Buscar

file-76861-26.Pronomesrelativos-20180417-223457

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 59 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 59 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 59 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
Preparação para Concursos 
 
 
 
Professor de Letras/Português 
Assunto: Pronomes relativos 
 
Material organizado por: 
Prof. Luiz Carlos Melo e equipe 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
 
mailto:preparaconcursos10@gmail.com
E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
Pronomes relativos 
 
01. (​Ano:​ 2018/​Banca:​ CESPE) 
 
Com relação às estruturas linguísticas do texto 6A2AAA, julgue o item que se segue. 
 
Sem alteração dos sentidos do texto, a oração “em que me pudesse fixar” (ℓ.25) poderia ser 
reescrita da seguinte forma: à qual eu pudesse ser fixado. 
( )Certo ( )Errado 
 
01. Resposta: errado 
02. (​Ano:​ 2018/​Banca:​ COPERVE - UFSC) 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
 
mailto:preparaconcursos10@gmail.com
E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
 
 
De acordo com a norma padrão escrita da língua portuguesa, indique se as afirmativas 
abaixo são verdadeiras (V) ou falsas (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência 
correta, de cima para baixo. 
 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
 
mailto:preparaconcursos10@gmail.com
E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
( ) Em “Pessoas que sabe falar mais de um idioma” (linha 09), o pronome “que” restringe o 
conjunto de pessoas com a capacidade de “deslocar” a atenção entre os sistemas de fala e 
escrita. 
( ) Na frase “Pesquisas científicas conduzidas nos últimos anos têm confirmado a 
importância e os benefícios cognitivos de aprender novos idiomas” (linhas 01 e 02) a 
expressão destacada exerce a função de complemento nominal. 
( ) Em “os resultados demonstram que, para adultos que só falam uma língua, a idade 
média para os primeiros sinais de demência começarem a se manifestar é 71,4” (linha 16 a 
18), os dois “que” destacados têm a mesma função sintática. 
( ) A voz verbal na frase “Vários estudos sobre o assunto foram conduzidos” (linha 16) é 
classificada como passiva analítica. 
( ) Na frase “As pesquisas também consideraram fatores como escolaridade, nível de renda, 
sexo e saúde física, mas esses aspectos não alteraram os resultados” (linhas 19 a 21), a 
conjunção destacada introduz uma frase explicativa. 
a) F – V – F – V – V 
b) V – V – F – V – F 
c) F – F – V – V – F 
d) F – V – V – F – V 
e) V – F – V – F – V 
02. Resposta: b 
 
03. (​Ano:​ 2018/​Banca:​ FCC) 
 ​Conversa ao vivo 
 
​Estão multiplicando-se os bares e os restaurantes que oferecem, como irresistível 
atração, “música ao vivo”. Temo que eles alcancem, mais do que uma hegemonia, uma 
unanimidade. Temo que chegue o dia em que nada mais se converse à mesa, por conta 
desse discutibilíssimo privilégio de se ouvir música alta enquanto se bebe e se come. Para 
uma conversa, sempre restará, é verdade, o recurso da leitura labial – mas não farão falta o 
timbre e a entonação da voz da pessoa amiga? 
Vejo esse hábito de “animar” com muitos decibéis de música imposta os lugares em 
princípio concebidos para o lazer e a sociabilidade como uma dessas extravagâncias que 
acabam se fazendo naturais. Enormes receptores de TV se associam, por vezes, ao show 
de estímulos que nos distraem da nossa companhia, do que temos a pensar, a dizer e a 
ouvir. Uma espécie de confusa obrigação de festa e alegria ruidosa vai-se impondo aos 
passivos frequentadores, que acabam se esquecendo da boa recompensa que pode haver 
numa estimulante “conversa ao vivo”, na qual as palavras mesmas, as nossas e as alheias, 
constituem a música e o sentido de estarmos juntos​. 
 (TENÓRIO, Adalberto. ​inédito​) 
Está plenamente adequado o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase: 
a) A atração da qual os donos de bares e restaurantes pretendem oferecer aos clientes 
é considerada um martírio a que deveríamos ser poupados. 
b) Quanto aos televisores, o autor julga-lhes um acréscimo dos tormentos já 
representados pela música alta nos bares e restaurantes. 
c) A música ruidosa, cujo principal efeito é impossibilitar uma conversa, é um tormento 
do qual está cada vez mais difícil esquivar-se. 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
 
mailto:preparaconcursos10@gmail.com
E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
d) Há pessoas que querem conversar, mas não as assiste sequer o direito de alguns 
intervalos silenciosos, que lhes poupariam por algum tempo. 
e) Aos passivos frequentadores, de cuja paciência parece não haver limite, impõem-se 
os decibéis em que os pobres ouvidos acabam se acostumando. 
03. Resposta: c 
 
04. (​Ano:​ 2018/​Banca:​ FUNDEP (Gestão de Concursos)) 
TEXTO II 
 
 ​Caxambu, a cidade com a maior estância 
 hidromineral do mundo 
 
A pequena cidade de Caxambu, localizada no sul de Minas Gerais, é a cidade com a maior 
estância hidromineral do Brasil. Segundo a prefeitura, é o maior complexo hidromineral do 
mundo! A cidade conta com 12 fontes de águas minerais em seu bucólico Parque das 
Águas, onde as pessoas podem experimentar as águas e fazer massagens e banhos com 
água mineral. 
Podemos dizer que Caxambu é uma pacata cidade do interior. Com seus 20 mil habitantes, 
o município é tranquilo e possui uma população hospitaleira. Muitos turistas chegam à 
cidade com o intuito de descansar, afinal ​stress não é uma palavra comum no vocabulário 
dos moradores da cidade. Por isso, há quem desembarque em Caxambu fugindo da 
agitação dos grandes centros urbanos, mas ainda são os aposentados o principal público 
que visita a cidade. 
O turismo na região é antigo. Já no século XIX, a família real saía do Rio de Janeiro para 
visitar Caxambu em busca das propriedades medicinais das águas da cidade. Devido a 
visitantes tão importantes, algumas fontes foram batizadas com nomes de membros da 
família real, com destaque para a fonte Dom Pedro, em que há uma coroa. 
Uma história interessante: a visita da Princesa Isabel a Caxambu, em 1868. Ela visitou a 
cidade acompanhada de seu marido, Conde d’Eu, com a intenção de beber das águas 
terapêuticas e curar sua infertilidade. A Princesa bebeu águas ricas em ferro e reverteu seu 
quadro de anemia. Não se sabe se foi devido a isso, mas ela conseguiu engravidar e, por 
gratidão, presenteou a cidade com a Igreja de Santa Isabel. 
ZIG, Felipe. Disponível em: < https://goo.gl/ptZorn>. Aceso em: 26 set. 2017 [Fragmento]. 
Releia o trecho a seguir. 
 
“A cidade conta com 12 fontes de águas minerais em seu bucólico Parque das Águas, ​onde 
as pessoas podem experimentar as águas e fazer massagens e banhos com água mineral.” 
 
Em relação ao uso da palavra destacada, assinale a alternativa ​CORRETA​. 
a) A conjunção destacada foi utilizada incorretamente, pois não deve se referir a lugar 
físico. 
b) O pronome foi utilizado corretamente, fazendo referência ao substantivo já 
mencionado. 
c) O autor utilizou corretamente a preposição para designar um lugar específico. 
d) O autor utilizou incorretamente o advérbio, uma vez que deveria ter utilizado 
“aonde”. 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
 
mailto:preparaconcursos10@gmail.com
E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
04. Resposta: b 
05. (​Ano:​ 2017/​Banca:​ VUNESP) 
Leia o texto de Ruy Castro, para respondera questão. 
 
 Todos chegarão lá 
O Brasil está envelhecendo. Segundo projeções oficiais, 20% da população terá mais de 
60 anos em 2030. 
Em números absolutos, esperam-se perto de 50 milhões de idosos em 2030 – imagine o 
volume de antidepressivos, estimulantes e produtos geriátricos que isso vai exigir. 
Não quer dizer que a maioria desses macróbios¹ seguirá o padrão dos velhos de 
antigamente, que, mal passados dos 60, equipados com boina, cachecol, suéter, cobertor 
nas pernas, eram levados para tomar sol no parquinho. 
Quero crer que os velhos de 2030 se parecerão cada vez mais com meus vizinhos do 
Baixo Vovô, aqui no Leblon – uma rede de vôlei frequentada diariamente por sexa ou 
septuagenários torrados de sol, com músculos invejáveis e capazes de saques e cortadas 
mortíferas. A vida para eles nunca parou. 
Por sorte, a aceitação do velho é agora maior do que nunca. Bem diferente de 1968 – 
apogeu de algo que me parecia fabricado, chamado “Poder Jovem” –, em que ser velho era 
quase uma ofensa. À idade da razão, que deveria ser a aspiração de todos, sobrepunha-se 
o que Nelson Rodrigues denunciava como “a razão da idade”: a juventude justificando todas 
as injustiças e ignomínias² (como as da Revolução Cultural, na China, em que velhos eram 
humilhados publicamente por ser velhos). 
Naquela mesma época, o rock era praticado por jovens esbeltos, bonitos e de longas 
cabeleiras louras, para uma plateia de rapazes e moças idem. Hoje, ele é praticado por 
velhos carecas, gordos e tatuados, para garotos que podiam ser seus netos. Já se pode 
confiar em maiores de 60 anos e, um dia, todos chegarão lá. 
(​Folha de S.Paulo​, 04.10.2013. Adaptado) 
¹ macróbios: pessoas que chegaram à idade muito avançada 
² ignomínias: infâmias; desonra infligida por julgamento público 
Assinale a alternativa redigida de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa. 
a) A velhice é um período da vida para o qual todos nós, em princípio, vamos chegar. 
b) Para os septuagenários esportistas do Leblon, cujos saques e cortadas são 
mortíferos, a vida nunca parou. 
c) Nelson Rodrigues, cuja a carreira literária e jornalística é notória, criou a expressão 
“a razão da idade”. 
d) Em 1968, onde o Poder Jovem chegou ao apogeu, ser velho era quase uma ofensa. 
e) As tradicionais bandas de rock, onde o grupo de fãs é formado por moças e rapazes, 
continuam fazendo sucesso. 
05. Resposta: b 
 
06. (​Ano:​ 2017/​Banca:​ VUNESP) 
 ​Avaliar os servidores 
 
Instituições funcionam bem quando conseguem promover os incentivos corretos. Em se 
tratando do serviço público, isso significa recompensar o mérito e o esforço, evitando que 
funcionários sucumbam às forças da inércia. 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
 
mailto:preparaconcursos10@gmail.com
E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
Uma das razões do fracasso do socialismo real, recorde-se, foi a ausência de estímulos 
do gênero aos trabalhadores. Para estes, a escolha racional era não chamar a atenção dos 
superiores, negativa ou positivamente. 
A gestão de pessoal no Estado brasileiro não chega a reproduzir um modelo soviético, 
mas carece de sistema eficaz de incentivos e sanções. Com efeito, políticas de bônus por 
produtividade nas carreiras públicas ainda são tímidas e raramente bem desenhadas. 
Já a dispensa de servidores por insuficiência de desempenho, embora prevista na 
Constituição, não pode ser posta em prática porque o Congresso nunca elaborou uma lei 
complementar que regulamentasse a avaliação dos profissionais, como a Carta exige. 
Vislumbra-se, agora, uma possibilidade de avanço. Discute-se no Senado projeto que 
cria um sistema de avaliação periódica, a ser adotado por União, Estados e municípios, que 
poderá levar à exoneração de servidores que obtenham, por sucessivas vezes (o número 
exato ainda é objeto de negociação), notas inferiores a 30% da pontuação máxima. 
Será ingenuidade, entretanto, contar com uma aprovação fácil – os sindicatos da 
categoria já se mobilizam contra o texto. 
Tampouco se deve imaginar que basta uma lei para alterar o ​statu quo​. Sistemas de 
avaliação de servidores já existentes em alguns órgãos muitas vezes não passam de um 
jogo de cena corporativista, que acaba por distribuir premiações quase generalizadas. 
As dificuldades, contudo, não podem ser pretexto para o imobilismo. O projeto se 
apresenta como um passo inicial importante; uma vez posto em prática, a experiência 
servirá de base para eventuais aperfeiçoamentos. 
 (Editorial. ​Folha de S.Paulo​, 29.09.2017. Adaptado) 
Assinale a alternativa em que o pronome está empregado em conformidade com a 
norma-padrão. 
a) A dispensa de servidores onde o desempenho é insuficiente não pode ser posta em 
prática. 
b) A dispensa de servidores que o desempenho é insuficiente não pode ser posta em 
prática. 
c) A dispensa de servidores cujo desempenho é insuficiente não pode ser posta em 
prática. 
d) A dispensa de servidores o qual o desempenho é insuficiente não pode ser posta em 
prática. 
e) A dispensa de servidores aonde o desempenho é insuficiente não pode ser posta 
em prática. 
06. Resposta: c 
07. (​Ano:​ 2017/​Banca:​ Quadrix) 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
 
mailto:preparaconcursos10@gmail.com
E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
 
Julgue o item a seguir em relação à correção gramatical e à coerência das substituições 
propostas para palavras, expressões e trechos do texto. 
 
“que” (linha 11) por ​quem 
( )Certo ( )Errado 
 
07. Resposta: certo 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
 
mailto:preparaconcursos10@gmail.com
E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
08.( ​Ano:​ 2017/​Banca:​ VUNESP) 
 ​Voluntários respondem a cartas enviadas para Julieta 
 
Junto à Casa de Julieta fica a sala do Clube de Julieta. O projeto existe oficialmente faz 
30 anos e tem voluntários para responder, em diversas línguas, a cartas enviadas ​de todo 
o mundo​ para Julieta, conhecida personagem da obra de Shakespeare. 
As cartas ​normalmente são tristes e sobre problemas em relacionamentos amorosos. 
Afinal, por mais que a famosa história seja romântica, também é ​bastante​ trágica. 
Para os casos mais delicados, envolvendo, por exemplo, risco de suicídio, o clube tem a 
contribuição de um médico especialista. 
Desde os anos de 1930, cartas são enviadas a Verona; mas só nos anos de 1980 a 
entidade foi criada oficialmente com apoio do governo. 
O projeto ficou ainda mais famoso com o filme “Cartas para Julieta” (2010), em que a 
protagonista se junta aos voluntários do grupo e tenta ajudar ​pessoalmente a mulher a 
quem aconselhou. No ano que se seguiu ao filme, quase 4.000 cartas foram recebidas, 
segundo o Clube. 
Há caixas de correio e computadores na Casa de Julieta para enviar mensagens. Por 
outro lado, uma placa na entrada alerta que escrever nas paredes – a exemplo de inúmeras 
pichações no hall de entrada – pode ser punido com multa de até € 1.039 ou prisão ​por até 
um ano​. 
(MK. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/turismo/fx2909201111.htm. Adaptado) 
Com o sucesso do filme “Cartas para Julieta”, o Clube recebeu ​inúmeras cartas e 
prontamente enviou ​a todos​​os remetentes​ respostas detalhadas. 
 
Os pronomes substituem corretamente as expressões destacadas na frase e respeitam a 
colocação pronominal estabelecida pela norma-padrão na alternativa: 
a) recebeu-as … as enviou 
b) recebeu-as … lhes enviou 
c) as recebeu … enviou-as 
d) lhes recebeu … lhes enviou 
e) recebeu-lhes … as enviou 
08. Resposta: b 
09. (​Ano:​ 2017/​Banca:​ IBADE) 
 Facebook está construindo sua própria cidade na Califórnia 
 
O Facebook está construindo uma espécie de minicidade para seus funcionários. A 
ampliação do seu campus em Menlo Park, Califórnia, será repleta de regalias para os 
moradores - já que os funcionários vão morar praticamente dentro do trabalho. 
O ​Wall Street Journal relatou que a rede social de Mark Zuckerberg está trabalhando 
para construir uma comunidade de US$ 120 milhões, com 394 unidades habitacionais a 
uma curta distância de seus escritórios. Com 192 mil metros quadrados, o chamado Anton 
Menlo vai incluir tudo, desde um bar de esportes até uma creche para cachorros. 
O projeto do Facebook ultrapassa todas as novidades que as empresas do Vale do Silício 
já inventaram para tornar seus escritórios mais divertidos e descolados. Porém, uma 
porta-voz da empresa disse que a ideia de criar a propriedade não é para reter os 
funcionários - que estão cada dia mais disputados entre as empresas de tecnologia. 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
 
mailto:preparaconcursos10@gmail.com
E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
“Certamente estamos animados para ter opções de moradia mais perto do campus, mas 
acreditamos que as pessoas trabalham no Facebook porque o que elas fazem é 
gratificante, e elas acreditam em nossa missão”, disse a porta-voz. Em outras palavras, eles 
dizem que não querem apenas bajular os funcionários com todas as regalias possíveis para 
que eles não saltem para a concorrência. 
Apesar de soar como inovadora, a ideia evoca memórias das “cidades empresas”, que 
eram comuns na virada do século 20, onde os operários norte-americanos viviam em com 
unidades pertencentes ao seu empregador e recebiam moradia, cuidados de saúde, polícia, 
igreja e praticamente todos os serviços oferecidos em uma cidade. Porém, elas acabaram 
extintas por colocar os trabalhadores completamente nas mãos dos empregadores, que 
muitas vezes se aproveitavam para explorá-los. 
É claro que ninguém espera que o Facebook faça isso. O que acontece é que os preços 
dos imóveis estão subindo rapidamente no Vale do Silício - calcula-se um aumento de 24% 
desde o quarto trimestre de 2012, e alguns funcionários da empresa acabam enfrentando 
problemas com isso. Além disso, a cidade do Facebook terá capacidade para abrigar 
apenas 10% dos funcionários da companhia. 
(Disponível em: http//www.canaltech.com.br - por Redação - 03/10/2013. Acesso em 
22/08/2017) 
No contexto, o pronome relativo destacado em: “a ideia evoca memórias das 'cidades 
empresas', que eram comuns na virada do século 20, ONDE os operários norte-americanos 
viviam em comunidades pertencentes ao seu empregador” pode ser substituído, sem 
prejuízo de sentido, por: 
a) para que. 
b) aos quais. 
c) em que. 
d) pelos quais. 
e) de que. 
09. Resposta: c 
10. (A​no:​ 2017/​Banca:​ IESES) 
 
Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo 
com a norma padrão escrita. 
Leia o texto a seguir para responder a questão sobre seu conteúdo. 
 
 ​DIÁLOGO DE SURDOS 
Por: Sírio Possenti. Publicado em 09 mai 2016. Adaptado de: 
http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4821/n/dialogo_de_surdos Acesso em 30 out 
2017. 
 
A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém 
se entende. Na verdade, esta é uma visão um pouco simplificada das coisas. De fato, 
quando dois lados polemizam, dificilmente olham para as mesmas coisas (ou para as 
mesmas palavras). Cada lado interpreta o outro de uma forma que este acha estranha e 
vice-versa. 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
 
mailto:preparaconcursos10@gmail.com
https://www.qconcursos.com/questoes/texto_associado/853522/72884?position=up
E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
Dominique Maingueneau (em Gênese dos discursos, São Paulo, Parábola) deu 
tratamento teórico à questão (um tratamento ​empírico pode ser encontrado em muitos 
espaços, quase diariamente). [...] 
Suponhamos dois discursos, A e B. Se polemizam, B nunca diz que A diz A, mas que 
diz “nãoB”. E vice-versa. O interessante é que nunca se encontra “nãoB” no discurso de A, 
sempre se encontra A; mas B não “pode” ver isso, porque trairia sua identidade doutrinária, 
ideológica. 
Um bom exemplo é o que acontece frequentemente no debate sobre variedades do 
português. Se um linguista diz que não há “erro” em uma fala popular, como em “as elite” 
(que a elite escreve burramente “a zelite”, quando deveria escrever “as elite”), seus 
opositores não dirão que os linguistas descrevem o fato como uma variante, mostrando que 
segue uma regra, mas que “aceitam tudo”, que “aceitam o erro”. O ​simulacro consiste no 
fato de que as palavras dos oponentes não são as dos linguistas (não cabe discutir quem 
tem razão, mas verificar que os dois não se entendem). 
 Uma variante da incompreensão é que cada lado fala de coisas diferentes. 
Atualmente, há uma polêmica sobre se há golpe ou não há golpe. Simplificando um 
pouco, os que dizem que há golpe se apegam ao fato de que os dois crimes atribuídos à 
presidenta não seriam crimes. Os que acham que não há golpe dizem que o processo está 
seguindo as regras definidas pelo Supremo. 
Um bom sintoma é a pergunta recorrente feita aos ministros do Supremo pelos 
repórteres: a pergunta não é “a pedalada é um crime?” (uma questão mérito), mas 
“impeachment é golpe?”. Esta pergunta permite que o ministro responda que não, pois o 
impedimento está previsto na Constituição. 
Juca Kfouri fez uma boa comparação com futebol: a expulsão de um jogador, ou o 
pênalti, está prevista(o), o que não significa que qualquer expulsão é justa ou que toda falta 
é pênalti... 
A teoria de Maingueneau joga água na fervura dos que acreditam que a humanidade 
pode se entender (o que faltaria é adotar uma língua comum, quem sabe o esperanto). 
Ledo engano: as pessoas não se entendem é falando a mesma língua. 
Até hoje, ninguém venceu uma disputa intelectual (ideológica) no debate. Quando 
venceu, foi com o exército, com a maioria dos eleitores ou dos... deputados. 
Sírio Possenti Departamento de Linguística Universidade Estadual de 
Campinas 
Assinale a alternativa correta quando ao emprego dos pronomes e de acordo com as 
normas da redação oficial: 
a) V.Sa. foi informada sobre vossas atribuições nesse processo. 
b) ​É necessário que informeis sobre se V.Sa. estaríeis disponível para atender a essa 
demanda. 
c) ​V.Sa. está convocada a informar seu posicionamento, devendo comparecer 
acompanhado de seu representante judicial. 
d) ​Informou a V.Sa. que o processo estaria sob a sua jurisdição. 
10. Resposta: d 
11.( ​Ano:​ 2017/​Banca:​ CRA - SC) 
Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo 
com a norma padrão escrita.Leia o texto a seguir para responder as questões sobre seu conteúdo. 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
 
mailto:preparaconcursos10@gmail.com
E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
 
 ​A RBS DESENHA SEU CAMINHO 
21/12/2015 Revista Amanhã. Por André D´Angelo. Adaptado de: 
http://www.amanha.com.br/posts/view/1594/a-rbs-desenha-seu-caminho#sthash.PjikvSIU.d
puf Acesso em 12 mar 2017. 
 
O Grupo RBS anunciou sua nova configuração organizacional. Criou a figura do CEO 
para suas duas grandes unidades de negócios, mídia e internet, e transformou seu atual 
presidente, Eduardo Melzer, em um “CEO acima dos CEOs”, pronto a se envolver tanto com 
o presente dos negócios do Grupo (rádio, TV e jornal) quanto com seu futuro (e-commerce, 
aplicativos, mobile). 
Na prática, a decisão entrega a Claudio Toigo Filho, o comandante da unidade de mídia, 
a missão de retardar o declínio das receitas dos negócios tradicionais da companhia, 
extraindo deles os recursos necessários para financiar parte de sua expansão no novíssimo 
mercado digital – aos quais Melzer parece conceder mais atenção, energia e preocupação. 
Dos quadros internos de que a RBS dispunha, Claudio Toigo é, provavelmente, o mais 
talhado para a tarefa. Conhece a casa (tem 20 anos de empresa), responde pelas finanças 
do Grupo já há alguns anos (o que o proporciona uma visão do todo) e, principalmente, é 
respeitado e benquisto por seus pares e subordinados. Para uma empresa que andou 
conflagrada por demissões em série, manifestações públicas infelizes e um semnúmero de 
boatos, uma figura serena e pacificadora como a de Toigo vem em boa hora. 
Seu histórico é o de um executivo equilibrado, pouco afeito a rompantes e quase nada 
personalista; um típico músico de orquestra, e não um solista. Um profissional com o perfil 
de promover evoluções, e não revoluções, menos ainda as radicais ou repentinas. Sua 
pouca aptidão para as questões editoriais – que, de resto, também pouco interessavam a 
Melzer – será suficientemente compensada pela criação da vice-presidência editorial, na 
qual Marcelo Rech fará o papel de porta-voz da família controladora. 
Entregue o navio mídia a um comandante de confiança, presume-se que Melzer sinta-se 
mais à vontade, a partir de agora, para ​perscrutar o futuro da RBS. E este passa, em um 
primeiro momento, pelo universo digital, por natureza, menos sujeito às limitações 
geográficas dos negócios tradicionais de comunicação. Não por acaso a e.Bricks, braço de 
internet do Grupo, tem sede em São Paulo; e, menos casual ainda, é que Melzer tenha 
passado tanto tempo lá quanto cá desde que assumiu a presidência corporativa, dois ou 
três anos atrás. Sabe o executivo que o cenário que se avizinha é pouco ​alvissareiro para 
a mídia tradicional; à perda de audiência dos veículos seguir-se-á a de receita e, claro, a de 
poder político. Por mais que se invista em bons produtos editoriais digitais, estes enfrentam 
um ambiente bastante diferente do das mídias convencionais: atenção do público 
hiperdispersa, baixas barreiras de entrada a concorrentes e capacidade de monetização da 
audiência e do engajamento ainda nebulosa. [...]. 
Para além da internet, a existência da diretoria de “desenvolvimento de novos negócios” 
(que, como o nome indica, não conta com um perímetro específico a delimitar seu radar) 
respondendo diretamente a Melzer sugere que eventuais novos empreendimentos possam 
ser apoiados pelo Grupo, mesmo que não contenham o DNA digital. Com isso, o 
organograma da RBS fica um tanto esquisito, é verdade – a um presidente-executivo 
(Melzer) respondem dois CEOS, um vice-presidente e uma diretora –, algo que está longe 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
 
mailto:preparaconcursos10@gmail.com
E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
de ser uma novidade na história do Grupo e que, sinceramente, constitui o menor dos 
problemas em uma empresa em pleno processo de reinvenção. [...]. 
“Na prática, ​a decisão entrega ​a Claudio Toigo Filho, o comandante da unidade de mídia, a 
missão de retardar o declínio ​das receitas dos negócios tradicionais da companhia, 
extraindo deles os recursos necessários para financiar parte de sua expansão no novíssimo 
mercado digital – aos ​quais​ Melzer parece conceder mais atenção, energia e preocupação”. 
 
Assinale a alternativa em que as palavras destacadas, na ordem em que aparecem, foram 
corretamente classificadas, levando-se em conta seu emprego no período acima. 
a) Artigo – artigo – preposição – pronome adjetivo. 
b) Preposição – artigo – preposição – conjunção integrante. 
c) Artigo – artigo – contração de preposição mais artigo – pronome relativo. 
d) Artigo – preposição – contração de preposição mais artigo – pronome relativo. 
11. Resposta: d 
12.( ​Ano:​ 2017/​Banca:​ CRA - SC) 
Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo 
com a norma padrão escrita. 
Leia o texto a seguir para responder as questões sobre seu conteúdo. 
 
 ​A RBS DESENHA SEU CAMINHO 
21/12/2015 Revista Amanhã. Por André D´Angelo. Adaptado de: 
http://www.amanha.com.br/posts/view/1594/a-rbs-desenha-seu-caminho#sthash.PjikvSIU.d
puf Acesso em 12 mar 2017. 
 
O Grupo RBS anunciou sua nova configuração organizacional. Criou a figura do CEO 
para suas duas grandes unidades de negócios, mídia e internet, e transformou seu atual 
presidente, Eduardo Melzer, em um “CEO acima dos CEOs”, pronto a se envolver tanto com 
o presente dos negócios do Grupo (rádio, TV e jornal) quanto com seu futuro (e-commerce, 
aplicativos, mobile). 
Na prática, a decisão entrega a Claudio Toigo Filho, o comandante da unidade de mídia, 
a missão de retardar o declínio das receitas dos negócios tradicionais da companhia, 
extraindo deles os recursos necessários para financiar parte de sua expansão no novíssimo 
mercado digital – aos quais Melzer parece conceder mais atenção, energia e preocupação. 
Dos quadros internos de que a RBS dispunha, Claudio Toigo é, provavelmente, o mais 
talhado para a tarefa. Conhece a casa (tem 20 anos de empresa), responde pelas finanças 
do Grupo já há alguns anos (o que o proporciona uma visão do todo) e, principalmente, é 
respeitado e benquisto por seus pares e subordinados. Para uma empresa que andou 
conflagrada por demissões em série, manifestações públicas infelizes e um sem-número 
de boatos, uma figura serena e pacificadora como a de Toigo vem em boa hora. 
Seu histórico é o de um executivo equilibrado, pouco afeito a rompantes e quase nada 
personalista; um típico músico de orquestra, e não um solista. Um profissional com o perfil 
de promover evoluções, e não revoluções, menos ainda as radicais ou repentinas. Sua 
pouca aptidão para as questões editoriais – que, de resto, também pouco interessavam a 
Melzer – será suficientemente compensada pela criação da vice-presidência editorial, na 
qual Marcelo Rech fará o papel de porta-voz da família controladora. 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
 
mailto:preparaconcursos10@gmail.com
E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
Entregue o navio mídia a um comandante de confiança, presume-se que Melzer sinta-se 
mais àvontade, a partir de agora, para ​perscrutar o futuro da RBS. E este passa, em um 
primeiro momento, pelo universo digital, por natureza, menos sujeito às limitações 
geográficas dos negócios tradicionais de comunicação. Não por acaso a e.Bricks, braço de 
internet do Grupo, tem sede em São Paulo; e, menos casual ainda, é que Melzer tenha 
passado tanto tempo lá quanto cá desde que assumiu a presidência corporativa, dois ou 
três anos atrás. Sabe o executivo que o cenário que se avizinha é pouco alvissareiro para a 
mídia tradicional; à perda de audiência dos veículos seguir-se-á a de receita e, claro, a de 
poder político. Por mais que se invista em bons produtos editoriais digitais, estes enfrentam 
um ambiente bastante diferente do das mídias convencionais: atenção do público 
hiperdispersa, baixas barreiras de entrada a concorrentes e capacidade de monetização da 
audiência e do engajamento ainda nebulosa. [...]. 
Para além da internet, a existência da diretoria de “desenvolvimento de novos negócios” 
(que, como o nome indica, não conta com um perímetro específico a delimitar seu radar) 
respondendo diretamente a Melzer sugere que eventuais novos empreendimentos possam 
ser apoiados pelo Grupo, mesmo que não contenham o DNA digital. Com isso, o 
organograma da RBS fica um tanto esquisito, é verdade – a um presidente-executivo 
(Melzer) respondem dois CEOS, um vice-presidente e uma diretora –, algo que está longe 
de ser uma novidade na história do Grupo e que, sinceramente, constitui o menor dos 
problemas em uma empresa em pleno processo de reinvenção. [...]. 
“Na prática, ​a decisão entrega ​a Claudio Toigo Filho, o comandante da unidade de mídia, a 
missão de retardar o declínio ​das receitas dos negócios tradicionais da companhia, 
extraindo deles os recursos necessários para financiar parte de sua expansão no novíssimo 
mercado digital – aos ​quais​ Melzer parece conceder mais atenção, energia e preocupação”. 
 
Assinale a alternativa em que as palavras destacadas, na ordem em que aparecem, foram 
corretamente classificadas, levando-se em conta seu emprego no período acima. 
a) Preposição – artigo – preposição – conjunção integrante. 
b) Artigo – preposição – contração de preposição mais artigo – pronome relativo. 
c) Artigo – artigo – preposição – pronome adjetivo. 
d) Artigo – artigo – contração de preposição mais artigo – pronome relativo. 
12. Resposta: b 
13. (​Ano:​ 2017/​Banca:​ MPE-GO) 
Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do texto abaixo: 
 
Há endereços na internet que trazem respostas às dúvidas sobre finanças pessoais e 
mostram as razões ..........todos devem fazer um orçamento de seus gastos. O usuário 
..........interesse é investir no exterior, por exemplo, pode selecionar uma lista de fundos de 
investimentos e obter dados como a moeda.............são calculados os ganhos e o país 
...........pertencem os fundos. O que ainda atrapalha os brasileiros é a lentidão..........os 
dados são transmitidos. 
a) por que, cujo, com que, onde, na qual 
b) pelas quais, cujo, em que, a que, com que 
c) com que, em que o, na qual, a quem, em que 
d) porque, por cujo, em que, ao qual, na qual 
e) 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
 
mailto:preparaconcursos10@gmail.com
E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
do porquê, para quem o, com que, a que, com que 
13. Resposta: b 
14. (​Ano:​ 2017/​Banca:​ CESPE) 
 
Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto apresentado, julgue o item 
seguinte. 
 
O sentido original e a correção gramatical do texto seriam preservados se o trecho “que tem 
seus principais pilares fincados na persecução do bem comum” (l. 4 e 5) fosse assim 
reescrito: ​cujos pilares principais se assentam na busca do bem comum​. 
( )Certo ( )Errado 
 
14. Resposta: certo 
15.( ​Ano:​ 2017/​Banca:​ FCC) 
 ​Sem privacidade 
 
Ainda é possível ter privacidade em meio a celulares, redes sociais e dispositivos outros 
das mais variadas conexões? Os mais velhos devem se lembrar do tempo em que era feio 
“ouvir conversa alheia”. Hoje é impossível transitar por qualquer espaço público sem 
recolher informações pessoais de todo mundo. Viajando de ônibus, por exemplo, 
acompanham-se em conversas ao celular brigas de casal, reclamações trabalhistas, 
queixas de pais a filhos e vice-versa, declarações românticas, acordo de negócios, 
informações técnicas, transmissão de dados e um sem-número de situações de que se é 
testemunha compulsória. Em clara e alta voz, lances da vida alheia se expõem aos nossos 
ouvidos, desfazendo-se por completo a fronteira que outrora distinguia entre a intimidade e 
a mais aberta exposição. 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
 
mailto:preparaconcursos10@gmail.com
E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
Nas redes sociais, emoções destemperadas convivem com confissões perturbadoras, o 
humor de mau gosto disputa espaço com falácias políticas – tudo deixando ver que agora o 
sujeito só pode existir na medida em que proclama para o mundo inteiro seu gosto, sua 
opinião, seu juízo, sua reação emotiva. É como se todos se obrigassem a deixar bem claro 
para o resto da humanidade o sentido de sua existência, seu propósito no mundo. A 
discrição, a fala contida, o recolhimento íntimo parecem fazer parte de uma civilização 
extinta, de quando fazia sentido proteger os limites da própria individualidade. 
Em meio a tais processos da irrestrita divulgação da personalidade, as reticências, a 
reflexão silenciosa e o olhar contemplativo surgem como sintomas problemáticos de 
alienação. Impõe-se um tipo de coletivismo no qual todos se obrigam a se falar, na 
esperança de que sejam ouvidos por todos. Nesse imenso ruído social, a reclamação por 
privacidade é recebida como o mais condenável egoísmo. Pretender identificar-se como um 
sujeito singular passou a soar como uma provocação escandalosa, em tempos de 
celebração do paradigma público da informação​. 
 (Jeremias Tancredo Paz, ​inédito​) 
Está correto o emprego dos elementos sublinhados em: 
a) As confissões perturbadoras às quais aprendemos a conviver não respeitam nosso 
direito à um mínimo de privacidade. 
b) Houve tempos onde era feio e indiscreto ouvir conversas alheias; hoje, propaga-se 
as falas em voz alta por toda parte. 
c) Não faltava a aquelas antigas conversas um tom de intimidade, tão raro hoje entre 
os que ainda lhe são capazes. 
d) O olhar contemplativo, no qual se dedicavam os viajantes de ônibus, já não flue 
pelas janelas. 
e) O vício das conexões, cujas malhas nos envolvem a todos, não é de todo mau, 
segundo os otimistas. 
15. Resposta: e 
16. (​Ano:​ 2017/​Banca:​ FCC) 
 ​Modos de disputa 
 
​Dois indivíduos têm uma contenda e estão enraivecidos. Um deles diz ao outro, furioso: 
− Vou te quebrar a cara! Ao que o outro, igualmente indignado, responde com energia: − 
Pois eu vou te processar! 
São, não há dúvida, dois modos de disputar a razão de quem viu ofendido um suposto 
direito seu. O primeiro indivíduo recua bastante na história e reproduz a jurisprudência das 
cavernas: a pancada corretiva, o direito da força, orecurso dos instintos primários; o 
segundo preferiu confiar numa instituição, numa instância social, na mediação das leis, na 
força do direito. O que não significa que, em outra situação, os mesmos indivíduos não 
pudessem reagir de modo oposto: somos criaturas difíceis, sujeitas ao temperamento, ao 
sentimento de ocasião. 
“Vou te processar” é o modo civilizado, que confia no equilíbrio de um rito jurídico, 
devidamente conduzido e arbitrado por profissionais do ramo: advogados, juízes, 
promotores. O processo tem sua mecânica balizada por prazos, recursos, ações de 
embargo etc. O propósito está em que, ao fim e ao cabo do processo, todos os 
componentes de uma disputa tenham sido devidamente apreciados e julgados, a partir do 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
 
mailto:preparaconcursos10@gmail.com
E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
que se exare a sentença final. Como todo rito complexo e minucioso, pode demorar muito 
até o bater do martelo. 
A instituição justa do processo conta com o fato de que ambas as partes sigam 
exatamente os mesmos passos garantidos pela lei. Mas não há como evitar certas 
condicionantes, que fazem diferença: a habilidade maior de um advogado, os recursos para 
custear um processo longo, a intimidação que pode representar o fato de uma das partes 
ser um litigante de grande poder político ou notoriedade social. As diferenças sociais e 
econômicas entre os homens podem marcar o destino de um processo. Nesse caso, 
voltamos um pouquinho no tempo e, de um modo aparentemente mais civilizado, 
reproduzimos algo parecido com o direito da força​. 
 (Júlio Castro de Ribeiro, ​inédito​) 
Está adequado o emprego dos elementos sublinhados na frase: 
a) A contenda à que se entregam os indivíduos revela o grau de civilização aonde cada 
um se encontra. 
b) Numa disputa de direitos à qual não faltam paixões, não devem estas contaminar a 
isenção do juiz. 
c) O rito disciplinado de um processo, de cujo depende a justa sentença, deve 
impor-lhe o juiz aos contendores. 
d) Há certas condicionantes que interferem no processo, prejudicam-lhe, 
acrescentando-o vícios insanáveis. 
e) O direito da força, no qual tantos parecem dar crédito, é um recuo a práticas onde o 
homem se brutaliza. 
16. Resposta: b 
17. (​Ano:​ 2017/​Banca:​ INSTITUTO AOCP) 
 Deu ruim pro Uber? 
 Filipe Vilicic 
 
Tenho ouvido essa pergunta com muita frequência, desde o início do ano. Há a 
noção de que o app, antes adorado, entrou numa ladeira, em ponto morto 
​Comecemos com o popular termômetro do Facebook​. Há um ano, entrava em meu 
perfil e via uma penca de pessoas louvando o Uber. E não exagero com o “louvar”. 
Pois era exagerada a reação da multidão facebookiana. Ao Uber era atribuída uma, 
nada mais, nada menos, revolução no transporte urbano. Era o início dos tempos de 
motoristas particulares bem-vestidos e com água gelada e balinha no carro. Desde o 
início do ano, o cenário mudou. Agora, o exagero é o oposto. Há todo tipo de 
reclamação contra o Uber. 
Nas últimas duas semanas, deparei-me com queixas de mais de dez pessoas, de 
meu círculo de amigos no Facebook. Isso sem correr atrás dos lamentos; apenas 
como observador, um receptor passivo. Fora do ambiente virtual, outros quatro 
clientes vieram me perguntar algo como: “por que o Uber tá tão ruim?”. Todos 
haviam passado por problemas recentes com o aplicativo. A reclamação mais 
comum, e que reproduz uma situação pela qual passei três vezes (a última, em maio): 
motoristas cancelarem a corrida, sem avisar, sem perguntar, por vezes próximos ao 
local de partida, aparentemente por 1. Não quererem aquela viagem específica ou 2. 
Calcularem que vale mais a pena fazer o usuário pagar uma “multa” pelo 
cancelamento. 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
 
mailto:preparaconcursos10@gmail.com
E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
 ​Mas voltemos à pergunta inicial: o que aconteceu com o Uber? 
Parece que, quando surgiu, em 2009, e até o ano passado, a empresa americana 
era encarada como uma criança talentosa; e, sim, estava em seu início, em sua 
infância. Todos (ou quase todos) se admiravam com os talentos dessa jovem (e 
inovadora) criança. Agora, o Uber entrou na fase da adolescência, cheio de 
problemas. É comum que esse amadurecimento venha às companhias, ainda mais às 
que se autoproclamam inovadoras. O Google, por exemplo, era criticado na virada 
dos anos 2000 e, depois, em meados da década passada (chegou a se ver como 
protagonista de uma CPI da Pedofilia no Brasil). O Facebook tem sofrido duras 
repressões da mídia, e de usuários, pela proliferação de fake news, de vídeos 
violentos, e de outras coisas, digamos, duvidosas, pela rede social. Essas duas 
empresas souberam amadurecer e dar a volta por cima. Reagiram, ao menos por 
enquanto, de forma – na lógica que coloquei acima – adulta. Será que o Uber 
conseguirá o mesmo? 
 Já era para o Uber? 
Sim, a empresa entrou numa ladeira, em ponto morto. Mas ainda dá tempo de 
frear, dar a volta e engatar a primeira marcha. Todas as gigantes do Vale do Silício, ou 
as já mais estabelecidas, tiveram de encarar momentos-chave para suas histórias, 
nos quais quaisquer deslizes poderiam levar a uma quebradeira geral. Foi assim com 
a Apple, cuja falência era tida como quase certa no fim dos anos 90 (e, veja só, agora 
é a bola da vez). E com Twitter, Google, Facebook… todas. Faz parte do processo de 
amadurecimento. A pergunta que fica: será que o Uber conseguirá ultrapassar os 
obstáculos que ele próprio parece ter criado para si e, assim, virará “adulto”? Ainda 
não se sabe qual será o destino final dessa corrida. 
Adaptado de http://veja.abril.com.br/blog/a-origem-dos-bytes/deu -ruim-pro-uber/. 
Publicado em 22 jun 2017, 18h54 
Assinale a alternativa em que o “que” destacado é um pronome relativo. 
a) “Há a noção de que o app entrou numa ladeira em ponto morto.” 
b) “Parece que a empresa americana era encarada como uma criança talentosa.” 
c) “Será que o Uber conseguirá o mesmo?” 
d) “[...] por que o Uber tá tão ruim?” 
e) “[...] o Uber conseguirá ultrapassar os obstáculos que ele próprio parece ter criado 
para si [...]”. 
17. ! Resposta: e 
18.( ​Ano:​ 2017/​Banca:​ FCC) 
 ​Máquinas monstruosas 
 
​À medida que foram surgindo, muitas máquinas despertaram terror nos homens. 
Multiplicando a força dos órgãos humanos, elas acentuavam-lhes a potência, de modo que 
a engrenagem oculta que as fazia funcionar resultava lesiva para o corpo: feria-se quem 
descuidasse das próprias mãos. Mas aterrorizavam sobretudo porque atuavam como se 
fossem coisas vivas: era impossível não ver como viventes os grandes braços dos moinhos 
de vento, os dentes das rodas dos relógios, os dois olhos ardentes da locomotiva à noite. 
As máquinas pareciam, portanto, quase humanas, e é nesse “quase” que residia a sua 
monstruosidade​. 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
 
mailto:preparaconcursos10@gmail.comE-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
(Adaptado de: ECO, Umberto (org.) ​História da beleza​. Trad. Eliane Aguiar. Rio de Janeiro: 
Record, 2014, p. 382) 
Está adequado o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase: 
a) O terror com que os antigos eram tomados atribuiu-se à aspectos fantasmagóricos 
que as máquinas despertavam. 
b) A capacidade dos órgãos humanos, em cuja as máquinas implementavam, eram 
multiplicados várias vezes. 
c) Aos úteis mecanismos daquelas máquinas poucos davam valor, como parceiros de 
um trabalho cujo aprimoramento era indiscutível. 
d) Se aos desavisados lhes ferisse uma máquina, culpavam-lhe por essa 
monstruosidade. 
e) Por vezes nos parece mais monstruosos o que nos assemelha do que as coisas que 
em nada nos pode lembrar. 
18. Resposta: c 
19. (​Ano:​ 2017/​Banca:​ RBO) 
Atenção às frases a seguir: 
 
Eles ​compraram meus bilhetes​ para as próximas viagens. 
Ele jamais ​procurou seus pertences​ no setor de Achados e Perdidos. 
Não ​perguntem para ele​ onde fica a saída da estação; ele não é daqui. 
 
Assinale a alternativa em que, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, os 
pronomes substituem corretamente as expressões em destaque. 
a) compraram-no / procurou-os / perguntem-lhe 
b) compraram-lo / procurou-nos / lhe pergunte 
c) compraram-lhes / procurou-lhes / perguntem-lo 
d) compraram-nos / procurou-os / perguntem-lhe 
e) compraram-nos / os procurou / lhe perguntem 
19. Resposta: e 
20. (​Ano:​ 2017/​Banca:​ AOCP) 
 ​O Lado Negro do Facebook 
 
 ​Por Alexandre de Santi 
 
O Facebook é, de longe, a maior rede da história da humanidade. Nunca existiu, 
antes, um lugar onde 1,4 bilhão de pessoas se reunissem. Metade de todas as 
pessoas com acesso à internet, no mundo, entra no Facebook pelo menos uma vez 
por mês. Em suma: é o meio de comunicação mais poderoso do nosso tempo, e tem 
mais alcance do que qualquer coisa que já tenha existido. A maior parte das pessoas 
o adora, não consegue conceber a vida sem ele. Também pudera: o Facebook é 
ótimo. Nos aproxima dos nossos amigos, ajuda a conhecer gente nova e acompanhar 
o que está acontecendo nos nossos grupos sociais. Mas essa história também tem 
um lado ruim. Novos estudos estão mostrando que o uso frequente do Facebook nos 
torna mais impulsivos, mais narcisistas, mais desatentos e menos preocupados com 
os sentimentos dos outros. E, de quebra, mais infelizes. 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
 
mailto:preparaconcursos10@gmail.com
E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
No ano passado, pesquisadores das universidades de Michigan e de Leuven 
(Bélgica) recrutaram 82 usuários do Facebook. O estudo mostrou uma relação direta: 
quanto mais tempo a pessoa passava na rede social, mais infeliz ficava. Os cientistas 
não sabem explicar o porquê, mas uma de suas hipóteses é a chamada inveja 
subliminar, que surge sem que a gente perceba conscientemente. Já deve ter 
acontecido com você. Sabe quando você está no trabalho, e dois ou três amigos 
postam fotos de viagem? Você tem a sensação de que todo mundo está de férias, ou 
que seus amigos viajam muito mais do que você. E fica se sentindo um fracassado. 
“Como as pessoas tendem a mostrar só as coisas boas no Facebook, achamos que 
aquilo reflete a totalidade da vida delas”, diz o psiquiatra Daniel Spritzer, mestre pela 
UFRGS e coordenador do Grupo de Estudos sobre Adições Tecnológicas. “A pessoa 
não vê o quanto aquele amigo trabalhou para conseguir tirar as férias”, diz Spritzer. 
E a vida em rede pode ter um efeito psicológico ainda mais assustador. Durante 
30 anos, pesquisadores da Universidade de Michigan aplicaram testes de 
personalidade a 14 mil universitários. O resultado: os jovens da geração atual, que 
cresceram usando a internet, têm 40% menos empatia que os jovens de três décadas 
atrás. A explicação disso, segundo o estudo, é que na vida online fica fácil ignorar as 
pessoas quando não queremos ouvir seus problemas ou críticas – e, com o tempo, 
esse comportamento indiferente acaba sendo adotado também na vida offline. 
Num meio competitivo, onde precisamos mostrar como estamos felizes o tempo 
todo, há pouco incentivo para diminuir o ritmo e prestar atenção em alguém que 
precisa de ajuda. Há muito espaço, por outro lado, para o egocentrismo. Em 2012, um 
estudo da Universidade de Illinois com 292 voluntários concluiu que, quanto mais 
amigos no Facebook uma pessoa tem, e maior a frequência com que ela posta, mais 
narcisista tende a ser – e maior a chance de fazer comentários agressivos. 
Esse último resultado é bem surpreendente, porque é contraintuitivo. Ora, uma 
pessoa que tem muitos amigos supostamente os conquistou adotando 
comportamentos positivos, como modéstia e empatia. O estudo mostra que, no 
Facebook, tende a ser justamente o contrário. 
 Adaptado de Superinteressante. Disponível em: 
 http://super.abril. com.br/tecnologia/o-lado-negro-do-facebook/ 
Assinale a alternativa em que o termo destacado é um pronome relativo. 
a) “Novos estudos estão mostrando que o uso frequente do Facebook nos torna mais 
impulsivos”. 
b) “Metade de todas as pessoas com acesso à internet, no mundo, entra no Facebook 
pelo menos uma vez por mês”. 
c) “A maior parte das pessoas o adora”. 
d) “Uma pessoa que tem muitos amigos supostamente os conquistou adotando 
comportamentos positivos”. 
e) “Na vida online fica fácil ignorar as pessoas quando não queremos ouvir seus 
problemas”. 
20. Resposta: d 
21. (​Ano:​ 2017/​Banca:​ FCC) 
 ​Entre o público e o privado 
 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
 
mailto:preparaconcursos10@gmail.com
E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
“​Pichou o nome da gangue em parede de igreja.” Essa frase está no dicionário ​Houaiss 
para exemplificar o sentido do verbo ​pichar​: “escrever, rabiscar (dizeres de qualquer 
espécie) em muros, paredes, fachadas de edifícios etc.”. Mas o exemplo de aplicação do 
verbo não é neutro: a diferença entre “nome da gangue” e “parede de igreja” parece sugerir 
a violência de um ato condenável, herético, pecaminoso, aplicado sobre o espaço do 
sagrado. 
Do ponto de vista dos pichadores, porém, sua ação é política, e corresponderia, ainda, a 
uma manifestação artística de caráter transgressivo. A pichação seria o direito de os 
anônimos marginalizados inscreverem sua marca pessoal no espaço público, para 
proclamarem sua existência como sujeitos. Já os adversários dos pichadores costumam ver 
nas pichações a obsessão pela sujeira atrevida, pelo prazer rudimentar de manchar o que é 
limpo. Os mais sofisticados chegam mesmo a reverter a justificativa dos pichadores: a 
pichação seria a manifestação de uma iniciativa privada dentro do espaço aberto ao público. 
A discussão está lançada. Não parece que estejamos próximos de ver terminada essa 
batalha pela distribuição e reconhecimento de direitos conflitantes. O espaço da cidade 
continua, assim, um campo de disputa entre os que detêm o direito de propriedade e os que 
justificam a ação transgressiva como o direito a uma assinatura​. 
 (Teobaldo Tirreno,​ inédito​) 
Está correto oemprego de ​ambos​ os elementos sublinhados na frase: 
a) O exemplo à que se prende o dicionarista para o uso do verbo ​pichar​ justifica o por 
quê do reparo que lhe faz o autor do texto. 
b) Os pichadores têm alegações nas quais muita gente escarnece, por considerar que 
eles não podem aspirar em uma condição de artistas. 
c) A polêmica cujos termos o texto analisa diz respeito às divergências entre 
concepções do que seja o exercício de determinados direitos. 
d) Os pichadores dizem que aqueles que lhes recriminam por abusarem do espaço 
público são os mesmos que nenhum respeito o dedicam. 
e) Os argumentos aos quais se servem os críticos dos pichadores não convencem a 
quem lhes examina com alguma isenção. 
21. Resposta: c 
22. (​Ano:​ 2017/​Banca:​ FGV) 
 Vale a pena investir em energia nuclear no Brasil? 
 
Creio que ainda não temos estudos suficientes para o uso da energia nuclear, 
principalmente em um país como o Brasil, onde a estrutura e a segurança dificilmente são 
prioridades. Acho que devíamos investir em outros métodos de energia, alguma energia 
sustentável e segura. Agora devemos nos preocupar um pouco mais com o planeta e com a 
segurança das pessoas, para garantir um futuro. 
 O Estado de São Paulo​, 18 de março de 
2011 
 
Assinale a opção que indica o termo sublinhado que se refere a um outro termo anterior do 
texto. 
a) que 
b) energia nuclear 
c) onde 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
 
mailto:preparaconcursos10@gmail.com
E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
d) planeta 
e) das pessoas 
22. Resposta: c 
23.( ​Ano:​ 2017/​Banca:​ FAURGS) 
 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
 
mailto:preparaconcursos10@gmail.com
E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
Se o verbo ​portar ​(I. 13) fosse substituído pelo verbo ​dispor em ​o burocrata que emite os 
documentos que somos obrigados a portar (I. 11-13), qual das alternativas estaria 
gramaticalmente correta? 
a) o burocrata que emite os documentos de que somos obrigados a dispor. 
b) o burocrata que emite os documentos com que somos obrigados a dispor. 
c) o burocrata que emite os documentos com os quais somos obrigados a dispor. 
d) o burocrata que emite os documentos aos quais somos obrigados a dispor. 
e) o burocrata que emite os documentos a que somos obrigados a dispor. 
23. Resposta: a 
24. (​Ano:​ 2017/​Banca:​ FAURGS) 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
 
mailto:preparaconcursos10@gmail.com
E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
 
mailto:preparaconcursos10@gmail.com
E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas das linhas 10, 
40 e 42. 
a) que - com - de 
b) da qual - em - de 
c) de que - em - em 
d) que - em - em 
e) de que - com - em 
24. Resposta: a 
25. (​Ano:​ 2017/​Banca:​ FAURGS) 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
 
mailto:preparaconcursos10@gmail.com
E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
 
mailto:preparaconcursos10@gmail.com
E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
No que se refere às funções sintáticas do pronome relativo, considere as afirmações abaixo. 
 
I - Em "A flor que plantei há meses floresceu", o pronome relativo exerce função de 
predicativo. 
II - Em "Este é o colega a quem emprestei a mala", o pronome relativo exerce função de 
objeto indireto. 
III- Em "Este é o artista por quem a tela foi pintada", o pronome relativo exerce função de 
agente da passiva. 
 
Quais estão corretas? 
a) Apenas I. 
b) Apenas II. 
c) Apenas III. 
d) Apenas II e III. 
e) I, II e III. 
25. Resposta: d 
26. (​Ano:​ 2017/​Banca:​ FAURGS) 
 
Considerando-se a regência verbo-nominal da língua portuguesa e o emprego de pronomes 
relativos, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas das 
linhas 04, 07, 09 e 10. 
a) com a qual - de que - procedem com - resulta em 
b) por que - que - procedem a - resulta 
c) cujo - que - procedem de - resulta 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
 
mailto:preparaconcursos10@gmail.com
E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
d) ​ por que - de que - procedem a - resulta em 
e) ​pela qual - de que - procedem com - resulta 
26. Resposta: d 
27. (​Ano:​ 2017/​Banca:​ VUNESP) 
 ​Geração Cibernética 
 
Os computadores ficaram mais fáceis. Uso um computador como uma supermáquina de 
escrever. Recentemente, o filho de um amigo, de 11 anos, estava em casa. Em segundos, 
trocou a imagem de “papel de parede”. Descobriu jogos. Baixou arquivos. Apagou alguns, 
depois de me mostrar que tornavam meu ​laptop mais lento. Impossível eu não me sentir um 
asno quando um moleque dá com simplicidade lições sobre uma máquina que me 
acompanha há anos. A verdade é que me sinto um asno até mesmo diante de um 
micro-ondas de última geração, com múltiplas funções. Sonho com os aparelhos antigos, 
com uma única função. Bastava apertar um botão e pronto! 
A questão é que as crianças de hoje em dia já nascem sabendo. Ou quase. Qualquer 
uma pega um celular e aprende as funções em segundos! ​Tablet e ​laptop ​nem se fala. 
Pesquisam, descobrem jogos, quebram senhas. Para essa geração que vem aí, a 
cibernética é simples. Fico tentando achar explicações. Terá havido uma mudança 
cerebral? Não digo física, embora acredite na evolução das espécies. Mas na forma de usar 
os neurônios? Surgiram diferentes formas de pensar e analisar o mundo, a partir da 
cibernética? É um novo tipo de inteligência que desponta? 
Seja o que for, essa ligação umbilical com celulares e computadores terá efeitos no 
futuro próximo. Como serão essas crianças quando adultas? Sem dúvida, mais informadas, 
com mais ferramentas de pesquisa e conhecimento. Quais serão, porém, seus valores, na 
medida em que a internet é uma terra de ninguém? 
Estamos diante de um novo jeito de ser, viver e pensar. E como tudo o que é novo, por 
mais correções que sejam necessárias, também implicará um passo à frente, em termos de 
civilização. Não tenha dúvidas: seu filho será muito diferente de você. 
(Walcyr Carrasco. Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ 
walcyr-carrasco/noticia/2016/10/geracao-cibernetica.html. Publicado em 27 out. 2016. 
Acesso em: 03 jun. 2017. Adaptado) 
Considere a frase reescrita a partir do texto: 
 
O garoto apagou alguns arquivos ​que​ tornavam meu ​laptop​ mais lento. 
 
Assinale a alternativa em que, ao se substituir o termo em destaque, a frase permanece 
com seu sentido original e de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa. 
a) O garoto apagou alguns arquivos ​com os quais​ tornavam meu ​laptop ​mais lento. 
b) O garoto apagou alguns arquivos ​pelos quais​ tornavam meu ​laptop​ mais lento. 
c) O garoto apagou alguns arquivos ​dos quais​ tornavam meu ​laptop​ mais lento. 
d) O garoto apagou alguns arquivos ​nos quais​ tornavam meu ​laptop​ mais lento. 
e) O garoto apagou alguns arquivos ​os quais​ tornavam meu ​laptop​ mais lento. 
27.Resposta: e 
28. (​Ano:​ 2017/​Banca:​ FEPESE) 
Fundamental é chegar ao essencial 
 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
 
mailto:preparaconcursos10@gmail.com
E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
“Por que eu preciso morar em grandes cidades, viver desesperado dentro de um carro paralá e para cá, restringir imensamente meu tempo de convivência com as pessoas de que eu 
gosto, reduzir o meu ócio criativo para ficar num lugar onde vão me oferecer apenas e tão 
somente dinheiro?”Essa é uma dúvida que provavelmente atravessou muitas pessoas no 
trajeto de ida ou de volta do trabalho. 
Para alguns, a resposta a esse questionamento poderia vir de pronto: “Porque sem dinheiro 
não se vive”. Sim, sem dinheiro não se vive, mas só com dinheiro não se vive. Há uma 
mudança em curso no mundo do trabalho. As pessoas estão começando a fazer uma 
distinção necessária entre o que é essencial e o que é fundamental. 
Essencial é tudo aquilo que você não pode deixar de ter: felicidade, amorosidade, lealdade, 
amizade, sexualidade, religiosidade. Fundamental é tudo aquilo que o ajuda a chegar ao 
essencial. Fundamental é o que lhe permite conquistar algo. Por exemplo, trabalho não é 
essencial, é fundamental. Você não trabalha para trabalhar, você trabalha porque o trabalho 
lhe permite atingir a amizade, a felicidade, a solidariedade. Dinheiro não é essencial, é 
fundamental. Sem ele, você passa dificuldade, mas ele, em si, não é essencial. O que eu 
quero no meu trabalho é ter a minha obra reconhecida, me sentir importante no conjunto 
daquela obra. Essa visão do conjunto da obra vem levando muitas pessoas a questionar o 
que, de fato, estão fazendo ali. 
Isso não é exclusivo do mundo do trabalho, mas vale para a vida em geral. Nós estamos 
substituindo paulatinamente a preocupação com os “comos” por uma grande demanda em 
relação aos “porquês”. O nosso modo de vida no Ocidente está em crise e algumas 
questões relevantes vêm à tona: a compreensão sobre a nossa importância, o nosso lugar 
na vida, o que vale e o que não vale, qual é o próprio sentido da existência. Afinal de 
contas, a ciência nos prometera há cem anos que, quanto mais tecnologia, mais tempo livre 
haveria para a família, para o lazer, para a amorosidade. 
Ora, durante os últimos cinquenta anos se trabalhou em busca de um lugar no mundo do 
fundamental: a propriedade, o consumo. Isso não satisfaz a nossa necessidade de 
reconhecimento, de valorização. Hoje temos um fosso entre o essencial e o fundamental, 
que leva as pessoas a ficarem absolutamente incomodadas: “Por que eu estou fazendo 
isso?” E a nossa lista dos “porquês” foi sendo substituída pela lista dos “apesar de”: “Apesar 
do salário...”, “Apesar das pessoas...”, “Apesar desse ambiente, eu faço”. É muito diferente 
de se ter razões para fazer. Quando há a razão de um lado, o senão de outro, e a balança 
começa a pesar para a senão, indagamos: “Qual a qualidade da minha vida?” 
CORTELLA, M. S. ​Qual é a tua obra? Inquietações propositivas sobre gestão, liderança e 
ética. 11 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010, p. 63-65. [Adaptado] 
Considere os trechos abaixo retirados do texto: 
 
1. “Por que eu preciso morar em grandes cidades, viver desesperado dentro de um carro 
para lá e para cá, restringir imensamente meu tempo de convivência com as pessoas de 
que eu gosto, reduzir o meu ócio criativo para ficar num lugar onde vão me oferecer apenas 
e tão somente dinheiro?” (primeiro parágrafo) 
2. “Porque sem dinheiro não se vive”. (segundo parágrafo) 
3. Nós estamos substituindo paulatinamente a preocupação com os “comos” por uma 
grande demanda em relação aos “porquês”. (quarto parágrafo) 
 
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) em relação aos trechos. 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
 
mailto:preparaconcursos10@gmail.com
E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
 
( ) As palavras “Por que” (em 1), “Porque” (em 2) e “porquês” (em 3) apresentam grafias 
distintas por estarem funcionando, respectivamente, como pronome relativo, conjunção 
subordinativa e pronome interrogativo. 
( ) Em 1, “de que” poderia ser substituído por “de quem” ou “das quais”, sem prejuízo de 
significado e sem ferir a norma culta da língua escrita. 
( ) Em 1, o pronome relativo “onde” poderia ser substituído por “aonde” sem ferir a norma 
culta da língua escrita, pois faz referência a uma localização sem envolver movimento. 
( ) Em 2, se o pronome átono “se” fosse posposto ao verbo, estaria ferindo a norma culta da 
língua escrita no que se refere à colocação pronominal. 
( ) Em 3, a palavra “paulatinamente” poderia ser substituída por “rapidamente”, sem prejuízo 
de significado. 
 
Assinale a alternativa que indica a sequência ​correta​, de cima para baixo. 
a) F • F • V • V • F 
b) F • V • F • V • F 
c) F • V • F • V • V 
d) V • F • V • F • V 
e) V • V • F • F • F 
28. Resposta: b 
29. (​Ano:​ 2017/​Banca:​ NC-UFPR) 
Considere o seguinte trecho: 
 
O ex-presidente seria também contrário à realização da Assembleia Constituinte, 
________________ está programada para o próximo domingo, num momento tão delicado 
para o país. 
 
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna acima. 
a) que a eleição dela 
b) cuja eleição 
c) a qual eleição 
d) em que a eleição 
e) onde a eleição 
29. Resposta: b 
30.(​Ano:​ 2017/​Banca:​ NC-UFPR) 
Considere o trecho abaixo: 
 
Hoje, grande parte dos embates ocorre no dia a dia e, em especial, no ambiente 
profissional. Daí a conclusão, bastante compreensível, __________ sensação de nos 
sentirmos pressionados, capaz de operar transformações físicas e mentais “necessárias” 
para a sobrevivência, pode ser benéfica. 
 
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna acima. 
a) onde a 
b) de que a 
c) que a 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
 
mailto:preparaconcursos10@gmail.com
E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
d) em que a 
e) cuja 
30. Resposta: b 
31. (​Ano:​ 2017/​Banca:​ NC-UFPR) 
Considere o seguinte trecho: 
 
O ex-presidente seria também contrário à realização da Assembleia Constituinte, 
________________ está programada para o próximo domingo, num momento tão delicado 
para o país. 
 
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna acima. 
a) que a eleição dela 
b) cuja eleição 
c) a qual eleição 
d) em que a eleição 
e) onde a eleição 
31. Resposta: b 
32.( ​Ano:​ 2017/​Banca:​ VUNESP) 
A questão foi elaborada tendo como base o texto de Reinaldo José Lopes, a seguir. 
 
 ​Em livro ambicioso, sociólogo analisa incertezas do futuro 
 
Falta de ambição claramente não é o problema de ​A Era do Imprevisto: A Grande 
Transição do Século 21​, novo livro do sociólogo mineiro Sérgio Abranches. Se o leitor já se 
perguntou, como imagino, que diabos está acontecendo com o mundo nos últimos anos e o 
que pode vir daqui para a frente, a obra do especialista formula algumas respostas – 
imaginativas, provisórias e diabolicamente complicadas. 
Ele tem se especializado na interface entre política global e questões ambientais, uma 
conexão que, por si só, já seria suficiente para produzir calvície e gastrite nos espíritos mais 
serenos. Esse eixo político-ambiental está no cerne do livro, mas o sociólogo também tenta 
investigar como a ascensão das redes sociais pode afetar a organização da sociedade do 
futuro; como o conhecimento emergente (biotecnologia, nanotecnologia, inteligência 
artificial) pode transformar a vida humana neste século; e o que a tradição filosófica 
ocidental e as descobertas da biologiaevolucionista têm a dizer sobre nossa natureza e 
nosso futuro como espécie. 
Para Abranches, a sede de ir ao cerne de todas essas questões existenciais se justifica 
pelo próprio subtítulo do livro: estaríamos vivendo “a grande transição do século 21”, um 
ponto de virada tão importante, à sua maneira, quanto o Renascimento do século 16 ou a 
Revolução Industrial do século 18. 
 
Num cenário fulcral como esse, nada mais lógico que tudo pareça bagunçado e em 
crise permanente. Estruturas políticas, sociais, econômicas e culturais velhas ainda estão 
se encaminhando lentamente para o leito de morte, enquanto suas substitutas passam por 
um parto difícil. Resultado: sensação perpétua de caos e desalento, ainda que o momento 
também esteja repleto de potencialidades positivas. 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
 
mailto:preparaconcursos10@gmail.com
E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
Abranches está convicto de que a falta de controle sobre o capitalismo tem solapado o 
funcionamento das democracias. “As leis de mercado são hoje um eufemismo que designa 
a combinação entre controle oligopolista e hegemonia do capital financeiro”, resume. Nesse 
cenário, poucos decidem os destinos de bilhões. 
Onde ver esperança? Para Abranches, será crucial usar as possibilidades do 
ciberespaço para criar um modelo de participação política mais direto, evitando que a 
democracia representativa se transforme de vez em oligarquia. Resta saber como fazer isso 
sem que as redes sociais se transformem numa reunião de condomínio improdutiva de 
dimensões planetárias. 
 (Reinaldo José Lopes, Folha de S. Paulo, 27.05.2017. Adaptado) 
Assinale a alternativa em que a inclusão do pronome com a preposição redunda em versão 
correta da frase, de acordo com a modalidade padrão. 
a) Estaríamos vivendo a grande transição do século 21. / Século 21, a que estaríamos 
vivendo a grande transição. 
b) O eixo político-ambiental está no cerne do livro. / Livro em cujo cerne está o eixo 
político-ambiental. 
c) Estruturas velhas estão se encaminhando para o leito de morte. / Leito de morte, do 
qual as estruturas velhas estão se encaminhando. 
d) Em livro ambicioso, sociólogo analisa incertezas do futuro. / Livro ambicioso, do qual 
o sociólogo analisa incertezas do futuro. 
e) A humanidade precisa enfrentar o maior desafio em um futuro próximo. / Um futuro 
próximo, com o qual a humanidade precisa enfrentar o maior desafio. 
32. Resposta: b 
33. (​Ano:​ 2017/​Banca:​ FUNDATEC) 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
 
mailto:preparaconcursos10@gmail.com
E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
 
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas tracejadas das 
linhas 32, 40 (duas ocorrências) e 43. 
a) que – que – que – que 
b) que – no qual – de quem – que 
c) que – no qual – que – de que 
d) de que – em que – de que – de que 
e) de que – que – do qual – de que 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
 
mailto:preparaconcursos10@gmail.com
E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
33. Resposta: d 
34. (​Ano:​ 2017/​Banca:​ FUNDATEC) 
 
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas tracejadas das 
linhas 32, 40 (duas ocorrências) e 43. 
a) que – que – que – que 
b) que – no qual – de quem – que 
c) que – no qual – que – de que 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
 
mailto:preparaconcursos10@gmail.com
E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
d) de que – em que – de que – de que 
e) de que – que – do qual – de que 
34. Resposta: d 
35. Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas tracejadas 
das linhas 32, 40 (duas ocorrências) e 43. 
a) que – que – que – que 
b) que – no qual – de quem – que 
c) que – no qual – que – de que 
d) de que – em que – de que – de que 
e) de que – que – do qual – de que 
35. Resposta: d 
36. (​Ano:​ 2017/​Banca:​ MPE-GO) 
Nos documentos oficiais, prioriza-se o emprego da norma culta da Língua 
Portuguesa. De acordo com essa norma, assinale a alternativa que preenche 
corretamente as lacunas dos enunciados abaixo, na ordem em que aparecem. 
 
1. O Oficial de Promotoria registrou em uma certidão que foi autuado o estabelecimento 
_________ dependências se constatou toda sorte de irregularidades. 
2. Foi transferido ontem o Oficial de Promotoria ________ trabalho fiz alusão. 
3. Serão conhecidos no próximo ano os nomes dos novos Oficiais de Promotoria 
__________ serviços o Ministério Público passará a contar. 
a) nas quais - de quem - cujos os 
b) a cujas - ao qual - de cujos 
c) em cujas - a cujo - com cujos 
d) cujas as - por cujo - a cujos 
e) de cujas - de cujo - por cujos 
36. Resposta: c 
 
37. (​Ano:​ 2017/​Banca:​ Quadrix) 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
 
mailto:preparaconcursos10@gmail.com
E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
 
Considerando as ideias e os aspectos linguísticos desse texto, julgue o item a seguir. 
O segmento “cujas águas depois eram usadas para o consumo da população” (linhas 5 e 6) 
poderia ser reescrito, correta e coerentemente, da seguinte forma: ​que suas águas depois 
eram destinadas ao consumo da população​. 
( )Certo ( )Errado 
Preparação para Concursos 
Professor Luiz Carlos Melo 
 
mailto:preparaconcursos10@gmail.com
E-mail:​ ​preparaconcursos10@gmail.com 
 
 
37. Resposta: errado 
38. (​Ano:​ 2017/​Banca:​ VUNESP) 
 
Leia o texto para responder à questão. 
Com quase quatro anos, minha filha começa a compreender um elemento fundamental 
da existência: o tempo. Meu filho, de dois, não tem a menor ideia ________ haja um antes e 
um depois. Sua vida é um agora contínuo, uma tela diante_________ passam mamadeira, 
berço, carrinho, pudim, avó, banho, Lego, minhoca. 
Outro dia me meti numa encrenca ___________ resolvi falar que “amanhã” seria 
aniversário dele e ele iria ganhar presente. Ele abriu um sorriso, pediu o presente. Eu disse 
“amanhã”. Ele pediu de novo, educadamente, mas já sem o sorriso. Não entendia ________ 
eu não lhe dava o presente. Repeti, educadamente (e sorrindo muitíssimo), que o presente 
seria dado “amanhã”. Foi aquela choradeira. Claro. 
(Antonio Prata, “Eu não quero ficar velhinha”. ​Folha de S.Paulo​, 19.02.2017. Adaptado) 
De acordo com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e 
respectivamente, com: 
a) de que … da qual … porque … por que 
b) em que … na qual … por que … por que 
c) que … à qual … porquê … porque 
d) de que … na qual … porquê … porquê 
e) que … a qual … porque … porque 
38. Resposta: a 
39. (​Ano:​ 2017/​Banca:​ FUNDEP (Gestão de Concursos)) 
 ​Risco pediátrico 
O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu acesso ao resultado de centenas de 
fiscalizações realizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) ao longo de 2015. 
Em meio ao calhamaço de informações, um ponto se destaca: o descaso para com a 
infraestrutura da rede pública de atenção primária. 
É justamente nas 41 mil unidades básicas de saúde (UBS) espalhadas pelo país que os 
pacientes deveriam ter acesso às ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças 
e de cuidados. 
Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os 
problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e, o que mais 
gostam de ouvir os gestores, diminuindo custos. Contudo, os dados mostram

Continue navegando