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Leucemia Mielóide Crônica

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1 Hematologia 
Caio Márcio Silva Cruz 
Leucemia Mielóide Crônica 
 
 A diferença para as agudas é que aqui 
não ocorre um bloqueio para a 
maturação das células 
hematopoiéticas, elas se diferenciam 
normalmente. 
 A mutação é sobre a “stem cell”, que 
tem preferência pela série mielocítica, 
principalmente pelos granulócitos e 
megacariócitos. 
 15% das leucemias, maior incidência 
em adultos (45-50 anos) 
 É uma síndrome mieloproliferativa – 
clone neoplásico da stem cell – 
acúmulo de granulócitos. 
 
 
 
Na leucemia temos desvio para a esquerda: 
- Leucócitos 7.000: 90/1/0/0/3/50/35/10) 
 
Nota: Reação leucemoide: 
 Mais de 25.000 leucócitos. 
 Fosfatase alcalina leucocitária alta 
(na LMC é baixa) 
 Na LCM tem basofilia e eosinofilia, e 
vitamina B12 alta 
 
Reação leucemoide acontece em sepse, 
hepatite alcoólica, pancreatite etc... 
 
Patogênese 
 
Mutação gênica – Cromossomo Ph 
(Filadélfia). 
 
Cromossomo Ph = t (9;22) (identificado em 
95% das LCM) 
 
Coloca o proto-oncogene c-abl em contato 
com gene bcr, formando o gene híbrido 
bcr/abl 
 
 
Ocorre a produção de uma tirosina quinase 
P210 que desregula a divisão celular 
(Clone neoplásico) – perde a capacidade de 
apoptose. 
 
Manifestações clínicas 
 
 Assintomáticos (a anemia é lenta e o 
corpo se adapta) 
 Não há infecção – mesmo com o desvio 
a esquerda. 
 Esplenomegalia de grande monta que 
é desenvolvido, as células infiltram o 
baço – a ponta do baço ultrapassa 5 
cm do rebordo costal direito, e pode 
parar na fossa ilíaca direta de tão 
maciça que é a esplenomegalia. 
 
Leucocitose com desvio a esquerda + 
basofilia/eosinofilia. 
 
Evolução 
 
Crise blástica (leucemia aguda) – as células 
acabam adquirindo mutações genéticas 
adicionais e que perdem a capacidade de 
maturação das células. 
É a principal causa de óbito na LMC. 
 
Diagnóstico 
 
Cromossomo Ph (cariótipo da M.O) 
 
Tratamento 
 
1º Linha: Mesilato de Imatinibe (400 mg/dia) 
 
Remissão completa em até 75-95%.

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