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Raio X contrastado
A radiografia com contraste é utilizada para estudar órgãos como bexiga, rins, estômago,
intestino e até mesmo o coração, que não são vistas claramente através do raio X
convencional. Iodo (Endovenoso) e Sulfato de Bário (Oral, Retal, TGI)
● Iodo Iônico: Concentração maior de Iodo
● Iodo Não Iônico: Concentração Menor de Iodo
***Meios de contraste servem para evidenciar as estruturas internas do corpo
humano aumentando sua atividade regional***
A radiação do Raio X convencional atravessa o corpo do paciente e vem do aparelho,
porém é bloqueada por estruturas densas, como ossos, o que faz com que essas estruturas
sejam facilmente visualizadas nas imagens. Tecidos moles como bexiga, rins, estômago
não bloqueiam a radiação com a mesma intensidade, e por isso é preciso que sejam
destacadas com a ajuda de um contraste. A escolha do contraste será realizada de acordo
com a forma de administração.
A eliminação do contraste acontecerá de maneira natural dentro de 24 a 48 horas e o
paciente deve ser orientado a ingerir bastante líquido.
Alguns pacientes podem apresentar reações alérgicas como coceiras, urticária, náusea,
falta de ar, fraqueza.
Para a utilização de contraste, é necessário que o paciente preencha um Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido.
Como é formado um aparelho de Raio X
O Raio X é formado por dois pólos: o pólo negativo que é o cátodo e o Polo positivo que é
o anodo. No pólo negativo ocorre o efeito termiônico e gera uma nuvem eletrônica nas
camadas mais externas do fio do filamento que conecta o cátodo e o ânodo. No anodo fica
o alvo. O ânodo é feito de cobre, e o alvo é feito de tungstênio, que é um material resistente
a altas temperaturas, um bom condutor térmico e tem o número atômico alto, que contribui
para uma qualidade melhor dos feixes dos raios X. O alvo é rotatório e varia de 3.000 a
10.000 RPM. Ele dissipa o calor e dessa dessa energia que ele recebe do cátodo só 1% é
convertida em radiação X o restante vira energia térmica e é dissipado em forma de calor
em uma pequena área que a gente chama de ponto focal. Esse alvo rotatório ele tem a
função de fazer com que esse feixe de elétrons bata em vários lugares diferentes e aí
aumenta a vida útil dele.
O alvo pode se deteriorar com o uso e causar uma diferença menor de potencial entre o
catodo e o anodo e corrente de fuga, por isso, os tubos de raios X mais recentes são feitos
de metal para evitar falhas. Tubos de alta capacidade podem apresentar região alvo de
molibdênio e grafite, revestidos por uma camada de tungstênio.
Na região do catodo, existe uma capa focalizadora, responsável por fazer com que o feixe
de elétrons não sofra um processo de espalhamento, devido ao elétrons apresentarem a
mesma carga negativa e sofrerem uma repulsão eletrostática. A colimação, ou dispositivos
limitadores de feixe, é utilizada para reduzir a quantidade de radiação desnecessária
dispersa ao paciente. Ao diminuir a radiação dispersa, você aumenta os detalhes e o
contraste da imagem.
Wilhelm Conrad Röntgen, descobriu os raios x em 8 de novembro de 1895, em
Würzburg(Alemanha).
Os filmes radiográficos são produzidos para serem sensíveis à luz, e não aos raios X, desse
modo, o chassi serve para auxiliar a intensificar com duas ou mais telas, os raios X em luz.
As imagens são registradas por meio de um filme, que quando em contato com líquidos
processadores, revela a imagem.
Mamografia
A mamografia visa identificar lesões no tecido mamário que podem ser indicativas de
câncer. Porém ela não é indicativa de crescimento e nem do tipo do tumor, ela apenas
auxilia no médico quanto ao seguimento do tratamento ou do fechamento do diagnóstico.
A avaliação das microcalcificações é muito importante. A avaliação de suas características
é o que vai ajudar a distinguir entre lesões menos suspeitas ou lesões que apresentam
maior chances de serem neoplasias. Microcalcificações são pequenos cristais de cálcio que
se formam em várias partes do corpo, inclusive nas mamas. A maioria das mulheres vivem
com elas sem nenhuma dor ou desconforto. Já os nódulos são caracterizados pelo
crescimento anormal de um tecido ou órgão do corpo. Os nódulos mamários geralmente
são formados devido a fatores ligados aos hormônios, e em sua maioria apresentam-se de
maneira benigna. A chance de um nódulo benigno se tornar maligno é praticamente nula.
A descrição dos locais onde se encontram as lesões também são de grande importância.
Para facilitar a descrição da localização no laudo, as mamas são divididas entre esquerda e
direita e quadrante superior e inferior. (Sistema de relógio). A mama é composta por:
Mamilo, Gordura pré-glandular, Parênquima fibroglandular, Gordura retro glandular, Músculo
peitoral maior e Músculo peitoral menor.
Para pacientes portadoras de implantes mamários, faz-se necessário a utilização da
Manobra de Eklund, onde a prótese é deslocada para fora do campo de imagem e
somente o tecido mamário é distribuído na bandeja para que seja examinado.
A classificação BI-RADS varia de 0 - 6, com base nos achados e nas descrições do laudo
de um exame de mamografia. Conclui e determina o diagnóstico, além de apresentar a
conduta médica.
● BI-RADS 0: Achados inconclusivos/ Exame incompleto
● BI-RADS 1: Exame normal
● BI-RADS 2: Achados Benignos
● BI-RADS 3: Achados benignos que necessitam de acompanhamento
● BI-RADS 4: Achados considerados suspeitos de câncer
● BI-RADS 5: Achados altamente suspeitos de câncer
● BI-RADS 6: Câncer comprovado
Tomografia Computadorizada
Essa técnica utiliza pulsos de Raios X para produzir imagens 2D e 3D. Utiliza radiação
ionizante.
A primeira imagem obtida pelo aparelho é chamada de SCOUT. Essa imagem é obtida no
plano Axial e é chamada de Aquisição. Utiliza a escala de cinza de Hounsfield para
classificar as imagens.
● Hiperdenso/ Hiperatenuante: Branco
● Isodenso/ Isoatenuante: Cinza
● Hiperdenso/ Hiperatenuante: Preto
As imagens são adquiridas em 3 planos diferentes:
● Plano Axial: Plano que divide o corpo entre membros superior e inferior
● Plano Sagital: Plano que divide o corpo entre esquerda e direita
● Plano Coronal: Plano que divide o corpo entre posterior e anterior
Os três planos devem estar alinhados antes de obter a imagem. A primeira imagem
(SCOUT) sempre será obtida no plano axial. A partir daí, as “Reformatações” podem ser
obtidas em todos os outros planos, inclusive o axial. Essas aquisições podem ser utilizadas
para criar uma reconstrução 3D, no entanto, o médico solicitante precisa receber todas as
aquisições.
A espessura do corte das imagens deve levar em consideração o tamanho da estrutura a
ser analisada. Quanto menor a estrutura, menor deve ser a espessura do corte, porém,
mais tempo levará o exame e mais radiação será necessária. O tempo de rotação da
ampola deve ficar abaixo de 1 segundo.
A tomografia computadorizada é composta por algoritmos, e para cada região do corpo
utiliza-se um algoritmo diferente, direcionado à densidade do corpo.
● Standard: Músculos e Vísceras em adultos
● Soft: Tecidos moles em crianças
● Detail: tecidos entre músculos e ossos.
● Lung: Parênquima Pulmonar
● Bone: Ossos.
● Edge: Ossos densos, Cortical Ósseo. Usado apenas na região occipital.
Como funciona um aparelho de Tomografia computadorizada
Um aparelho de tomografia (Tomógrafo) é composto por canais, uma mesa e uma ampola.
A mesa se movimenta de dentro pra fora do tomógrafo, enquanto o tubo de raio X se move
em volta do paciente, emitindo os feixes de radiação.
FOV = Tamanho máximo que um objeto pode ocupar dentro de uma matriz. Seu ajuste deve
ser feito em conjunto com o ajuste da matriz para garantia da qualidade da imagem.
Tipos de Tomógrafo:
● Axial Single: Ampola gira e a mesa anda. Só obtém plano axial e adquire imagens
corte a corte. Aproximadamente 25 imagens.
● Helicoidal Single: Ampola gira e a mesa anda. Apenas 1 Detector de imagens.
● Axial Multi Slice: Vários Canais, Vários cortes, porém a mesa não anda.
● Helicoidal Multi slice: Vários detectores e mesa sincronizada.No início do exame, o tubo de raio X e os detectores de fótons giram 360º em torno do
paciente, emitindo radiação e obtendo os feixes de raio e produzindo sinais que são
enviados a um computador, onde um programa transforma esses sinais em imagens.
Quanto mais denso o tecido, mais claro ele aparecerá na imagem. O arco por onde a mesa
entra e sai é chamado de GANTRY e é onde ficam o tubo de raio X, os detectores de
fótons e as placas controladoras. O TUBO DE RAIO X é formado pela cápsula que envolve
a radiação, pelo catódio (libera elétrons) e pelo anódio (transforma elétrons em raios X). Já
os DETECTORES DE FÓTONS captam a radiação e transformam em sinal elétrico
analógico.
Ressonância Magnética
Não utiliza radiação, mas sim um campo magnético. Pessoas que possuem marca-passo,
gestantes com até 3 meses, portadores de implantes eletrônicos ou grampos de aneurisma
ou que realizaram cirurgia de ouvido interno não devem realizar esse exame. Brincos,
anéis, colares, roupas, cartões, e tudo que possua componentes magnéticos/ de metal
devem ser retirados antes de entrar na sala de exame.
As imagens são obtidas por meio de campos magnéticos e pulsos de radiofrequência em
três planos: Vertical, Horizontal e Camadas.O equipamento possui um imã, chamado
Magneto, responsável por criar um intenso campo magnético usando pares de bobinas
gradientes, de radiofrequência e de condutores elétricos. Quando interage com o corpo
humano, esse campo magnético reage com o H+ presente em nosso corpo e oferece
informações sobre o funcionamento dos órgãos, formato dos ossos, entre outros.
É utilizada mais comumente para avaliação de tecidos moles e do crânio e cérebro, mas
também é bastante utilizada para obtenção de imagens do tórax, coluna, medula,
articulações, coração, entre outros órgãos internos.
A perda súbita do campo magnético é chamada de Quenching. Pode ser decorrente de um
acidente ou de indução manual. As bobinas que geram o campo magnético são resfriadas
com gás hélio, liberado na forma líquida através do tubo quench, forçando a parada do
campo magnético. Essa parada forçada causa danos às bobinas, além do custo alto de
reabastecimento do hélio. Sua classificação de cores baseia-se em tons de cinza:
● Hiperssinal: Branco
● Isossinal: Cinza
● Hipossinal: Preto
Em geral, líquidos apresentam hipossinal. Quando se utilizar meio de contraste, o mesmo
sempre apresentará Hipersinal. Em casos em que o contraste é necessário, o mesmo só
será administrado ao final do exame. O contraste utilizado na ressonância magnética se
chama Gadolíneo.
Além disso, a Ressonância magnética utiliza pulsos de radiofrequência diferentes para cada
tipo de exame.
● T1: Estuda anatomia e líquidos escuros. Pulso de 90º.
● T2: Ênfase nos líquidos. Utilizado em casos de derrames, inflamações e patologias
no geral. Pulso de 180º
Na ressonância magnética, os hidrogênios em nosso corpo se alinham a favor do campo
magnético, para gerar a imagem. Em condições normais, eles ficam desordenados, e só se
organizam assim por conta desse movimento, chamado de “Precessão”.
O equipamento de ressonância possui três bobinas distintas:
● Eixo X: Plano Sagital
● Eixo Y: Plano coronal
● Eixo Z: Plano Axial
Ultrassonografia
O método de ultrassonografia não utiliza radiação ionizante, e sim ondas acústicas de alta
frequência para avaliar os tecidos, de acordo com suas densidades. Através do gel
condutor, o médico desliza o transdutor através da pele do paciente. O transdutor então
emite e capta ondas sonoras não audíveis na pele do paciente. Essas ondas são
interpretadas e transformadas em imagem.
O princípio utilizado nesse exame é o mesmo do sonar utilizado por morcegos. Quando
uma onda sonora atinge um objeto, ela reverbera. Quando essas ondas de eco são
medidas, se torna possível medir o tamanho, forma e até mesmo consistência de um objeto.
O ultrassom com doppler é capaz de captar em tempo real o fluxo sanguíneo, sendo útil
para avaliação de fluxo sanguíneo, tumores e formações linfáticas congênitas, entre outras
patologias.
Medicina Nuclear
Utiliza a Radiação Gamma emitida por radiofármacos, ou radioisótopos, administrados ao
paciente em doses muito pequenas. Esses materiais são metabolizados e emitem radiação,
que é detectada por equipamentos especiais.
Radioisótopos se ligam a moléculas carreadoras, formando os radiofármacos que serão
administrados aos pacientes. Os radiofármacos podem ser administrados por forma oral,
intravenosa, ou aspirativa, a depender da área do corpo a ser observada. A forma como
esses radiofármacos são metabolizados pelo organismo do paciente é definida através da
molécula carreadora a qual o radioisótopo se ligou.
Existe também a possibilidade de marcar moléculas com radioisótopos, para avaliar sua
distribuição pelo corpo, como é o caso, por exemplo, da marcação de leucócitos para
identificar focos de inflamação e infecção, ou de hemácias para avaliar sangramentos.
A quantidade de radiação gerada na medicina nuclear é a mesma gerada em um paciente
de raio X comum. Os radioisótopos mais utilizados na medicina nuclear são o tecnécio,
iodo, gálio e tálio. Seu exame mais antigo é a cintilografia, onde o radiofármaco é
injetado através de injeção, e lido por um equipamento chamado “Gama Câmara".
Já no PET-CT, ao invés de ler-se os raios gamma, faz-se a leitura dos pósitrons, que são
emitidos por radiofármacos diferentes daqueles utilizados na cintilografia. O mais comum é
o 18-FDG, utilizado para detecção em monitoramento de vários tipos de câncer, para avaliar
resposta a tratamentos e também para averiguar possíveis metástases. Por ser análogo a
glicose, as células cancerosas tendem a captá-lo rapidamente, devido a alta demanda
energética dessas células.

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