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Sistema nervoso3

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Sistema nervoso: 
Tecido nervoso: 
- Maior metabolismo e teor de água 
- Alta vascularização 
- Origem ectoderma 
- Apresenta dois tipos de células: 
- Neurônios 
- Células da glia 
- É responsável em receber estímulos dos meios externo e interno, processá-los e 
enviar respostas a órgãos e glândulas 
- Células da glia ou neuroglias ou gliócitos: são células nervosas que não transmite 
impulsos nervosos (sinapses) 
- Tipos: 
1) Oligodentrócitos: formam a bainha de mielina (revestimento do axônio do 
neurônio)- Sistema nervoso central 
2) Células de schwan: formam a bainha de mielina- Sistema nervoso periférico 
3) Astróctios (fibroso, protoplasmáticos): nutrição e sustentação 
4) Microglia: proteção, ação fagocitária (defende os neurônios) 
5) Células ependimária: revestimento 
 
- Neurônio: 
Os neurônios, também chamados de células nervosas, são células do sistema 
nervoso que estão relacionadas com a propagação do impulso nervoso, sendo 
consideradas as unidades básicas desse sistema. 
- Os neurônios possuem três regiões: corpo celular, dendrito e axônio 
1) O corpo celular é o centro trófico do neurônio responsável por nutrir e garantir 
a integridade da célula nervosa. Apresenta núcleo vesiculoso e nucléolos 
evidentes, com diversas organelas, com destaque para os corpúsculos de Nissl: 
diversos pontos basófilos à histologia, formados por retículos endoplasmáticos 
rugosos e ribossomos, logo, responsáveis pela produção de diversas proteínas 
neuronais. Os neurônios diferem-se das demais células por possuírem 
neurofilamentos na constituição do esqueleto do corpo celular. 
O corpo celular pode ter formato e tamanho diferente a depender da 
especialização e localização do neurônio no sistema nervoso. Por exemplo: 
 
1.1. Células de Purkinje (cerebelo): formato piriforme. 
1.2. Neurônios do córtex cerebral: formato estrelado. 
1.3. Neurônios sensitivos nos gânglios sensitivos dos nervos espinais: formato 
esferoidal. 
2) Os dendritos são prolongamentos neuronais curtos e ramificados, 
especializados em receber estímulos nervosos e conduzi-los em direção ao corpo 
celular do neurônio a partir da alteração do potencial de membrana plasmática. 
Na porção inicial dos dendritos existem as espinhas dendríticas, estruturas 
globosas que se comunicam com 1 a 2 axônios cada uma, formando sinapses 
axodendríticas. Com a presença das espinhas dentríticas há um aumento do 
número de sinapses possíveis, tornando mais complexo o processamento de 
estímulos, o que parece estar intimamente relacionado à memória e à 
aprendizagem. 
3) O axônio é a projeção do neurônio originada a partir da região do cone de 
implantação. É responsável por enviar o estímulo nervoso tanto para outros 
neurônios, através da sinapse axodendrítica, quanto para músculos e glândulas 
que irão, respectivamente, contrair e secretar. Axônios de neurônios do 
hipotálamo têm função diferenciada, pois eles são capazes de secretar algumas 
substâncias neuronais e, por isso, são chamados neurônios neurossecretores, 
essenciais para garantir o funcionamento adequado da hipófise. 
A partir da disposição dos dendritos e do axônio em relação ao corpo celular, 
podemos classificar os neurônios em três grupos: 
1) Neurônios unipolares 
Possuem um corpo celular e um axônio. 
2) Neurônios multipolares 
Vários dendritos próximos ao corpo celular e um axônio. Ex. neurônios do córtex 
cerebral. 
3) Neurônios bipolares 
Dois prolongamentos deixam o corpo celular, sendo um dendrito e um axônio. 
Ex. frequentes em estruturas sensoriais, como retina e mucosa olfatória. 
4) Neurônios pseudounipolares 
Um prolongamento deixa o corpo celular e dele surgem dois prolongamentos em 
direções opostas: prolongamento periférico com receptores sensitivos e um 
prolongamento central que segue para o sistema nervoso central. Ambos os 
prolongamentos têm estrutura axonal, mas o prolongamento periférico é capaz 
de gerar potencial de ação, logo, é funcionalmente um dendrito. Ex. neurônios 
sensitivos dos gânglios das raízes dorsais (posteriores) dos nervos espinais. 
 
 
 
- Células da Glia: 
 
 
- Receberam esse nome devido ao fato de estarem sempre intimamente 
associados aos neurônios, como se fosse uma “cola”, preenchendo os espaços 
entre os neurônios 
- As células da glia dão suporte funcional aos neurônios, o que é vital para o 
desempenho adequado das funções neuronais 
• Microgliócitos 
• Astrócitos 
• Oligodendrócitos 
• Células Ependimárias 
- Astrócitos: 
- Maiores e mais numerosos 
- Sustentação para os neurônios 
- Fibrosos (localizados nas substâncias brancas) 
- Na substância branca não existe corpo de neurônios 
- A substância branca que se localiza externamente e a cinzenta internamente 
- Os principais constituintes da substância branca são axônios mielinizados 
cortados transversalmente, cuja bainha de mielina foi parcialmente dissolvida 
pelo processamento histológico, e as células da glia representadas pelos 
astrócitos, oligodendrócitos e micróglia. 
- A substância cinzenta (amielínica) predomina na superfície do cérebro e do 
cerebelo, constituindo os córtex cerebral e cerebelar, enquanto a substância 
branca (rica em mielina) predomina nas porções mais centrais. 
- Protoplasmáticos (localizados nas substâncias cinzentas) 
- Região onde encontramos corpos dos neurônios, os dendritos... 
- A substância cinzenta é formada principalmente de corpos de neurônios 
(pericário), axônios amielinizados e células da glia. 
- Os corpos celulares é a parte do neurônio que contém o núcleo e o citoplasma 
que envolve o mesmo. 
- Suporte estrutural: preenchem o espaço entre os neurônios e seus 
prolongamentos 
- Reparo: ocorre quando há lesão no SNC, cicatriz glial acontece quando há uma 
lesão com perda neuronal 
- Suporte metabólico: armazenam glicogênio, funcionando, portanto, como uma 
reserva energética para os neurônios 
- Degradação de neurotransmissores 
- Barreira hematoencefálica 
- Nutrição para o neurônio 
 
- Oligodendrócitos: 
- São células pequenas com pouco prolongamentos que se encontram tanto na 
substância cinzenta quanto na branca 
- Tanto os oligodendrócitos quanto as células de schwann possuem 
prolongamento que envolvem o axônio e produzem a mielina. No entanto, os 
oligodendrócitos estão presentes no SNC enquanto as Células de Schwann estão 
no SNP. 
 
 
 
- Micróglia: 
- Representam o sistema mononuclear fagocitário do sistema nervoso central, 
participando da inflamação e reparação do SNC. Quando ativadas, retraem seus 
prolongamentos e assumem a forma de macrófagos com função fagocitária e 
apresentadora de antígenos 
- São derivadas de células sanguíneas chamadas de monócitos 
 
- Células ependimárias: 
- São células epiteliais colunares que revestem os ventrículos cerebrais, podendo 
apresentar-se ciliadas em alguns locais para facilitar a movimentação do líquido 
cefalorraquidiano 
- As células ependimárias revestem as cavidades dos ventrículos cerebrais e canal 
central da medula espinal 
- Participam da formação do líquor líquido cerebrospinal 
 
- Divisão anatômica: 
- Sistema nervoso central (SNC) 
- O sistema nervoso central atua como um centro integrador, processando todas 
as informações dos impulsos recebidos. É nessa região, portanto, que as decisões 
são tomadas e ordens são geradas e enviadas para o órgão efetor. 
- O sistema nervoso central é formado por duas partes básicas: o encéfalo e a 
medula espinhal 
- O encéfalo é constituído basicamente pelo telencéfalo, formado por dois 
hemisférios cerebrais, o diencéfalo, que se divide em epitálamo, tálamo e 
hipotálamo, o cerebelo e o tronco encefálico, formado pelo mesencéfalo, ponte e 
bulbo. 
- O encéfalo tem sua origem ainda na fase embrionária, sendo formado a partir 
do tubo nervoso 
 
- Proteção: 
a) óssea: ossos do crânio 
b) membranosa: 
- Meninges: membranas conjuntivas (Pia.mater – Aracnóide-Dura.mater) 
Obs: Líquor ou Líquido Cefalorraquidiano ou L.C.R: 
• Entre aracnóide e Pia.mater 
• Nutrição, proteção e excreção 
• Reservatórios: ventrículos celebrais e canal central 
 
- Telencéfalo (cérebro): 
- Dois hemisférios 
- Entre os hemisférios, estão os ventrículos cerebrais 
- Divisão córtex: lado externo (massa cinzenta) - corpos celulares dos neurônios, 
gera impulso elétrico e produz os neurotransmissores 
- Medula: lado interno (massa branca) - axônios 
- Córtex apresenta vários sulcos (1/3 do cérebro fica exposto) 
- Fornece capacidade para ler, escrever, falar, memória, planejar o futuro e criar 
coisas novas 
- Tálamo: 
- São duas estruturas originadas do diencéfalo 
- Região de massa cinzenta 
- Centro de retransmissão dos impulsos nervosos para o cérebro 
- Papel essencial na consciência e na aquisição de conhecimento (cognição) 
- Sua função principal é transmitir as mensagens dos órgãos do sentido (exceto 
órgãos do olfato) até o córtex cerebral. 
- Hipotálamo: 
- Região de massa cinzenta 
- Temperatura corporal, apetite, balanço de água no corpo, emoções 
- Ligação entre sistema nervoso e endócrino 
- Bulbo: 
- Respiração, ritmo cardíaco 
- Reflexos: deglutição, vômito, tosse e o piscar dos olhos 
- Ponte: 
- Formada principalmente de substância branca 
- Serve de passagem dos impulsos nervosos para o cérebro 
- Mesencéfalo: 
- Movimentação, ato da audição 
- Cerebelo: 
- Controle dos movimentos iniciados pelo córtex motor 
Obs: recebe informações do córtex motor e de proprioceptores (músculos, 
articulações, olhos...) 
- Equilíbrio, postura, coordenação motora e tônus muscular 
- Medula raquidiana ou espinhal: 
- Cordão com 44 cm de comprimento 
- Ocupa o canal vertebral 
- Promove a comunicação entre o encéfalo e outras regiões do organismo 
- Centro nervoso de atos involuntários 
 
- Na região dorsal é onde entra os neurônios sensoriais, eles que levam os 
estímulos para a medula raquidiana 
- O neurônio que saí da medula levando comandos é o neurônio motor (ele que 
gera movimentos e contrações dos músculos) 
- O neurônio sensorial tem um corpo celular que fica fora da medula raquidiana, 
ele vai se comunicar com o neurônio associativo, esse neurônio recebe a 
informação e manda para o neurônio motor. 
 
Sistema nervoso periférico: 
- Formado por nervos cranianos, nervos espinais, gânglios sensoriais 
• Nervos: Reunião de vários dendritos e axônios 
- Nervos Espinhais: compostos por 31 pares, são os que fazem conexão com a 
medula espinhal. Estes nervos são responsáveis por inervar o tronco, os 
membros e algumas regiões específicas da cabeça. 
- Nervos Cranianos: compostos por 12 pares, são os que fazem conexão com o 
encéfalo. São estes nervos que inervam as estruturas da cabeça e do pescoço. 
 
 
- Sensoriais ou aferente: vão da periferia do corpo para o SNC 
- Motores ou eferente: transmitem impulsos do SNC para músculos e 
glândulas 
Obs: podem ser mistos 
Obs: podem ser cranianos (encéfalo) ou raquidianos (medula raquidiana) 
- Vias eferentes: 
- SNP voluntário ou somático: 
- O sistema nervoso somático corresponde à parte do sistema nervoso que 
controla a musculatura esquelética, que é responsável pela nossa locomoção e por 
outros movimentos voluntários. Além disso, também tem como função produzir 
respostas ao ambiente externo que podem ser controladas conscientemente. 
- O sistema nervoso somático é dividido em duas partes: 
Aferente: sensitivo, que leva as informações ao sistema nervoso central. 
Eferente: motor, que traz as respostas voluntárias aos órgãos efetores. 
- SNP autônomo ou visceral: 
- Nem sempre as respostas do nosso organismo ao ambiente são controladas por 
nossa vontade. Muitas vezes, as respostas são involuntárias, comandadas pelo 
sistema nervoso autônomo. Fazem parte dessa parte do sistema nervoso os 
nervos que enervam a musculatura lisa, assim como aqueles que levam impulsos 
nervosos às glândulas e à musculatura cardíaca. 
- Controla sistema digestório, cardiovascular, excretor e endócrino 
- Respostas involuntárias 
- Classificamos os nervos que estimulam o funcionamento das funções de cada 
órgão de sistema nervoso autônomo simpático. Enquanto isso, os nervos que têm 
como objetivo inibir as funções desses órgãos fazem parte do sistema nervoso 
autônomo parassimpático. 
- SNP autônomo simpático: 
- O sistema nervoso simpático participa, por exemplo, do aumento da pressão 
arterial e dos ritmos cardíaco e respiratório, assim como do aumento da 
quantidade de glicose no sangue e ativação geral do metabolismo do nosso 
organismo. 
- Região mediana da medula 
- Neurotransmissor: noradrenalina 
- Estimula as adrenais: adrenalina 
- Situações “E” (exercício, emergência, excitação e embaraço) 
- Taquicardia, dilatação da pupila, vasoconstrição periférica (palidez), 
glicogenólise 
- SNP autônomo parassimpático: 
- Extremidade da medula 
- Neurotransmissor: acetil-colina 
- Repouso e digestão 
- O sistema nervoso parassimpático atua principalmente em atividades 
relaxantes para os órgãos efetores como, por exemplo, na diminuição dos ritmos 
cardíaco e respiratório. 
 
Neurotransmissores: 
- Os neurotransmissores são compostos químicos secretados pelas células do 
sistema nervoso, os neurônios, responsáveis por transmitir as informações 
necessárias para diversas partes do corpo. Por serem comunicados pelas 
sinapses, esses mediadores químicos são encontrados geralmente em vesículas 
pré-sinápticas. 
- São exemplos de neurotransmissores a adrenalina, o glutamato e o gama-
aminobutírico “GABA”. 
 
- 
- Tipos de neurotransmissores: 
- A maioria dos neurotransmissores podem ser agrupados em três classes: 
Aminoácidos, Aminas e Peptídeos 
- Os neurotransmissores podem ser moléculas pequenas, como aminoácidos e 
aminas, ou moléculas grandes, como os peptídeos. 
- Aminoácidos e aminas têm em comum a presença de átomos de nitrogênio em 
suas estruturas. O armazenamento desses neurotransmissores é feito nas 
vesículas sinápticas e delas são liberados. 
- Já os peptídeos são longas cadeias formadas pela união de aminoácidos. O 
armazenamento e a liberação desses neurotransmissores ocorrem nos grânulos 
secretores 
- Sinapse elétrica: 
- O sinal vai chegar no neurônio pré-sináptico e vai ser transmitido para a célula 
pós-sináptica através de junções comunicantes, sem a liberação de nada na fenda 
sináptica 
- As junções comunicantes são poros que permitem a livre difusão 
- Rápidas e bidirecionais 
- Usa pouca energia metabólica (maquinário) 
- Parecem ser predominantes nos circuitos neurais em que a velocidade ou a 
grande exigência de sincronização é fundamental 
- Sinapse química: 
- Vamos ter um sinal elétrico chegando ao neurônio pré-sináptico, a liberação de 
alguma coisa na fenda sináptica (neurotransmissores), transformando o sinal 
elétrico em sinal químico, e posteriormente o estímulo dos receptores no 
neurônio pós-sináptico que vai novamente gerar um sinal elétrico 
- Predominante no sistema nervoso, pois permitem a amplificação do sinal 
elétrico; pode ter caráter inibitório; podem transmitir as informações em um 
domínio temporal extenso 
- São substratos fundamentais do fenômeno de plasticidade 
- Os neurotransmissores são um tipo de neuromediadores, eles são liberados na 
fenda sináptica e vai se ligar a receptores presentes no neurônio pós-sináptico, 
estimulando o neurônio e levando a geração de um potencial elétrico 
- Transmissão sináptica: 
1. Síntese, transporte e armazenamento de neuromediadores: 
- A síntese ocorre no corpo celular que serão carregadas através do axônio até o 
terminal axonal 
- O armazenamento se dá em vesículas sinápticas 
- O transporte ocorre através de microtúbulos (cinesinas), juntamente com essas 
proteínas, temos mitocôndrias pois energia é necessário nesse tipo de sinapse 
- Essas mitocôndrias não serão liberadas,podendo voltar ao corpo célular por um 
transporte que chamamos de retrógrado através da dineína 
2: Deflagração e controle da liberação do neuromediador na fenda 
sináptica: 
- Membrana pré-sináptica: grande número de canais de cálcio voltagem 
dependente 
- No início ocorreu um potencial de ação gerando um potencial elétrico, onde leva 
a uma despolarização do neurônio, ela leva a abertura de canais de cálcio 
voltagem dependente, como a concentração de cálcio é muito maior no meio 
extracelular, ele vai entrar para dentro do neurônio pré-sináptico, promovendo a 
fusão das vesículas sinápticas na membrana plasmática 
- Esse fuso faz com que ocorra a liberação do neurotransmissor na fenda 
sináptica. 
3. Difusão e reconhecimento do neuromediador pela célula pós-
sináptica: 
- Agora o neuromediador se difunde livremente na fenda sináptica até encontrar 
no neurônio pós-sináptico o seu receptor, promovendo uma resposta da célula, 
essa resposta vai depender da característica do neurotransmissor 
4. Deflagração do potencial pós-sináptico: 
5. Desativação do neuromediador: 
- Tem que tirar o neuromediador da fenda pois se não ele vai continuar 
estimulando o neurônio, porém tem que ser com cautela, como através das 
células gliais 
- As células gliais tem transportadores na membrana que conseguem transportar 
o neuromediador para dentro da célula glial. Esses transportadores retiram 
(captação ou recaptação do neurotransmissor). Dentro da célula glia ele vai ter 
vários destinos podendo voltar para o neurônio pré-sináptico 
- Outro mecanismo que temos para retirar o neuromediador é através da 
degradação dele, como acontece com a acetilcolina. Sendo necessário enzimas 
para fazer essa degradação 
- Neuromediadores: 
- Neutransmissores= baixo peso molecular, ação rápida (aminoácidos, 
aminass e purinas) 
- Neuromoduladores= alto peso molecular (peptídeos e lipídios) ou moléculas 
muito pequenas (gases), ação lenta 
- Neuro-hormônios= secretados no sangue e distribuídos pelo corpo 
- Receptores: 
- Ionotrópicos: canais iônicos 
- Quando a molécula sinalizadora se liga a esse canal ele vai abrir o canal 
permitindo a passagem do íon do meio mais concentrado para o menos 
concentrado 
- Canais dependentes de ligantes 
- Canais catiônicos (potencial excitatório) e aniônicos (potencial inibitório) 
- Metabotrópico: acoplados em proteína G →2° mensageiro 
- O ligante vai se ligar e estimular a quebra da proteína G que vai levar a geração 
da molécula 2° mensageiro 
- Ação lenta e regula a transmissão sináptica 
- Regula a abertura de canais 
- Ativação de AMPc e GMPc 
- Ativação de enzimas importantes e da transcrição gênica 
- Eles podem ser despolarizantes ou hiperpolarizantes no SNC 
- Despolarizantes: 
- Vai ter a abertura de íons positivos levando a despolarização e a ativação de um 
potencial de ação 
- Abertura de canais de sódio 
- Condução reduzida pelos canais de cloreto ou de potássio 
- Efeito excitatório 
- Hiperpolarizantes: 
- Abertura de canais de cloreto 
- Aumento da condutância de íons de potássio 
- Efeito inibitório 
- Integração sináptica: 
- Vários potenciais sendo gerados 
- Somação espacial: 
- Efeito da somação dos potenciais pós-sinápticos simultâneos pela ativação de 
múltiplos terminais em áreas amplamente espaçadas na membrana neuronal 
 
- Somação temporal: 
- Descargas sucessivas de um púnico terminal pré-sináptico, se ocorrem rápido o 
suficiente, podem ser adicionadas umas as outras (podem se somar) 
 
- Como atuam e a função dos neurotransmissores: 
- Sua ação basicamente é se combinar com uma célula-alvo e a ação resulta em 
transmissão, modulação e amplificação das informações entre neurônios. 
- As células possuem receptores específicos para cada tipo de neurotransmissor. 
A maneira que um neurotransmissor influencia um neurônio pode ser 
classificada em: 
• Excitatória: criação de um sinal elétrico no neurônio receptor; 
• Inibitória: restrição de um potencial de ação no neurônio receptor; 
• Modulatória: regulação da população de neurônios. 
- Neurotransmissores excitatórios e inibitórios atuam rapidamente entre o 
espaço de dois neurônios e são diferenciados pelo receptor que se ligam, ou seja, 
dependem de qual receptor foi ativado. Além disso, a excitação ou a inibição, 
podem ocorrer também em uma fibra muscular ou uma célula glandular. 
- Os neuromoduladores geram respostas mais lentas que os neurotransmissores 
excitatórios e inibitórios. 
- Neurotransmissores: síntese, armazenamento e liberação: 
- Os neurotransmissores são mensageiros químicos na transmissão sináptica 
química, ou seja, atuam na comunicação intercelular. 
- Nesse processo, que ocorre em milissegundos, os neurotransmissores são 
sintetizados, armazenados em vesículas sinápticas, liberados das terminações 
nervosas em uma região chamada de fenda sináptica. 
- Após isso, os neurotransmissores se ligam às proteínas receptoras nas células-
alvo. O tecido que recebeu a informação por meio do neurotransmissor fica 
excitado, inibido ou modificado. 
 
- Transmissão sináptica: 
- Processo pelo qual as células nervosas se comunicam 
- Fundamental para as funções neurais estudadas 
- Componentes da sinapse: 
- Neurônio pré-sináptico, neurônio pós- sináptico, e células gliais 
- O neurônio pré-sináptico libera a substância na fenda sináptica 
- O pós-sináptico reconhece e transmite o sinal, e o astrócito ele recapta o 
neurotransmissor 
 
 
Potencial de ação: 
- No meio interno predominam cargas elétricas negativas e no meio externo 
cargas elétricas positivas 
- Quando as células são excitadas, ocorre uma inversão da polaridade por um 
período muito curto, e nesse período curto ocorre essa inversão que chamamos 
de despolarização, sendo esse o momento responsável pelo potencial de ação. 
- Inicialmente a célula está em repouso (-70mv), no entanto, em um determinado 
momento o neurônio pode ser estimulado, podendo receber informações de um 
outro neurônio que libera neurotransmissores próximos de uma determinada 
região da sua membrana. Esses neurotransmissores podem abrir canais iônicos 
com portão específico pro íon sódio, nesse momento, além dos canais de 
vazamento, há um outro tipo de canal permitindo o transporte do íon sódio 
através da membrana. Portanto, agora pode entrar um pouco mais de sódio. 
- Se entra mais cargas negativas, o potencial de membrana vai subir, provocando 
uma onda de despolarização, essa onde gerada pela entrada de sódio através dos 
canais com portão que foram abertos pelos neurotransmissores é um potencial 
graduado que se propaga pelo citoplasma do neurônio, até chegar na zona de 
gatilho. Se essa onda atingir uma voltagem mínima na zona de gatilho, uma 
voltagem chamada de potencial limiar de (-55mv), um potencial de ação será 
gerado (uma inversão drástica). Ao atingir esse limiar, acontece a abertura de 
canal específico de Na+ dependente de voltagem, fazendo com que entre mais 
sódio, atingindo uma rápida despolarização. 
- Com o tempo, ao atingir o pico, a própria membrana irá fazer a regulação desses 
canais, fechando os primeiros canais dependentes de voltagem que se abriram. 
- Os canais de potássio dependentes de voltagem começam a se abrir quando os 
de sódio estão sendo inativados, fazendo com que ocorra o transporte de potássio 
através da membrana. Essa fase chamamos de repolarização. Porém, como esses 
canais são lentos, eles demoram para se fechar, fazendo com que o potássio 
continue saindo mesmo após atingir o potencial de repouso. Acontecendo então 
uma hiperpolarização 
- Quando finalmente todos os canais se fecham, a bomba de sódio e potássio entra 
para fazer a regulação dos níveis de Na+ e K+, fazendo voltar ao potencial de 
repouso (-70mv). 
 
- Propagação do potencial de ação: 
 
Neurofisiologia: 
- Dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a um dano 
real ou potencialdos tecidos, ou descrita em termos de tais danos 
- A dor é nosso mecanismo básico de defesa 
- Tipos de dor: 
- Dor cutânea ou superficial: localiza com precisão 
- Dor profunda: origina-se de estruturas profundas do organismo- músculos, 
tendões, articulações. 
- Dor fantasma: existe uma permanência da memória da dor mesmo após a sua 
remoção 
Ex: amputação 
- Dor referida: dor sentida distante da área lesionada, apesar de haver ligação 
nervosa entre eles 
- Dor neuropática: decorrente de lesões parciais ou totais das vias nervosas 
centrais ou periféricas (herpes zoster, AVC, diabetes)

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