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Sistema nervoso cap. 46 guyton

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Fisiologia cap.46 GUYTON
sistema nervoso 
Também conhecido como sistema neural, é responsável por controlar ações voluntarias e involuntárias que o corpo realiza. 
O sistema nervoso possui as divisões, o sistema nervoso central e o sistema nervoso periférico. 
No SNC fazem parte o encéfalo e a medula espinhal, que tem a função de processamento e integração de informações. 
E no SNP encontramos nervos e gânglios, que fazem a função de levar informação dos órgãos para o SNC e dele para os órgãos. Que possui, o somático, autônomo, simpático e parassimpático. 
Possui três funções básicas: 
Sensitivas: estímulos e informações são captados por receptores sensitivos, os neurônios receptores que estão pelo corpo. 
Integradoras: células nervosas, que são os interneurônios ou neurônios conectores, que fazem a análise, processamento, e armazenamento dos estímulos e informações captadas pelos receptores sensitivos. 
Motoras: última fase executada pelos neurônios motores, que são os neurônios eferentes ou efetuadores, que em contato com o órgão efetor recebem uma informação do cérebro e executam uma ação de acordo com a situação. 
As células nervosas fazem parte do sistema nervoso, que são responsáveis por coordena as funções do organismo e realizar atividades: receber, processar e transmitir mensagens enviadas pelos órgãos sensoriais e da memória. As células nervosas são chamadas de neurônios, esses neurônios têm especialidade de receber e conduzir impulso para as outras células. As células glias também compõem o tecido nervoso. 
Neurônios: 
Corpo celular ou pericárdio: é o local onde está o núcleo e algumas organelas, com a mitocôndria, sendo uma das mais importantes, dela depende a respiração celular. 
Dendritos: são as células nervosas que recebem sinais de outros neurônios, funcionam como “antenas”, elas recebem os sinais elétricos e retransmitindo-os por meio do axônio. 
Axônio: essa parte do neurônio conduz o impulso elétrico que sai do corpo celular e seguem para locais mais distantes, como células de outros tecidos, glândulas, músculos. Ao redor do axônio, estão formadas as “bainhas de mielina” compostas pelas células de Schawnn, as bainhas tornam o transporte dos impulsos elétricos mais rápidos.
A comunicação entre um neurônio e os outros tipos celulares é através da sinapse, uma região entre os neurônios onde os neurotransmissores atuam, transmitindo o impulso nervoso de um neurônio, de uma célula a outra, e existe um pequeno espaço entre essas células, a fenda sináptica. 
 Tipos de neurônios de acordo com sua morfologia: 
Neurônio Multipolares: possui mais de um prolongamento celular, uma ocorrência mais comum. 
Neurônio Bipolares: possui apenas um axônio e um dendrito, pode ser encontrado na mucosa olfatória, na retina e nos gânglios coclear e vestibular.
Neurônio Pseudounipolares: possui um prolongamento único, que se divide em dois, esse tipo de neurônio pode ser observado nos gânglios espinais. 
Tipos de neurônios de acordo com a função: 
Neurônios motores: são responsáveis por conduzir impulsos nervosos para órgãos efetores, como músculos e glândulas. 
Neurônios sensoriais: recebem estímulos sensitivos da periferia, os quais podem ser provenientes do próprio organismo ou do meio ambiente. (tato, pressão, vibração, calor, dor, posição corporal, olfato, visão, etc.).
Interneurônios: garantem a conexão entre neurônios, se localizam entre o neurônio sensitivo e o neurônio motor na medula espinha, ou entre suas sinapses no sistema nervoso motor central. 
Neurônios eferentes: causam um comando efetivo para contração muscular, comando para glândulas produzir hormônios, são neurônio que saem da medula espinhal levando comandos na periferia do corpo. O corpo desse neurônio se localiza dentro da medula espinhal e o axônio se localizam nos nervos espinhas que saem da medula, ou nos pares cranianos que saem do tronco encefálico. 
Experiências que ativam neurônios sensoriais:
Ex.: quando tocar em uma superfície quente, os neurônios sensitivos da pele que estão na palma da mão irão captar essa temperatura e em seguida vão transmitir essa informação ao cérebro, por meio de receptores e conexões, quando o cérebro recebe essa informação ele estabelece uma sinapse com o neurônio motor que está conectado na palma da mão, ordenando que ele se contraia, para não ter risco de queimadura. 
Nervos: são estruturas formadas por grupos de axônio e dendritos, que tem função de conduzir impulsos elétricos nervosos aferente de toda região do sistema nervoso central. 
Células Gliais: assim como os neurônios, as células gliais constituem o tecido nervoso, são elas que garantem os nutrientes e a proteção das células nervosas, o que garante a sua sustentação. Sendo responsável pela neurogênese, dando a origem a novos neurônios. Podem ser chamadas de glicócitos ou neroóglias, e apresentem dois tipos: 
Micróglias: são células imunológicas da região cerebral, realizam inspeção do tecido cerebral e medula, atua liberando moléculas na presença de moléculas inflamatórias e doenças degenerativa do sistema nervoso. 
Macrógalias: possuem vários tipos: 
Astrócitos: são as células mais abundantes no sistema nervoso central, se dividem em subtipos cada um com uma função diferente para o funcionamento do sistema nervoso. 
Oligodendrócitos: garantem a formação e manutenção das bainhas de mielina que envolve os axônios.
Células de Schawwan: atuam também na bainha de mielina. 
Nível medular: 
Além da medula espinhal ser uma via de passagem para os sinais da periferia do corpo em direção ao encéfalo, ou na direção oposta, do encéfalo de volta ao corpo, mesmo em situações em que a medula espinhal foi seccionada em níveis cervicais muitas das suas funções organizadas continuam sendo executadas, o circuito intrínsecos da medula podem ser responsáveis por : movimentos de marcha, reflexos que afastam partes do corpo de objetos que causam dor, reflexos que enrijecem as pernas para sustentar o corpo contra gravidade, reflexos que controlam os vasos sanguíneos locais , movimentos gastrointestinais ou excreção da urina. 
Nível cerebral inferior ou subcortical 
Atividades subconscientes do corpo: o controle subconsciente da pressão arterial é executado pelo bulbo e pela ponte, reflexos alimentares, salivação e ação de lamber os lábios em resposta ao sabor da comida, controladas por áreas do bulbo, na ponte, no mesencéfalo, na amígdala e no hipotálamo, além de padrões emocionais, como raiva, excitação, resposta sexual, reação a dor e ao prazer.
Nível cerebral superior ou cortical 
A grande região de armazenamento da memória, o córtex cerebral nunca funciona sozinho, sempre associado com as estruturas subcorticais, são essas estruturas que iniciam o estado de vigília no córtex cerebral, promovendo a abertura de bancos de memória para ser acessado pelo pensamento, presente no encéfalo, o córtex que abre o mundo de informações.
Sinapse do sistema nervoso central 
As informações são transmitidas para o sistema nervoso em forma de potencial de ação chamados impulsos nervosos que se propagam para sucessão de neurônios, um após o outro. Cada impulso pode ser bloqueado, na transmissão de um neurônio para outro, pode ser transformado de um impulso único para impulso repetitivos, ou podem se agregar a outros impulsos vindo de outros neurônios, sendo essas todas essas funções sinápticas dos neurônios, sendo então sinapse o ponte de comunicação de entre dois neurônios para ocorrer as transmissões. 
Tipos de Sinapse: 
Sinapses químicas: o primeiro neurônio secreta por seu terminal o neurotransmissor (substância química transmissora) e ele vai atuar nas proteínas receptoras presente na membrana do neurônio subsequente para promover a excitação, inibição ou modificação da sensibilidade dessa célula. 
neurotransmissores mais conhecidos: Acetilcolina, Norepinefrina, epinefrina, ácido gama-aminobutírico (GABA), glicina, serotonina e glutamato. 
Possui condução “unidirecional”, os sinais serão sempre transmitidos em uma única direção, do neurônio que secreta o neurotransmissor(neurônio pré-sináptico) para o neurônio no qual o neurotransmissor age (neurônio pós-sináptico).
Sinapses elétricas: os citoplasmas das células adjacentes estão conectados diretamente por junções comunicantes (aglomerados de canais de íons), que permitem o movimento libre dos íons de uma célula para outra, que por meio dessas junções que os potenciais de ação são transmitidos de fibra muscular lisa para a próxima no musculo liso visceral, e da célula muscular cardíaca para a próxima no musculo cardíaco.
Anatomia fisiológica da sinapse: 
Este é um esquema de um neurônio anterior encontrado no corno anterior da medula espinhal, composto por: o corpo celular que é a maior parte do neurônio, o axônio que se estende do corpo celular, deixa a medula espinal e se incorpora a nervos periféricos, e os dendritos, inúmeras projeções ramificadas do corpo.
Os terminais pré-sinápticos são chamados de botões terminais, ou botões sinápticos, da axônio terminal, possuem várias vesículas sinápticas carregadas de acetilcolina, várias mitocôndrias que são importantes para gerar energia para alguns canais que vão ser ativados mais para frente, e para gerar contrações nas vesículas conhecidas com endocitose(para sequestrar liquido), após a membrana pré-sináptica temos a fenda sináptica, e logo após temos a membrana pós-sináptica, que possuem os receptores sensitivos, que são os receptores que vão receber os neurotransmissores, vão se ativar, e vão abrir canais, ou vão ATIVAR SEGUNDO MENSAGEIRO(proteína G). 
O neurotransmissor (ex. acetilcolina) se conecta no receptor, abre canais de sódio, sódio entra dentro do neurônio pós-sináptico, e a carga positiva despolariza o neurônio, gerando um potencial de ação dentro do neurônio. O que faz a vesícula se fundir na membrana pré-sináptica são canais de cálcio dependente de voltagem que se localizam na membrana pré-sináptica. Esses canais de cálcio quando são ativados pela sua voltagem, eles vão permitir a entrada de cálcio da fenda para dentro do neurônio, após a entrada o cálcio acaba puxando as vesículas sinápticas, e essas vesículas se fundem na membrana pela atração do cálcio, e o conteúdo delas que são jogados para fenda sináptica. (os neurotransmissores).
O receptor na membrana pós-sináptica, possui dois componentes importantes: 
1- Componente de ligação 
é o que se liga no neurotransmissor.
2- Componente ionóforo
ele pode ser de dois tipos: 
· Canal iónico 
- canal catiônico (+)
- canal aniônico(-)
· Ou um:
· Ativador de segundo mensageiro (promove aumento ou diminuição das funções celulares especificas)
 Sistema segundo mensageiro: 
Chegou um neurotransmissor, se conectou no componente de ligação do receptor, gerando uma comando (energia), viajando pelo componente ionóforo, que é o ativador do segundo mensageiro, ele ativa a proteína G, e a subunidade alfa que é a maior se solta, e as subunidades B e gama ficam presas na proteína, a subunidade alfa, vai realizar funções, como :1ª abrir um canal, ex. canal de potássio, o que acontece, perda de carga positiva, sabemos que o potássio esta no LIC e vai para o LEC, então estamos INIBINDO o neurônio, pela perda de carga positiva. 2ª função, ativar enzimas na membrana plasmática, ela pega ATP e forma AMPc, esse AMPc é bom pois depois ele forma moléculas de ATP através do próprio AMPc. A 3ª função é a ativação de enzimas na região intracelular, enzimas que fazem glicólise, glicogenólise, e a 4ª é ativação a transcrição gênica, que é o momento que a célula produz proteína, a proteína tem uma função incrível no nosso organismo tudo é proteína. 
Sinapse pode ser tanto excitada quanto inibida:
Excitação: 
1ª abertura de canais de sódio, permitindo o fluxo de grande número de cargas elétricas positivas para a célula pós-sináptica, mais Na+ dentro faz com que o interior da membrana fica positivo.
2ª condução reduzida pelos canais de cloreto ou potássio ou de ambos, fazer com que menos potássio saia, pois quando ele sai perde carga elétrica positiva, não fazendo isso acontecer, a carga elétrica do K+ fica no LIC, excitando o neurônio. Já o Cl-, como é negativo, para evitar a entrada dele, fecha o canal de cloreto.
3ª diversas alterações no metabolismo do neurônio pós-sináptico, para excitar a atividade celular ou em alguns casos, aumentar o número de receptores de membrana excitatórios, ou diminuir o número de receptores inibitórios da membrana, produzindo mais canais de sódio ou destruindo os canais de potássio e cloreto da membrana para que a não perca carga da membrana. 
Inibição: 
1ª abertura de canais para íons de cloreto na membrana pós-sináptica, diminuir a condutância de entrada de sódio, a carga positiva ficara no LEC, o interior se manterá em repouso com carga negativa. 
2º aumentando na condutância dos íons de potássio para o exterior dos neurônios, perdendo carga positiva, inibindo a membrana. 
3ª ativação de enzimas receptoras que inibem as funções metabólicas celulares, promovendo o aumento do número de receptores sinápticos inibitórios, ou diminuindo o número de receptores excitatórios. Fazendo com que aumente os canais de cloreto e potássio, destruindo os canais de sódio. 
*Quem decide de um transmissor é inibitório ou excitatório sempre será o receptor da membrana. 
Substâncias químicas que atuam como transmissores sinápticos, se dividem em dois grupos:
Neurotransmissores de molécula pequenas e ação rápida, são os que induzem uma resposta mais aguda do sistema nervoso, como a transmissão do sinal sensorial para o encéfalo, e os sinais motores do encéfalo para os músculos. São divididos em IV classes: 
· Classe I: acetilcolina 
· Classe II: As Aminas (norepinefrina, epinefrina, dopamina, serotonina, histamina).
· Classe III: Aminoácidos: Ácido gama-aminobutírico, glicina, glutamato, aspartato)
· Classe IV: Óxido nítrico (NO)
Acetilcolina: em muitos casos ela tem efeito excitatório, mas sabe-se que tem efeito inibitórios em algumas terminações nervosas parassimpáticas periféricas, tal como a inibição do coração pelo nervo vago. No coração a acetilcolina se liga nos receptores colinérgicos, inibi a frequência cardíaca, inibi força de contração. 
Norepinefrina: auxilia no controle da atividade geral e na disposição da mente, aumento da vigília, em muitas dessas áreas a norepinefrina se liga a receptores excitatórios e em poucas áreas se liga em receptores inibitórios. (funções: atenção, alerta, aprendizado, memoria, ansiedade, dor e humor) 
Dopamina: secretada por neurônios que se originam na substância negra, esses neurônios se projetam principalmente para a região estriada dos gânglios da base, o efeito da dopamina é inibitório. (centros de “recompensa”) 
Glicina: secretada principalmente nas sinapses da medula espinhal, atua como neurotransmissor inibitório. 
GABA: é secretado por terminais nervosos situados na medula espinhal, no cerebelo, e nos gânglios da base e em diversas áreas do córtex, possui efeito inibitório. 
Glutamato: é secretado por terminais pré-sinápticos em muitas vias sensórias AFERENTES, assim como em diversas áreas do córtex cerebral, possui efeito sempre excitatório. (via da dor, excita neurônios da dor) 
Serotonina: age como inibidor das vias da dor da medula espinha, e suas ações inibitórias são nas regiões superiores do sistema nervoso auxilie no controle do humor, e pode provocar até o sono, liberada em grandes quantidades nas relações sexuais, e muito mais quando tem orgasmo. 
Oxido Nítrico: é secretado por terminais nervosos em arear encefálicas responsáveis pelo comportamento a longo prazo e pela memória, possui função no comportamento a longo prazo, alternado via nervosa.

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