Programas de Prevenção Prevenção de doenças ocupacionais

Prévia do material em texto

Socialização – Programas de Prevenção
Péricles
Elielson Florencio Leão
1
PROGRAMAS DE PREVENÇÃO
A PREVENÇÃO DE DOENÇAS OCUPACIONAIS
RESUMO
 
O presente trabalho tem por objetivo apresentar a importância de valorizar os cuidados para evitar as doenças ocupacionais no ambiente de trabalho, explicando a importância e a gravidade da mesma. Este estudo foi feito através de pesquisa, adotando a revisão bibliográfica, ou seja, através de outros artigos, assim, explicando e desenvolvendo o tema da pesquisa. Os artigos citados nos estudos foram baixados através de dites confiáveis como: Google Acadêmico, Scielo, Capes, Elsevier e ABERGO. Conclui-se que as doenças ocupacionais estão presentes no dia a dia do trabalhador, podendo ser até por movimentos e atividade repetitivas,porém não são vistas como graves, e acabam acontecendo com maior índice. 
INTRODUÇÃO
 
 A prevenção de doenças ocupacionais é um tema de grande debate nos dias atuais, visto que o olhar para segurança no trabalho é cada vez mais evidenciado nas empresas. Isso corrobora um olhar para o cuidado com o funcionário. 
 “Doenças ocupacionais são responsáveis pela morte e deterioração da saúde de um amplo contingente de trabalhadores e trabalhadoras, mas permanecem, em grande medida, subnotificadas e invisíveis.”(ROCHA, S.H.; BUSSINGUER, E.C.A., p.1104, 2016). Além disso, “as doenças ocupacionais são a causa de morte de seis vezes mais pessoas do que acidentes de trabalho, e mesmo assim, não são vistas como perigosas.” (OIT, 2013, p. 4 apud ROCHA, S.H.; BUSSINGUER, E.C.A., 2016).
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 
 “A preocupação com os riscos à saúde relacionados à atividade profissional do trabalhador fez com que fossem criadas normas regulamentadoras.” (GONÇALVES, M., 2009 apud TAKEUTI, E.T.A.; SALIBA, T.A., p.98, 2020). 
 Segundo Bergamini (1997 apud Da Silva, E.H.D.R., et al., p.159, 2012), “a melhoria da segurança, saúde e meio ambiente de trabalho, além de aumentar a produtividade, diminui o custo do produto final, pois diminui as interrupções no processo, absenteísmo e acidentes e/ou doenças ocupacionais.”
 “A saúde do trabalhador é necessária à produção, que nem sempre se preocupa com ela. Essa situação tem sido determinada histórica e socialmente.” (NUNES, E.E.; MENDES, J.M.R., 2002 apud ALMEIDA, R.B., et al., p.60, 2017).
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 
1.FIGURA- Trabalhadores com diagnóstico de LER/DORT, São Paulo.
METODOLOGIA
 
 A abordagem da presente pesquisa é explicativa, através de uma revisão bibliográfica, montada totalmente de forma virtual. Os artigos relacionados ao paper foram pesquisados e baixados através de sites como Google Acadêmico, Scielo, Capes, Elsevier e ABERGO. De 20 artigos lidos, 10 foram selecionados para o desenvolvimento do trabalho.
 Foi abordado várias áreas de trabalho, para assim demonstrar que as doenças ocupacionais estão presentes em todas elas, e que é de suma importância que as mesmas sejam muito valorizadas, pois se as empresas investirem na segurança e saúde de seus trabalhadores, futuramente não terão gastos maiores por causa de funcionários com doenças, lesões, dentre outras coisas relacionadas ao trabalho que acabe afastando-os.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
 
 Foi visto que, atualmente, a maioria das pessoas e empresas não enxergam que as doenças ocupacionais estão presentes no dia a dia do trabalhador, por isso, acontecem frequentemente, e só é dada como relevância, quando alguém passa por isso, ou alguma empresa acaba se prejudicando por conta de vários funcionários afastados devido a este problema.
 Após isso, pode-se dizer, que muitas vezes, asa doenças ocupacionais acontecem por culpa das próprias empresas, pois acreditam que as NR’s não funcionam, ou até que não vai adiantar nada, ou seja, não querem investir por medo de não dar lucro ou até por não obterem nenhum resultado positivo sobre isso.
CONCLUSÕES
 
 Conclui-se que, as doenças ocupacionais estão presentes em todas as áreas, mas não são valorizada como devem, ou até, não são conhecidas, como deveriam ser. Conforme Filgueiras (2017 apud Carvalho, C.A.S., et al., p.2923, 2020), “a difusão do conhecimento e o debate aberto podem colaborar, para frear a multiplicação de mortes e demais lesões ao trabalhador em nosso país. Contudo, para alcançar esse cenário é preciso ser crítico e autocrítico, evitando o corporativismo que ainda reina nas organizações.”Além disso, fala-se muito na ginástica laboral, que ajuda a prevenir as doenças ocupacionais, conforme Teixeira (L.P.; DA SILVA, T.A.S.M., p.23, 2014), “cabe ressaltar a importância de trabalhos junto a outras áreas da saúde, como por exemplo, a fisioterapia, através de um programa de ginástica laboral, na qual visa uma redução de incidências das doenças decorrentes do trabalho.”
REFERÊNCIAS
 
ALMEIDA, R.B.; et al. AS DIFICULDADES ENFRENTADAS PELO ENFERMEIRO DO TRABALHO NA PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DOENÇAS OCUPACIONAIS – REVISÃO DE LITERATURA. Rev. Cient. Sena Aires. 2017; 6(1): 59-71. Disponível em: http://revistafacesa.senaaires.com.br/index.php/revisa/article/view/278/179. Acesso em: 02/12/2022.
 
CARVALHO, C.A.S.; et al. Saúde e Segurança no Trabalho: um relato dos números de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais no Brasil (2012-2018). Braz. J. of Bus., Curitiba, v. 2, n. 3, p. 2909-2926, jul. /set. 2020. DOI: 10.34140/bjbv2n3-070. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJB/article/view/16488. Acesso em: 02/12/2022.
 
DA SILVA, E.H.D.R.; DANIEL, B.H.; OLIVEIRA, D.B. OS SISTEMAS DE GESTÃO EM SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM AUXÍLIO À PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DOENÇAS OCUPACIONAIS. Revista de Gestão em Sistemas de Saúde - RGSS, São Paulo, v. 1, n. 2, p. 157-172, jul./dez. 2012. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/revistargss/article/view/12685. Acesso em: 02/12/2022.
 
GOMES S.V.; PASSOS J.P. AS DOENÇAS OCUPACIONAIS ORIGINADAS FRENTE À EXPOSIÇÃO A RISCOS OCUPACIONAIS NA PRÁTICA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM. R. pesq.: cuid. fundam. online 2010. out/dez. 2(Ed. Supl.):572-575. Disponível em: http://seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/1026. Acesso em: 02/12/2022.
 
MARTINS, L.A.; SCATOLIN, H.G. O papel do psicólogo no ambiente de trabalho na prevenção das doenças ocupacionais dos profissionais da educação. Revista Espacios- Vol.39 (nº43) Ano 2018. p.14. Disponível em: http://www.revistaespacios.com/a18v39n43/a18v39n43p14.pdf. Acesso em: 02/12/2022.
 
 MAURO, M.Y.C.; et al. RISCOS OCUPACIONAIS EM SAÚDE. R Enferm UERJ 2004; 12:338-45. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Raphael-Guimaraes/publication/342211512_Riscos_ocupacionais_em_saude/links/5ee8dd03299bf1faac59f87c/Riscos-ocupacionais-em-saude.pdf. Acesso em: 02/12/2022.
 
OLIVEIRA, J.R.G. A IMPORTÂNCIA DA GINÁSTICA LABORAL NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS OCUPACIONAIS. Revista de Educação Física - No 139 – Dezembro de 2007. Prefeitura Municipal de Sorriso - MT - Brasil. Faculdade Centro Mato-Grossense Sorriso - MT – Brasil. Disponível em: https://revistadeeducacaofisica.emnuvens.com.br/revista/article/view/504/553. Acesso em: 02/12/2022.
 
ROCHA, S.H.; BUSSINGUER, E.C.A. A invisibilidade das doenças mentais ocupacionais no mundo contemporâneo do trabalho. Pensar, Fortaleza, v. 21, n. 3, p. 1104-1122, set./dez. 2016. Disponível em: http://repositorio.fdv.br:8080/handle/fdv/276. Acesso em: 02/12/2022.
 
TAKEUTI,E.T.A.; SALIBA, T.A. Levantamento de medidas de prevenção a doenças ocupacionais. Arch Health Invest (2020) 9(1):98-105. Disponível em: https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/5075/pdf. Acesso em: 02/12/2022.
 
TEIXEIRA, L.P.; CASANOVA, E.G. Doenças ocupacionais na enfermagem - Quando o trabalho adoece. Revista Pró-univerSUS. 2014 Jul./Dez.; 05 (2): 19-2 Disponível em: http://192.100.251.116/index.php/RPU/article/view/516. Acesso em: 02/12/2022.