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<p>COLÉGIO MARIA ANGELIM</p><p>1ºano Médio A</p><p>TRABALHO ESCRITO</p><p>Nathália Aguiar Da Silva</p><p>MERCANTILISMO</p><p>Em cada detalhe</p><p>MANAUS</p><p>2023</p><p>Nathália Aguiar Da Silva</p><p>MERCANTILISMO</p><p>Em cada detalhe</p><p>Trabalho apresentado no 1º ano Médio A</p><p>do Colégio Maria Angelim</p><p>Orientadora: Jandira Ribeiro Magalhães</p><p>MANAUS</p><p>2023</p><p>1 Introdução</p><p>A doutrina e a política mercantilista situou-se num momento histórico preciso: a do</p><p>capitalismo mercantil, etapa intermediária entre o esfacelamento da estrutura feudal, de um</p><p>lado, e o surgimento do capitalismo industrial, de outro.</p><p>Foi na Europa por volta do século XVI ao XVIII, que surgiu um sistema de práticas</p><p>econômicas, denominado “Mercantilismo”, o qual visava proteger a economia nacional</p><p>através de medidas como protecionismo alfandegário, expedições marítimas, metalismo e</p><p>colonialismo.</p><p>Primeiramente, o feudalismo promoveu um grande desenvolvimento das técnicas e</p><p>das ferramentas de produção. O aparecimento do arado de ferro, o aperfeiçoamento da</p><p>viticultura, da vinicultura, da horticultura e também da criação de eqüinos, ao lado de</p><p>outras realizações materiais, assinalaram, de maneira expressiva, certo progresso. No</p><p>entanto, apesar de seus êxitos momentâneos, o sistema de produção feudal, depois de uma</p><p>prolongada crise, entrou em colapso.</p><p>Dessa maneira, o regime feudal, mesmo decadente, ainda apresentava obstáculos</p><p>ao avanço das atividades mercantis. A Europa possuía um dilema: sua velha realidade</p><p>política, o feudalismo, conflitava com sua nova realidade econômica, o comércio a longa</p><p>distância. De fato, a permanência dos feudos, unidades políticas isoladas e independentes,</p><p>contrastava com o movimento de expansão dos mercados.</p><p>Dessa forma, o sistema feudal, caracterizado pelo particularismo político e pela</p><p>total autonomia tributária, retardava o ritmo de crescimento do comércio. Era proposto,</p><p>portanto, a extinção do sistema feudal. Nesse ponto surgia então, o núcleo da maior fonte</p><p>de tensões sociais e políticas no final da Idade Média. O desenvolvimento das novas</p><p>formas de produção e comércio passou a depender da superação das profundas e</p><p>persistentes crises que marcaram o desaparecimento do sistema feudal. Um novo regime</p><p>político, que permitisse a solução daqueles problemas sociais, se fazia necessário, sob o</p><p>risco da dissolução das novas conquistas econômicas. Os Estados Nacionais e as</p><p>Monarquias Absolutistas foram a resposta àquela exigência.</p><p>2 Desenvolvimento</p><p>Anteriormente ao surgimento do Mercantilismo, os Estados Nacionais Modernos</p><p>foram unificados. A Inglaterra realizou a sua unificação com Henrique VII (1485-1509); a</p><p>França, com Luís XI (1461-1483); a Espanha, em 1469, com o casamento de Fernando de</p><p>Aragão e Isabel de Castela. Os Países Baixos só em 1609 se libertaram da Espanha. A</p><p>Alemanha e a Itália atingiriam a unificação bastante mais tarde, na segunda metade do séc.</p><p>XIX.</p><p>Estes novos estados iriam dar um apoio decisivo ao grande comércio e à indústria</p><p>capitalista nascente sob a forma das manufaturas.</p><p>O principal objetivo do mercantilismo era o desenvolvimento nacional a qualquer</p><p>preço. Ao adotar uma política econômica orientada pelo Mercantilismo, o Estado Moderno</p><p>buscou propiciar todas as condições de lucratividade para que as empresas privadas</p><p>exportassem o maior número possível de excedentes. Assim, o Estado absolutista</p><p>incentivava o processo de acumulação de capital.</p><p>Com essa finalidade, todos os estímulos passaram a ser legítimos, até mesmo</p><p>aqueles que, eventualmente, viessem a prejudicar o bem-estar social. Por isso, o</p><p>Mercantilismo pregava uma política de salários baixos, além de crescimento demográfico</p><p>descontrolado, como meio de ampliação da força de trabalho interna. Dessa forma, o</p><p>Estado Moderno garantia o barateamento dos custos da produção nacional, visando à</p><p>conquista dos mercados estrangeiros.</p><p>O viés Mercantilista surgiu na Europa no século XVI, e se desenvolveu</p><p>paralelamente à expansão do comércio marítimo. Em resultado disso começaram os</p><p>primeiros problemas políticos, os quais giravam em torno do comércio internacional. A</p><p>partir desse lapso, manifestou-se a ideia de que, para fortalecer a economia do país, o</p><p>governo deveria acatar medidas para manter uma balança comercial favorável, ou seja, o</p><p>valor das exportações deveria ser maior que o número de importações.</p><p>Algumas características eram notáveis, como o intervencionismo estatal, onde o</p><p>Estado intervém em qualquer âmbito, e onde também há áreas da economia que eram de</p><p>monopólio monárquico, através desse Governo Absolutista, tudo era feito para tornar o</p><p>país autossuficiente e fortalecê-lo em tempos de guerra.</p><p>Outro ponto importante, o colonialismo, onde se manteria a balança comercial</p><p>favorável, o tráfico negreiro teria caráter comercial e os escravos seriam vistos como</p><p>“coisas”. Além da relação entre Metrópole e Colônia, uma troca de manufaturas e escravos</p><p>por produtos tropicais e metais.</p><p>Essa busca incessante pelo poder e acúmulo de metais, gerou diversas</p><p>controvérsias entre pensadores e estudiosos. Visto que com o tempo, a política passou a ter</p><p>como objetivo assegurar a sobrevivência, a expansão, a riqueza e o poderio de cada um dos</p><p>novos estados. E era corrente a ideia de que este objetivo se poderia conseguir não só pelo</p><p>reforço do poderio económico de cada país mas também (e mais facilmente) pelo</p><p>enfraquecimento econômico e político dos países vizinhos.</p><p>“Apenas uma determinada quantidade de dinheiro circula em toda a Europa –</p><p>escreveu Colbert – ,(...) não é possível aumentar o dinheiro em um reino sem o retirar</p><p>simultaneamente, em quantidade idêntica, dos estados vizinhos”.</p><p>Considerando-se a quantidade de recursos disponíveis à escala mundial, fixa,</p><p>concluía-se que um país só poderia enriquecer à custa de outro e admitia-se que a própria</p><p>sobrevivência de um estado dependia de este ser capaz de assegurar o seu desenvolvimento</p><p>económico e a sua riqueza mais rapidamente que o seu vizinho (e rival).</p><p>Daí a importância do poderio militar, eventualmente necessário para subjugar</p><p>outros povos pela via da guerra. Daí a rapidez com que os próprios estados se</p><p>comprometeram na conquista e na pilhagem dos territórios coloniais e na prática da mais</p><p>violenta pirataria nos mares.</p><p>Visto isso, os ideais liberalistas (que contestavam a participação do Estado na</p><p>economia) começaram a aparecer quando Adam Smith criticou esse modelo. Isso porque,</p><p>segundo ele, a riqueza de uma nação não deve ser proveniente do acúmulo de metais e sim</p><p>através do trabalho. Além disso, baseado em conceitos liberais, Smith acreditava que o</p><p>Estado não deveria intervir na economia.</p><p>Portanto, as práticas mercantilistas eram totalmente contra as medidas liberais, que</p><p>acreditavam que a mão invisível do mercado era capaz de regular a economia.</p><p>Além do desenvolvimento das indústrias na Inglaterra no século 18, o que gerou a</p><p>Revolução Industrial. Foi posto fim no mercantilismo. E outras vertentes capitalistas</p><p>surgiriam posteriormente.</p><p>“O monopólio é um grande inimigo da boa administração, que não pode ser</p><p>estabelecida universalmente senão pela livre competição” ADAM SMITH. Investigação</p><p>Sobre a Origem da Riqueza das Nações. Nova Fronteira. 2017. pp. 179.</p><p>3 Conclusão</p><p>O mercantilismo como sistema econômico não existe mais, faz alguns séculos.</p><p>Contudo, sua influência econômica pode ser percebida ainda nos dias atuais. As nações</p><p>modernas continuam atuando para alcançar uma maior influência global. Antes do século</p><p>XVIII os pensadores preocupavam- se com questões morais, não havia interesse em buscar</p><p>a compreensão completa sobre como funcionava a economia, o pensamento econômico só</p><p>se formalizou com o surgimento da escola clássica, desde então vem evoluindo</p><p>continuamente até os dias de hoje.</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>REIS, Tiago. Mercantilismo: o que era e como funcionava esse sistema econômico?.</p><p>SUNO. Disponível em: https://www.suno.com.br/artigos/mercantilismo/. Acesso em: 20</p><p>de mai. 2023.</p><p>BEZERRA, Juliana. Mercantilismo. Toda Matéria.</p><p>Disponível em:</p><p>https://www.todamateria.com.br/mercantilismo/. Acesso em: 20 de mai. 2023.</p><p>HIGA, Carlos César. Mercantilismo. Brasil Escola. Disponível em:</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/historiag/mercantilismo.htm.. Acesso em: 20 de mai. 2023.</p><p>MOTA, Roberta. Mercantilismo. Educa + Brasil. Disponível em:</p><p>https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/mercantilismo. Acesso em: 20 de mai.</p><p>2023.</p><p>PETRIN, Natália. Mercantilismo. Todo estudo. Disponível</p><p>em:https://www.todoestudo.com.br/historia/mercantilismo . Acesso em: 20 de mai. 2023.</p><p>MARX, Karl – “Le Capital”, em Oeuvres, Bibliothèque de La Pléiade, Éd. Gallimard,</p><p>Paris, 1968, vol. II.</p><p>SMITH, Adam – Riqueza das Nações, trad. port., Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa,</p><p>1981/1983, vol. II.</p><p>DEYON, Pierre. O Mercantilismo. USP. Disponível em:</p><p>https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/127502/mod_resource/content/1/4.%20Mercantili</p><p>smo_P._DEYON._Cap._I.pdf. Acesso em: 20 de mai. 2023.</p><p>https://www.suno.com.br/artigos/mercantilismo/</p><p>https://www.todamateria.com.br/mercantilismo/</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/historiag/mercantilismo.htm.</p><p>https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/mercantilismo</p><p>https://www.todoestudo.com.br/historia/mercantilismo</p><p>https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/127502/mod_resource/content/1/4.%20Mercantilismo_P._DEYON._Cap._I.pdf</p><p>https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/127502/mod_resource/content/1/4.%20Mercantilismo_P._DEYON._Cap._I.pdf</p>

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