisa mais fina do mundo é o sentimento. Aquele dia de noite, o pai fazendo serão, ela falou comigo: “Coitado, até essa hora no serviço pesado”. Arrumou pão e café, deixou tacho no fogo com água quente. Não me falou em amor. Essa palavra de luxo. (Adélia Prado) O último verso do texto emprega o pronome “essa” como recurso coesivo. Seu uso pode ser explicado uma vez que: a) antecipa uma ideia que será apresentada b) faz referência a algo próximo ao leitor c) sinaliza uma referência temporal d) resume elementos de uma enumeração e) retoma um termo citado anteriormente 26. Resposta: e 27. (Ano: 2016/Banca: COPEVE-UFAL) Friburgo 1919 Amado Pae 5ª feira recebi vossa carta-bilhete do dia 29, que me alegrou, pois por ela fui informado que tudo, graças a Deus, vai na forma costumeira, sem novidades. Preparação para Concursos Professor Luiz Carlos Melo mailto:preparaconcursos10@gmail.com E-mail: preparaconcursos10@gmail.com Por aqui, a cousa é a mesma. Eu já estou restabelecido de todo e não é sem tempo, pois fiquei quatro dias tomando apenas canja, em virtude de prescrição médica. Ora, quatro dias de canja não é nenhuma brincadeira... Enfim, estou são, graças a Deus. Estou muito e muito saudoso, mas o que me consola muito é a certeza de que falta pouco tempo. Estamos quase no fim do ano ginasial. Deus permita que isso passe depressa! Por hoje basta. Envio-vos saudosíssimos e respeitosos abraços. Beijando-vos a mão, peço a vossa bênção. O filho muito amoroso. Carlos Disponível em:<www.rio.rj.gov.br/sme/downloads/coordenadoriaEducacao/2caderno/6anoLPAluno2cad erno.pdf>. Acesso em: 23 set. 2016. Em relação à estrutura e classificação das palavras destacadas no texto, assinale a alternativa correta. a) O termo vossa classifica-se como pronome demonstrativo. b) O hífen em carta-bilhete justifica-se por ser palavra composta por aglutinação. c) O termo cousa é uma variante de “causa”. d) O termo Enfim pode ser substituído por “a fim de”. e) O termo são classifica-se como adjetivo. 27. Resposta: e 28. (Ano: 2016/Banca: COPEVE-UFAL) Os pronomes demonstrativos isto e isso foram usados na tirinha como indicadores a) espaciais adequados ao tempo de fala dos enunciadores. Preparação para Concursos Professor Luiz Carlos Melo mailto:preparaconcursos10@gmail.com E-mail: preparaconcursos10@gmail.com b) espaciais adequados à posição, na cena, dos enunciadores. c) espaciais inadequados à posição, na cena, dos enunciadores. d) temporais adequados à posição, na cena, dos enunciadores. e) temporais inadequados à posição, na cena, dos enunciadores. 28. Resposta: b 29. (Ano: 2016/Banca: UFSC) Com base no Texto 3 e na norma padrão escrita, analise as afirmativas abaixo. I. O anúncio explora o recurso da ambiguidade. II. Com o sentido em que está sendo empregado, o verbo haver não admite flexão de número. III. A palavra “o” corresponde a um pronome demonstrativo. IV. A palavra “goleada” é formada pelo processo de derivação deverbal ou regressiva. Assinale a alternativa CORRETA. a) Somente a afirmativa I está correta. b) Somente as afirmativas I e II estão corretas. c) Somente as afirmativas II e III estão corretas. d) Somente as afirmativas II e IV estão corretas. e) Somente a afirmativa IV está correta. 29. Resposta: b 30. (Ano: 2016/Banca: UFSC) Texto 4 Considere os seguintes trechos do Texto 4 e assinale a alternativa CORRETA. “E a m’boi de cobra?” (Tirinha A) Preparação para Concursos Professor Luiz Carlos Melo mailto:preparaconcursos10@gmail.com E-mail: preparaconcursos10@gmail.com “Como os caraíbas chamam aquilo?” (Tirinha A) “Essa aí, é di quê?” (Tirinha B) Os termos “e” e “aquilo”, na Tirinha A, e o termo “essa”, na Tirinha B, funcionam, respectivamente, como: a) conjunção coordenativa, pronome interrogativo e pronome demonstrativo. b) preposição, pronome interrogativo e pronome relativo. c) preposição, pronome demonstrativo e pronome demonstrativo. d) conjunção subordinativa, pronome interrogativo e pronome interrogativo. e) conjunção coordenativa, pronome demonstrativo e pronome demonstrativo. 30. Resposta: e 31. (Ano: 2016/Banca: FUMARC) Quem são nossos ídolos? Claudio de Moura Castro Eu estava na França nosidos dos anos 80. Ligando a televisão, ouvi por acaso uma entrevista com um jovem piloto de Fórmula 1. Foi-lhe perguntado em quem se inspirava como piloto iniciante. A resposta foi pronta: Ayrton Senna. O curioso é que nessa época Senna não havia ganho uma só corrida importante. Mas bastou ver o piloto brasileiro se preparando para uma corrida: era o primeiro a chegar no treino, o único a sempre fazer a pista a pé, o que mais trocava ideias com os mecânicos e o último a ir embora. Em outras palavras, sua dedicação, tenacidade, atenção aos detalhes eram tão descomunais que, aliadas a seu talento, teriam de levar ao sucesso. Por que tal comentário teria hoje alguma importância? Cada época tem seus ídolos, pois eles são a tradução de anseios, esperanças, sonhos e identidade cultural daquele momento. Mas, ao mesmo tempo, reforçam e ajudam a materializar esses modelos de pensar e agir. Já faz muito tempo, Heleno de Freitas foi um grande ídolo do futebol. Segundo consta, jactava-se de tomar uma cachacinha antes do jogo, para aumentar a criatividade. Entrava em campo exibindo seu bigodinho e, após o gol, puxava o pente e corrigia o penteado. O ídolo era a genialidade pura do futebol-arte. Mais tarde, Garrincha era a expressão do povo, com sua alegria e ingenuidade. Era o jogador cujo estilo brotava naturalmente. Era a espontaneidade, como pessoa e como jogo, e era facilmente amado pelos brasileiros, pois materializava as virtudes da criação genial. Para o jogador "cavador", cabia não mais do que um prêmio de consola- ção. Até que veio Pelé. Genial, sim. Mas disciplinado, dedicado e totalmente comprometido a usar todas as energias para levar a cabo sua tarefa. E de atleta completo e brilhante passou a ser um cidadão exemplar. É bem adiante que vem Ayrton Senna. Tinha talento, sem dúvida. Mas tinha mais do que isso. Tinha a obsessão da disciplina, do detalhe e da dedicação total e completa. Era o talento a serviço do método e da premeditação, que são muito mais críticos nesse desporto. Há mais do que uma coincidência nessa evolução. Nossa escolha de ídolos evoluiu porque evoluímos. Nossos ídolos do passado refletiam nossa imaturidade. Era a época de Macunaíma. Era a apologia da genialidade pura. Só talento, pois esforço é careta. Admirávamos quem era talentoso por graça de Deus e desdenhávamos o sucesso originado do esforço. Amadurecemos. Cresceu o peso da razão nos ídolos. A emoção Preparação para Concursos Professor Luiz Carlos Melo mailto:preparaconcursos10@gmail.com E-mail: preparaconcursos10@gmail.com ingênua recuou. Hoje criamos espaço para os ídolos cujo êxito é, em grande medida, resultado da dedicação e da disciplina – como Pelé e Senna. Mas há o outro lado da equação, vital para nossa juventude. Necessitamos de modelos que mostrem o caminho do sucesso por via do esforço e da dedicação. Tais ídolos trazem um ideário mais disciplinado e produtivo. Nossa educação ainda valoriza o aluno genial, que não estuda – ou que, paradoxalmente, se sente na obrigação de estudar escondido e jactar-se de não fazê-lo. O cê-dê-efe é diminuído, menosprezado, é um pobre-diabo que só obtém bons resultados porque se mata de estudar. A vitória comemorada é a que deriva da improvisação, do golpe de mestre. E, nos casos mais tristes, até competência na cola é motivo de orgulho. Parte do sucesso da educação japonesa e dos Tigres Asiáticos provém da crença de que todos podem obter bons resultados por via do esforço e da dedicação. Pelo ideário desses países, pobres e ricos podem ter sucesso, é só dar duro. O êxito em nossa educação passa por uma evolução semelhante à que aconteceu nos desportos – da emoção para a razão. É preciso que o sucesso escolar passe a ser visto como resultado da disciplina, do paroxismo de dedica- ção, da premeditação e do método na consecução de objetivos. A valorização da genialidade em estado puro é o atraso, nos desportos e na educação. O modelo para nossos estudantes deverá ser Ayrton Senna, o supremo cê-dê-efe de nosso esporte. Se em seu modelo se inspirarem, vejo bons augúrios para nossa educação. Disponível em: http://veja.abril.com.br/idade/educacao/060601/ponto_de_vista.html. Acesso em: jul. 2016. Em “O êxito em nossa educação passa por uma evolução semelhante à que aconteceu nos desportos – da emoção para a razão.”, à é: a) artigo definido. b) pronome demonstrativo. c) pronome indefinido. d) preposição. 31. Resposta: b 32. (Ano: 2016/Banca: CESPE) Preparação para Concursos Professor Luiz Carlos Melo mailto:preparaconcursos10@gmail.com E-mail: preparaconcursos10@gmail.com Preparação para Concursos Professor Luiz Carlos Melo mailto:preparaconcursos10@gmail.com E-mail: preparaconcursos10@gmail.com Julgue (C ou E) o item seguinte, relativos a acentuação de palavras e a aspectos gramaticais do texto IV. Os pronomes demonstrativos “isso” (l.47) e “esse” (l.48) retomam, respectivamente, o sentido de julgar e decompor as obras e o de processo. ( )Certo ( )Errado 32. Resposta: errado 33.(Ano: 2016/Banca: Quadrix) As 12 substâncias químicas que causam mais problemas hormonais Uma organização americana1 dedicada a estudar os efeitos ambientais sobre a saúde das pessoas e animais divulgou uma lista com as substâncias químicas2 que mais causam danos ao corpo por provocar alterações hormonais. Esses compostos são os chamados desreguladores endócrinos – uma vez em contato com o organismo, eles imitam a ação de hormônios naturais3 , alterando a ação ou a quantidade deles no corpo. “Nós estamos rotineiramente expostos a esses desreguladores endócrinos e isso tem um potencial de prejudicar de forma significativa a saúde dos jovens. É importante fazermos o que estiver ao nosso alcance para evitá-los”, diz Renee Sharp, diretor de pesquisa do Environmental Working Group (EWG), que elaborou a lista. Para fazer a lista, os pesquisadores do EWG reuniram uma série de artigos científicos4 sobre os efeitos dessas substâncias na saúde das pessoas. Segundo os especialistas do grupo, os desreguladores endócrinos podem ser muitas vezes encontrados em alimentos, água, embalagens e produtos de consumo, como os de limpeza e cosméticos. A exposição a esses compostos já foi associada a diversos5 problemas: entre eles danos à fertilidade e à cognição e um maior risco de câncer. Entre os itens da lista do EWG, está o bisfenol A (BPA), um composto químico presente6 principalmente em alguns objetos de plástico e latas de alumínio. A substância vem sendo alvo de uma série de pesquisas científicas, que já encontraram uma relação entre o BPA e problemas de fertilidade, obesidade, câncer, entre outras condições. Estudos como esses fizeram com que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibisse, em setembro de 2011, a comercialização de mamadeiras com a presença do composto. (veja.abril.com.br) No segundo parágrafo, está destacada a forma "evitá-los". Analise o contexto em que ela aparece e assinale a alternativa que contenha uma análise totalmente correta. a) Trata-se de uma forma conjugada do verbo "evitar" unida a uma variação dopronome oblíquo "os". Preparação para Concursos Professor Luiz Carlos Melo mailto:preparaconcursos10@gmail.com E-mail: preparaconcursos10@gmail.com b) Trata-se da forma infinitiva do verbo "evitar" unida a uma variação do pronome do caso oblíquo "os". c) Trata-se da forma infinitiva do verbo "evitar" unida à forma de um pronome demonstrativo. d) Trata-se da forma infinitiva de um verbo da segunda conjunção unida a um pronome do caso reto. e) A forma "evitá-los" está incorreta: o mais correto seria escrever "evitar-os". 33. Resposta: b 34. (Ano: 2016/Banca: IF SUL - MG) Vício em internet: quando o acesso à web se torna uma doença Acredite ou não: o conceito de dependência em internet começou como uma piada. Em 1995, o psiquiatra norte-americano Ivan Goldberg publicou um artigo satírico em seu site pessoal no qual ele descrevia um problema recém-descoberto e batizado como IAD (sigla para Internet Addiction Disorder, ou Desordem do Vício em Internet). O que Goldberg não imaginava era que a imprensa e a comunidade científica passariam a tratar o IAD como um problema real, usando como gancho os rápidos avanços tecnológicos ocorridos na década de 90. Com o advento dos navegadores, buscadores e computadores pessoais, era natural que tal assunto chamasse atenção até mesmo dos leigos. Ainda que não seja mencionado na versão mais recente do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5, datado de 2013), os profissionais de psiquiatria e psicologia do mundo inteiro são unânimes: o vício em internet existe e é uma doença bastante perigosa. Hoje em dia temos milhares de casos em todo o planeta, incluindo no Brasil, onde ainda é bastante difícil encontrar tratamento especializado para quem sofre desse mal. Assim como outros transtornos psicológicos, a dependência em internet pode afetar qualquer pessoa, mas alguns indivíduos possuem maior predisposição a desenvolverem a doença. De acordo com a psicóloga Daniela Faertes, especialista em mudança de comportamento, pessoas introvertidas e que têm dificuldades em manter relações interpessoais são as que possuem maior tendência a se tornarem viciadas. Os fanáticos pela internet geralmente são afetados por problemas pessoais ou familiares, incluindo bullying, exclusão social, frustrações profissionais, conturbações no casamento e até mesmo dificuldades financeiras. Tendo isso em mente, o acesso frenético à internet pode ser entendido como uma válvula de escape desse indivíduo – um local confortável que acaba tomando o lugar do mundo real. Para Daniela Faertes, é necessário que haja um autocontrole dos horários em que se acessa a internet e utiliza o telefone celular. “Uma das grandes questões é que, mesmo não sendo dependente, a internet provoca uma percepção distorcida da passagem do tempo e, como a gama de assuntos que pode ser acessada por ela é infinita, é necessário colocar um limite pessoal”, observa. Disponível em: <http://goo.gl/hFSm5J> . Acesso em: 30 abr 2016 (com adaptações). As expressões destacadas dos trechos “no qual ele descrevia um problema” e “para quem sofre desse mal” pertencem a uma categoria de palavras da língua que têm por função: a) Indicar a retomada de informações introduzidas previamente em outras passagens do texto. Preparação para Concursos Professor Luiz Carlos Melo mailto:preparaconcursos10@gmail.com https://www.qconcursos.com/questoes/texto_associado/663263/65138?position=up E-mail: preparaconcursos10@gmail.com b) Sinalizar as relações (temporais, causais, adversativas, por exemplo) existentes entre blocos de informações. c) Apresentar um cenário em cujo interior informações subsequentes devem ser interpretadas. d) Sintetizar as novas informações constantes no parágrafo seguinte. 34. Resposta: a 35. (Ano: 2016/Banca: IF Sul Rio-Grandense) Leia o texto, para responder à questão. Contra a mera “tolerância” das diferenças Renan Quintanilha “É preciso tolerar a diversidade”. Sempre que me defronto com esse tipo de colocação, aparentemente progressista e bem intencionada, fico indignado. Não, não é preciso tolerar. “Tolerar”, segundo qualquer dicionário, significa algo como “suportar com indulgência”, ou seja, deixar passar com resignação, ainda que sem consentir expressamente com aquela conduta. “Tolerar” o que é diferente consiste, antes de qualquer coisa, em atribuir a “quem tolera” um poder sobre “o que tolera”. Como se este dependesse do consentimento daquele para poder existir. “Quem tolera” acaba visto, ainda, como generoso e benevolente, por dar uma “permissão” como se fosse um favor ou um ato de bondade extrema. Esse tipo de discurso, no fundo, nega o direito à existência autônoma do que é diferente dos padrões construídos socialmente. Mais: funciona como um expediente do desejo de estigmatizar o diferente e manter este às margens da cultura hegemônica, que traça a tênue linha divisória entre o normal e o anormal. Tolerar não deve ser celebrado e buscado nem como ideal político e tampouco como virtude individual. Ainda que o argumento liberal enxergue, na tolerância, uma manifestação legítima e até necessária da igualdade moral básica entre os indivíduos, não é esse o seu sentido recorrente nos discursos da política. Com efeito, ainda que a defesa liberal-igualitária da tolerância, diante de discussões controversas, postule que se trate de um respeito mútuo em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais, isso não pode funcionar em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais. Marcuse1 identificava dois tipos de tolerância: a passiva e a ativa. No primeiro caso, a tolerância é vista como uma resignação e uma omissão diante de uma sociedade marcadamente injusta em suas diversas dimensões. Por sua vez, no segundo caso, ele trata da tolerância enquanto uma disposição efetiva de construção de uma sociedade igualitária. Não é este, no entanto, o discurso mais recorrente da tolerância em nossos tempos. Assim, quando alguém te disser que é preciso “tolerar” a liberdade das mulheres, os direitos das pessoas LGBT, a busca por melhores condições de vida das pessoas pobres, as reivindicações por igualdade material das pessoas negras, dentre outros segmentos vulneráveis, simplesmente não problematize esse discurso. Admitir a existência do outro não significa aceitá-lo em sua particularidade como integrante da comunidade política. É preciso valorizar os laços mais profundos de reciprocidade e respeito pelas diferenças, o que só o reconhecimento, estágio superior da tolerância, pode ajudar a promover, como ensinou Axel Honneth2. Preparação para Concursos Professor Luiz Carlos Melo mailto:preparaconcursos10@gmail.com E-mail: preparaconcursos10@gmail.com Diversidade é um valor em si mesmo e não depende da concordância dos que ocupam posições de privilégios. Direitos e liberdades não se “toleram”. Devem ser respeitados e promovidos, por serem conquistas jurídicas e políticas antecedidas de muitas lutas. O que não se pode tolerar é o discurso aparentemente “benevolente” e “generoso” – mas na verdade bem perverso – da “tolerância das diferenças”. Ninguém precisa da licença de ninguém pra existir. Disponível
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