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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA - FFOE Integração à Prática Farmacêutica II ESTUDO DIRIGIDO – SAÚDE DO MEIO AMBIENTE Aluno: Pedro Lucas Alves de Sousa 1. Em alguns municípios do Brasil, o saneamento básico é precário, o que propicia poluição do meio ambiente e doenças para a população. Identificar os problemas ocasionados pela falta do saneamento básico. O artigo 196 da constituição indica que a saúde, além de universal, deve ser preventiva, e para essa finalidade o saneamento básico é de suma importância. Entrar em contato com água contaminada ou com o esgoto pode acarretar em diversos tipos de contaminações e em verminoses e doenças infecciosas, essa quantidade maior de doenças afeta diretamente o sistema de saúde como um todo, ocasionando, por exemplo, sua superlotação, devido à grande quantidade de indivíduos que vão buscar o sistema por conta de problemas que poderiam ser evitados mediante o saneamento. Além disso, é muito comum que o trabalhador tenha de se ausentar de suas atividades devido aos problemas decorrentes da falta de saneamento, o mesmo ocorre com as crianças nas escolas, ou seja, também há consequências diretas na desigualdade social do país. 2. Com base na normativa da Anvisa, que trata sobre resíduos de serviços de saúde (RDC no. 222, 28/3/2018), responda: Porque devemos nos preocupar com o descarte de medicamentos? Quais seus riscos para o meio ambiente e os seres humanos? De acordo com a RDC, como devem ser descartados os medicamentos? Devemos nos preocupar com o descarte adequado de medicamentos porque o descarte inadequado e inadvertido pode ocasionar o uso indevido por terceiros que, por falta de instruções, pode e provavelmente será um uso errado, podendo causar diversas reações indesejadas e problemas à saúde do usuário. No meio ambiente, o descarte inadequado pode ocasionar vários problemas, por exemplo: o descarte em esgotos e adjunto ao lixo comum pode e provavelmente chegará a rios e fontes de água, o que ocasionará diversos problemas na saúde de quem usufruir dessas fontes. Além disso, mesmo que esse descarte não afete a vida dos animais, alguns medicamentos vencidos podem criar bactérias, o que é um risco para a saúde humana. De acordo com a RDC de nº 222, 28/3/2018, o descarte adequado deve ser feito por meio da submissão dos fármacos descartados a um tratamento ou, ainda, por meio da disposição desses em um aterro destinado a resíduos perigosos. Caso a embalagem primária do medicamento esteja vazia, não é necessário um tratamento prévio à sua destinação. 3. Com base na normativa da Anvisa, que trata sobre resíduos de serviços de saúde (RDC no. 222, 28/3/2018), responda: Porque devemos nos preocupar com o lixo hospitalar? Quais seus riscos para o meio ambiente e os seres humanos? De acordo com a RDC, quais as etapas de um Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde? Quando há o descarte incorreto, pessoas e animais ficam expostos à contaminação, o que pode gerar a proliferação de diversas doenças. O lixo hospitalar pode provocar infecções em pacientes hospitalizados, profissionais de saúde, lixeiros e na população em geral. Micro-organismos resistentes a medicamentos também podem acabar sendo descartados em meio ao lixo hospitalar, o que traz risco de graves problemas de saúde pública. Outro grande perigo diz respeito aos materiais radioativos - usados em tratamentos do câncer, por exemplo - que também podem causar estragos importantes. Por fim, há risco adicional de poluição, intoxicação, queimaduras e cortes. O contato destes materiais com o solo ou a água pode provocar contaminações no ambiente, comprometendo rios, lagos e até mesmo lençóis freáticos, prejudicando todos que tiverem contato com essa água. Uma das práticas usadas para descartar os resíduos hospitalares é a incineração dos lixos infectantes, no entanto, libera cinzas contaminadas com substâncias nocivas à atmosfera, como as dioxinas e metais pesados, que aumentam a poluição do ar. 1 - Segregação Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração. 2 - Acondicionamento Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. 3 - Identificação Esta etapa do manejo dos resíduos, permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações sobre o correto manejo dos RSS. 4 - Transporte Interno Esta etapa consiste no traslado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para a coleta. 5 - Armazenamento Temporário Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para coleta externa. 6 - Tratamento O tratamento preliminar consiste na descontaminação dos resíduos (desinfecção ou esterilização) por meios físicos ou químicos, realizado em condições de segurança e eficácia comprovada, no local de geração, a fim de modificar as características químicas, físicas ou biológicas dos resíduos e promover a redução, a eliminação ou a neutralização dos agentes nocivos à saúde humana, animal e ao ambiente. 7 - Armazenamento Externo Consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização da etapa de coleta externa, em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículos coletores. Neste local não é permitido a manutenção dos sacos de resíduos fora dos recipientes ali estacionados. 8 - Coleta e Transportes Externos Consiste na remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou disposição final. 9 - Disposição Final Consiste na disposição de resíduos no solo, previamente preparado para recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de construção e operação, e com licenciamento ambiental de acordo com a Resolução CONAMA nº.237/97 4. Porque a poluição atmosférica representa uma preocupação para a saúde pública? Quais suas causas e seus riscos para o meio ambiente e os seres humanos? Que medidas podem ser tomadas para evitar a poluição atmosférica? A poluição do ar ou atmosférica pode ser definida como o resultado do despejo na atmosfera de grandes quantidades de partículas, sólidas ou líquidas, que tenham potencial de causar impactos ambientais ou prejuízo à saúde humana. Entre essas substâncias, podemos citar as poeiras provenientes das indústrias, os aerossóis, a fumaça negra, os solventes, os ácidos e hidrocarbonetos. Ao chegarem de forma sistemática nos seres humanos podem agravar sintomas de doenças respiratórias, afetar o sistema nervoso e circulatório, causar irritações e aumentar as chances de desenvolvimento de doenças crônicas e respiratórias, muito associado ao aumento de hospitalizações devido a agravos cardiorrespiratórios. Para o impedimento desta problemática, políticas públicas visando o controle e fiscalização de agressões ao meio ambiente que geram consequências à saúde humana. Ainda assim, deve-se trabalhar com o monitoramento, controle, manutenção e recuperação de qualidade do ar. 5. Porque a poluição das águas dos Rios e oceanos representa uma preocupação para a saúde pública? Quais suas causas e seus riscos para o meio ambiente e os seres humanos? Que medidas podem ser tomadas para evitá-la? Os oceanos representam uma fonte expressiva de diversidade biológica, água, produção de biomassa, oxigênio, além de outros aspectos importantes para a saúde humana. A qualidade dos oceanos é indispensável para a manutenção do planeta, e, deste modo, à saúde pública. Consequentemente, quando há a poluição das águas de rios e oceanosafetará diretamente as condições de vida saudável do ser humano. A poluição dessas águas tem diversas causas, como, os fenômenos naturais por exemplo, o El Niño que acaba fazendo com que haja uma grande devastação no local que foi acometido, deixando a propício à aparição mosquitos e roedores, que tendem a carrear doenças infecciosas em proporções epidêmicas, tais como malária, dengue e hantavirose, além disso, outras doenças como a leishmaniose e os surtos de cólera, outra causa são os microrganismos nocivos no ambiente marinho e espécies invasoras, uma vez que a comunidade microbiana marinha é usada como indicadora da qualidade da água para recreação e pesca, dessa forma, uma concentração elevada destes indicadores reflete a contaminação por dejetos humanos, tornando assim um local impróprio para a recreação e a pesca e resultando em perdas econômicas severas e em agravos à saúde, vale ressaltar a contaminação química já que todos os anos centenas de substâncias químicas de toxicidade e efeitos desconhecidos para a saúde são liberados no ambiente. Isso tem comprometido a qualidade da água e do ar, afetando a biodiversidade nos ecossistemas, contaminando alimentos e comprometendo a saúde humana. Assim, a conscientização por parte da população para se evitar contaminação das águas, a regulação de nutrientes e do clima, o gerenciamento de poluentes e leis mais efetivas acerca da saúde dos oceanos e rios. Portanto, além da importância da qualidade dos oceanos para manter a integridade da biodiversidade residente neste bioma, os oceanos também produzem efeitos benéficos e essenciais para a manutenção e a estabilidade dos ecossistemas terrestres, para o bem-estar e para a saúde humana. 6. O uso de agrotóxicos é considerado um dos principais causadores da degradação ambiental, Quais seus riscos para o meio ambiente e os seres humanos? Que medidas de proteção devem ser adotadas? Os agrotóxicos podem causar grandes danos econômicos e ambientais à sociedade. Quando usado incorretamente, este causa contaminação da água e dos solos, pois se desloca no meio ambiente, através dos ventos e da chuva para locais distantes do local aplicado. Pode ser responsável pelos altos índices de intoxicação verificados entre os produtores e trabalhadores rurais, além de provocar a contaminação dos alimentos. A fauna e a flora são amplamente prejudicados; Devem ser adotadas medidas para atenuar esse problema, como uso de equipamentos de proteção adequados pelo agricultor para reduzir a exposição; Acompanhamento/ aconselhamento técnico mais eficiente; É necessário a propagação de técnicas alternativas de cultivos; Descarte adequado dos resíduos e embalagens dos agrotóxicos, entre outros.
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