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A exploração sexual é dividida em 4 modalidades: Prostituição: É atividade no qual os atos sexuais são negociados em troca de qualquer pagamento, não apenas monetário. Turismo sexual: É o comércio sexual, bem articulado, em cidades turísticas, envolvendo turistas nacionais e estrangeiros e principalmente mulheres jovens, de setores excluídos de países de terceiro mundo. Pornografia: É a produção, exibição, distribuição, venda, compra, posse e utilização de material pornográfico. Tráfico: Para fins sexuais é um movimento clandestino e ilícito de pessoas através de fronteiras nacionais, com o objetivo de forçar mulheres e adolescentes a entrarem em situação sexualmente supressoras, exploradoras, para lucro dos aliciadores, traficantes. violação sexual mediante fraude Art. 215. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima: • Tutela-se a dignidade sexual da vítima, lesada mediante fraude do agente. • Estelionato sexual. Sujeito do crime Pode ser praticado por qualquer pessoa. Conduta Quando o agente emprega o uso de qualquer espécie de violência, na prática do ato de libidinagem com a vítima, usando-se de fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação da vontade da vítima. Voluntariedade É o dolo, no qual, o agente tem consciência de que está praticando o ato de libidinagem com o emprego de meio fraudulento, que está a impedir a vítima de manifestar a sua vontade. Consumação Consuma-se com a prática do ato de libidinagem. Tentativa Por se tratar de um delito plurissubsistente, é admitido a tentativa. Importunação sexual Art. 215-A. Praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro: Sujeito do crime Por se tratar de crime comum, pode ser realizado por qualquer pessoa. Se praticado na presença de um menor de 14 anos, ou tenha o induzido a presenciar o ato, a fim de satisfazer lascívia própria ou de outrem, irá caracterizar-se o crime do artigo 218-A do código penal. (satisfação de lascívia mediante presença de criança adolescente). Conduta Consiste em praticar ato libidinoso, isto é, ação atentatória ao pudor, com propósito lascivo o luxurioso. • É indispensável que o ato libidinoso seja praticado contra alguém. É punido também quem na conduta, aproveitando- se de espaço apertados, como ônibus e trens, e Crimes contra a dignidade sexual Crimes contra a dignidade sexual esfrega seu corpo no de outra pessoa, sem o consentimento. Voluntariedade É o dolo, tipificando o crime somente se o agente atuar com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou de terceiros. Consumação Consuma-se com a prática do ato libidinoso. Tentativa Teoricamente possível, porém, na prática parece ser improvável. Assédio sexual Art. 216-A. Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função. Tutela-se, a liberdade sexual do indivíduo, no qual, atinge além do bem jurídico mencionado, também atinge a liberdade de exercício do trabalho e o direito de não ser discriminado. A pena será majorada se cometido com a vítima menor de 18 anos. Sujeitos do crime Trata-se de crime próprio, no qual só pode ser praticado por superior hierárquico ou ascendente em relação de emprego cargo ou função. O sujeito passivo também é próprio, no qual é necessário que tenha a condição especial de ser subalterno ao autor. Conduta Constranger alguém com o intuito de obter vantagem sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego cargo ou função. Voluntariedade É o dolo, no qual consiste na vontade do agente de constranger a vítima a fim de obter uma vantagem ou favorecimento sexual. Consumação Em relação à consumação, existe 2 tipos de corrente, no qual, na primeira, a consumação se dá com o acontecimento do constrangimento independentemente da obtenção da vantagem sexual visada, e na segunda, o crime se consuma com a prática reiterada de atos constrangedores Registro não autorizado da intimidade sexual Art. 216-B. Produzir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, conteúdo com cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo e privado sem autorização dos participantes Sujeitos do crime O crime é considerado bicomum, não exigindo assim uma qualidade especial do sujeito ativo. Caso a vítima seja mulher e o crime ocorra no ambiente doméstico e familiar, aplica-se a lei Maria da Penha. Conduta As principais condutas do delito são: produzir, fotografar, filmar e registrar, cenas de nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo e privado. • Se o ato de carácter sexual ocorre em local acessível ao público, o bem jurídico tutelado é exposto pelo próprio titular, sendo assim, não pode ser considerado violado pelo terceiro que captura a imagem. A conduta equiparada do parágrafo único, não envolve propriamente a violação da intimidade, pois não consiste na captura de imagens reais de alguém nu ou praticando um ato sexual, trata se de montagem e fotografia, vídeo, áudio ou qualquer outro registro com o fim de incluir pessoa em cena de nudez ou ato sexual. • Tanto o concurso de crimes quanto a consumação são possíveis, dependendo das circunstâncias em que são cometidas as condutas. Voluntariedade É o dolo de praticar uma das condutas sem autorização dos participantes, não sendo necessário uma finalidade especial para a conduta. Consumação O delito se consuma com a prática de uma das ações típicas. Tentativa É admitida. Exemplo: a vítima pode perceber que está sendo filmada evitando assim o constrangimento. Mediação de menor vulnerável para satisfazer a lascívia de outrem Art. 218. Induzir alguém menor de 14 (catorze) anos a satisfazer a lascívia de outrem Sujeitos do crime Qualquer pessoa, podendo ser isolada ou associada à outra. Conduta Quando o sujeito ativo induzir menor de 14 anos a satisfazer a lascíviade outrem. A conduta é feita de um “triângulo” composto pelo sujeito ativo (mediador ou Lenão), a vítima e o destinatário da atividade criminosa do sujeito ativo. O “consumidor” não pode ser considerado coautor do crime, ainda que tenha instigado o mediador, pois a norma exige o fim de satisfazer a lascívia de outrem e não à própria. A lei não distingue o sexo da vítima, podendo ser a vítima do sexo feminina quanto masculino. Voluntariedade É o dolo, consistente na vontade de induzir a vítima a satisfazer a lascívia de outrem. Consumação Com a prática do ato, que importa na satisfação da lascívia de outrem, independentemente de este considerar-se satisfeito. Tentativa É admissível Satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente Art. 218-A. Praticar, na presença de alguém menor de 14 (catorze) anos, ou induzi-lo a presenciar, conjunção carnal ou outro ato libidinoso, a fim de satisfazer lascívia própria ou de outrem Sujeitos do crime Pode ser praticado por qualquer pessoa. A vítima, porém, deve ser menor de 14 anos, não importando o sexo. Conduta Dividido em 2 modalidades A) Praticar na presença da vítima conjunção carnal ou outro ato libidinoso (o agente não interfere na vontade do menor, mas aproveita-se da espontânea presença para realizar o ato) B) Induzir a vítima presenciar a conjunção carnal ou outro ato libidinoso (o agente faz nascer na criança ou no adolescente a ideia de presenciar o ato) Voluntariedade É a conduta dolosa, com finalidade de satisfazer lascívia própria ou de outrem. Sendo a idade da vítima de conhecimento do agente. Consumação É de acordo com a modalidade delituosa, sendo a primeira modalidade, consumada na prática do ato feito na presença de pessoa menor de 14 anos. Já na segunda modalidade, o crime se consuma ao induzir o menor de 14 anos, a presenciar o delito, independentemente da concretização do ato. Tentativa Por ser um crime plurissubsistente, é admitida Favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de crianças ou adolescente ou de vulnerável Art. 218-B. Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 (dezoito) anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, facilitá-la, impedir ou dificultar que a abandone E quando a gente visa, atrai, propicia ou retém a vítima, visando desta o exercício da prostituição, consciente em satisfazer a lascívia do premier passant, de maneira geral, uma pessoa indeterminada. É um crime hediondo. Sujeito do crime Por ser um crime comum, pode ser praticado por qualquer pessoa. Sujeito passivo será um menor de 18 anos ou quem, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato. A prostituta poderá ser vítima do delito? Caso seja impedida de deixar a prostituição, ela poderá ser sim vítima do delito, visto que, ela estará contra a sua vontade. Conduta será dividida em 6 fatores • Submeter • Induzir • Atrair • Facilitar • Impedir • Dificultar Voluntariedade É o dolo, já que o agente possui a vontade consciente de induzir ou atrair alguém à prostituição, facilitá-la ou impedir que alguém a abandone a situação. Consumação Em relação a submeter ou induzir a vítima, o delito será consumado no momento em que a vítima passa a se dedicar à prostituição, colocando-se, à disposição dos clientes, ainda que não tenha praticado nenhum ato com eles. Já na modalidade de impedir ou dificultar o abandono da prostituição, o delito será consumado no momento em que a vítima expressa sua vontade de querer deixar a atividade e o agente nega essa vontade da vítima, fazendo ela estar ali contra a própria vontade. Tentativa É possível em todas as modalidades. Divulgação de cena de estupro ou de cena de estupro de vulnerável, de cena de sexo ou de pornografia. Art. 218-C. Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, distribuir, publicar ou divulgar, por qualquer meio - inclusive por meio de comunicação de massa ou sistema de informática ou telemática -, fotografia, vídeo ou outro registro audiovisual que contenha cena de estupro ou de estupro de vulnerável ou que faça apologia ou induza a sua prática, ou, sem o consentimento da vítima, cena de sexo, nudez ou pornografia Sujeitos do crime O delito pode ser praticado por qualquer pessoa • Caso a vítima seja menor de 18 anos, será aplicado o artigo 241 ou 241.a do ECA. Conduta O delito é dividido em 9 ações • Oferecer • Trocar • Disponibilizar • Transmitir • Vender • Expor a venda • Distribuir • Publicar/divulgar Se cometido mais de uma ação, será configurado apenas um crime, podendo o restante das ações ser utilizada para análise do juiz, para aplicação da pena-base. Esse artigo não punirá as condutas de aquisição posse e armazenamento. As condutas poderão ser realizadas por quaisquer meios, como como o e-mail, Skype, WhatsApp... Objeto material Será fotografias, vídeo ou outros registros que contenham: • Cenas de estupro de vulnerável (São pessoas com 18 ou mais que não tenha o discernimento para a prática do ato). • Que façam apologia ou reduzam a prática do ato (Não sendo necessário que as imagens ou vídeos vincule a cenas sexuais). • Que seja, cenas de sexo, nudez ou pornografia sem o consentimento da vítima (Não se tratando de cenas de violência sexual). Excludente de ilicitude O parágrafo segundo, estabelece a excludente de ilicitude para as situações em que o fato é exposto em publicação de natureza jornalística, científica, cultural ou acadêmica, desde que sejam adotadas as medidas necessárias para impossibilitar a identificação da vítima. Trata-se de excludente de ilicitude, os atos praticados com prévia autorização da vítima, desde que essa seja maior de 18 anos. A autorização pode ser presumida nas situações em que as pessoas se exibem nuas publicamente. Voluntariedade É o dolo, não se exigindo uma conduta ou finalidade específica para o delito. Consumação No momento em que o agente pratica uma das ações. Tentativa É possível, exceto em casos sobre a conduta de oferecer. Majorante • Caso a vítima anteriormente tivesse relação íntima de afeto com o autor, a pena será aumentada em até 2/3. • Quando o agente possui finalidade de vingança, humilhação em relação à vítima, não sendo necessário, a prévia relação íntima ou de afeto com a vítima. Mediação para servir a lascívia de outrem Art. 227 - Induzir alguéma satisfazer a lascívia de outrem Tutela-se a moral sexual, assim como, a liberdade sexual da vítima. É induzir alguém a satisfazer a lascívia de outrem, no qual a ação deve recair sobre uma pessoa determinada. Se o ato tiver sido praticado com o intuito de lucro, além da pena privativa de liberdade, o agente deverá pagar uma determinada quantia em multa. Ação penal será pública incondicionada Sujeitos do crime Se trata de um crime comum, podendo assim qualquer pessoa efetuar. Existem 3 principais sujeitos • Sujeito ativo (lenão) • Vítima • Destinatário (não pode ser coautor) Conduta Quando o sujeito ativo, induz alguém a satisfazer a lascívia de outrem. O ato deve ser direcionado a uma determinada pessoa, não podendo assim se tratar de um número indeterminado de pessoas, pois senão, tratara-se do crime de favorecimento da prostituição (art. 228 CP) Voluntariedade É o dolo, no qual boa parte da doutrina acredita-se que é necessário uma finalidade especial, visto que, o agente consciente, busca a satisfação da lascívia de outrem. Consumação A prática do ato voltado a satisfazer a lascívia de alguém, independentemente de a pessoa a quem se dirige o ato considera-se satisfeita. Tentativa É admissível Favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual Art. 228. Induzir ou atrair alguém à prostituição ou outra forma de exploração sexual, facilitá-la, impedir ou dificultar que alguém a abandone Esse artigo é relacionado à exploração de prostituição de adultos e não a de adolescente (se encontra no artigo 244-A ECA). Sujeitos do crime Por se tratar de crime comum, pode ser praticado por qualquer pessoa. Um sujeito passivo poderá ser qualquer pessoa que não menor de 18 anos, podendo ser ela homem ou mulher, capaz mentalmente. Conduta Possui 5 tipos de ações • Induzir • Atrair • Facilitar • Impedir • Dificultar Voluntariedade É o dolo, sendo desnecessário o fim de lucro, mas caso ocorra, será aplicado ao agente uma pena de multa. Consumação Nas ações de induzi o atrair e facilitar consumo, se consuma o delito no momento em que a vítima passa a se dedicar à prostituição ou outra forma de exploração sexual. E nas ações de impedir ou dificultar o delito, se consuma quando a vítima expressa a vontade de abandonar a atividade e o agente não permite que abandone atividade. Estabelecimento para a exploração sexual Art. 229. Manter, por conta própria ou de terceiro, estabelecimento em que ocorra exploração sexual, haja, ou não, intuito de lucro ou mediação direta do proprietário ou gerente Neste artigo não se fala em relação ao ato de libidinagem, mas sim, a exploração. Crime de ação penal pública incondicionada. Sujeitos do crime Se trata não apenas do proprietário, locador, gerente do estabelecimento, podendo se enquadrar a qualquer pessoa envolvida no delito. Se o sujeito passivo for, menor de 18 anos e maior de 14 o crime será do artigo 218-B, parágrafo 2°, inciso 2° do código penal. Sendo a pessoa menor de 14 anos, o responsável pelo estabelecimento em que ocorra exploração sexual responderá como partícipe do crime de estupro de vulnerável. Conduta Consiste em manter, por conta própria ou de terceiros, estabelecimento em que ocorra exploração sexual. • Pode ser qualquer tipo de estabelecimento mesmo aqueles que possui um licenciamento. • É indiferente que o proprietário do local compareça na hora da descoberta. Voluntariedade É o dolo, visto que, o a gente possui conhecimento de que está a praticar um delito. Consumação Consuma-se o delito com a manutenção do estabelecimento. Rufianismo Art. 230 - Tirar proveito da prostituição alheia, participando diretamente de seus lucros ou fazendo- se sustentar, no todo ou em parte, por quem a exerça Ação penal pública incondicionada Sujeitos do crime Qualquer pessoa pode ser sujeito ativo deste crime, desde que esteja vivendo às expensas de prostitutas. O sujeito passivo será a pessoa que se dedica à prostituição, tendo a sua atividade explorada pelo rufião (ou rufiã). Conduta A conduta pode ser dividida em 2 ações, na qual em uma ação, o agente tira proveito da prostituição, e em outra, o agente se sustentar no todo ou em parte por meio da atividade exercida pela vítima. Na primeira ação, o rufião obtém vantagem proveniente diretamente dos lucros auferidos pela prostituta embora deles não necessite para o seu sustento (formando assim, tipo uma sociedade empresarial) Na segunda modalidade o agente participa indiretamente do proveito da prostituição, vivendo às custas da prostituta. Aumento de pena Caso haja emprego de violência, grave ameaça, fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação da vontade da vítima, a pena será aumentada. Voluntariedade É o dolo, pois o agente possui a consciência e a vontade de tirar proveito da prostituição alheia, não exigindo-se uma finalidade especial por parte do agente. Consumação É consumado o delito com a prática dos atos reiterados de obtenção de proveito ou de sustento por parte do refugião, em relação à vítima. Tentativa Tendo em vista, que é necessário uma habitualidade dos atos, a tentativa não é admitida. Promoção de imigração ilegal Art. 232-A. Promover, por qualquer meio, com o fim de obter vantagem econômica, a entrada ilegal de estrangeiro em território nacional ou de brasileiro em país estrangeiro Sujeitos do crime Por se tratar de um crime comum, qualquer pessoa pode cometê-lo. O sujeito passivo será o estado, no qual, deixa de exercer o direito de controle sobre o trânsito de estrangeiros no país. Conduta Consiste em promover, por qualquer meio, com o fim de obter vantagem econômica, a entrada ilegal de estrangeiros em território nacional ou de brasileiros em territórios estrangeiros. Este artigo pune, quem agência, quem transporta, recebe ou quem de qualquer forma pratica algum ato com o propósito de tornar possível a entrada dos estrangeiros sem observância das disposições legais. São brasileiros natos: • Os nascidos na República federativa do Brasil, ainda que de país estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país. • Os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe Brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República federativa do Brasil. • Os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou mãe Brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade Brasileira. Entende-se como território nacional a soma do espaço físico com o espaço jurídico. Território físico: é o espaço terrestre, marítimo ou aéreo sujeito a soberania do Estado. Voluntariedade É o dolo, consistente na vontade de praticar o delito. Para a punição é necessário que o agente tenha como finalidade, obter uma vantagem econômica Consumação Na modalidade tipificada no caput, consuma-se o crime com a entrada ilegal do estrangeiro no território nacional ou com a entrada ilegal, do brasileiro em outro território. Já na forma equiparada, a consumação se dá com a saída do estrangeiro do território brasileiro. Tentativa É possível nas situações em que o agente adotaas medidas necessárias para o ingresso ou a saída ilegal, mas não alcança o seu objetivo final. Majorante de pena A pena será aumentada, em casos no qual a vítima é submetida, a condições desumanas ou degradante, ou que tenha sido empregada contra ela algum tipo de violência. Ato obsceno Art. 233 - Praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público Tutela-se o pudor público, e a moralidade coletiva. Ação penal pública incondicionada Sujeitos do crime Qualquer pessoa pode praticar o crime, visto que, não se exige nenhuma qualidade especial do agente. Sujeito passivo de início é a coletividade, podendo afetar também aqueles que eventualmente presencie o delito. Conduta É feita ao praticar o ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público. • Significado de ato obsceno é relativo, de acordo com os valores culturais inerentes a coletividade. Voluntariedade Consiste no dolo do agente de praticar o ato obsceno. Consumação Consuma-se com a prática do ato obsceno, independentemente de ter sido presenciado por alguém. E caso tenha sido presenciado, não se exige que aquele que o presenciou tenha se ofendido. Tentativa Para boa parte da doutrina é possível, já que a execução do crime é fracionável. Escrito ou objeto obsceno Art. 234 - Fazer, importar, exportar, adquirir ou ter sob sua guarda, para fim de comércio, de distribuição ou de exposição pública, escrito, desenho, pintura, estampa ou qualquer objeto obsceno A tutela recai sobre o pudor público, no qual é atingido pela divulgação do material com o conteúdo obsceno ofensivo à moral. Em razão da evolução dos costumes, a sociedade tem tolerado cada vez mais a produção, a circulação e a exibição dos materiais obscenos, por isso, o crime vem sendo menos reprimido atualmente. Ação penal pública incondicionada Sujeitos do crime Qualquer pessoa pode praticar o crime. O sujeito passivo será a coletividade, e uma possível vítima que venha ter contato direto com o escrito ou objeto obsceno. Conduta O delito consiste em fazer, importar, exportar, adquirir ou ter sob sua guarda, para fim de comércio, de distribuição ou de exposição pública, escrito, desenho, pintura, estampa ou qualquer objeto obsceno. Voluntariedade É o dolo, no qual é indispensável, para a caracterização do crime, a presença de 2 elementos subjetivos especiais do injusto (a finalidade de comércio, de distribuição ou de exposição pública, e, também, o propósito de ofender a moralidade pública). Consumação Costuma-se o delito com a prática de uma das ações, independentemente da efetiva ofensa ao pudor público. Tentativa É possível, tendo em vista se tratar de um crime fracionável.
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