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crimes contra a dignidade sexual

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A exploração sexual é dividida em 4 modalidades: 
Prostituição: É atividade no qual os atos sexuais são 
negociados em troca de qualquer pagamento, não 
apenas monetário. 
Turismo sexual: É o comércio sexual, bem articulado, 
em cidades turísticas, envolvendo turistas nacionais e 
estrangeiros e principalmente mulheres jovens, de 
setores excluídos de países de terceiro mundo. 
Pornografia: É a produção, exibição, distribuição, 
venda, compra, posse e utilização de material 
pornográfico. 
Tráfico: Para fins sexuais é um movimento 
clandestino e ilícito de pessoas através de fronteiras 
nacionais, com o objetivo de forçar mulheres e 
adolescentes a entrarem em situação sexualmente 
supressoras, exploradoras, para lucro dos aliciadores, 
traficantes. 
 
violação sexual mediante 
fraude 
 
Art. 215. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato 
libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro 
meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de 
vontade da vítima: 
• Tutela-se a dignidade sexual da vítima, lesada 
mediante fraude do agente. 
• Estelionato sexual. 
 
Sujeito do crime 
Pode ser praticado por qualquer pessoa. 
 
Conduta 
Quando o agente emprega o uso de qualquer espécie 
de violência, na prática do ato de libidinagem com a 
vítima, usando-se de fraude ou outro meio que 
impeça ou dificulte a livre manifestação da vontade 
da vítima. 
Voluntariedade 
É o dolo, no qual, o agente tem consciência de que 
está praticando o ato de libidinagem com o emprego 
de meio fraudulento, que está a impedir a vítima de 
manifestar a sua vontade. 
 
Consumação 
Consuma-se com a prática do ato de libidinagem. 
 
Tentativa 
Por se tratar de um delito plurissubsistente, é 
admitido a tentativa. 
 
Importunação sexual 
 
Art. 215-A. Praticar contra alguém e sem a sua 
anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a 
própria lascívia ou a de terceiro: 
 
Sujeito do crime 
Por se tratar de crime comum, pode ser realizado por 
qualquer pessoa. 
Se praticado na presença de um menor de 14 anos, ou 
tenha o induzido a presenciar o ato, a fim de satisfazer 
lascívia própria ou de outrem, irá caracterizar-se o 
crime do artigo 218-A do código penal. (satisfação de 
lascívia mediante presença de criança adolescente). 
 
Conduta 
Consiste em praticar ato libidinoso, isto é, ação 
atentatória ao pudor, com propósito lascivo o 
luxurioso. 
• É indispensável que o ato libidinoso seja 
praticado contra alguém. 
É punido também quem na conduta, aproveitando-
se de espaço apertados, como ônibus e trens, e 
Crimes contra a dignidade sexual Crimes contra a dignidade sexual 
esfrega seu corpo no de outra pessoa, sem o 
consentimento. 
Voluntariedade 
É o dolo, tipificando o crime somente se o agente 
atuar com o objetivo de satisfazer a própria lascívia 
ou de terceiros. 
 
Consumação 
Consuma-se com a prática do ato libidinoso. 
 
Tentativa 
Teoricamente possível, porém, na prática parece ser 
improvável. 
 
 
Assédio sexual 
 
Art. 216-A. Constranger alguém com o intuito de obter 
vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se 
o agente da sua condição de superior hierárquico ou 
ascendência inerentes ao exercício de emprego, 
cargo ou função. 
 
Tutela-se, a liberdade sexual do indivíduo, no qual, 
atinge além do bem jurídico mencionado, também 
atinge a liberdade de exercício do trabalho e o direito 
de não ser discriminado. 
 A pena será majorada se cometido com a vítima 
menor de 18 anos. 
 
 
Sujeitos do crime 
Trata-se de crime próprio, no qual só pode ser 
praticado por superior hierárquico ou ascendente 
em relação de emprego cargo ou função. 
O sujeito passivo também é próprio, no qual é 
necessário que tenha a condição especial de ser 
subalterno ao autor. 
 
 
Conduta 
Constranger alguém com o intuito de obter 
vantagem sexual, prevalecendo-se o agente da sua 
condição de superior hierárquico ou ascendência 
inerentes ao exercício de emprego cargo ou função. 
 
Voluntariedade 
É o dolo, no qual consiste na vontade do agente de 
constranger a vítima a fim de obter uma vantagem ou 
favorecimento sexual. 
 
Consumação 
Em relação à consumação, existe 2 tipos de corrente, 
no qual, na primeira, a consumação se dá com o 
acontecimento do constrangimento 
independentemente da obtenção da vantagem 
sexual visada, e na segunda, o crime se consuma com 
a prática reiterada de atos constrangedores 
 
 
Registro não autorizado 
da intimidade sexual 
 
Art. 216-B. Produzir, fotografar, filmar ou registrar, por 
qualquer meio, conteúdo com cena de nudez ou ato 
sexual ou libidinoso de caráter íntimo e privado sem 
autorização dos participantes 
 
Sujeitos do crime 
O crime é considerado bicomum, não exigindo assim 
uma qualidade especial do sujeito ativo. 
Caso a vítima seja mulher e o crime ocorra no 
ambiente doméstico e familiar, aplica-se a lei Maria 
da Penha. 
 
Conduta 
As principais condutas do delito são: produzir, 
fotografar, filmar e registrar, cenas de nudez ou ato 
sexual ou libidinoso de caráter íntimo e privado. 
• Se o ato de carácter sexual ocorre em local 
acessível ao público, o bem jurídico tutelado é 
exposto pelo próprio titular, sendo assim, não 
pode ser considerado violado pelo terceiro que 
captura a imagem. 
 
A conduta equiparada do parágrafo único, não 
envolve propriamente a violação da intimidade, pois 
não consiste na captura de imagens reais de alguém 
nu ou praticando um ato sexual, trata se de 
montagem e fotografia, vídeo, áudio ou qualquer 
outro registro com o fim de incluir pessoa em cena 
de nudez ou ato sexual. 
• Tanto o concurso de crimes quanto a 
consumação são possíveis, dependendo das 
circunstâncias em que são cometidas as 
condutas. 
 
Voluntariedade 
É o dolo de praticar uma das condutas sem 
autorização dos participantes, não sendo necessário 
uma finalidade especial para a conduta. 
 
Consumação 
O delito se consuma com a prática de uma das ações 
típicas. 
 
Tentativa 
É admitida. 
Exemplo: a vítima pode perceber que está sendo 
filmada evitando assim o constrangimento. 
 
 
Mediação de menor 
vulnerável para 
satisfazer a lascívia de 
outrem 
 
Art. 218. Induzir alguém menor de 14 (catorze) anos a 
satisfazer a lascívia de outrem 
 
Sujeitos do crime 
Qualquer pessoa, podendo ser isolada ou associada à 
outra. 
 
Conduta 
Quando o sujeito ativo induzir menor de 14 anos a 
satisfazer a lascíviade outrem. 
A conduta é feita de um “triângulo” composto pelo 
sujeito ativo (mediador ou Lenão), a vítima e o 
destinatário da atividade criminosa do sujeito ativo. 
O “consumidor” não pode ser considerado coautor 
do crime, ainda que tenha instigado o mediador, pois 
a norma exige o fim de satisfazer a lascívia de outrem 
e não à própria. 
A lei não distingue o sexo da vítima, podendo ser a 
vítima do sexo feminina quanto masculino. 
 
Voluntariedade 
É o dolo, consistente na vontade de induzir a vítima a 
satisfazer a lascívia de outrem. 
 
Consumação 
Com a prática do ato, que importa na satisfação da 
lascívia de outrem, independentemente de este 
considerar-se satisfeito. 
 
Tentativa 
É admissível 
 
Satisfação de lascívia 
mediante presença de 
criança ou adolescente 
Art. 218-A. Praticar, na presença de alguém menor de 
14 (catorze) anos, ou induzi-lo a presenciar, conjunção 
carnal ou outro ato libidinoso, a fim de satisfazer 
lascívia própria ou de outrem 
 
Sujeitos do crime 
Pode ser praticado por qualquer pessoa. 
A vítima, porém, deve ser menor de 14 anos, não 
importando o sexo. 
 
Conduta 
Dividido em 2 modalidades 
A) Praticar na presença da vítima conjunção carnal 
ou outro ato libidinoso (o agente não interfere na 
vontade do menor, mas aproveita-se da 
espontânea presença para realizar o ato) 
 
B) Induzir a vítima presenciar a conjunção carnal ou 
outro ato libidinoso (o agente faz nascer na 
criança ou no adolescente a ideia de presenciar o 
ato) 
 
Voluntariedade 
É a conduta dolosa, com finalidade de satisfazer 
lascívia própria ou de outrem. Sendo a idade da vítima 
de conhecimento do agente. 
 
Consumação 
É de acordo com a modalidade delituosa, sendo a 
primeira modalidade, consumada na prática do ato 
feito na presença de pessoa menor de 14 anos. Já na 
segunda modalidade, o crime se consuma ao induzir 
o menor de 14 anos, a presenciar o delito, 
independentemente da concretização do ato. 
 
Tentativa 
Por ser um crime plurissubsistente, é admitida 
Favorecimento da 
prostituição ou outra 
forma de exploração sexual 
de crianças ou adolescente 
ou de vulnerável 
 
Art. 218-B. Submeter, induzir ou atrair à prostituição 
ou outra forma de exploração sexual alguém menor 
de 18 (dezoito) anos ou que, por enfermidade ou 
deficiência mental, não tem o necessário 
discernimento para a prática do ato, facilitá-la, impedir 
ou dificultar que a abandone 
 
E quando a gente visa, atrai, propicia ou retém a 
vítima, visando desta o exercício da prostituição, 
consciente em satisfazer a lascívia do premier 
passant, de maneira geral, uma pessoa 
indeterminada. 
 É um crime hediondo. 
 
Sujeito do crime 
Por ser um crime comum, pode ser praticado por 
qualquer pessoa. 
Sujeito passivo será um menor de 18 anos ou quem, 
por enfermidade ou deficiência mental, não tem o 
necessário discernimento para a prática do ato. 
 
A prostituta poderá ser vítima do delito? 
Caso seja impedida de deixar a prostituição, ela 
poderá ser sim vítima do delito, visto que, ela estará 
contra a sua vontade. 
 
Conduta 
será dividida em 6 fatores 
• Submeter 
• Induzir 
• Atrair 
• Facilitar 
• Impedir 
• Dificultar 
Voluntariedade 
É o dolo, já que o agente possui a vontade consciente 
de induzir ou atrair alguém à prostituição, facilitá-la ou 
impedir que alguém a abandone a situação. 
 
Consumação 
Em relação a submeter ou induzir a vítima, o delito 
será consumado no momento em que a vítima passa 
a se dedicar à prostituição, colocando-se, à 
disposição dos clientes, ainda que não tenha 
praticado nenhum ato com eles. 
Já na modalidade de impedir ou dificultar o 
abandono da prostituição, o delito será consumado no 
momento em que a vítima expressa sua vontade de 
querer deixar a atividade e o agente nega essa 
vontade da vítima, fazendo ela estar ali contra a 
própria vontade. 
 
Tentativa 
É possível em todas as modalidades. 
 
 
Divulgação de cena de 
estupro ou de cena de 
estupro de vulnerável, de 
cena de sexo ou de 
pornografia. 
 
Art. 218-C. Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, 
vender ou expor à venda, distribuir, publicar ou 
divulgar, por qualquer meio - inclusive por meio de 
comunicação de massa ou sistema de informática ou 
telemática -, fotografia, vídeo ou outro registro 
audiovisual que contenha cena de estupro ou de 
estupro de vulnerável ou que faça apologia ou induza 
a sua prática, ou, sem o consentimento da vítima, 
cena de sexo, nudez ou pornografia 
 
Sujeitos do crime 
O delito pode ser praticado por qualquer pessoa 
• Caso a vítima seja menor de 18 anos, será 
aplicado o artigo 241 ou 241.a do ECA. 
 
Conduta 
O delito é dividido em 9 ações 
• Oferecer 
• Trocar 
• Disponibilizar 
• Transmitir 
• Vender 
• Expor a venda 
• Distribuir 
• Publicar/divulgar 
 
 Se cometido mais de uma ação, será configurado 
apenas um crime, podendo o restante das ações 
ser utilizada para análise do juiz, para aplicação da 
pena-base. 
 
 Esse artigo não punirá as condutas de aquisição 
posse e armazenamento. 
 
 As condutas poderão ser realizadas por 
quaisquer meios, como como o e-mail, Skype, 
WhatsApp... 
 
Objeto material 
Será fotografias, vídeo ou outros registros que 
contenham: 
• Cenas de estupro de vulnerável (São pessoas 
com 18 ou mais que não tenha o discernimento 
para a prática do ato). 
 
• Que façam apologia ou reduzam a prática do ato 
(Não sendo necessário que as imagens ou vídeos 
vincule a cenas sexuais). 
 
• Que seja, cenas de sexo, nudez ou pornografia 
sem o consentimento da vítima (Não se tratando 
de cenas de violência sexual). 
 
 
Excludente de ilicitude 
O parágrafo segundo, estabelece a excludente de 
ilicitude para as situações em que o fato é exposto 
em publicação de natureza jornalística, científica, 
cultural ou acadêmica, desde que sejam adotadas as 
medidas necessárias para impossibilitar a 
identificação da vítima. 
Trata-se de excludente de ilicitude, os atos 
praticados com prévia autorização da vítima, desde 
que essa seja maior de 18 anos. 
A autorização pode ser presumida nas situações em 
que as pessoas se exibem nuas publicamente. 
 
Voluntariedade 
É o dolo, não se exigindo uma conduta ou finalidade 
específica para o delito. 
 
Consumação 
No momento em que o agente pratica uma das 
ações. 
 
Tentativa 
É possível, exceto em casos sobre a conduta de 
oferecer. 
 
Majorante 
• Caso a vítima anteriormente tivesse relação íntima 
de afeto com o autor, a pena será aumentada em 
até 2/3. 
 
• Quando o agente possui finalidade de vingança, 
humilhação em relação à vítima, não sendo 
necessário, a prévia relação íntima ou de afeto 
com a vítima. 
 
 
Mediação para servir a 
lascívia de outrem 
Art. 227 - Induzir alguéma satisfazer a lascívia de 
outrem 
 
 Tutela-se a moral sexual, assim como, a liberdade 
sexual da vítima. 
 
 É induzir alguém a satisfazer a lascívia de outrem, 
no qual a ação deve recair sobre uma pessoa 
determinada. 
 
 Se o ato tiver sido praticado com o intuito de 
lucro, além da pena privativa de liberdade, o 
agente deverá pagar uma determinada quantia 
em multa. 
 
 Ação penal será pública incondicionada 
 
 
Sujeitos do crime 
Se trata de um crime comum, podendo assim 
qualquer pessoa efetuar. 
 Existem 3 principais sujeitos 
• Sujeito ativo (lenão) 
• Vítima 
• Destinatário (não pode ser coautor) 
 
Conduta 
Quando o sujeito ativo, induz alguém a satisfazer a 
lascívia de outrem. 
O ato deve ser direcionado a uma determinada 
pessoa, não podendo assim se tratar de um número 
indeterminado de pessoas, pois senão, tratara-se do 
crime de favorecimento da prostituição (art. 228 CP) 
 
Voluntariedade 
 É o dolo, no qual boa parte da doutrina acredita-se 
que é necessário uma finalidade especial, visto que, o 
agente consciente, busca a satisfação da lascívia de 
outrem. 
 Consumação 
 A prática do ato voltado a satisfazer a lascívia de 
alguém, independentemente de a pessoa a quem se 
dirige o ato considera-se satisfeita. 
 
 Tentativa 
 É admissível 
 
Favorecimento da 
prostituição ou outra 
forma de exploração sexual 
 
Art. 228. Induzir ou atrair alguém à prostituição ou 
outra forma de exploração sexual, facilitá-la, impedir 
ou dificultar que alguém a abandone 
 Esse artigo é relacionado à exploração de 
prostituição de adultos e não a de adolescente 
(se encontra no artigo 244-A ECA). 
 
Sujeitos do crime 
 Por se tratar de crime comum, pode ser praticado por 
qualquer pessoa. 
Um sujeito passivo poderá ser qualquer pessoa que 
não menor de 18 anos, podendo ser ela homem ou 
mulher, capaz mentalmente. 
 
Conduta 
 Possui 5 tipos de ações 
• Induzir 
• Atrair 
• Facilitar 
• Impedir 
• Dificultar 
 
 Voluntariedade 
É o dolo, sendo desnecessário o fim de lucro, mas 
caso ocorra, será aplicado ao agente uma pena de 
multa. 
Consumação 
 Nas ações de induzi o atrair e facilitar consumo, se 
consuma o delito no momento em que a vítima passa 
a se dedicar à prostituição ou outra forma de 
exploração sexual. E nas ações de impedir ou 
dificultar o delito, se consuma quando a vítima 
expressa a vontade de abandonar a atividade e o 
agente não permite que abandone atividade. 
 
Estabelecimento para a 
exploração sexual 
 
Art. 229. Manter, por conta própria ou de terceiro, 
estabelecimento em que ocorra exploração sexual, 
haja, ou não, intuito de lucro ou mediação direta do 
proprietário ou gerente 
 Neste artigo não se fala em relação ao ato de 
libidinagem, mas sim, a exploração. 
 
 Crime de ação penal pública incondicionada. 
 
Sujeitos do crime 
 Se trata não apenas do proprietário, locador, gerente 
do estabelecimento, podendo se enquadrar a 
qualquer pessoa envolvida no delito. 
Se o sujeito passivo for, menor de 18 anos e maior de 
14 o crime será do artigo 218-B, parágrafo 2°, inciso 2° 
do código penal. Sendo a pessoa menor de 14 anos, o 
responsável pelo estabelecimento em que ocorra 
exploração sexual responderá como partícipe do 
crime de estupro de vulnerável. 
 
 Conduta 
 Consiste em manter, por conta própria ou de 
terceiros, estabelecimento em que ocorra 
exploração sexual. 
• Pode ser qualquer tipo de estabelecimento 
mesmo aqueles que possui um licenciamento. 
 
• É indiferente que o proprietário do local 
compareça na hora da descoberta. 
 Voluntariedade 
 É o dolo, visto que, o a gente possui conhecimento 
de que está a praticar um delito. 
 
 
 Consumação 
Consuma-se o delito com a manutenção do 
estabelecimento. 
 
Rufianismo 
 
Art. 230 - Tirar proveito da prostituição alheia, 
participando diretamente de seus lucros ou fazendo-
se sustentar, no todo ou em parte, por quem a exerça 
 Ação penal pública incondicionada 
 
Sujeitos do crime 
Qualquer pessoa pode ser sujeito ativo deste crime, 
desde que esteja vivendo às expensas de prostitutas. 
O sujeito passivo será a pessoa que se dedica à 
prostituição, tendo a sua atividade explorada pelo 
rufião (ou rufiã). 
 
 Conduta 
 A conduta pode ser dividida em 2 ações, na qual em 
uma ação, o agente tira proveito da prostituição, e 
em outra, o agente se sustentar no todo ou em parte 
por meio da atividade exercida pela vítima. 
Na primeira ação, o rufião obtém vantagem 
proveniente diretamente dos lucros auferidos pela 
prostituta embora deles não necessite para o seu 
sustento (formando assim, tipo uma sociedade 
empresarial) 
Na segunda modalidade o agente participa 
indiretamente do proveito da prostituição, vivendo às 
custas da prostituta. 
 
Aumento de pena 
Caso haja emprego de violência, grave ameaça, 
fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre 
manifestação da vontade da vítima, a pena será 
aumentada. 
 
Voluntariedade 
É o dolo, pois o agente possui a consciência e a 
vontade de tirar proveito da prostituição alheia, não 
exigindo-se uma finalidade especial por parte do 
agente. 
Consumação 
 É consumado o delito com a prática dos atos 
reiterados de obtenção de proveito ou de sustento 
por parte do refugião, em relação à vítima. 
 
 Tentativa 
Tendo em vista, que é necessário uma habitualidade 
dos atos, a tentativa não é admitida. 
 
 
 
Promoção de imigração 
ilegal 
 
Art. 232-A. Promover, por qualquer meio, com o fim 
de obter vantagem econômica, a entrada ilegal de 
estrangeiro em território nacional ou de brasileiro em 
país estrangeiro 
 
Sujeitos do crime 
Por se tratar de um crime comum, qualquer pessoa 
pode cometê-lo. 
O sujeito passivo será o estado, no qual, deixa de 
exercer o direito de controle sobre o trânsito de 
estrangeiros no país. 
 
Conduta 
Consiste em promover, por qualquer meio, com o fim 
de obter vantagem econômica, a entrada ilegal de 
estrangeiros em território nacional ou de brasileiros 
em territórios estrangeiros. 
Este artigo pune, quem agência, quem transporta, 
recebe ou quem de qualquer forma pratica algum 
ato com o propósito de tornar possível a entrada dos 
estrangeiros sem observância das disposições legais. 
 
 
São brasileiros natos: 
• Os nascidos na República federativa do Brasil, 
ainda que de país estrangeiros, desde que estes 
não estejam a serviço de seu país. 
 
• Os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou 
mãe Brasileira, desde que qualquer deles esteja a 
serviço da República federativa do Brasil. 
 
• Os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou 
mãe Brasileira, desde que sejam registrados em 
repartição brasileira competente ou venham a 
residir na República federativa do Brasil e optem, 
em qualquer tempo, depois de atingida a 
maioridade, pela nacionalidade Brasileira. 
 
 Entende-se como território nacional a soma do 
espaço físico com o espaço jurídico. 
 
Território físico: é o espaço terrestre, marítimo ou 
aéreo sujeito a soberania do Estado. 
 
 
Voluntariedade 
 É o dolo, consistente na vontade de praticar o delito. 
Para a punição é necessário que o agente tenha como 
finalidade, obter uma vantagem econômica 
 
 
Consumação 
Na modalidade tipificada no caput, consuma-se o 
crime com a entrada ilegal do estrangeiro no 
território nacional ou com a entrada ilegal, do 
brasileiro em outro território. 
Já na forma equiparada, a consumação se dá com a 
saída do estrangeiro do território brasileiro. 
 
Tentativa 
 É possível nas situações em que o agente adotaas 
medidas necessárias para o ingresso ou a saída ilegal, 
mas não alcança o seu objetivo final. 
 
Majorante de pena 
A pena será aumentada, em casos no qual a vítima é 
submetida, a condições desumanas ou degradante, 
ou que tenha sido empregada contra ela algum tipo 
de violência. 
 
 
Ato obsceno 
Art. 233 - Praticar ato obsceno em lugar público, ou 
aberto ou exposto ao público 
 Tutela-se o pudor público, e a moralidade 
coletiva. 
 
 Ação penal pública incondicionada 
 
 Sujeitos do crime 
 Qualquer pessoa pode praticar o crime, visto que, 
não se exige nenhuma qualidade especial do agente. 
 Sujeito passivo de início é a coletividade, podendo 
afetar também aqueles que eventualmente 
presencie o delito. 
 
 
Conduta 
 É feita ao praticar o ato obsceno em lugar público, 
ou aberto ou exposto ao público. 
• Significado de ato obsceno é relativo, de acordo 
com os valores culturais inerentes a coletividade. 
 
Voluntariedade 
Consiste no dolo do agente de praticar o ato obsceno. 
 
Consumação 
Consuma-se com a prática do ato obsceno, 
independentemente de ter sido presenciado por 
alguém. E caso tenha sido presenciado, não se exige 
que aquele que o presenciou tenha se ofendido. 
 
Tentativa 
 Para boa parte da doutrina é possível, já que a 
execução do crime é fracionável. 
 
Escrito ou objeto obsceno 
 
Art. 234 - Fazer, importar, exportar, adquirir ou ter sob 
sua guarda, para fim de comércio, de distribuição ou 
de exposição pública, escrito, desenho, pintura, 
estampa ou qualquer objeto obsceno 
 
A tutela recai sobre o pudor público, no qual é 
atingido pela divulgação do material com o conteúdo 
obsceno ofensivo à moral. 
Em razão da evolução dos costumes, a sociedade 
tem tolerado cada vez mais a produção, a circulação 
e a exibição dos materiais obscenos, por isso, o crime 
vem sendo menos reprimido atualmente. 
 
 Ação penal pública incondicionada 
 
 Sujeitos do crime 
 Qualquer pessoa pode praticar o crime. 
O sujeito passivo será a coletividade, e uma possível 
vítima que venha ter contato direto com o escrito ou 
objeto obsceno. 
 
 Conduta 
 O delito consiste em fazer, importar, exportar, adquirir 
ou ter sob sua guarda, para fim de comércio, de 
distribuição ou de exposição pública, escrito, 
desenho, pintura, estampa ou qualquer objeto 
obsceno. 
 
Voluntariedade 
 É o dolo, no qual é indispensável, para a 
caracterização do crime, a presença de 2 elementos 
subjetivos especiais do injusto (a finalidade de 
comércio, de distribuição ou de exposição pública, e, 
também, o propósito de ofender a moralidade 
pública). 
 
Consumação 
Costuma-se o delito com a prática de uma das 
ações, independentemente da efetiva ofensa ao 
pudor público. 
 
 Tentativa 
É possível, tendo em vista se tratar de um crime 
fracionável.

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