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liberdade de religião

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Liberdade religiosa deriva da liberdade de 
pensamento, uma vez que quando é mantida 
exteriorizada torna-se uma forma de manifestação 
do pensamento. 
Compreende outras liberdades: liberdade de 
crença, liberdade de culto, liberdade de 
organização religiosa e liberdade de expressão. 
Não é necessário que um Estado seja laico para 
que liberdades religiosas existam nele. Um país 
pode adotar, por exemplo, uma religião oficial, mas 
permitir que seus cidadãos pratiquem outras 
religiões que não aquela. 
• É o caso da Dinamarca e do Reino Unido 
 
Artigo 5ºVI CRFB/88 “É inviolável a liberdade de 
consciência e de crença, sendo assegurado o livre 
exercício dos cultos religiosos e garantida, na 
forma da lei, a proteção aos locais de culto e a 
suas liturgias.” 
• Liberdade de crença. 
• Liberdade de culto. 
• Proteção legal dos locais de culto. 
 
Norma de eficácia limitada 
Pois, conforme a constituição federal, a lei pode 
impor o cumprimento de prestação alternativa no 
caso de a crença ser invocada contra dispositivo 
legal. 
 
 
 
 
Assistência religiosa 
O direito de assistência religiosa é exemplo de 
colaboração entre o Estado e a Igreja. 
• Preâmbulo CRFB/88 
Artigo 5ºVII CRFB/88 “É assegurada, nos termos 
da lei, a prestação de assistência religiosa nas 
entidades civis e militares de internação coletiva.” 
 
Outros exemplos: 
■ Artigo 226 §§1º e 2º CRFB/88 – casamento 
religioso 
■ Artigo 210 §1º CRFB/88 – ensino religioso 
 
Liberdade de religião 
Artigo 5º VIII CRFB/88 “Ninguém será privado de 
direitos por motivo de crença religiosa ou de 
convicção filosófica ou política, salvo se as invocar 
para eximir-se de obrigação legal a todos imposta 
e recusar-se a cumprir prestação alternativa, 
fixada em lei.” 
• Enuncia a escusa, imperativo ou objeção de 
consciência 
Como qualquer outra liberdade, a religiosa 
também não é totalmente ilimitada. Se o exercício 
da religião de um indivíduo implica na realização 
de um crime, por exemplo, o cidadão não estará 
livre de pena ou punição por ter agido movido por 
sua fé. 
 
Liberdade de religião Liberdade de religião 
https://www.politize.com.br/estado-laico-o-que-e/
Liberdade de manifestação 
É o direito do indivíduo de exprimir, por qualquer 
forma, o que pensa, suas crenças, conhecimentos, 
visões do mundo, opiniões políticas e religiosas 
etc. 
Direito fundamental de abrangência ampla! 
Abarca toda opinião, convicção, comentário, 
julgamento, sobre tema de interesse público ou 
não. 
 
Tatuagens 
RE 898.450, Rel. Min. Luiz Fux, agosto de 2016. 
“Editais de concurso público não podem 
estabelecer restrição a pessoas com tatuagem, 
salvo situações excepcionais, em razão de 
conteúdo que viole valores constitucionais.” 
 
Liberdade de manifestação 
de pensamento 
A manifestação do pensamento, a criação, a 
expressão e a informação, sob qualquer forma, 
processo ou veículo, não sofrerão qualquer 
restrição, observado o disposto nesta Constituição. 
• STF vs. Censura judicial (ADPF 130) 
 
Vedação ao anonimato 
Artigo 5º IV CRFB/88 “É livre a manifestação do 
pensamento, sendo vedado o anonimato.” 
O anonimato é a qualidade ou condição do que é 
anônimo, isto é, sem nome ou assinatura, uma 
condição para não revelar a verdadeira 
identidade daquele que declara. 
Qual é o objetivo da vedação constitucional do 
anonimato? 
• artigo 5º, inciso IV, 
A preservação dos direitos de personalidade, ao 
possibilitar a responsabilização em caso de abuso 
e ofensa a tais direitos. 
 
Direito de resposta 
Artigo 5ºV CRFB/88 “É assegurado o direito de 
resposta, proporcional ao agravo, além da 
indenização por dano material, moral ou à 
imagem.” 
O que é o direito de resposta? 
É o direito que uma pessoa tem de se defender de 
críticas públicas no mesmo meio em que foram 
publicadas. 
Proporcional ao agravo? 
Artigo 5º inciso V “é assegurado o direito de 
resposta, proporcional ao agravo, além da 
indenização por dano material, moral ou à 
imagem” 
O inciso mostra que o direito de resposta e a 
indenização são direitos complementares, não 
excludentes. 
Indenizações cumuláveis? 
Não se admitirá cumulação de pedidos, por 
exemplo, indenização moral pelos danos 
eventualmente suportados, com arrimo no artigo 
5º, V, da Constituição Federal, artigos 186 e 927, do 
Código Civil, além de outras cominações legais. 
Salvo se o autor, desistindo expressamente da 
tutela específica, os requerer, caso em que o 
processo seguirá pelo rito ordinário, situação em 
que haverá a convolação da lide (artigo 12).

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