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Crimes contra a segurança dos meios de comunicação e transporte e outros serviços públicos pdf

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Crimes contra a 
segurança dos 
meios de 
comunicação e 
transporte e outros 
serviços públicos. 
Crimes contra a 
segurança dos 
meios de 
comunicação e 
transporte e outros 
serviços públicos. 
 
 
 
Art. 260 - Impedir ou perturbar serviço de estrada de 
ferro: 
I - destruindo, danificando ou desarranjando, total ou 
parcialmente, linha férrea, material rodante ou de 
tração, obra-de-arte ou instalação; 
II - colocando obstáculo na linha; 
III - transmitindo falso aviso acerca do movimento dos 
veículos ou interrompendo ou embaraçando o 
funcionamento de telégrafo, telefone ou 
radiotelegrafia; 
IV - praticando outro ato de que possa resultar 
desastre: 
Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa. 
§ 1º - Se do fato resulta desastre: 
Pena - reclusão, de quatro a doze anos e multa. 
§ 2º - No caso de culpa, ocorrendo desastre: 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos. 
§ 3º - Para os efeitos deste artigo, entende-se por 
estrada de ferro qualquer via de comunicação em que 
circulem veículos de tração mecânica, em trilhos ou 
por meio de cabo aéreo. 
 
• Tutela-se a incolumidade pública, assim como, a 
manutenção regular dos serviços ferroviários. 
 
• Se a conduta for culposa, admite-se a transação 
penal e a suspensão condicional do processo, 
desde que não incidente a majorante do artigo 
263. 
 
• Ação penal pública incondicionada 
 
 
• O delito pode ocorrer tanto por ação, quanto por 
omissão, quando a gente deixa de prevenir o 
perigo. 
 
 
 
 
• Não é necessário que o veículo esteja em 
movimento ou com passageiros, bastando 
somente que a ação seja concretamente capaz 
de gerar um desastre ferroviário. 
 
Sujeitos do crime 
Qualquer pessoa pode praticar a conduta, inclusive 
funcionários da empresa ferroviária. 
O sujeito passivo será a coletividade e os 
prejudicados, pela ocorrência do delito. 
 
Conduta 
Condutas que coloquem em risco o serviço prestado 
em estrada de ferro. Entende-se como estrada de 
ferro, qualquer via de comunicação em que circule 
veículos de tração mecânica, em trilhos ou por meio 
de cabo aéreo (públicos ou particulares). 
• Trens, bondes, metrô, teleférico... 
 
Formas de obstruir ou atrapalhar o serviço de 
estrada de ferro: 
1. Destruindo, danificando ou desarranjando total 
parcialmente, linha férrea, material rodante ou de 
tração, construções destinadas a paisagem como 
pontes, túneis... ou instalações. 
 
2. Colocando obstáculos na linha, como, pedras, 
troncos, animais... que impeça ou dificulte a 
circulação dos veículos ferroviários. 
 
3. Transmitindo falso aviso acerca do movimento 
dos veículos ou interrompendo ou embaraçando 
o funcionamento de telégrafo, telefone, e a 
radiotelegrafia. 
 
Perigo de desastre ferroviários 
 
4. Praticando outro ato de que possa resultar 
desastre. 
 
Voluntariedade 
É o dolo, e que o agente sabe que é capaz de gerar 
um acidente ferroviário. 
O crime de perigo de desastre ferroviário, absorve o 
crime previsto no artigo 266 do código penal. 
 
Consumação 
Se dá no momento em que é instalado o perigo de 
desastre ferroviário. 
 
Tentativa 
É admissível, na forma comissiva. 
 
Majorante da pena 
1. Quando o crime é doloso, e gera lesão corporal 
grave, a pena é aumentado em metade. 
 
2. Quando o crime é doloso e acaba gerando 
morte, a pena é dobrada 
 
3. Uma vez que o crime é culposo e gera uma 
lesão corporal grave, a pena é aumentada em 
metade. 
 
4. Se o crime é culposo e resulta em morte, a pena 
é a do homicídio culposo, aumenta de 1/3. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 261 - Expor a perigo embarcação ou aeronave, 
própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a 
impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou 
aérea: 
Pena - reclusão, de dois a cinco anos. 
§ 1º - Se do fato resulta naufrágio, submersão ou 
encalhe de embarcação ou a queda ou destruição de 
aeronave: 
§ 2º - Aplica-se, também, a pena de multa, se o 
agente pratica o crime com intuito de obter vantagem 
econômica, para si ou para outrem. 
 § 3º - No caso de culpa, se ocorre o sinistro 
 
• Se a conduta for culposa, permite-se a transação 
penal e a suspensão condicional do processo, 
desde que não incidente a majorante do artigo 
263 do código penal. 
 
• Indispensável que se trate de transporte coletivo 
 
• A ação será pública incondicionada, no qual o 
julgamento será feito pela justiça federal. 
 
Sujeitos do crime 
Qualquer pessoa pode cometer o delito, inclusive o 
proprietário do veículo. 
O sujeito passivo será a coletividade e eventuais 
lesados pela conduta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conduta 
Expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou 
alheia, ou praticar qualquer ato para impedir ou 
dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea. 
 
As condutas possíveis são: 
1. Expor a embarcação ou aeronave ao perigo de 
variáveis formas. 
 
2. Praticar qualquer ato tendente a impedir ou 
dificultar navegação de marítimas, fluviais ou 
aéreas. 
 
Voluntariedade 
É o dolo, em que o agente tenha consciência de que 
está a praticar um delito. 
Quando o crime for praticado com o intuito de obter 
vantagem econômica, o parágrafo segundo 
determina que será aplicada uma multa ao agente. 
Sem intenção do agente é matar alguém, entende a 
maioria que o agente responderá pelos 2 crimes (arts. 
121, P2, Inciso III, e 216) Em concurso formal (art. 70 do 
código penal) 
 
Consumação 
É no momento em que é criado o perigo ao 
funcionamento do transporte. 
 
Tentativa 
Devido a ser um crime plurissubsistente, a tentativa é 
aceita. 
 
 
 
Atentado contra a segurança de 
transporte marítimo, fluvial ou aéreo 
 
 
 
 
Art. 262 - Expor a perigo outro meio de transporte 
público, impedir-lhe ou dificultar-lhe o 
funcionamento: 
 Pena - detenção, de um a dois anos. 
 § 1º - Se do fato resulta desastre, a pena é de 
reclusão, de dois a cinco anos. 
 § 2º - No caso de culpa, se ocorre desastre 
 
• Tratando-se de crime doloso que resulte lesão 
corporal grave ou morte, nenhum benefício será 
admitido. 
 
• Tratando-se de crime culposo, do qual decorra 
lesão corporal ou morte, permanece a 
possibilidade de transação penal e a suspensão 
condicional do processo. 
 
• Ação penal pública incondicionada 
 
Sujeitos do crime 
Qualquer pessoa pode praticar o delito, até mesmo o 
dono do transporte. 
Sujeito passivo será a coletividade e os possíveis 
lesados pela conduta. 
 
Conduta 
Expor a perigo outro meio de transporte público, 
impedindo-lhe ou dificultando o seu 
funcionamento. 
 
 
 
 
 
 
 
Tratando-se de outro meio de transporte, o tipo penal 
exclui aqueles já tratados nos artigos anteriores, 
restando assim, os transportes como ônibus, táxi...etc 
 
• Sendo necessário que o transporte esteja 
servindo ao público, em nome do estado ou 
mediante concessão da administração pública. 
• Não importa se o transporte é regular ou não. 
 
Voluntariedade 
É o dolo, em que o agente tenha consciência de que 
está a praticar o delito. 
Caso o agente tenha o objetivo de matar alguém, a 
maioria da doutrina acredita, que o agente responderá 
pelos crimes do artigo 121, parágrafo 2° em inciso 3° e 
o artigo 262, ambos do código penal, em concurso 
formal. 
 
Consumação 
Se dá no momento em que é confirmado o perigo a 
incolumidade pública. 
 
Tentativa 
Por se tratar de um crime plurissubsistente, é possível 
tentativa. 
 
 
 
 
 
 
 
Atentado contra a segurança de outro 
meio de transporteArt. 264 - Arremessar projétil contra veículo, em 
movimento, destinado ao transporte público por terra, 
por água ou pelo ar: 
Pena - detenção, de um a seis meses. 
Parágrafo único - Se do fato resulta lesão corporal, a 
pena é de detenção, de seis meses a dois anos; se 
resulta morte, a pena é a do art. 121, § 3º, aumentada 
de um terço. 
 
• Ação penal pública incondicionada 
 
Sujeito do crime 
Qualquer pessoa pode cometer esse crime. 
O sujeito passivo será a coletividade e os possíveis 
prejudicados pela conduta do agente 
 
Conduta 
Arremessar projétil contra veículo, em movimento, 
deixe nada ao transporte público por Terra, ou água 
ou pelo ar. 
Segundo Mirabete, o veículo pode pertencer tanto 
ao estado quanto a particulares, desde que seja 
destinado ao transporte de número indeterminado 
de pessoas. 
 
• indispensável que o veículo esteja em 
movimento. 
 
• O projétil descrito no artigo, não se trata de arma 
de fogo. 
 
 
 
 
 
 
Voluntariedade 
É o dolo, em que o agente está ciente que irá 
cometer um crime contra o transporte. 
Seu objetivo da gente é atingir uma pessoa 
determinada que se encontra no veículo, ele 
responderá por lesões corporais ou homicídio, 
tentado ou consumado, em concurso formal com o 
delito do artigo 264. 
 
Consumação 
Consuma-se no momento em que o projétil é 
lançado ainda que não tenha atingido o veículo. 
 
Tentativa 
De acordo com grande parte da doutrina, o delito é 
unissubsistente, sendo assim, não admitido a 
tentativa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Arremesso de projétil 
 
 
 
 
Art. 265 - Atentar contra a segurança ou o 
funcionamento de serviço de água, luz, força ou calor, 
ou qualquer outro de utilidade pública: 
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa. 
Parágrafo único - Aumentar-se-á a pena de 1/3 (um 
terço) até a metade, se o dano ocorrer em virtude de 
subtração de material essencial ao funcionamento 
dos serviços. 
 
• O crime está relacionado à segurança e ao 
funcionamento de serviço de água, luz, força ou 
calor, bem como qualquer outro de utilidade 
pública. 
 
• Ação penal pública incondicionada 
 
Sujeitos do crime 
Qualquer pessoa pode praticar o delito, inclusive 
fornecedor, funcionário ou empregador que exerça 
atividade referentes aos serviços de utilidade pública. 
O sujeito passivo será o Estado (representará a 
coletividade), assim como as possíveis vítimas 
atingidas pela conduta. 
 
Conduta 
Atentar contra a segurança ou o funcionamento de 
serviços de utilidade pública. 
É indiferente o meio utilizado pelo agente para 
realizar conduta, sendo somente necessário que esse 
mês seja apto a causar o risco. 
 
 
 
 
 
 
Voluntariedade 
É o dolo, em que o agente tem consciência de que 
está a praticar o delito. 
 
Consumação 
Consumado com um atentado contra o serviço de 
dignidade pública, sendo para a maioria, não 
necessário o perigo concreto, real e efetivo, pois se 
pode presumir a conduta. 
 
Tentativa 
A tentativa é perfeitamente possível, já que se pode 
fracionar a conduta do acidente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atentado contra a segurança de 
serviço de utilidade pública 
 
. 
 
 
 
Art. 266 - Interromper ou perturbar serviço 
telegráfico, radiotelegráfico ou telefônico, impedir ou 
dificultar-lhe o restabelecimento: 
Pena - detenção, de um a três anos, e multa. 
§ 1o Incorre na mesma pena quem interrompe serviço 
telemático ou de informação de utilidade pública, ou 
impede ou dificulta-lhe o restabelecimento 
§ 2o Aplicam-se as penas em dobro se o crime é 
cometido por ocasião de calamidade pública. 
• Ação penal pública incondicionada. 
 
Sujeitos do crime 
Qualquer pessoa pode praticar o crime, inclusive o 
executor do serviço. 
O sujeito passivo será a coletividade. 
 
Conduta 
Interromper ou perturbar serviço telegráfico, rádio 
telegráfico ou telefônico, impedido a dificultando o 
seu reestabelecimento. 
O serviço telegráfico é o realizado por aparelho 
através do qual são efetuadas transmissões de 
mensagem à distância, por meio de sinais. 
O rádiotelegráfico é similar ao anterior, mas opera 
sem a necessidade de instalações por fios, através de 
ondas eletromagnéticas. serviço telefônico, por sua 
vez, é o realizado por meio de aparelho e destinado a 
transmissão e reprodução a distância do som. 
 
 
 
 
 
 
 
• O crime pode ser cometido por diversas formas 
 
• Incorre na mesma pena quem interrompe serviço 
telemático ou de informação de utilidade pública, 
ou impede o dificultando o seu restabelecimento 
 
Voluntariedade 
É o dolo, em que o agente está ciente de que irá 
cometer um delito. 
 
Consumação 
Se dá com a prática de algum dos atos anteriores 
citados, causando um perigo abstrato e sendo 
indispensável a comprovação de sua efetiva 
ocorrência. 
A ação deve ser dirigida a um número indeterminado 
de pessoas. 
 
Tentativa 
Por se tratar de um crime plurissubsistente, em 
admitido a tentativa. 
 
 
 
 
Interrupção ou perturbação de serviço 
telegráfico, telefônico, informático, telemático 
ou de informação de utilidade pública

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