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PENAL V- caderno

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PENAL V
I CRIMES CONTRA OS COSTUMES (antes) X CRIMES CONTRA DIGNIDADE SEXUAL
COSTUMES: 
a) Objetivo: comportamento repetitivo
b) Subjetivo: convicção, a certeza, obrigatório (exemplo: entrar na fila do banco)
Expressão “ costume” era conservadora, indicativa de um comportamento sexual imposto pelo estado.
Trazia, consigo, expressões preconceituosas, exemplo: “mulher honesta”(o que é mulher honesta- exemplo de penal aberto pois o juiz que definia)
Havia uma falsa moralidade. Todavia as mulheres com esforço e mérito quebravam este paradigma (questões machista), sobretudo, através do principio da isonomia (tratar iguais como iguais e diferentes de forma diferente, exemplo mulher e homens são iguais, mas a mulher tem o beneficio de se aposentar mais cedo).
EVOLUÇÃO: 2015\2009. Supriu varias deficiência aumentou as penas, criou novos delitos e principalmente houve a mudança da nomenclatura (passa de crimes contra os costumes para dignidade sexual)
*** Debito conjugal = o dever do sexo ( antigamente)
II FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAL
ART 1º, III, CF= DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA- RFB
O estado deve assegurar meios para todos, buscarem a satisfação sexual, de forma digna, livre de violência, grave ameaça, fraude ou exploração.
CAPITÚLO I
DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE SEXUAL 
a) CONCEITO: é a escolha com quem você deseja realizar o ato. É o direito do ser humano de dispor do próprio corpo. (quem, quando, onde e o que devo fazer)
Portanto, os crimes vistos neste capítulo atinge a faculdade de livre escolha do parceiro. 
ATENÇÃO: ESSA FACULDADE PODE SER VIOLADA DE DUAS FORMAS:
. Violência ou grave ameaça = estupro
. Fraude= violência sexual mediante fraude (exemplo: Caso de Joao de Deus)
ESTUPRO 213
I - Introdução: Antes da lei 2015\2009, havia dois crimes sexuais com emprego de violência ou grave ameaça; o crime contra costume e o estupro e atentado de violência ao pudor, onde o verbo de ambos era constranger, e a mesma pena era de 06 à 10 anos. A diferença destes são: 
Estupro: era constranger MULHER, definido como heterossexual, apenas mulher ( conjunção carnal, PENIS NA VAGINA)
O HOMEM NÃO PODERIA SOFRER O CRIME DE ESTUPRO, APENAS DE ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR
Depois da lei 2015\09 JUNTOU a lei de estupro + ato de violência ao puder (213 e 214 = 213)
O alcance foi ampliado, agora constranger alguém não é apenas “conjunção carnal mais pênis na vagina”, mas sim todo ato libidinoso (beijar a força, anal, oral)
CUIDADO : Não houve Abolitius Criminis” no tocante violência ao pudor , pois o crime não deixou de existir, mas o art 214, foi formalmente revogado, ocorreu o que determina principio da continuidade típica normativa, ou seja, o fato continua criminoso, mas disciplinado, em outro tipo penal.
*revogado, mas não substancialmente, ou seja, é incorporado, o que ainda permanece é o crime que existia nele.
II- OBJETO JURIDICO: O que o direito tutela, trata-se de crime pluriofensivo, isto é, tutela dois bens jurídicos , a liberdade sexual; e a integridade corporal, e psíquicas.
III- OBJETO MATERIAL: Qualquer pessoa de qualquer sexo.
IV- CONSTRANGER (verbo): coagir alguém para que se faça algo. Retirar da pessoa a liberdade autodeterminação 
146 CONSTANGER ALGUÉM MEDIANTE VIOLENCIA OU GRAVE AMEAÇA PARA QUE A PESSOA NÃO FAÇA O QUE A LEI PERMITE, OU FAZER O QUE ELA NÃO MANDA 
X
213 CONSTRANGER ALGUÉM, MEDIANTE VIOLENCIA OU GRAVE AMEAÇA, A TER CONJUNÇÃO CARNAL OU A PRATICAR OU PERMITIR QUE COM ELE SE PRATIQUE OUTR ATO LIBIDINOSO.
Há semelhança entre os crimes, afinal o verbo é o mesmo (constranger), e a vitima faz algo que não era obrigada, porém o estupro tem algo especializantes a mais que o tornam mais grave.
ATENÇÃO : PODEMOS DIZER QUE OS MEIOS DE EXECUÇÃO SÃO OS MESMOS, MAS O ESTUPRO TRÁZ FINALIDADE ESPECÍFICA SEXUAL.
V- MEIOS DE EXECUÇÃO:
a) Vis corporalis- lesão corporal, ou vias de fato( faz parte do caminho). Pode fazer violência indireta ( bater na filha para chegar à mãe)
· Lesão corporal leve e vias de fato absorvem, pois faz parte para chegar ao estupro.
· Lesão corporal gravíssima autoriza a qualificadora. 
ATENÇÃO: As lesões leves (129, caput,CP); e vias de fato (contravenções penal) eventuais causada à vitima são absorvidas pelo estupro. Porém, lesões graves ou gravíssimas autorizam a qualificadora.
b) lesão moral e grave ameaça: 
c) conjunção carnal --- copula vaginal ( pênis na vagina)
d) atos libidinosos: são revestidos de conotação sexual (beijo lascivo, sexo anal)
ATENÇÃO: Na conjunção carnal e atos libidinosos condutas (verbo) – praticar ou permitir é dispensável o contato físico de natureza erótica entre o estuprador e a vitima, exige-se o envolvimento corporal do ofendido. (TIRAR A ROUPA E SE MASTURBAR).
***não há estupro no ato de constranger alguém, exemplo assistir uma relação sexual***
ATENÇÃO: O uso de baixo calão não há estupro; na encouchada também não, HÁ UMA IMPORTUNÇÃO OFENSIVA AO PUDOR; SALVO SE TIVER VIOLENCIA OU GRAVE AMEAÇA.
O ‘não” da vitima é elementar no estupro!!!! O sim excluí o fato típico;
A discordância precisa ser seria, firme e duradoura. Portanto, se o agente acreditando tratar-se “o não” como fase do ritual da conquista, poderá haver erro do tipo
CUIDADO: ASSIM COMO NÃO DEVE SER DURADOURA, O “SIM”, TAMBÉM SER DITO, PORTANTO SE HÁ UM “SIM” NO ÍNICIO, MAS A VITÍMA PASSA PARA UMA FASE NEGATIVA (DESISTE) O SUJEITO TEM O DEVER PARAR
PERGUNTA
O agente pratica conjunção carnal ou ato libidinoso, isto é, cogulo vaginal e coito anal, contra a mesma vítima e na mesmo contexto fático! Um estupro ou dois; conduta múltipla alternativa ou acumulativa
***** Depende da teoria que eu adotar*****
1ª teoria: 6ª turma do STJ= é crime único, responde apenas por um crime. O artigo 213 contém um tipo misto alternativo; ou conduta variada, múltipla alternativa, no mesmo contexto fático e a mesma vitima.
2º teoria: 5º turma do STF: há concurso de crimes. O art 213 é um tipo msto cumulativo (muito embora disciplinados no mesmo tipo penal, os crimes são diferentes) “ as condutas cumulativas”; há pluralidade de dolos, isto é, designíos (desejos) autônomos, razão pela qual o reconhecimento de crime único violaria, atingindo os princípios da proporcionalidade e isonomia, há também fundamentos históricos e leva-se em consideração a vitima.
VI - Sujeito ativo: Crime comum 
Na conjunção carnal tem que ser homem, e a mulher vítima.
ATENÇÃO: Não é crime de mão própria, pois a execução do núcleo, pode ser transferida à outras pessoas, ou seja, não sendo exclusiva de quem mantem conjunção carnal com a vítima. Portanto, ADMITE-SE COAUTORIA E PARTICIPE.
O estupro em qualquer de suas modalidades admite-se concurso de pessoas
EXEMPLO: UM SEGUROU E O OUTRO PRATICA A CONUNÇÃO CARNAL= OS DOIS SÃO ESTUPRADORES.
INDUZIU, INSTIGOU, AUXILIOU = PARTICIPE.
QUEM REALIZA O VERBO= O AUTOR
CURRA: DOIS OU MAIS AGENTES REVEZAM-SE NA PRATICA DA CONJUNÇÃO CARNAL OU DE QUALQUER ATO LIBINOSO CONTRA A VITÍMA.
Neste caso, cada um dos sujeitos devem ser responsabilizados por dois crimes de estupro, pois são autores diretos da penetração próprias e coautoria da penetração alheia do outro.
Concurso material ou crime continuado se houer requisitos da continuação elementiva.
ELEMENTO NO MATRIMONIO 
Durante muito tempo era inadmissível o estupro no casamento, pois a mulher tinha o dever de atender os anseios sexuais do marido; e o mesmo poderia exigir esse desejo; o homem era brindado pelo exercício regular de direito, ou seja, uma coisa excludente de ilicitude.
VII- Sujeito Passivo: Em regra é um crime bicomum.
*transar com morto não é estupro.
É necessário que a pessoa esteja viva, pois conjunção carnal após a morte da vitíma = crime de vilipendio de cadáver , ou seja, crime vago, a vitima neste caso é a sociedade. 
IDADE DA VÍTIMA
a) 18 ou + é estupro simples = art 213, caput
b) menor de 18 e maior de 14, estupro qualificado= 213, paragrafo 1º, final,
c) menor de 14 anos é estupro de vulnerável,
d) se a pessoa que é igual a 14, ou maior de 14 anos, quando ausente qualquer outra causa de vulnerabilidade, praticar sexoconsensual , não há crime de estupro!
e) vitima estuprada no seu aniversáro de 14 anos, será estupro simples, pois a lei não traz nada à respeito . MAS É INADIMISSIVEL DA ANALOGIA “IN MALLA PARTE RÉU) CONTRA O RÉU.
f) estupro envolvendo:
transexuais: vaginoplastia 
prostitutas: no passado a tutela penal era reservadas as mulheres ditas honesta, assim alguns juristas defendia um tratamento mesmo severos para à ”mulher da multidão”
índios: caso o(a) índia(a) não esteja integrado na sociedade será respondido o autor pelo código dos índios 6001\73-59, caso esteja integrado, o autor responderá por estupro.
VIII- Elemento subjetivo: dolo + satisfação sexual, fim de agir elemento subjetivo especifico
IX- Consumação: (MATERIAL, FORMAL, MERA CONDUTA) = CRIME MATERIAL, conjunção carnal ou qualquer ato libidinoso.
*se não consumar resulta-se em tentativa*
*se a hora h, a pessoa desiste= desistência voluntária, responde somente pelos atos praticados. 
 (existe crime sem resultado naturalístico*** entrar na casa da pessoa e não pegar nada, ou seja crimes formais ou de mera conduta).
O crime deixa vestígios materiais, neste caso é obrigatório a realização de corpo de delito
Deve ter materialidade + autoria, um desses elementos sozinhos não se consuma.
IMPORTANTE: TAIS VESTIGIOS DEMONSTRARÃO A EXISTENCIA DA CONJUNÇÃO CARNAL E\ OU DE OUTRO ATO LIBIDINOSO, MAS NÃO PROVAM O ESTUPRO, OU SEJA, O CONSTRANGIMENTO DEVE SER PROVADO POR OUTRAS PROVAS.
PORTANTO, É UM CIME PRATICADO NA GLANDESTINIDADE E A PALAVRA DA VITIMA TERÁ UMA FORÇA RELEVANTE, MAS O JUÍZ NÃO PODE ESQUECER DO LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVO.
X- Tentativa: trata-se de um crime plurisubsistente , ou seja, permite fracionamento do iter crimes.
ATENÇÃO: NA VISÃO DO STF A PRATIAC DE CERTOS AOS LIBIDINOSOS IMPOSTO EM TENTATIVAS DE ESTUPRO,E NÃO NA FIGURA CONSUMAA, SMEPRE QUE ESSES ATOS FUNCIONAIS COMO “ PRELUDIO DO COITO”.
XI- ESTUPRO TENTADO X DESISTENCIA VOLUNTARIA
HÁ UMA CAUSA DA TIPICIDADE
A desistência voluntária ocorre quando o agente não dá prosseguimento à execução da infração penal por sua própria vontade, ou seja, o agente inicia a prática do delito, que somente não se consuma, porque ele desistiu da ação, que poderia ter continuado com os atos executórios, mas não o fez. Na desistência voluntária o agente, embora tenha iniciado a execução, não a leva adiante, desistindo da realização típica. 
Exemplo: iniciado a execução, ou seja, havendo constrangimento, o agente voluntariamente não praticou constranger, o agente voluntariamente não praticar nem a conjunção carnal, nem qualque outro ato libidinoso, sendo que neste caso responderá pelos atos praticados.
Tentativa: Exemplo: O agente tenha a intenção de praticar o ato libidinoso, a técnica seria reconhecer a consumação do estupro, mas por razões de politica criminal, ocorre uma solução da desproporcionalidade injusta, sobretudo, para beneficiar o réu, reconhecendo a tentativa.
Outro caso, seria se o agente quer constranger, e por circunstancias alheias a sua vontade nem a conjunção carnal, nem qualquer outro ato libidinoso. 
PERGUNTA: 
COMO FICA A SITUAÇÃO DA EJACULAÇÃO PRECOCE:
Se o sujeito depois de empregar violência ou grave ameaça, não consegue efetuar a penetração, em razão do nervosismo, ou ejacução precoce, resta a tentativa.
· Há não ser que huve outro ato libidinoso.
IMPOTENCIA “COERUNT” COMPROVADO POR PERICIA MÉDICA , O CASO QUE O AGENTE TENTA ESTUPRAR POR PENETRAÇÃO, HAVERÁ CRIMA IMPOSSIVE, POR INEFICACIA ABSOLUTA POR MEIO DE EXECUÇÃO.
· NESTE CASO O PÊNIS COMO INSTRUMENTO
· NADA IMPEDE QUE O HOMEM SENDO INSUFICIENTE NÃO COMETE O CRIME POR OUTRO ATO LIBINOSO, OU OBJETOS.
IMPOTENCIA “GENERANDI”
· IMPOSSIBILIDADE DE PROCRIAÇÃO.
XII- AÇÃO PENAL
1ª MOMENTO: AÇÃO PENAL PRIVADA
2º MOMENTO: AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONDA 
 3º MOMENTO: AÇÃO PENAL PUBLICA INCONDICIONADA – SEM EXCEÇÃO- TODOS OS CRIMES CONTRA DIGNADE SEXUAL 
XIII- PENA COMINADA AO ESTUPRO É DIFERENTE DE PRINCIPIO DA PROPORCIONALIDADE
Há clara ofensa ao principio da proporcionalidade, porém, não podemos fazer um raciocínio equivocado, é evidente que a pena mínima do homicídio simples não pode swr equivalente a pena mínima de estupro simples, afinal os bens jurídicos são diversos. Na verdade, ambas as penas são insuficientes, levando evidentemente a impunibilidade do infrator.
CUIDADE: NO C.P. MILITAR, ISTO É, NA LEGISLAÇÃO SUBSISTEM, DE FORMA INDEPENDENTE, NOS ARTS. 232, 233, OS CRIMES DE ESTUPRO E ATENTADO VIOLÊNCIA AO PUDOR, COM PENAS INFERIORES ÀS COMINADAS DO ART 213. AMBOS OS CRIMES SÃO INDEPENDENTES NO C.P.M COM PENAS MENORES.
XIV- ESPECIES DE ESTUPROS
· Estupro simples (caput);
· Estupro qualificado pela lesão corporal grave (§1º , 1ª parte)
· Estupro qualificado pela morte (§ 2º) = intensãode estuprar e não matar!
· Estupro qualificado pela idade (§1, 2ª parte) = menor de 18 e maior de 14 anos
· Estupro de vulnerável (art 217) = menor de 14 anos
IMPORTANTE: TODAS AS MODALIDADES DE ESTUPROS SÃO QUALIFICADAS COMO CRIMES HEDIONDOS. INCLUSIVE A TENTATIVA DE ESTUPRO.
XV- ESTUPRO QUALIFICADO PELA IDADE 
FUNDAMENTOS: maior responsabilidade da conduta facilidade para execução do crime, em face da reduzida capacidade de resistência, extenção dos danos físicos, morais e sobretudo, psicológicos causados ao adolescentes.
CUIDADO: A IDADE DO OFENDIDO PRECISA ESTAR NA ESFERA DE CONHECIMENTO DO AGENTE. SE NÃO HÁ ERRO DE TIPO
· Estupro de idosos é estupro simples, salvo se tiver deficiência, daí será estupro de vulnerável.
XVI- CAUSAS DE AUMENTO DE PENA –ART 226
a) A pena é aumentada 1\4 se o crime é cometido em curso de 02 ou mais pessoas (por ser mais fácil de cometer o crime) – inciso I.
b) A pena de aumentada se a pessoa tiver autoridade sobre ela .
Trás a pessoa que exerce autoridade sobre a vítima. ATENÇÃO: a lei descreve uma serie de bipotese especifico e ao final utiliza-se de forma genérica.
· Essa autoridade facilitar o estupro;
· Indignação maior;
· A lei trás palavras preceptor que significa o professor responsável pela educação individualizada do menor
· A não inclusão no sentido genérico “professor” pois o professor é especificando “ dá aula para muitas pessoas”.
c) inciso III (REVOGADO)
 d) estupro coletivo (curra): tem que ser revezamento de conduta não precisa da participação de todos. 
* estupro corretivo: intensão de impor, corrigir (INCISO IV)
ART 217 – PROVA!
a) hipótese de vulnerabilidade menor de 14 anos ( critério objetivo) 
fez 14 anos, e consentiu= atípica
critério objetivo (atualmente) = não existe presunção de violência, pois a evidencia é indispensável
presunção absoluta (antigamente) = relativo, provar que não houve violência, a violência é indispensável para o estupro.
*erro de tipo: quando há uma erro em uma das elementares do tipo (crime)
O Fundamento para a vulnerabilidade em relação ao menor de 14 anos é, sobretudo, eu o legislador entende que nesta idade a vitima não tem condições físicas e psíquicas de decidir sobre suas liberdade sexual. 
VIOLAÇÃO SEXUAL MEDIANTE FRAUDE – ART 215 
I- INTRODUÇÃO – p. da continuidade normativa tipica
II - OBJETO JURIDICO – liberdade sexual, há vontade porém a vontade viciada
III- OBJETO MATERIAL – coisa ou pessoa sobre a qual recai a conduta, ser humano
IV- NUCLEO: TER= CONSEGUIR E OBTER (CONJUNÇÃO CARNAL)
PRATICAR = REALIZAR (ATO LIBINOSO)
OBS: HÁ UMA FALHA DO LEGISLADOR QUE SÓ TRÁS O VERBO “PRATICAR” E OMITIU”. PERMITE QUE COM ELE SE PRATIQUE, PARA UMA POSIÇÃO MAIS GARANTISTA, SE EM RAZÃO DA FRAÚDE OU EXPEDIENTE SIMILAR, A VITÍMA É OBRIGADA PRATICAR EM SI MESMO ATOS SEXUAIS OU PRATIQUE NO AGENTE ALGUM ATO LIBIDINOSO, NÃO PODERÁ SER RECONHECIDA NO CRIME EM QUESTÃO 
V- MEIOS DE EXECUÇÃO- O legislador, mais uma vez se utiliza da interpretação analógica ou também chamada de intralege, ou seja, a uma formula de fraude, seguida de uma formula genérica ( ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vitima)
VI- FRAUDE: é artificio ardil, a estratégia, utilizada para enganar certa pessoa, afetando a livre manifestação de sua vontade, trazendo ochamado estelionato sexual. 
· Não há emprego de violência ou grave ameaça;
· O “eu te amo” não configura.
IMPORTANTE: NA LEGISLAÇÃO ANTERIOR, EXIGIA-SE QUE A VITIMA ANUÍSSE (CONCORDASSE) COM OS ATOS SEXUAIS, NA LEGISLAÇÃO ATUAL ESTE CONSETIMENTO DA VITIMA, NÃO SE MOSTRA IMPRENCIDIVEL, TAL COMO OCORREEM CASOS QUE O CENÁRIO INUNDENTE PELO AGENTE IMPEDE ATÉ MESMO QUE ELE PERCEBA A REALIZAÇÃO DO ATO DE LIBIDINAGEM E, PORTANTO, NÃO TEM COMO ORCE; EXEMPLO GINECOLOGISTA, TOQUE VAGINAL, VISÃO INCOBERTA.
· Se usar por exemplo a força= não entra!
É NOTAR-SE QUE, EXEMPLO ACIMA, O AGENTE, ATRAVES DA FRAÚDE, IMPEDE A MANIFESTAÇÃO DE VONTADE DA VITÍMA, PORÉM, CASO, INVIBIALIZE (ELIMINE) SERIA CAPACIDADE DE REAÇÃO FISICA PELO EMPREGO DE ANESTESIA, DROGAS, , CABERÁ NO CRIME DE ESTUPRO DE VUNElRAVEL 
Vontade tem que ser viciada + eliminada
PORTANTO, A DIFERENÇA ENTRE VIOLAÇÃO SEXUAL MEDIANTE FRAUDE E ESTUPRO DE VULNERAVEL, ESTÁ NA VONTADE, OU SEJA, NA VIOLAÇÃO EMBORA EXISTA VONTADE, A MESMA É VICIADA AO PASSO QUE,NO ESTUPRO DE VULNERAVEL DEVIDO A SITUAÇÃO DA VITÍMA A VONTADE NÃO EXISTE ( NESTE ULTIMO CASO SÓ HÁ UMA EXCESSÃO : 14 ANOS =, POIS O CRITÉRIO É OBJETIVO.
VII- SUJEITO ATIVO: COMUM
VIII- SUJEITO PASSIVO: PODE SER QUALQUER PESSOA, DESDE QUE NÃO SE AMOLDA NA PESSOA QUE SE É VUNERÁVEL
PERGUNTA
É POSSIVEL VIOLAÇÃO SEXUAL MEDIANTE PROFISSIONAL DO SEXO:
Ambos no exercícios da sua atividade de momércio carnal, podem ser vitíma do crime em analise, pois, a proteção sexual é e conferida a todas as pessoas inclusive a quem exerce a prostituição; fundamento da Dignidade da Pessoa Humana.
IV- elemento subjetivo: doloso, pouco importando o final dado do agente; importante se houver intuito de lucro; haverá também multa.
IMPUTAÇÃO SEXUAL-215 A
I- VERBO: praticar
II- SUJEITO PASSIVO: Tanto homem e quanto mulher
O não elemento do tipo. Exceto nos vulneráveis. Em regrs o consentimento do ofendido e excludente de ilicitude (supralegais)
Tal tipificado era reclamada a muito tempo na atividade jurídica, em que não havia um meio termo entre o crime de estupro art 213 e a contravenção penal importunação ofensiva ao pudor art 61 (lei de contravenção penal). Assim, quando alguém exemplificada passava a mão em uma mulher e um homem em um transporte coletivo, não havia solução jurídica capaz de responder de forma proporcional a gravidade.
O que se considerava a conduta como estupro que era um equivoco ou como uma contravenção penal tipificação mais técnica, mas não trazia uma resposta penal à altura do fato porque a pena era somente de multa.
O novo tipo penal traz uma pena de reclusão de 01 a 05 anos, englobando, toda uma **, de condutas que antes encontravam em lembro protetivo,
· SE A VITIMA PERCEBER E DEIXAR= CONDUTA ATIPICA
· SE A VITIMA PERCEBER E O RÉU DE FORMA GROSSEIRA CONTINUAR = ESTUPRO.
IMPORTANTE: *** O TIPO PENAL É SUBSIDIARIO.
AÇÃO PUBLICA INCONDICIONADA
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ASSÉDIO SEXUAL 216 = A, CP
I Introdução
Segundo Nucci está incriminação é desnecessário, pois ‘a situações de assédios sexuais” sempre foram satisfatório, e selecionados pelos direito civil, etc.
II- Objeto jurídico: liberdade sexual relacionado ao exercício do trabalho em condições digas e desprovida de constrangimento e humilhação.
III- Objeto material: a pessoa que sofre o assédio.
IV- Núcleo: Constranger= é uma modalidade especifica de constrangimento ilegal sem violência ou grave ameaça = perturbação psicológica.
A condução consiste em molestar, perturbar, intimidar, com propósito de obter vantagens ou favorecimento sexual, afetando a tranquilidade da vítima.
A intimidação inerente ao assedio sexual deve ser seria, pouco importante se i mal prometido seria justo ou injusto.
É necessário também que seja algo constrangedor. Trata-se de um crime de ação livre. 
IMPORTANTE: HÁ UMA EXIGENCIA EM RELAÇÃO AO AGENTE E VITÍMA: SE AESTRUTURA FOR PÚBLICA A DOUTRINA DENOMINA SUPERIOR HIERARQUICO X SUBRAETERMO.
E SE FOR PRIVADO A DOUTRINA CHAMA ASCENDENTE X SUBORDINADO
HÁ CERTAS RELAÇÕES EM QUE HIERARQUICA É DUVIDOSA
V- Sujeito ativo: crime próprio necessita da qualidade especial de ambas as pessoas
VI- Sujeito passivo: é a pessoa inferiorizada na relação de trabalho
Em razão de o tipo exigir condições especiais tanto do sujeito ativo como do sujeito passivo = crime bipróprio.
a) PROFESSOR X ALUNOS
não existe, porque não relação de emprego, cargo ou função.
b) LIDERES RELIGIOSOS E SEGUIDORES
não existe, porque não relação de emprego
c) ASSÉDIO EM RELAÇÃO A PROSTITUTAS (OS)
é possível, mas não em relação ao cliente; e sim ao cafetão.
VII- Elemento subjetivo: em regra o crime de estupro são todos dolos, mas o assédio sexual é dolo mais dolo especial ( com intuito de algo)
VIII- Consumação: crime formal ou de consumação antecipada (resultado portado é sinônimo de formal): consuma-se no momento do constrangimento ocasionado À vítima o temor psicológico, sempre com elementos subjetivos específicos, ainda que não se realize o ato desejado pelo ascendente ou superior hierárquico.
Se houver a vantagem sexual será mero exaurimento. (serve na primeira fase; circunstancia judicial)
· Cabe tentativa.
LEI 9.099 – 95
Em sua modalidade fundamental, art 216-A, caput, é infração penal de menor potencial ofensivo, ou seja, JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL, compatível com a transação penal.
· Tem a possibilidade de uma pessoa fazer acordo.
IX- Causa de aumento de pena: se a vítima for menor de idade, de até 01 terço.
ATENÇÃO: ART 7º, INCISO XXXIII, DA CF; TRÁS QUE DE 16 À 17 ANOS PODE TRABALHAE, DESDE QUE NÃO SEJA NOTURNO, PERIGOSA OU INSALUBRE, A PARTIR DOS 14 ATÉ AOS 16 INCOMPLETOS PODE TRABALJAR DESDE QUE, NA CONDIÇÕES DE APRENDIZ, MENOR DE 14 NÃO PODE TRABALHAR.
TEORICAMENTE MENOR DE 14 ANOS NÃO PODE SER VITÍMA.
*** OBSERVAÇÕES FINAIS DOS CRIMES CONTRA VULNERÁVEIS***
A vulnerabilidade da vítima substitui a presunção de violência (ficta, indutiva presvista no art 224.Portanto, não houve abolicius criminis, mas sim mudança de critério.
(Objetivo: só o erro do tipo, plenamente justificável pelas circunstancias pode afastar o delito).
NOTA-SE: que são indivíduos fragilizados em face de pouca idade ou condições especificas. Neste caso, a vontades a vítima não são consideradas. IMPORTANTE: o aperfeiçoamento do delito independente do emprego de violência grave ameaça ou fraude.
Aqueles que, po enfermidade ou doença mental não tem o necessário discernimento para a pratica do ato. Salienta-se, que essa enfermidade ou doença mental adquirida depois, o fundamental é eliminar a possibilidade da vontade, exige-se pericia médica. 
O agente precisa ter conhecimento da enfermidade ou doença, pois em D.P. não há responsabilidade objetiva.
Por fim, a lei trás uma interpretação extensiva “por qualquer outra causa não podem oferecer existência. ATENÇÃO: pouco importa seja a vítima colocada neste estado, pelo agente, ou seja, estava quando foi abusada; exemplos: desmaios, paralisia, embriaguez completa, idade avançada, estado de coma.)
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CADERNO PENAL – AULAS EAD
30 de maio – correção das questões 
	
25 de maio -DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA
I- INTRODUÇÃO: fé (presunção da verdade) é a crença da veracidade dos crimes de documentos, símbolos e sinais, que são empregados pelo homem em suas relações e sociedades.
A fé publica é realidade e interesse que a lei deve proteger. Sem ela seria impossível a vida em sociedade. 
O homem precisa acreditar na veracidade de certos atos e documentos.
Trata-se de um bem particular ou privado.
Sem a fé publica s ordem jurídica correria vários riscos.
Não trata de risco à uma só pessoa, mas sim a sociedade em geral.
*não se aplica o principio da insignificância*
II- FALSO: é a contraposição do real. De fato ao punir os crimes contra fé publica o legislador protege os sinais que representam, não só pela desconfiança que despertam, mas porque, com a lesão de sua integridade, são ameaçados ou lesionados interesse ou bens jurídicosde varias naturezas.
a) interesse patrimonial do individuo: - individualizado;
b) interesse publico na segurança das relações jurídicas ;
c) interesse monetários: - moedas sistema financeiro;
d) meios de prova: - para alegar em processo (doc. Falso; falsifica certificado).
III- REQUISITO DO FALSO: 
- dolo geral: Não existe nenhum crime de falso título de culpa, isto é, os crimes contra fé pública serão sempre dolosos, portanto, o “falsum” é consciência mais a vontade da imitação da verdade. ( você sabe e quer fazer)
Se não bastasse, alguns crimes de falso exigem também em especial fim de agir, ou seja, o famoso elemento subjetivo especial (dolo especifico); exemplo art 299, se trata da falsidade ideológica. 
Tem o fim de prejudicar direito, criar obrigações ou alterar sobre juridicamente relevante.
-imitação da verdade pode ser criado de duas formas:
a) immutatio veri (exemplos: falsidade ideológica, modificar, omitir, alterar): a mudança do verdadeiro modifica o teor de um documento verdadeiro.
b) imitativo veritates: é a imitação do verdadeiro propriamente dito, chamada de contrafação ou fabricação, ou seja, criar documento falso.
- dano potencial: prejuízo relacionado ao crime de falso, não precisa ser efetivo basta a potencialidade de sua ocorrência.
O dano não precisar ser necessariamente patrimonial, pois caso contrário o legislador teria inserido referidos crimes nos delitos de patrimônio. 
A falsidade precisa ser idônea, ou seja, capacidade de iludir ou enganar um número indeterminado de pessoas de inteligência e prudência medianas. 
Somente há dano potencial se houver a capacidade de enganar. A falsidade grosseira, reconhecida a olho nú, = “ictu ocule” não caracteriza o falso. 
ESPECIES DE FALSIDADE
a) Falsidade material: é a matéria; o objeto
incidência: sobre coisa;
imitação da verdade: altera fabricação.
b) falsidade ideológica
incidência: sobre o conteúdo 
imitação da verdade: simulação 
c) falsidade pessoal: qualidade pessoal
incidência: qualidade pessoal
imitação da verdade: atribuição ou dados falsos.
01 de abril- Art 289- MOEDA FALSA
DE COLOCAR A MOEDA EM CIRCULAÇAO) moeda é a União através do banco Central e para fabricação a Casa da Moeda)
I- Objeto jurídico: fé publica, e a confiança no sistema monetário;
II- Objeto material: coisa (moeda metálica ou papel moeda de curso legal de circulação no país ou no estrangeiro) ou pessoa sobre qual cai a conduta;
III- Verbo: falsificar- fabricando, ou modificando.
 IV- Sujeito passivo: É o Estado, interessado na preservação da fé pública (coletividade), e, mediatamente, a pessoa física ou jurídica prejudicada pela conduta criminosa.
V- Elemento subjetivo:
 Dolo – independentemente de qualquer finalidade específica. Não se exige a intenção lucrativa – animus lucrandi – mediante a colocação da moeda falsa em circulação, e também não se admite a modalidade culposa
PODE TER APENAS A VONTADE DE ENGANAR
VI- Consumação: Crime formal – consuma-se com a falsificação; desde que idônea a enganar as pessoas em geral. * basta apenas uma moeda
Prova da materialidade do fato: A moela falsa insere-se no rol dos crimes não transeuntes, isto é, deixa vestígios de ordem material. Destarte, a prova da materialidade do fato reclama elaboração de exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado (CPP, art. 158).
VII Tentativa: É cabível, em face do caráter plurissubsistente do delito, permitindo o fracionamento do iter criminis.
*EXEMPLO: COMPREI UMA IMPRESSORA PARA PRODUZIR MOEDAS, NÃO É TENTATIVA, POIS JÁ SE CONSUMA, É UM CRIME AUTONOMO (ART. 291.)
VIII- AÇÃO PENAL; PENAL PUBLICA INCONDICIONADA.
IV- Classificação doutrinária 
Simples: ofende um único bem jurídico. PESQUISAR! 
Comum:
 Formal: consuma-se com a prática da conduta legalmente descrita, independentemente da superveniência do resultado naturalístico.
De perigo concreto: basta a potencialidade de dano a fé pública, reclamando prova da idoneidade da falsificação. 
De forma livre: admite qualquer meio de execução. 
Em regra, comissivo: Não transeunte: deixa vestígios materiais.
Instantâneo: consuma-se em um momento determinado, sem continuidade no tempo. Unissubjetivo: pode ser cometido por uma única pessoa, mas admite o concurso. Normalmente plurissubsistente: a conduta pode ser fracionada em diversos atos. 
X- Competência: Justiça Federal – ofende interesses da União (art. 109, IV, CF). Em qualquer das suas modalidades.
 Exceção: quanto à falsificação grosseira, incide a Súmula 73 do STJ: STJ Súmula nº 73 - 15/04/1993 - DJ 20.04.1993 Papel Moeda Falsificado - Estelionato – Competência
 “A utilização de papel moeda grosseiramente falsificado configura, em tese, o crime de estelionato, da competência da Justiça Estadual.” 
Na hipótese de dúvida quanto à qualidade da falsificação, subsiste a competência da Justiça Federal. Atenção!
06 abril - EXPLICAÇÃO DO ARTIGO 289-
Art. 289 - Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro:
Pena - reclusão, de três a doze anos, e multa.
§ 1º - Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa.
§ 2º - Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação, depois de conhecer a falsidade, é punido com detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
§ 3º - É punido com reclusão, de três a quinze anos, e multa, o funcionário público ou diretor, gerente, ou fiscal de banco de emissão que fabrica, emite ou autoriza a fabricação ou emissão:
I - de moeda com título ou peso inferior ao determinado em lei;
II - de papel-moeda em quantidade superior à autorizada.
§ 4º - Nas mesmas penas incorre quem desvia e faz circular moeda, cuja circulação não estava ainda autorizada.
Crimes assimilados ao de moeda falsa
§ 1º = atos posteriores a falsificação= figura equiparada= se a pessoa falsificar e colocar a moeda em circulação ela repsonde por um crime só, é fato posterior impunível ( a circulação) – principio da consunção; para ter esses dois crimes deve ser mais de uma pessoa; trata-se de um crime misto alternativo; pouco importa o motivo pelo qual o agente colocou a moeda em circulação, a fé publica é violada ainda que a moeda falsa, seja paga em qualquer lugar.
Segundo a doutrina todos os verbos os crimes é formal, o único verbo que é material é vender.
§ 2 º infração penal de menor potencialização; forma privilegiada, porque a pena de privativa de liberdade ela se altera, pois a única finalidade do réu é não receber prejuízo; recebe de boa-fé e passa de má-fe para evitar o prejuízo = detenção 
Recebe de boa-fé e passa de boa fé = ft atípico
§ 3º e § 4º não deveriam estar aqui pois se trata de moedas já existente
PETRECHOS PARA FALSIFICAÇÃO DE MOEDAS – art 291 
Punível- autônomo de atos preparatórios- exceção ao inter criminis (antecipação de punição)
I Objeto Juridico: fé publica
II- objeto Material: maquinismo, aparelho, especialmente a instrumento à falsificação de moedas, não significa exclusivamente, pode ser utilizado com outras finalidades.
 III- núcleo: fabricar, adquirir, fornecer, possuir ou guardar petrecho (possuir e guardar são verbos permanente, se prolonga no tempo)
IV- Sujeito ativo: qualquer pessoa
V- suj passivo: estado
VI- dolo
VII: consumação: formal, independe do resultado, basta você possuir, praticar a conduta.
VIII- Tentativas: incompatível, mas Noronha traz que fabricar possa haver a tentativa, por circunstâncias alheias; quantos aos outro outros já houve a conduta.
 *AÇÃO PUBLICA INCONDICIONADA*
07 DE ABRIL – 
Revisão de conteúdo
Pergunta. A pessoa possui um maquinismo e fabrica, responde por dois crimes:
Duas posições: 
1- são dois crimes diferentes, pois são feitos em momentos diferentes, bem como a consumação – concurso material
2- (principio da consunção) o fato anterior impunível, a minha intenção final era falsificar, ter a maquina absorve, a finalidade é falsificar. Deve responderpelo crime fim, enão pelo crime meio.
 
08 DE ABRIL
PERGUNTAS.
13 DE ABRIL
1. Defina “Fé Pública”. Por que os crimes contra a Fé Pública são punidos tão severamente na legislação nacional? Quando alguém pratica uma infração penal desta natureza há quebra, principalmente, na _______________________ das relações jurídicas. É possível aplicar o Princípio da Insignificância nestes crimes, por exemplo, quando o agente falsifica apenas uma moeda de R$ 0,1 (um) centavo? Justifique
RESPOSTA: É A CRENÇA NA VERACIDADE DOS DOCUMENTOS, SIMBOLOS E SINAIS QUE SÃO EMPREGADOS PELO HOMEM EM SUAS RELAÇÕES SOCIAIS, CRENÇA DA CIRCULAÇÃO DE DOCUMENTOS, E SINAIS ULTILZADOS PELO INDIVIDUO NAS RELAÇÕES SOCIAIS. SÃO PUNIDOS SEVERAMENTE PORQUE LESAM TODA A SOCIEDADE, HÁ UMA QUEBRA DE CONFIANÇA E ESTA NUNCA MAIS VOLTA AO SEU ESTADO NATURAL. NACONFIANÇA DAS RELAÇÕES JURIDICAS. NÃO SE APLICA POIS SE TRATA DE UM CRIME DE FÉ PUBLICA, ELE É SUPRA INDIVUAL, POIS O LESADO É A CONFIANÇA, O CRIME É O MESMO INDEPENDENDO DO VALOR.
 2. Quais são os três requisitos para que haja os crimes de falso? Explique, resumidamente, cada um deles (dos requisitos). Qual (quais) a (s) diferença (s) entre falsidade material e falsidade ideológica? Cite um crime exemplificando as duas modalidades de falsidade (um crime para cada modalidade). (FRH – Peso: 1,5) _______________________________________________
RESPOSTA: DOLO GERAL= NÃO EXISTE CRIME DE FÉ PUBLICA SEM CONSIÊNCIA
IMITAÇÃO DA VERDADE: PODENDO SER MATERIAL OU IDOLOGICA, PASSIVEL DE ENGANAR UM NUMERO INDETERMINADO DE PESSOA.
DANO POTENCIAL: NÃO HÁ A NECESSIDADE DE EFETIVA ENGANAÇÃO, MAS SIM A PROBABILIDADE DE QUE ELA OCORRA, DEVENDO A FALSIFICAÇÃO SER IDONEA.
3. Um sujeito é pego após pagar uma compra de supermercado com duas notas falsas de R$50,00 (cinquenta reais) e foi enquadrado em crime de moeda falsa. Sobre tal fato, analise as assertivas abaixo
. I. Tratando-se de pequena monta, o objetivo do sujeito está unicamente relacionado à ocorrência de prejuízo econômico, passível de quantificação, podendo, assim, ser aplicado o Princípio da Insignificância ao caso. 
II. Se o sujeito conseguir provar que recebeu o dinheiro falso de boa-fé, como se verdadeiro fosse e que, depois, para evitar prejuízo financeiro, resolveu repassá-lo com a compra no supermercado, também está cometendo crime de moeda falsa, mas em modalidade privilegiada. 
III. Se a olho nu se verifica que as notas falsas utilizadas pelo sujeito eram grosseiramente falsificadas, o crime pode ser desclassificado para Estelionato.
 IV. Se na residência do sujeito for encontrado equipamento próprio para falsificação de moeda, tal fato será entendido apenas como ato preparatório do crime de moeda falsa. 
É correto o que se afirma em (Peso: 0,5): c) II e III, apenass
5. Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de São Bernardo do Campo - SP - Fiscal de Cadastro Tributário I De acordo com o Código Penal, aquele que, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, restitui esta à circulação, desconhecendo a falsidade, 
A) pratica crime de moeda falsa. 
B)) pratica crime assimilado ao de moeda falsa. 
C) pratica crime apenas se for funcionário público ou diretor, gerente, ou fiscal de banco de emissão. 
D) é punido com detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
 E) não comete crime algum. (CORRETA)
6. O Código Penal Brasileiro tipifica como crime contra a fé pública: A) Calúnia. B) Peculato. C) Apropriação indébita. D Falsificação de moeda.
A) Calúnia. B) Peculato. C) Apropriação indébita. D Falsificação de moeda.(CORRETA)
7. Por estar em dificuldades financeiras, José passou a realizar falsificações em cédulas de dinheiro verdadeiras, alterando-as para que parecessem ser de um valor mais alto. Dessa forma, enganou o feirante Pedro, tendo-lhe entregado notas falsificadas. Ao perceber o prejuízo, Pedro tentou repassar a nota a João, que, por trabalhar na casa da moeda, descobriu a falsificação. João comunicou o fato à polícia, que, após diligências, identificou José como o autor da falsificação
A respeito dessa situação hipotética, assinale opção correta. 
A) Ao caso poderá ser aplicado o princípio da insignificância, se verificado que a quantidade de cédulas de dinheiro repassadas havia sido muito pequena.
 B) Pedro não cometeu crime, pois não consumou o repasse das notas falsificadas. 
C) José não cometeu crime, porque a sua dificuldade financeira é causa excludente de culpabilidade.
 D) Pedro não cometeu crime, uma vez que não produziu as notas falsificadas. 
E) José será processado pela justiça estadual caso se identifique que a falsificação das cédulas tenha sido grosseira (CORRETA)
8. A conduta de dolosamente adquirir dólares falsos para colocá-los em circulação por intermédio de operações cambiais tem a mesma gravidade que a conduta de falsificar papel moeda, sendo, por isso, punida com as mesmas penas deste crime.
CORRETA.
9. A configuração do crime de moeda falsa exige que a falsificação não seja grosseira. 
CORRETA.
10. Aquele que adquire objeto especialmente destinado à falsificação de moeda, sem, contudo, efetivamente produzir moeda falsa, não incorre em conduta criminosa, uma vez que praticou ato meramente preparatório.
ERRADA.
15-04
CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PUBLICA
· HÁ UMA DIVISÃO DE 03 PARTES
CAPÍTULO-1: CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICOS CONTRA A ADM EM GERAL: ( art 312 à 327 CP)
I- objeto jurídico: a adm pública
II- suj ativo e Passivo: O sujeito ativo ser funcionário público; e a adm em geral como sujeito passivo (ente “qualquer poder” que violado).
III- crime próprio, exige-se qualidade especifica.
Características:
Conceito de funcionário público art 327 ( § 1º norma penal não incriminadora explicativa, pois ela não trás crime nenhum, mas explica a condição de funcionário público)
*COMEÇAMOS PELO ART 327, PARA MELHOR ENTENDER O CONCEITO. 
Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
Parágrafo único. REVOGADO
§ 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)
§ 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. (Incluído pela Lei nº 6.799, de 1980)
PARTICULAR = EXTRANEUS
FUN. PÚBLICO = INTRANEUS
*exige que o funcionário publique pratique de forma direta os crimes*
* o particular sozinho nunca comerá estes crimes elencado, neste capitulo* 
PERGUNTA
O particular pode ser sujeito ativos dos crimes praticados dos art 312 a 327. O funcionário publico contra adm em geral, ou seja o particular pode ser sujeito ativo desses crime; exemplo; o particular pode ser sujeito ativo de peculato? = 
RESPOSTA: ART 30 CP, QUE TRÁS AS CIRCUNSTANCIAS DE CARATER PESSOAL NÃO SE COMUNICAM, SALVO SE ELEMENTAR, DESTA FORMA FUNCIONÁRIOS PUBLICOS SÃO ELEMENTAR NESTE CAPITULO. OU SEJA SIM, O PARTICULAR PODERÁ RESPONDER DESDE QUE OCORRA DOIS REQUISITOS CUMULATIVOS: QUE ELE AJA CONCUMITANTEMENTE, OU SEJA, EM CONCURSO (COAUTORIA, OU PARTICIPE) COM O FUNCIONARIO PÚBLICO, E QUE ELE SAIBA QUE O OUTRO SEJA FUNCIONARIO PUBLICO. (art 30 cp)
PECULATO – ART 312
Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:
Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.
§ 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio oualheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.
Peculato culposo
§ 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano.
§ 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.
Peculato mediante erro de outrem
I-INTRODUÇÃO PECULATO:
 
II- objeto jurídico: o bem protegido é a adm pública, tanto no aspecto patrimonial (erário publico), bem como a questão moral, (representada pela moralidade, lealdade, honestidade), e o patrimônio particular, nas hipóteses em que seus bens estejam confiados à guarda da AP, hipótese que é denominado “peculato malversação”.
CUIDADO: SE O BEM MÓVEL PARTICULAR NÃO ESTIVER SOB A GUARDA OU CUSTÓDIA DO ESTADO E O FD DELE SE APROPRIAR, DESVIA-LO OU SUBTRAI-LO, A ELE SERÁ IMPUTADO O CRIME DE FURTO (155), OU APROPRIAÇÃO INDÉBITA (165)
 
III-objeto material: dinheiro ( dólar, etc), valor (titulo de crédito), ou qualquer outro bem público ou particular sob a guarda da adm p. 
CUIDADO 1: ENERGIA ELETRICA PODERIA CABER NO OBJ MATERIAL: SIM, POR DUAS RAZÕES 1- SE TRATA DE BENS MÓVEIS; 2 – O CP, DEVE SER INTERPRETADO SISTEMATICAMENTE, SE A ENERGIA ELÉTRICA É COISA MÓVEIS PARA FIM DE FURTO (155, §3º); IGUAL PATROCINIO DEVEM SER APLICADOS EM RELAÇÃO AOS DEMAIS CRIMES, INCLUINDO O PECULATO. 
CAPITULO -2: CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA ADM PUBLICA EM GERAL: 
Características:
Crime comum pode ser praticado por qualquer pessoa; não exige a qualidade de ser funcionário publico como sujeito ativo.
3- CRIMES PRATICADOS CONTRA A ADM DA JUSTIÇA:
Características:
Crime comum, mas tem algo especifico, que não é adm em geral, mas a adm da justiça (poder judiciário)
DIREITO PENAL - 18-05-2020
VIOLENCIA ARBITRÁRIA – ARTº 322
Praticar violência no exercício de função ou apetrecho de exercê-la; pena detenção de 06 meses a 03 anos, além da pena correspondente a violência.
Este delito foi tacitamente revogado pela lei abuso de autoridade (que agora é a lei 13.869/2019) = corrente predominante.
Mas há algumas corrente que este crime não fora revogado.
Obj jurídico: adm pública, e a garantia de funcionamento da atividade administrativa.
Sujeito ativo: funcionário público. (artº 327)
Sujeito Passivo: o estado, e secundariamente o individuo submetido ao abuso do poder, (violência arbitraria).
Conduta: praticar violência no exercício da função ou apetrecho de exercê-la. Violência arbitraria será aquela desacompanhada de circunstancia fática que justifiquem a exaltação por parte do funcionário público.
Cabe também a questão psicológica. (mas cabe principalmente a violência)
 É o dolo de praticar a violência sem justificativa.
Consumação: Consuma-se o delito com o emprego de violência; se houver a lesão corporal leve, daí a pessoa responde por lesão corporal também.
Ação Penal Publica Incondicionada.
ABANDONO DE FUNÇÃO ARTº 323
Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei; Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.
(norma penal em branco)
Qualificadoras:
§ 1º - Se do fato resulta prejuízo público:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
Trás que não precisa mostrar prejuízo para que exista o crime; se houver abandono neste crime qualifica, pois não é imprescindível o prejuízo
§ 2º - Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira:
Pena - detenção, de um a três anos, e multa.
Obj jurídico: adm pública, e o regular desenvolvimento admirativos.
Sujeito ativo: embora o nome Iuris (nome do tipo) em estudo seja abandono de função entende a doutrina que somente o funcionário ocupante de cargo público pode cometer o crime ( é necessário o cargo, não apenas o emprego e função, exemplo: o mesário) = corrente majoritário 
PERGUNTA: É POSSIVEL A PARTICIPAÇÃO DE UMA PESSOA QUE PARTICULAR OU ENTÃO O FUNCIONÁRIO QUE NÃO TENHA CARGO?
RESPOSTA: QUEM PRECISA ABANDONAR A FUNÇÃO É O FUNCIONÁRIO QUE TEM CARGO ( MÃO PRÓPRIA), MAS ADMITE PARTICIPAÇÃO TANTO DE UM PARTICULAR, QUANTO UM FUNCIONÁRIO, DESDE QUE HÁ DOIS REQUISITOS, O FUNCIONÁRIO DEVE SABER QUE ESTÁ JUNTO NA CONDUTA. 
COAUTORIA É QUASE IMPOSSIVEL, MAS O “COPARTICIPE” RESPONDE POR ABANDONO DE FUNÇÃO SE O MESMO SABIA DAS CONDIÇÕES E AJUDOU à ABANDONAR O CARGO; POIS AGE EM CONCURSO.
EXEMPLO: O FUNCIONARIO ESTA NA FRONTEIRA AINDA NO HORÁRIO DE FUNÇÃO, DAÍ EU PEÇO PARA MEU NAMORADO IR ME BUSCAR PARA IRMOS À UM BAR BEBER ( NAMORADO É PARTICIPE, POIS ELA SABE QUE EU ERA FUNCINÁRIO PÚBLICO).
Conduta: visando não deixar paralisada a maquina administrativa, puni o legislador a conduta daquele que deixa o cargo público, por prazo juridicamente relevante, de forma a carretar probabilidade de dano à adm pública. 
Não precisa ter prejuízo para acarretar o abandono, mas também não é qualquer abandono que configura este crime. 
Mas não é qualquer saidinha que configura, exemplo: sair para ir à padaria. 
É necessário analisar a circunstâncias de um caso concreto.
Doloso, consiste na vontade do agente de abandonar o cargo.
Consumação: o delito se consuma na ausência injustificada do agente por tempo suficiente para criar a possibilidade concreta de dano. Desta forma, o crime continuará existindo mesmo que esteja presente um substituto eu possa intervir imediatamente.
Formal, e omisso próprio, não existe tentativas.
Faixa fronteira é a faixa de até 150 km de largura ao longo das fronteiras terrestres. (art 20, § 2º da CF)
Ação penal Publica Incondicionadas.
EXERCÍCIO FUNICIONAL ILEGALMENTE ANTECIPADO OU PROLONGADO - Artº 324
Entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais, ou continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente que foi exonerado, removido, substituído ou suspenso:
Exemplo: eu passei no concurso e já entrei no exercício, sem ao menos a publicação do diário oficial; 
Se eu não fui exonerado oficialmente ft atípico.
Sujeito ativo: o funcionário público que antecipa ou prolonga o exercícios de suas funções 
 Sujeito Passivo: estado
Conduta: antecipar ou prolonga o exercício depois de exonerado.
 PARA A CARACTERIZAÇÃO DO CRIME É IMPRENCIDIVEL A COMUNICAÇÃO PESSOAL DO FUNCIONÁRIO, ADVINDA DE UMA AUTORIDADE SUPERIOR, NÃO BASTANDO A SIMPLES NOTIFICAÇÃO VIA D.O (DIÁRIO OFICIAL).
Há menos que o funcionário leu (tomou conhecimento) do diário oficial.
** norma penal em branco; dolo de exercer, ou ingressar antes, não precisa dolo especifico.
** não puni a conduta culposa, exemplo: eu achar que poderia já ir trabalhar. (imprudência)
Consumação: consuma-se com a pratica de quem estivesse realmente investido/ quando uma pessoa exerce e não poderia ainda, ele deve praticar.
Tentativa: crime material, porque precisa do resultado, e é plurisubsistente, pois pode ser interrompido. 
A primeira parte do artº é em branco por conta de que quem regerá se vai poder ou entrar quem irá dizer é o edital do concurso.
VIOLAÇÃO DE SIGILO FUNCIONAL – 325
Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.
Verbo: 
Revelar, facilitar. 
I - permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000).
II - se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000).
§ 2 o Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000).
Obj Juridico: adm publica.
Sujeito ativo: é o funcionário publico, artº 327 amplamente
· Predomina que mesmo o funcionário aposentado ou afastado do cargo pode cometer o crime, pois não se desvincula totalmente dos deveres com a adm pública.
Sujeito passivo: ente público que teve o seu segredo revelado, ou um particular que teve prejuízo devido a revelação.Elemento sub: dolo, não existe a modalidade culposa, pois o único crime que pode haver a modalidade culposa em relação à adm é o peculato.
Consumação: Consuma-se no momento em que o terceiro não autorizado conhecer do segredo, trata-se de crime formal, onde independe do prejuízo, basta a potencialidade de dano.
** crime formal= basta a conduta, revelar é o tipo
** tem quem vir a tona quem não devia saber.
** causar prejuízo qualifica. 
20-05 – REVISÃO CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADM PUBLICA
1- O funcionário público autorizado, que insere dados falsos nos sistemas informatizados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si, pratica crime contra o(a):
A) administração em geral.
B) saúde pública.
C) patrimônio.
D) família.
E) dignidade sexual.
2- A respeito dos crimes praticados por funcionário público contra a Administração Pública, é correto afirmar que:
A) no crime de concussão, o funcionário público solicita a vantagem indevida à vítima;
B) na corrupção passiva, o funcionário público sempre toma a iniciativa de propor o pagamento da vantagem ilícita;
C) no crime de advocacia administrativa, o funcionário público patrocina interesse próprio e ilícito perante a administração pública;
D) responde por prevaricação, e não corrupção passiva, o funcionário público que deixa de praticar ato de ofício sem ser remunerado, atendendo a pedido de outra pessoa;
E) no crime de inserção de dados falsos em sistema de informação, o funcionário público autorizado exclui ou altera dados corretos nos sistemas informatizados ou em banco de dados da Administração Pública.
3 João, servidor público ocupante de cargo efetivo de Analista de Sistemas, no exercício da função e na qualidade de funcionário autorizado, inseriu dados falsos e alterou indevidamente dados corretos em sistema informatizado da Administração Pública estadual. João promoveu as citadas alterações em banco de dados que compila informações estatísticas sobre segurança pública, com objetivo de maquiar índices de criminalidade na região do Batalhão de Polícia Militar onde seu irmão é Comandante e com o fim de obter vantagem indevida para si, consistente no pagamento de oitenta mil reais. Ao receber o inquérito policial que apurou os fatos descritos contendo farta justa causa, o Promotor de Justiça deve oferecer denúncia em face de João, pela prática do crime, previsto no Código Penal:
A) de inserção de dados falsos em sistema de informações, desde que se comprove que o agente efetivamente recebeu vantagem indevida;
B) de inserção de dados falsos em sistema de informações, independentemente da comprovação de ter o agente efetivamente recebido o valor da vantagem indevida;
C) contra a administração pública de corrupção passiva, independentemente da comprovação de ter o agente efetivamente recebido o valor da vantagem indevida;
D) contra a administração pública de corrupção passiva, desde que se comprove que o agente efetivamente recebeu o valor da vantagem indevida;
E) contra a administração pública de peculato, desde que se comprove que o agente efetivamente recebeu o valor da vantagem indevida.
Considere o seguinte caso hipotético: “A”, funcionário público da Prefeitura de Olímpia, exige tributo que sabe ou deveria saber indevido.
Nos termos do Código Penal, “A”
A) responderá pelo crime de corrupção passiva.
B) responderá pelo crime de peculato mediante erro de outrem.
C) responderá pelo crime de emprego irregular de verbas.
D) responderá pelo crime de excesso de exação.
E) não responderá por qualquer crime.

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