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Vitorio Vinicius De Souza Melo
Universidade Federal do Acre (UFAC)
Curso de Ciências Econômicas
História Economica 
Profº. Raimundo Claudio Gomes Maciel
Assunto
Fichamento do capítulo 2 (págs.76 a 105)
Obra estudada – História Economica Geral, de Saes e Saes (2000)
Citações:
Saes, Flavio Azevedo e Saes, Alexander Macchione. História Economica Geral. 2013
- A EXPANSÃO COMERCIAL E MARITIMA, O MERCANTILISMO E O ESTADO ABSOLUTISTA (Págs. 76 a 105) Segundo Capitulo -
“Cidades ligadas ao comércio ou à produção de bens de luxo não sofreram os efeitos profundos da crise, embora tenham passado por dificuldades.” (Pag: 76)
“o comércio com o Oriente, mesmo com a crise, era deficitário, o que exigia constantes remessas de metal para cobrir o excesso de importações sobre as exportações. Isso teria levado à escassez de moeda na Europa Ocidental e à adoção de medidas que limitavam o fluxo de metal para o Oriente” (Pag: 76)
“Assim, este lado da crise do século XIV sugere a preservação de alguns componentes da renda, pois expressa a demanda de bens de luxo que a crise feudal não extinguira.” (Pag: 77)
“Em certo sentido, a expansão comercial e marítima da Europa a partir de meados do século XV expressou a reação da sociedade europeia ao impacto da crise feudal do século XIV. Embora se dirigisse a novas rotas e mercados, esta expansão tinha como referência o comércio que se realizava na Europa medieval, em especial a partir do século XII” (Pag: 77)
“O renascimento do comércio na Europa Ocidental, especialmente a partir de 1100, propiciou o ressurgimento da atividade urbana” (Pag: 78)
“seus habitantes já não estavam submetidos à condição servil. Com o crescimento da população e da riqueza urbana, as cidades puderam conquistar autonomia em relação à autoridade feudal” (Pag: 78)
“no século X já estavam definidas as duas principais rotas marítimas que orientaram o renascimento comercial da Idade Média, o qual reflete, em parte, o crescimento populacional e a expansão da área colonizada na Europa Ocidental. No entanto, há alguns eventos que merecem referência. É o caso das Cruzadas. Veneza, Pisa e Gênova associaram-se ao movimento das Cruzadas,” (Pag: 79)
“Outra região de importância no comércio europeu foi a de Flandres” (Pag: 79)
“processou-se a crescente integração do comércio do sul com o do Norte: uma rota terrestre unia o norte da Itália à região de Flandres. E nessa rota foram criadas feiras que tinham o objetivo de promover a distribuição das mercadorias pelos comerciantes europeus. {...} Os mercadores do norte da Europa também estavam presentes nessas feiras” (Pag: 79)
“A organização da atividade econômica nas cidades seguia um padrão geral {...} O artesanato e o comércio estruturavam-se nas chamadas corporações de ofício (ou guildas). A corporação tinha o monopólio do exercício do ofício no âmbito municipal. Assim, para cada ofício havia uma corporação que definia as regras de acesso ao ofício. Em cada ofício, havia uma hierarquia: mestres, companheiros e aprendizes.” (Pag: 80)
“ao controlar o número de mestres do ofício, a corporação também controlava o volume de produção, estabelecendo o monopólio da corporação sobre aquele tipo de produto” (Pag: 81)
“Os aprendizes eram jovens {...} Concluído o aprendizado – e não sendo admitidos à condição de mestre – caracterizavam-se como companheiros” (Pag: 81)
“Os comerciantes estrangeiros só tinham acesso à cidade em espaço e tempo perfeitamente delimitados, atendendo às necessidades da própria cidade” (Pag: 82)
“a regulamentação do governo municipal procurava elevar o preço de venda das mercadorias das corporações da cidade e reduzir o preço pelo qual a população urbana comprava as mercadorias que vinham do campo vizinho ou de outras cidades.” (Pag: )
“no século XIV, avanços nos meios de navegação permitiram ultrapassar o estreito de Gibraltar, de modo que o comércio intraeuropeu, antes apenas terrestre, deslocou-se em parte para o Atlântico. Consequentemente, houve o estímulo para o desenvolvimento de centros comerciais em Portugal, Espanha, Inglaterra, Holanda e França, os quais começaram a rivalizar com os antigos núcleos do norte da Itália, de Flandres e do norte da Alemanha.” (Pag: 83)
“A expansão territorial da Europa era teoricamente um pré-requisito chave para uma solução para a “crise do feudalismo” (Pag: 84)
“A expansão permitiria compensar a nobreza pela queda de sua renda e riqueza e também ocupar os trabalhadores que, pressionados pelos senhores, ameaçavam a ordem com revoltas.” (Pag: 84)
“Portugal foi pioneiro nesse novo movimento de expansão. Embora a natureza das pressões sobre Portugal fosse semelhante às do resto da Europa, havia algumas circunstâncias que favoreciam sua projeção para fora do continente europeu.” (Pag: 84)
“Espanha seguiu Portugal em sua expansão marítima e comercial. A descoberta da América lhe deu a possibilidade de se apropriar, já no século XVI, dos tesouros acumulados pelas populações nativas. Além disso, pôde explorar as minas de metais por meio da utilização de mão de obra das próprias colônias” (Pag: 86)
“A crescente pressão espanhola gerou reações nos Países Baixos que foram brutalmente reprimidas pelos exércitos espanhóis. Esse conflito levou à união entre diversas de suas províncias” (Pag: 87)
“À ascensão da Holanda como a principal potência comercial e financeira do século XVII corresponde o declínio de Portugal e Espanha.” (Pag: 87)
“A expansão holandesa se fez principalmente por meio de grandes companhias comerciais. A mais importante delas – a Companhia das Índias Orientais, fundada em 1602 – concentrou o monopólio do comércio com a Índia. Mais do que uma empresa, a companhia tinha sua própria moeda, seu próprio exército, construía cidades e fortalezas” (Pag: 88)
“uma fase da história de política econômica, em que o Estado é o sujeito e o objeto dessa política: quer dizer, que a política mercantilista foi implementada pelo Estado (daí ser o sujeito), tendo em vista aumentar a riqueza e o poder do próprio Estado e não a riqueza ou o poder de seus súditos (e, por isso, o Estado é o objeto da política).” (Pag: 89 - 90)
“Heckscher caracteriza o Mercantilismo como um sistema unificador e como um sistema de poder. Unificador porque, ao propor a consolidação do Estado, o mercantilismo lutava contra o universalismo e o particularismo medieval.” (Pag: 90)
“Heckscher vê também o Mercantilismo, em relação a seus fins, como um sistema de poder, e o vê sob dois prismas. O interno, que é um dos aspectos de seu caráter unificador e que se harmoniza plenamente com ele: trata-se de afirmar o poder do Estado diante de seus súditos. O externo, mais importante, que consiste em garantir o poder do Estado diante dos outros Estados.” (Pag: 90)
“uma vez definidos os fins da política mercantilista (unificação e poder do Estado), cabe investigar os meios utilizados para alcançar os fins estabelecidos: o Mercantilismo como sistema protecionista e como sistema monetário. Nessas categorias cabem as políticas usualmente associadas ao Mercantilismo, tais como: metalismo, balança comercial favorável, protecionismo (em alguns casos com ação industrialista) e colonialismo.” (Pag: 91)
“os mercantilistas acreditavam firmemente que a regulamentação do Estado era capaz de interferir adequadamente no mercado, induzindo movimentos de preços nas direções desejadas” (Pag: 93)
“o Mercantilismo não se limitaria a fortalecer o poder do Estado; ele seria um instrumento para promover a acumulação de capital – em especial, porém não exclusivamente, de uma burguesia mercantil e financeira – por meio da intervenção do Estado na esfera econômica. O outro componente do Mercantilismo – o colonialismo – se ajustava claramente a esse sentido geral. As relações entre metrópoles e colônias não estavam pré-concebidas;” (Pag: 94)
“Apesar das diferenças entre essas áreas, há alguns elementos comuns à colonização dos séculos XVI, XVII e XVIII: o monopólio de comércio (ou o exclusivo metropolitano) e o trabalho compulsório” (Pag: 94)
“A colonização espanhola na América foimarcada pelo encontro precoce de metais preciosos. As riquezas metálicas acumuladas pelas populações nativas propiciaram, de início, o puro e simples saque dessas riquezas.” (Pag: 94)
“Já Portugal se defrontou, no século XVI, com um problema distinto na América portuguesa: não tendo descoberto, de início, metais preciosos, nem havendo produtos locais de alto valor para o comércio europeu, foi preciso estabelecer uma produção que atendesse às exigências do comércio metropolitano. O açúcar” (Pag: 95)
“os comerciantes metropolitanos podiam praticar preços de monopólio tanto na compra como na venda dos produtos na colônia, o que estimulava o lucro comercial e, portanto, a acumulação de capital na metrópole.” (Pag: 96)
“de um lado, a formação de Estados absolutos centralizados só se tornou efetiva em algumas regiões da Europa Ocidental” (Pag: 98)
“Essa dificuldade está associada ao fato de o Estado absolutista fazer parte do processo de transição do feudalismo ao capitalismo, não sendo possível identificá-lo de imediato como feudal ou capitalista. De nossa parte, mais do que defini-lo como feudal ou capitalista, pretendemos expor algumas visões sobre o Estado absolutista e indicar de que modo o Estado se insere no processo de transição.” (Pag: 99)
“Uma das proposições mais frequentes, embora superficial, sobre o tema é de que a burguesia comercial se aliou aos monarcas para promover a constituição dos Estados Nacionais” (Pag: 99)
“argumento parece insuficiente para justificar plenamente a formação do Estado absolutista. Por um lado, não se deve levar ao extremo a oposição entre nobreza feudal e burguesia comercial, pois, em certa medida, os lucros da burguesia provinham das vendas que realizavam para a nobreza, não havendo interesse em destruir os fundamentos sobre os quais se assentava a riqueza aristocrática.” (Pag: 99 - 100)
“Por outro lado, não se deve esquecer que os Estados Nacionais também reduziam a autonomia das cidades (e da burguesia mercantil na gestão dos negócios municipais) ao estabelecerem um poder centralizado.” (Pag: 100)
“o equilíbrio de forças entre nobreza feudal e burguesia mercantil daria relativa autonomia aos monarcas e era, de certo modo, a fonte de seu absolutismo.” (Pag: 100)
“Apesar de feudal, o Estado absolutista provocou conflitos com a aristocracia, pois sua consolidação exigia a absorção de atribuições e recursos antes sob domínio da classe feudal.” (Pag: 101)
“Poulantzas reconhece no Estado absolutista características de um estado capitalista.” (Pag: 103)
“Poulantzas apresenta algumas dessas características capitalistas do Estado absolutista: soberania do Estado: sistema jurídico escrito com regras de direito público, exército e burocracia” (Pag: 103)
“Primeiro, o Estado absoluto foi dotado de alguma autonomia em relação à aristocracia feudal e à burguesia mercantil, embora não haja consenso quanto ao grau dessa autonomia” (Pag: 104)
“Segundo, com o Estado absoluto se teve a centralização do poder em detrimento da aristocracia feudal, porém essa centralização foi essencial para sufocar a revolta camponesa que colocava em risco as relações feudais.” (Pag: 104)
“Terceiro, ações do Estado absoluto (sintetizadas pelo Mercantilismo) beneficiaram a burguesia pela expansão do comércio e das finanças de modo a ampliar as possibilidades de lucro. Quarto, o Estado absoluto promoveu mudanças em direção a instituições típicas do capitalismo, ou seja, o Estado absoluto foi um agente ativo do processo de transição do feudalismo ao capitalismo.” (Pag: 104)

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